A condromalácia patelar é uma condição que afeta a região dos joelhos, isso porque diz respeito ao amolecimento da cartilagem que veste o osso chamado patela, localizado na frente do joelho. O principal sintoma apresentado por este problema é a dor incômoda na região, principalmente ao realizar algumas atividades como: agachar ou dirigir carro manual, por exemplo.
O desgaste do osso se deve a uma série de condições, desde uma pré-disposição genética, atraumas, sedentarismo ou até mesmo exercícios em excesso realizados de forma completamente equivocada. A doença se apresenta de maneira mais comum entre às mulheres e chega a variar em quatro graus diferentes. Os níveis de diferença vão de um amolecimento da cartilagem, até uma exposição do osso da região subcondral.
Outra causa da condromalácia patelar é o envelhecimento, isto porque, com o avanço da idade, é natural que haja um desgaste nas articulações. O tratamento, é claro, vai depender muito da resposta do paciente, a causa específica, além do grau de desgaste da cartilagem.
Além de observar se o joelho apresenta ou não inchaço após alguma atividade, o paciente precisa prestar atenção quando for realizar algumas tarefas simples como subir e descer escadas, correr ou levantar-se da cadeira, ao dobrar a perna, se sentir ardência ou dor no joelho ao ficar com a perna dobrada por algum tempo, estalos no joelho.
Foi observando as reações do próprio joelho após a prática de um esporte, que a assessora parlamentar, Talita Leal, descobriu que tinha a doença.
“Eu descobri a condromalácia patelar, quando eu fui fazer muay thai, porque eu fazia muito chute girando o joelho. Eu já tinha um pré-disposição e com a atividade acelerou o desenvolvimento da doença. Então eu comecei a sentir muita dor. Os sintomas basicamente é sentir bastante dor, principalmente também ao agachar, dirigir carro manual. Quando a dor começou, procurei o ortopedista, ele passou uma ressonância do joelho e então descobri”, contou.
Desta forma ao sentir uma dor muito especifica na região do joelho, o ideal é buscar orientações de um médico ortopedista. Assim, o paciente poderá fazer exames completos e obter rapidamente um diagnóstico para tratar a dor, pois cada paciente precisa de um tratamento adequado. Como é o caso da Talita que além de aplicações de medicação, precisou fazer treinos específicos de musculação.
“Quando eu estava em crise eu fiz aplicações de uma medicação que ele [médico] faz a infiltração no joelho e também musculação. A musculação é para fortalecer aquela região da coxa que envolve o joelho para fortalecer, mas precisa ser muito bem orientada por um educador físico”, finalizou.
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