A ostomia é uma cirurgia que cria um orifício na parede abdominal ou na traqueia (região do pescoço). O procedimento é realizado para auxiliar o paciente que, por exemplo, sofreu um acidente ou tem alguma doença como alguns tipos de câncer, doenças inflamatórias intestinais, cancro do cólon e cancro do reto e doença de Chagas, entre outros.
Com muita desinformação e muito preconceito, paciente que estão ostomizados acabam passando por algumas situações desagradáveis e nem sempre são entendidos. Por isso, a assistência deve ocorrer de forma integral considerando até mesmo os aspectos psicológicos e espirituais.
Para tentar divulgar melhor as informações e principalmente combater preconceitos, no último dia 16 de novembro, foi comemorado o Dia Nacional dos Ostomizados, em homenagem à fundação da Sociedade Brasileira dos Ostomizados (Abraso) – instituída pela Lei nº 11.506/2007.
A vida de uma pessoa com estomia pode ser muito difícil em algumas situações, a principal delas é aceitação, pois muita coisa depende do paciente aceitar e se entender como estomizado. As principais complicações a partir disso é falta de adaptação, infecções, deslocamentos da sonda e até mesmo hemorragia. Por isso cuidados psicológicos e físicos são extremamente importantes para que se viva bem.
Cuidados
De acordo com o Coren, os cuidados que envolvem este paciente são de responsabilidade do Enfermeiro Estomaterapeuta. Cabe a este profissional planejar, programar e avaliar o cuidado do paciente portador de estoma.
A própria legislação brasileira regulamenta o trabalho desse especialista, que é regulamentado pela lei nº 7.498/86, por da qual é destacado que cabe ao enfermeiro este tipo de cuidado, pois os cuidados são de complexidade técnica e que exijam conhecimentos científicos adequados e capacidade de tomar decisões imediatas.
Direitos
Desde 2004, a partir do decreto nº 5.296, pessoas com ostomia são consideradas como “deficientes físicos”, isso porque estes pacientes acabam enfrentando limitações por conta de sua condição. Este direito, que muitas vezes não é compreendido pela sociedade, leva muitas vezes este paciente a ser vítima de preconceito.
Além deste direito, ostomizados podem ter acesso, através do Sistema Único de Saúde (SUS), às bolsas coletoras. Isso garante com que pessoas com renda reduzida possam ter acesso a essa cirurgia e seus acompanhamentos.
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