O glaucoma é uma doença silenciosa, isto é, quando surgem os primeiros sinais já há um comprometimento significativo do nervo óptico. Na última segunda-feira, dia 26 de maio, foi o Dia Nacional de Combate ao Glaucoma, que é a segunda causa de perda de visão no Brasil. Para se ter uma ideia, a doença atinge, principalmente, pessoas com mais de 40 anos e o tratamento pode ser feito pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
A doença se caracteriza pelo aumento da pressão intra-ocular, que causa dificuldade para enxergar, dor ocular intensa e vermelhidão nos olhos. Entre os sinais de alerta estão: a perda da visão periférica, que é percebida de maneira tardia; além disso, nos estágios mais avançados, ocorre a perda da visão central, fotofobia (sensibilidade à luz), dor nos olhos e na cabeça.
Existem fatores de risco que estão associados ao desenvolvimento do glaucoma, como:
-Idade acima de 40 anos;
-Histórico familiar da doença;
-Etnia africana (para glaucoma de ângulo aberto) ou asiática (para glaucoma de ângulo fechado);
-Presença de miopia em graus altos;
-Diabetes.
A maioria dos pacientes consegue manter a doença estável com colírios de uso contínuo, mas em casos mais graves pode ser necessário procedimentos com laser ou cirurgia.
Tratamento e Diagnóstico
O diagnóstico da enfermidade pode incluir a avaliação da pressão ocular, do nervo óptico, do campo visual, do ângulo da câmara anterior e da espessura da córnea, além de exames de imagem.
O Glaucoma pode ser controlado, mas não tem cura. O tratamento visa reduzir a pressão intra-ocular através de colírios, laser e cirurgias, dependendo de cada caso que deve ser avaliado pelo médico oftalmologista.
Por isso, quanto antes for feito o diagnóstico, menores as chances de problema na visão. O tratamento consegue apenas manter a visão do paciente, já que não é possível recuperar as partes do nervo que foram lesionadas. Desta forma, identificar a enfermidade ainda nos estágios iniciais é fundamental.