Quem nunca recorreu a aquela “farmacinha” que tem em casa quando sente uma dor de cabeça? A automedicação, que é o ato de ingerir remédios por conta própria, é uma prática recorrente entre os brasileiros e pode trazer inúmeros malefícios à saúde.
A questão é tão problemática que, para se ter ideia, 77% dos brasileiros praticam a automedicação, segundo uma pesquisa do Datafolha. Um dado ainda mais preocupante revelado pela pesquisa é que 25% deste número tem o costume de se automedicar todos os dias ou pelo menos uma vez na semana.
O problema pode ser entendido como um comportamento cultural da nossa gente, uma vez que quem adoece, e toma determinado remédio,indica para o mesmo para outra pessoa que está apresentando sintomas semelhantes ao seu. Além disso, outro tipo de comportamento também é comum, quando uma pessoa vai buscar respostas na internet.
Mas se a automedicação é um risco, quais os principais perigos que esse hábito oferece? Veja abaixo os 4 perigos da automedicação:
1.Resistência aos remédios
Quem usa frequentemente uma substância acaba levando seu organismo a criar certa resistência à ação objetivada. Essa resistência é literalmente um corpo que não consegue mais responder a ação proposta pelo medicamento.
2.Intoxicação
Existem diferentes níveis de concentrações de princípio ativo nos medicamentos. A automedicação desconsidera esses fatores. Por causa disso, pode ocorrer como uma overdose do medicamento no corpo, isso porque cada corpo precisa de uma quantidade diferente de remédios e somando ao uso excessivo, é o principal motivo que leva essa intoxicação.
3.Reações alérgicas
Ocorre quando há uma resposta não esperadas do organismo a certas substâncias. Além disso, o corpo pode ser exposto a combinações de substânciasmedicamentosas com outros produtos e ocorrer às reações alérgicas. Dependendo do organismo, isso pode acontecer de maneira sutil ou não.
4.Dependência
Talvez a mais preocupante dos problemas, a dependência ocorre quando uma pessoa entra em contato com certos remédios durante longos períodos ou com doses erradas. O organismo acaba viciando nestes compostos, levando o paciente a experimentar a sensação de bem-estar e normalidade, apenas quando está sob efeito do medicamento.
No comment yet, add your voice below!