Autor: Alline Vasconcelos

Home care é resumidamente uma modalidade de tratamento médico domiciliar. Esta modalidade tem como objetivo ajudar pacientes no cuidado paliativo, no trato de doentes terminais e nos que apresentam mobilidade reduzida. Entre os benefícios que mais se destaca está a questão do ambiente familiarizado e humanizado para seu tratamento.

Também conhecido como assistência domiciliar, o home care surgiu nos EUA no período pós-guerra e se popularizou no Brasil há mais de 30 anos, por volta do início da década de 1990. Porém, por conta da pandemia de Covid-19 esta modalidade cresceu muito rápido no país nos últimos dois anos e tornou-se cada vez mais popular. 

Para se ter ideia, em 2020, houve um aumento de 35% pela procura do home care, segundo o Núcleo Nacional de Empresas de Serviços de Atenção Domiciliar (Nead). O estudo ainda indica que esse crescimento se explica pelo medo das pessoas de se infectar no ambiente hospitalar.

A quem é indicado?

Pacientes com doenças crônicas ou com dificuldade de locomoção são os mais indicados para escolher tal serviço, porque o atendimento realizado em casa evita que uma pessoa enfrente dores desnecessariamente ou, no caso de locomoção, evita que enfrente obstáculos ou perigos potenciais e/ou danosos no trajeto até o consultório médico.

Os resultados do atendimento médico domiciliar são comprovados. Destaca-se, por exemplo, a possibilidade de realizar uma consulta com muito mais privacidade, conforto e segurança na própria casa do paciente. 

Além disso, proporciona que a família esteja presente, faça acompanhamento e assim fique mais unida; evita riscos biológicos, tais como infecções hospitalares; atendimento completamente personalizado, ajudando inclusive na redução no tempo de internação.

Como funciona o home care na Unifio-Saúde?

A Unifisio-Saúde é especialista em serviços em saúde hospitalar e domiciliar. Contamos com a internação domiciliar, que é um atendimento continuado, em domicílio, realizado quando o paciente apresenta estado de saúde que necessita de cuidados complexos e específicos. Temos também a aplicação de antibióticos em domicílio, nossa equipe total é formada por 250 técnicos em enfermagem que possuem conhecimentos das diferentes técnicas de aplicação de medicamentos.

Além disso, contamos com o serviço de ambulância e nossa enfermagem é especializada em estomaterapia, responsável pelo cuidado da pele realizando cuidados preventivos e avançados em pessoas que apresentam feridas, sejam elas agudas ou crônicas.

Para acessar nossos serviços, basta ligar para (86) 3222-6283 ou mandarmensagens via aplicativo Whatsapp por meio do número (86) 99929-7912.

Retardar a evolução do Alzheimer é sonho de muitos pacientes e familiares, isto porque a doença tem umas das características mais cruéis: a deterioração de memória. O problema traz sofrimento não só para quem possui a doença, mas a familiares e amigos uma vez que muitas lembranças da vida, pessoas, lugares vão sendo esquecidos.

Para reverter esta situação, a medicina tem travado várias batalhas para pesquisar, estudar, entender melhor a doença, seus processos de origem e evolução com a esperança de rever o quadro de retardamento e deterioração dos pacientes, especialmente aquelas que se encontram em quadro de grande evolução da doença.

Estes estudos mostraram finalmente sinais otimistas no fim de novembro. Uma pesquisa divulgada no último dia 29/11, publicada na revista científica New England Journal of Medicine, apontou, pela primeira vez, que o medicamento se mostrou capaz de desacelerar a destruição do cérebro provocada pelo avanço da doença de Alzheimer, especialmente quando o problema se encontra em estágio inicial.

De acordo com o Ministério da Saúde, a Doença de Alzheimer (DA) é um transtorno neurodegenerativo progressivo. Ela instala-se quando o processamento de certas proteínas do sistema nervoso central começa a dar errado. O Lecanemab é um anticorpo que ataca justamente a substância que se acumula no cérebro, a chamada beta-amiloide. Por isso, ele tem se mostrado tão importante.

Atualmente o tratamento para a doença é feito de forma a controlar os sintomas e dar alguma qualidade de vida ao paciente, mas nenhum destes medicamentos muda o fato que o Alzheimer irá continuar progredindo e danificando o cérebro.

O estudo com o Lecanemab, que está na fase 3, foi conduzido de 2019 a 2021e envolveu 1.795 adultos, com idades entre 50 e 90 anos. Os resultados apresentados não foram de um efeito milagroso e rapidamente reversível, mas que aparentemente o medicamento ajudou a retardar o declínio provado pela doença nas pessoas estudadas.

Mas de acordo com Dr. Lynn Kramer, diretor clínico da doença de Alzheimer e cérebro saúde em Eisai, em matéria publicada pela CNN Brasil “o lecanemabtem o potencial de fazer uma diferença clinicamente significativa para as pessoas que vivem nos estágios iniciais da doença de Alzheimer e suas famílias, retardando o declínio cognitivo e funcional”.

Causada pela bactéria Streptococcus pyogenes, a erisipela penetra no organismo através de pequenos feriamos na pele e disseminam-se pelos vasos linfáticos. Com a progressão da bactéria a aparência de uma grande ferida na pele vai ficando cada vez mais evidente. A doença, felizmente, não é contagiosa.

A lesão na pele geralmente, se concentra nos membros inferiores, mas podeocorrer na face e tronco, principalmente quando associada à dermatite seborreica, que e também uma doença cutânea que provoca manchas e/ou descamações.

Os sintomas são febre alta, mal-estar, tremores e vômitos. Além disso, a pele lesionada vai apresentar vermelhidão e dor. Se não tratada logo no início, de forma adequada, pode progredir e apresentar uma aparência de ferida aberta, com necrose dos tecidos.

De acordo com informações do Ministério da Saúde, “a pele mais favorável é a das pernas inchadas, principalmente nos pacientes diabéticos, obesos e idosos. A sequela mais comum é o linfedema, que é o inchaço persistente e duro localizado principalmente na perna e no tornozelo, resultante dos surtos repetidos de erisipela”.

Diagnóstico

É importante salientar que casos não tratados ou que a busca por ajuda médica demora demais, a doença pode progredir com abscessos, ulcerações (feridas) e até trombose de veias.

Por isso, é extremamente importante ir ao médico logo no início, pois odiagnóstico é essencialmente clínico. Apenas em algumas situações especiais o médico poderá recorrer à biópsia. 

Tratamento

Ainda segundo o Ministério da Saúde, o tratamento ocorre com uma combinação de fatores que deve ser norteado apenas por um médico.

Inicialmente o médico fará uso de antibióticos, com o objetivo de eliminar a bactéria do organismo do paciente. O repouso absoluto também é indicado para que haja a redução do inchaço. 

Além disso, caso tenha progredido, haverá a necessidade de limpar a ferida e tratar a lesão para que também se elimine um ambiente propício para o crescimento da bactéria. 

O médico também deverá avaliar se há a necessidade de uso de medicamentos de apoio, como anti-inflamatórios.

Nos últimos dias um volume considerável de conteúdo sobre o vírus Epstein-Barr (EBV), causador de uma doença chamada mononucleose infecciosa, ganhou destaque em portais de notícias e nas redes sociais. Isto porque a cantora pop, Anitta, revelou ter sido diagnosticada com o vírus.

Esse vírus, que é um tipo de herpes, é mais conhecido como a “doença do beijo”. Porém apesar do nome, não se transmite apenas por meio do beijo, mas por meio de compartilhamento de objetos comuns do dia a dia, como escova de dente, talheres, copos que foram infectados por alguém que carrega o vírus e muitas vezes nem sabe. A saliva é o agente de transmissão.

Após revelar estar com a doença, Anitta afirmou que passou “pelo momento mais difícil da [sua] vida” quando a doença foi confirmada.

Apesar da grande maioria das pessoas acharem que a doença é uma IST(Infecção Sexualmente Transmissível) e que não estão infectados, a verdade é que a mononucleose é uma doença frequente nas grandes cidades e sua transmissibilidade aumenta durante o carnaval. Segundo o Ministério da Saúde, a faixa etária mais atingida são pessoas entre 15 e 25 anos.

Transmissão e Sintomas

Como já falado, a transmissão ocorre pelo contato da saliva de alguém infectado. Essa transmissão ocorre principalmente no período de incubação que dura de 30 a 45 dias. 

Após contato com o vírus, no entanto, o corpo permanecerá com ele pelo resto da vida. A boa notícia é que esta doença é benigna. A maior parte das pessoas se cura em poucas semanas e apesar de não haver medicamentos específicos contra a mononucleose, existe tratamento, mas serve apenas para combater os sintomas.

Por falar em sintomas, esta doença muitas vezes é confundida com doenças respiratórias comuns no inverno, isso porque o paciente passa a apresentartosse, perda de apetite, dor de garganta, Inchaço dos gânglios linfáticos, entre outros.

Diagnóstico

Como a doença apresenta sintomas facilmente confundíveis com sintomas de doenças respiratórias, muitas vezes o diagnóstico é falho.

Por isso, é importante conversar abertamente com o médico e que profissionais que acompanha este paciente que tem essa suspeita, peça o Monoteste, que é um exame de sangue que apresenta a presença de linfócitos atípicos.

A laringe é um órgão localizado na região da garganta e fica entre a traqueia e a base da língua. O câncer de laringe é uma doença grave que afeta essa região. Este tipo de câncer se explica pelo crescimento de células anormais de maneira acelerada e desorganizada.

Esta anormalidade acontece, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), predominantemente em homens acima de 40 anos e é um dos mais comuns entre os que atingem a região da cabeça e pescoço. Ainda de acordo com o INCA, aproximadamente 2/3 dos tumores surgem na corda vocal verdadeira, localizada na glote, e 1/3 acomete a laringe supraglótica (acima das cordas vocais). 

Embora a ciência ainda não tenha determinado uma origem exata para explicar o surgimento do câncer de laringe, a associação entre o uso de cigarro e excesso de bebidas alcoólicas, tem sido a explicação mais aceita para entender o aumento consideravelmente o risco de desenvolver a doença.

Além destes problemas, há também outros como: o estresse, refluxo gastroesofágico, obesidade, mau uso da voz e até mesmo a poluição ambiental já são apontados como fatores de risco. Outro possível fator é a infecção pelo papiloma vírus humano.

Sintomas

O sintoma mais evidente, inicialmente, é a rouquidão ou alterações na voz, mas apenas isso, muitas vezes não acende um sinal de alerta nos pacientes. Este “alerta” só se torna relevante quando se percebe que estas mudanças não se alteram depois de semanas. 

Outros sintomas são as dores na garganta, tosse persistente, ferida na garganta que não cicatriza, dificuldade de engolir (disfagia) após o processo de deglutição, entre outros.

Diagnóstico

Sobre o câncer na laringe é importante destacar que quanto antes procurar ajuda médica, maiores são as chances de o paciente vencer o problema. 

Para um diagnóstico correto, o médico irá avaliar não só os sintomas relatados incialmente pelo paciente, mas também pesquisar sobre hábitos de vida e histórico familiar. Após essa breve busca por informações sociais, o médico irá passar para a parte mais técnica onde passará a realizar exames específicos, como a laringoscopia direta e indireta e a biópsia.

Cuidados

Evitar contato com substâncias tóxicas, sedentarismo, cigarro, má alimentação e sentimentos ruins é um passo importante para se criar um estilo de vida mais leve e saudável. Além disso, estar em dia com o médico é fundamental. Todas estas dicas podem ser aliadas para uma boa saúde.

Você já ouviu falar da Ventosaterapia? Com origem há pelo menos 2 mil anos, a técnica da medicina tradicional chinesa (MTC), funciona como um tipo de tratamento natural para melhorar a circulação sanguínea em um local do corpo.

A técnica é considerada uma ótima alternativa para desintoxicar e reduzir dores, por ser minimamente invasiva. Para funcionar não precisa de um grande aparato tecnológico ou químico. A área mais comum para aplicar, por exemplo,são as costas. 

No Brasil, a ventosaterapia é parte das técnicas de atuação dentro da fisioterapia e ortopedia, pois ela é associada com tensões na coluna, na musculatura.

Como é feito

Quando se prepara a pele para receber tratamentos com ventosa, inicia-se com a aplicação de óleo ou creme hidratante sobre a pele facilitando então que as ventosas possam deslizar sobre a região.

O tratamento é feito de forma simples, por meio da colocação das ventosas (que lembram copinhos arredondados) em pontos estratégicos (ou pontos de acupuntura). A ventosa sobre a pele tem o trabalho de realizar a sucção e pressão negativa. Isso ajuda a afrouxar as tensões sobre os músculos além de estimular o luxo sanguíneo e sedar o sistema nervoso. Estes pontos são responsáveis por produzir hiperamia ou hemostasia (que é a alteração na circulação sanguínea do paciente), levando ao paciente um resultado terapêutico.

Benefícios

São muitos os benefícios da ventosaterapia, tais como: aumento da circulação sanguínea local; relaxamento muscular de pontos de gatilho; fortalecimento dos vasos sanguíneos; relaxamento da mente; regula o PH.

Destaca-se que por mais que seja usada para aliviar questões musculares, a técnica auxilia também com inchaços nas pernas, nos braços, sendo aliada até mesmo no tratamento de celulite.

Contraindicação

O uso da ventosaterapia traz inúmeros benefícios como pontuado anteriormente, mas há contraindicações. Pacientes com doenças como trombose, feridas, fratura e outros problemas como: varizes e tromboflebite, não devem recorrer à técnica.

Paciente com trombose, por exemplo, não podem se submeter a procedimentos que possam provocar coágulos. Por ser um processo que envolve sucção, a ventosaterapia não é indicada.

A ostomia é uma cirurgia que cria um orifício na parede abdominal ou na traqueia (região do pescoço). O procedimento é realizado para auxiliar o paciente que, por exemplo, sofreu um acidente ou tem alguma doença como alguns tipos de câncer, doenças inflamatórias intestinais, cancro do cólon e cancro do reto  e doença de Chagas, entre outros.

Com muita desinformação e muito preconceito, paciente que estão ostomizados acabam passando por algumas situações desagradáveis e nem sempre são entendidos. Por isso, a assistência deve ocorrer de forma integral considerando até mesmo os aspectos psicológicos e espirituais.

Para tentar divulgar melhor as informações e principalmente combater preconceitos, no último dia 16 de novembro, foi comemorado o Dia Nacional dos Ostomizados, em homenagem à fundação da Sociedade Brasileira dos Ostomizados (Abraso) – instituída pela Lei nº 11.506/2007.

A vida de uma pessoa com estomia pode ser muito difícil em algumas situações, a principal delas é aceitação, pois muita coisa depende do paciente aceitar e se entender como estomizado. As principais complicações a partir disso é falta de adaptação, infecções, deslocamentos da sonda e até mesmo hemorragia. Por isso cuidados psicológicos e físicos são extremamente importantes para que se viva bem.

Cuidados

De acordo com o Coren, os cuidados que envolvem este paciente são de responsabilidade do Enfermeiro Estomaterapeuta. Cabe a este profissional planejar, programar e avaliar o cuidado do paciente portador de estoma. 

A própria legislação brasileira regulamenta o trabalho desse especialista, que é regulamentado pela lei nº 7.498/86, por da qual é destacado que cabe ao enfermeiro este tipo de cuidado, pois os cuidados são de complexidade técnica e que exijam conhecimentos científicos adequados e capacidade de tomar decisões imediatas.

Direitos

Desde 2004, a partir do decreto nº 5.296, pessoas com ostomia são consideradas como “deficientes físicos”, isso porque estes pacientes acabam enfrentando limitações por conta de sua condição. Este direito, que muitas vezes não é compreendido pela sociedade, leva muitas vezes este paciente a ser vítima de preconceito.

Além deste direito, ostomizados podem ter acesso, através do Sistema Único de Saúde (SUS), às bolsas coletoras. Isso garante com que pessoas com renda reduzida possam ter acesso a essa cirurgia e seus acompanhamentos.

Os casos de poliomielite não são detectados no Brasil desde a década de 1990, mas na conjuntura de negação de vacinas e negação da ciência, faz com que o fantasma do ressurgimento deste problema tenha aumentado àpreocupação das autoridades sanitárias em todo o país.

Por exemplo, no fim de semana do domingo (6), através de um pronunciamento em rede nacional, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, chegou a fazer um apelo para que pais e responsáveis vacinem seus filhos contra a poliomielite. A taxa de vacinação contra a doença no país está inferior a 70%.

A poliomelite é uma doença infecto-contagiosa aguda, causada por um vírus que vive no intestino. O período de incubação da doença varia muito para cada organismo, mas médicos indicam uma variação de dois a 30 dias. Ela ocorre com maior frequência em crianças bem pequenas, entre um e quatro anos, mas pode ocorrer também em adultos.

Segundo a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a maior parte das infecções apresenta poucos sintomas ou nenhum. Quando aparecem sintomas eles lembram sintoma da gripe, como febre e dor de garganta inicialmente, mas podem aparecer outros como: náusea, constipação ou até diarreia, conjuntivite e manchas vermelhas pelo corpo, entre outros.

Transmitido pelo ar, seu causador – vírus do gênero Morbilivirus – uma pessoa pode transmitir diretamente para a outra. A transmissão do vírus da poliomielite se dá através da boca e até por meio de material contaminado com fezes.

De acordo com o Ministério da Saúde, as razões para explicar a queda nos números da vacinação, “vão da percepção enganosa de parte da população de que não é preciso vacinar porque as doenças desapareceram a problemas com o sistema informatizado de registro de vacinação. Todas são causas plausíveis e prováveis e possivelmente atuam em conjunto”.

Importância da Vacina

Sem tratamento específico, a poliomielite é uma doença com efeitos nefastos que deve ser evitada. Mesmo que uma família se preocupe com a higienização de materiais e ambiente ao redor de uma criança, por exemplo, o vírus pode estar na água e/ou possivelmente em alimentos. 

A vacina “entre em cena” para auxiliar o corpo humano na defesa contIra o vírus. A Vacina Inativada Poliomielite (VIP), por exemplo, é uma vacina que contém amostras “mortas” desse vírus. Já a Vacina oral poliomielite é administrada nos primeiros anos de vida. No Brasil sua publicidade, por meio do Zé Gotinha, ganhou contornos populares em década passadas. Ela também faz parte da caderneta de vacina..