Em julho deste ano a endometriose ganhou grande holofote nas redes sociais e mídia em geral, quando a cantora Anitta expôs a descoberta da doença, depois de nove anos em busca de explicação médica para cólicas fortes e até dores durante a relação sexual.

No caso da estrela do pop, o problema sempre foi encarado como um quadro de cistite recorrente, uma infecção que acomete a uretra provocada por uma bactéria. Mas tudo mudou após consulta nos EUA, eela finalmente pode entender melhor seu problema.

Segundo Ministério da Saúde, a endometriose é “uma modificação no funcionamento normal do organismo em que as células do tecido que reveste o útero (endométrio), em vez de serem expulsas durante a menstruação, se movimentam no sentido oposto e caem nos ovários ou na cavidade abdominal, onde voltam a multiplicar-se e a sangrar”.

A doença atinge uma em cada 10 mulheres no Brasil, informa o Ministério da Saúde. Porém, a doença pode se desenvolver em algumas mulheres, mas em outras não. A questão, de acordo com especialistas, é simplesmente por fator imunológico e outro genético, mas até hoje não foi descoberto quais são eles exatamente. 

A endometriose se caracteriza por uma forte dor decólica durante o período menstrual. A dor pode ser tão intensa que acaba por deixa em estado de incapacitar as mulheres em suas atividades habituais. Além disso, há dor durante o sexo, fadiga, diarreia e até casos de constipação.

A dificuldade de engravidar também permeia a vida das mulheres atingidas por esta doença. Porém, segundo a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), embora a endometriose seja encontrada em cerca de 25 a 40% das mulheres inférteis, até o momento não foram estabelecidos quais seriam os mecanismos responsáveis pela infertilidade, exceto quando existe distorção da anatomia pélvica e obstrução tubária. O problema pode estar ligado também a muitos outros fatores como diabetes, e infecções sexualmente transmissíveis (IST).

Tratamento

Uma das principais linhas de tratamento para a doença envolve a interrupção do ciclo menstrual.

Em outros casos, de acordo com orientação médica, são usados hormônios injetáveis, implantes ou DIU que libera progesterona. Isso porque mulheres mais jovens podem utilizar medicamentos que suspendem a menstruação.

Em outros casos há também a laparoscopia pode ser utilizada para o tratamento das lesões.

A endometriose se caracteriza por uma forte dor decólica durante o período menstrual. A dor pode ser tão intensa que acaba por deixa em estado de incapacitar as mulheres em suas atividades habituais.

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