Essa síndrome é caracterizada por um cansaço excessivo, sem causa aparente, que costuma durar cerca de 6 meses e piora ao realizar atividades físicas ou mentais. Além do paciente sentir um enorme cansaço, outros sintomas, como dor muscular, dificuldade de concentração e dor de cabeça podem surgir.
As causas do problema não são muito bem definidas, mas fatores como, genética, infecções, traumas físicos ou emocionais.
O tratamento deve ser feito pelo médico reumatologista para que os sintomas sejam aliviados, com indicações de psicoterapia e prática de exercício físico que costumam ajudar na sensação de bem-estar.
Sintomas da fadiga crônica
-Suor noturno;
-Perda ou ganho de peso;
-Depressão;
-Sonolência durante o dia;
-Perda de memória;
-Irritação;
-Cansaço intenso após exercício físico;
-Paciente já acorda cansado;
O diagnóstico da doença deve ser feito pelo clínico geral ou reumatologista, por meio da avaliação dos sintomas, sua intensidade, histórico e vários exames para identificar a causa do cansaço frequente e excessivo.
Causas possíveis
Embora a fadiga crônica não tenha uma causa definida, ela pode ser ocasionada por fatores genéticos e ambientais. Alguns fatores que podem causar a síndrome da fadiga crônica são:
-Sedentarismo;
-Traumas físicos, como cirurgias;
-Problemas hormonais;
-Infecções causadas pelo vírus Epstein-barr, herpesvírus 6;
A síndrome é mais comum entre mulheres entre os 40 e 50 anos.
Tratamento
O tratamento deve ser orientado para diminuir os sintomas e possibilitar que a pessoa consiga fazer suas tarefas diárias.
Os tratamentos que costumam ser recomendados pelos médicos são:
– Psicoterapia, que pode ser feita com a terapia cognitiva comportamental, para minimizar o isolamento social e conseguir encontrar o bem-estar;
– Prática regular de exercício físico, sempre de olho nos próprios limites do corpo. O objetivo é aprender a equilibrar o repouso e as atividades físicas;
– Remédios anti-inflamatórios para aliviar a dor muscular ou nas articulações;
– Remédios antidepressivos para os pacientes diagnosticados também com ansiedade e depressão;
Além desses tratamentos acima, podem ser indicados pelo médico remédios para dormir, que ajudam o paciente a ter uma boa noite de sono.