As atividades físicas melhoram a capacidade cardiovascular e cardiorrespiratória do corpo humano. Além de prevenir várias doenças, é possível ganhar massa magra, diminuir gordura, combater o sedentarismo e reduzir o estresse.
Quando os exercícios físicos são feitos, é possível aumentar a frequência cardíaca e acontece uma reação química denominada “catecolamina”. Ela faz com que o número de leucócitos – glóbulos brancos do sangue- aumentem, eles são responsáveis pela defesa natural do nosso corpo.
Manter-se ativo auxilia o sistema imunológico, já que a atividade física gera ganhos no tecido muscular, cardíaco e pulmonar. O exercício melhora a qualidade das hemácias e células de defesa, principalmente, quando o corpo está enfrentando processos infecciosos.
Regularidade da atividade física
É recomendado praticar atividades moderadas, como natação, corrida, caminhada, pelo menos por 30 minutos por dia, 3 dias na semana, no mínimo. Mas essa frequência varia de acordo com a modalidade escolhida.
Benefícios de ter uma vida ativa
Fazer atividade física é importantíssimo no caso de doenças crônicas, como o diabetes mellitus. A prática diminui ainda o risco de outras, como por exemplo, a gripe. Durante o exercício, o corpo libera substâncias como a endorfina, cortisol e insulina que são boas para o sistema imunológico.
A atividade física também protege o organismo por ser capaz de reduzir o estresse. Essa redução favorece o fortalecimento do organismo. A diminuição do estresse está relacionada com a concentração durante a atividade e a liberação de endorfina, hormônio que atua na sensação de prazer.
Por tudo isso, é possível afirmar que a atividade física seja a melhor indicação na hora de prevenir doenças: ela auxilia na prevenção de doenças circulatórias, como varizes, cardiopatias, além de atuar contra lesões musculares, ansiedade e depressão.
Entenda os riscos da automedicação
É comum que as pessoas recorram às farmácias ao sentirem uma crise de enxaqueca para comprar um medicamento. Ou, perguntem para um amigo ou outro sobre medicamentos conhecidos, além de pedirem recomendações sobre qual medicamento ingerir em algumas situações.
E, uma das piores atitudes, há quem faça uma pesquisa rápida sobre um sintoma na internet e logo após faz a automedicação sem consultar um profissional.
A automedicação, infelizmente, é uma prática comum no Brasil. Visitar a farmácia ainda é a primeira opção para resolver um problema de saúde, sendo que, a maior parte dos medicamentos consumidos pela população é vendida sem receita médica.
É válido pontuar que, no Brasil, existe uma regulamentação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) para a venda e propaganda de medicamentos que podem ser adquiridos sem prescrição médica. A necessidade da orientação de um profissional de saúde para adquirir um medicamento é primordial, porque nenhum medicamento deve ser ingerido por indicação própria.
Em lares com restos de medicamentos que foram suspensos pelos médicos, a automedicação costuma ocorrer com muita frequência. Eles são usados ou dados a outras pessoas sem orientação nenhuma.
Com a baixa fiscalização na venda de medicamentos e a publicidade com promessas milagrosas no tratamento de doenças, a automedicação coloca a saúde da pessoa em risco, pois a pessoa adoentada deixa de procurar orientação médica.
Esse hábito irresponsável traz muitas consequências, como reações alérgicas, dependência e até mesmo a morte. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), o uso de medicamento sem prescrição médica adequada, acaba mascarando um quadro clínico mais grave, favorecendo que o indivíduo se acomode trazendo consequências negativas para a sua saúde.
A automedicação em idosos se torna mais complexa por conta da idade avançada e o quadro de saúde em que o indivíduo se encontra. Caso ele esteja, por exemplo, fazendo uso de antibióticos, é necessário ter cuidados rigorosos.
No caso dos idosos há uma diminuição da função renal e do fígado, que são os principais órgãos responsáveis no metabolismo e na eliminação das substâncias. Os medicamentos vão agir de forma diferente e poderão permanecer no organismo de um idoso muito mais tempo do que num indivíduo jovem, causando problemas.
É importante que, restos de medicamentos não usados, devem ser descartados!
A prática da automedicação deve ser combatida e, para isso, os profissionais da área da saúde devem orientar os pacientes e os seus familiares no sentido de evitar os abusos dos medicamentos. É preciso estimular a fiscalização apropriada, sempre visando o bem-estar do paciente e o desenvolvimento de um tratamento correto e humanizado.
Altas temperaturas e os cuidados com a saúde
Com as altas temperaturas e a baixa umidade do ar aumentando, a sensação térmica na capital e interior do estado do Piauí vai subindo cada vez mais nos próximos meses de setembro, outubro, novembro e dezembro.
Esses são os meses mais quentes do ano em que as temperaturas passam de 40ºC. O período é conhecido como BRO-BRÓ. Nesse período, as temperaturas se elevam e a umidade do ar fica baixa: os dias sem chuva aumentam, além de acontecer um aquecimento do nosso hemisfério. Há uma grande massa de ar seco posicionada na região.
Algumas dicas são fundamentais para enfrentar o período do BRO-BRÓ:
- Não esquecer do protetor solar e sombrinha (guarda-sol) ao sair de casa;
- Hidratação constante, dentro e fora de casa;
- Toalhas úmidas e bacias com água espalhadas ajudam a aumentar a umidade;
- Colocar soro fisiológico no nariz;
- Combinar o ventilador com umidificador de ar;
- Posicionar garrafa com gelo por trás dos ventiladores para refrescar o ambiente;
- Fechar janelas onde há incidência de sol.
Colete corretor de postura: uso sem orientação pode causar problemas
O trabalho em frente ao computador, o uso em excesso dos smartphones e até mesmo o modo errado de sentar pode estar levando muitas pessoas, especialmente os mais jovens a recorrer a uma medida rápida de solução de problema, que é o uso do colete corretor de postura.
Vendido livremente na internet por valores que giram em torno de R$ 45 a R$ 55 (outros chegam a ser bem mais caro que isso), o objeto causa controvérsias entre fisioterapeutas. Alguns não veem grandes problemas em seu uso livre, porém outros já apontam que o uso do objeto precisa de uma avaliação, porque de acordo com estes especialistas, o mau uso pode contribuir para a piora da postura.
O objeto não tem nada de complexo, lembra o sutiã do guarda-roupa feminino, mas sem a parte da frente. Ele é usado como uma mochila, só que deixando a postura imediatamente mais ereta, sendo assim ideal para quem tem muita dificuldade em manter a posição por um longo período.
A grande questão é que o corretor postural, no entanto, é utilizado em alguns tratamentos de doenças relacionados a dores nas costas ou coluna e muitos especialistas julgam que seu mau uso pode desencadear problemas, por isso a necessidade de conversar primeiro com um médico antes de usá-lo espontaneamente.
Segundo a fisioterapeuta da Unifisio, Mayara Lima, o uso sem orientações do corretor postural não causa nenhuma problema, mas pode agravar situações pontuais.
“Se o paciente tem uma má postura ou ombros caídos, por exemplo, o corretor de postura vai ajudar a alongar o tórax, mas isso vai alongar somente enquanto o paciente está usando o objeto. Na hora que tira, os ombros desabam novamente porque não foi tratada a causa. O corretor postural faz com que a musculatura perca a ação funcional e não trata a causa do problema. O indicado é um tratamento que tenha o objetivo de tratar a causa do problema postural”, explica.
De acordo com ela, quando um paciente busca esse tipo de objeto é porque há um problema a ser corrigido, por isso a profissional indica ainda que seria mais recomendável um tratamento que atue diretamente na causa da má postura.
“O indicado seria o Alinhamento postural associado ao EMP (Estabilização Muscular Postural). Nesse programa muscular o paciente irá fortalecer grupos musculares essenciais para corrigir a postura curvada, fazendo uma abertura do tórax e alinhando as estruturas que precisam ser corrigidas e fortalecidas. Não necessitando assim do uso do colete, pois a própria musculatura que foi fortalecida fará a função dela de alinhar as estruturas e mantê-las mais próximas da anatomia funcional saudável e sem desconfortos”, esclarece.