A Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV) calcula que a trombose atinja 180 mil pessoas por ano, por exemplo

Na próxima semana (dia 16) o Brasil celebra o Dia Nacional de Combate e Prevenção à Trombose, que nasceu de uma necessidade de aumentar a circulação de informação, promover a conscientização sobre a doença, além de garantir “melhores práticas” para a prevenção. A trombose é uma doença que surge em decorrência de uma formação de coágulo sanguíneo nas veias da perna ou coxas e não é uma doença não é tão rara assim. 

A Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV) calcula que a trombose atinja 180 mil pessoas por ano, por exemplo. Além disso, é uma doença com incidência de um a dois casos a cada mil habitantes ao ano no país.

De acordo com especialistas, as veias dos membros inferiores (as pernas) são as mais comumente acometidas pelo problema, chegando a registrar90% dos casos da doença. Entre os sintomas que apresentam incluem: acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, dor, calor, vermelhidão e rigidez da musculatura.

Entre os cuidados preventivos está principalmente manter o corpo ativo e hidratado. Ou seja, é necessário que se tenha algum hábito prazeroso para realizar alguma atividade física, mesmo que seja se levantar, realizar um alongamento e caminhar um pouco pelo bairro. Ficar muito tempo parado e ingerir pouca água durante o dia pode aumentar o risco de coágulos sanguíneos.

Quando o coágulo sanguíneo está em processo de formação, o corpo começa a dar alguns alertas, por isso é importante ficar atento à sensibilidade nas pernas, dores, inchaço, vermelhidão e até mesmo tosse com sangue. Caso isso esteja acontecendo, é essencial que o paciente procure ajuda de um médico angiologista ou cirurgião vascular paraavaliar se há riscos, e claro, realizar um diagnóstico correto para iniciar o tratamento.

Foi o que fez a cabeleireira Conceição Gomes. Em 2016 ela que passou a desenvolver varizes cada vez maiores e com muito inchaço, então buscou ajuda médica e um ano depois fez uma cirurgia.

“Comecei a apresentar varizes nas pernas depois de um tempo que comecei a tomar anticoncepcional. Busquei ajuda de um cirurgião vascular e ele falou que eu corria risco de desenvolver trombose. Ele explicou que minhas veias ficaram assim por dois fatores: genética e o tempo de uso do anticoncepcional. Eu tomei por mais de 10 anos. Então começamos a fazer mais exames e foi necessário recorrer a cirurgia para evitar a doença. Hoje estou bem, faço musculação, caminhada e bebo muita água. Tudo isso são cuidados que eu sempre vou ter comigo mesma”, explica.

Cuidados home care

Um paciente acamado pode apresentar retardo do retorno venoso; principalmente pela má utilização dos músculos dos membros inferiores. Isso é um risco muito grande para alguém que tenta se recuperar ou está impossibilitado de se locomover.

Por isso, em atendimento home care, é essencial que haja o acompanhamento também de um fisioterapeuta, pois ele conduzirá um tratamento pela cinesioterapia passiva (mobilização das extremidades) e a drenagem venosa dos membros inferiores.

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