Chikungunya é uma doença causada por uma infecção viral. No Brasil o número de casos teve aumentou expressivo em 2023. Segundo informações do Ministério da Saúde, até o dia 24 de abril foram registrados 83.942 casos prováveis da doença no país. Transmitida por picadas de mosquito, a doença geralmente não é fatal, porém pode causar vários danos ao corpo humano. Vamos entender que danos são estes e quais as formas de reabilitação fisioterapêutica existem hoje.

Entre as principais complicações que a chikungunya pode causar, está as fortes dores nas articulações e febre. Em longo prazo, a doença pode provocar rigidez articular e dor, o que pode afetar muito a qualidade de vida de uma pessoa. É aqui que entra o profissional fisioterapeuta.

A fisioterapia é uma forma de reabilitação que ajuda as pessoas a se recuperarem de lesões, doenças e deficiências. É frequentemente usado para tratar as sequelas da chikungunya, que podem incluir rigidez e dor nas articulações, bem como fraqueza e fadiga.

“A pior consequência da chikungunya, foram duas constantes, mesmo após 15, 20 dias, e até um mês que não estava mais com doença. Então eu sentia muitas dores na planta do pé, muitas dores nos tornozelos, nos pulsos e nos dedos. Dificuldade em abrir um litro, por exemplo, por causa da dor constante. Eu permanecia assim pensando que com o tempo ia passar, até eu entender que não”, explica Glenda Abreu, jornalista que esteve infectada em janeiro deste ano.

No caso de Glenda e de muitos outros pacientes, há vários tipos de tratamentos dentro da fisioterapia que podem ser usados para ajudar as pessoas a se recuperarem dos efeitos da chikungunya. Estes tratamentos dependerão do quadro do paciente e as estratégias que o fisioterapeuta vai abordar para definir quais melhores técnicas para ajudá-lo.

Veja os tipos de tratamento fisioterapêutico que podem ser abordados nos casos de efeitos da chikungunya:

Amplitude passiva de exercícios de movimento – são exercícios que envolvem mover suavemente as articulações afetadas em toda a sua amplitude de movimento, sem que a pessoa precise usar seus próprios músculos.

Terapia manual – técnica onde o fisioterapeuta usa as mãos para manipular as articulações e os músculos afetados. Isso pode incluir técnicas como massagem, mobilização e manipulação. 

Reeducação neuromuscular – aqui o fisioterapeuta vai treinar novamente os músculos afetados para funcionar adequadamente, o que pode ajudar a melhorar a estabilidade das articulações e reduzir o risco de lesões futuras.

Exercícios ativos de amplitude de movimento – são projetados para ajudar a pessoa a aumentar gradualmente sua força e flexibilidade. Isso pode incluir exercícios como alongamento, caminhada e treinamento de resistência.

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