Segundo estudos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Brasil, mais de 70% da população sofre com alterações no sono. Com a vida corrida e pouco tempo para idas ao médico e melhorias reais no estilo de vida, muitas pessoas acabam recorrendo a alternativas fáceis e rápidas na busca de superar insônia ou alguma desordem do sono. É neste momento que surge o uso da melatonina.

Você já deve ter visto pelas redes sociais, muitas lojas especializadas em produtos naturais, farmácia e pessoas comuns anunciando a melatonina em cápsulas ou gotas como poderoso auxiliar para uma boa noite de sono. Com tanta popularidade, é essencial entender as propriedades e os perigos potenciais associados à substância antes de considerar seu uso.

A melatonina é um hormônio natural do corpo humano, mas ganhou popularidade como suplemento. A substância, também conhecida popularmente como “hormônio do sono”, no organismo humano, é sintetizada principalmente pela glândula pineal, uma pequena glândula localizada no cérebro. Sua produção é influenciada pelo relógio interno do corpo, ou seja, ela começa a ser liberada no início da noite, acompanhando o “cair” da iluminação natural. Este hormônio é responsável pela regulação do sono, induzindo sonolência e promovendo o relaxamento.

Usos da Melatonina

Os suplementos de melatonina são comumente usados para aliviar vários problemas relacionados ao sono, incluindo insônia e jet lag. Ao tomar melatonina no horário apropriado, os indivíduos podem ajudar a sincronizar seus padrões de sono com o horário desejado.

A melatonina pode melhorar a qualidade do sono, reduzindo o tempo necessário para adormecer, aumentando a duração total do sono e melhorando a eficiência do sono. Pode ser particularmente benéfico para indivíduos com distúrbios do sono causados pelo declínio da melatonina relacionado à idade ou padrões de sono irregulares.

Perigos potenciais

Embora a melatonina seja, geralmente, considerada segura para uso a curto prazo, alguns indivíduos podem apresentar efeitos colaterais leves, como sonolência, dores de cabeça, tonturas e problemas digestivos.

Outra consideração importante sobre o uso da melatonina, é que ela pode interagir com certos medicamentos, incluindo anticoagulantes, anticoagulantes e imunossupressores. Por isso, é crucial consultar um médico antes de iniciar a suplementação.

A melatonina é, portanto, um hormônio que ajuda muitas pessoas, com diferentes questões relacionadas ao sono, mas para garantir o uso seguro, é sempre aconselhável consultar um profissional de saúde.

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