Você ronca? Saiba que este é um sinal de que sua qualidade do sono não vai bem

Muitas pessoas acreditam que o ronco é algo normal, mas não é. O ronco, muitas vezes considerado um mero incômodo, pode ser indicativo de um problema mais sério, o principal deles é a má qualidade do sono. Estudos recentes apontam sobre os potenciais riscos para a saúde associados ao ronco persistente, destacando a importância de reconhecê-lo como mais do que apenas um distúrbio noturno.

O ronco é uma ocorrência comum, afetando pessoas de todas as idades e origens. Normalmente resulta da vibração dos tecidos da garganta e das passagens nasais à medida que o ar luta para passar, causando um som distinto, muitas vezes alto, que pode atrapalhar o sono do roncador e do parceiro de cama. Embora o ronco ocasional seja geralmente inofensivo, o ronco habitual pode ser um sinal de alerta para problemas subjacentes de sono.

“Dentre os problemas mais profundos que o ronco pode causar, está a principal que é a apneia do sono, a apneia obstrutiva do sono. O nome já fala, é uma obstrução da parte de base de língua que a gente chama de faringe e durante o sono, por conta dessa flacidez, e por conta de outros fatores também, vão ocasionar o fechamento desta região. Consequentemente ocasionando este fechamento, ocorre uma parada de entrada de ar. Há uma interrupção, há o que chamamos de uma hipoxemia. O oxigênio não entra, não vai para o pulmão e do pulmão não vai para o coração e do coração não vai para outras partes do corpo. Então isso aí gera uma queda muito acentuada de oxigênio que ele é essencial para nos mantermos vivos”, explica o dr.Antônio José, fisioterapeuta da Unifísio Saúde.

É por isso que a apneia do sono não só perturba o sono, mas também está associada a um risco aumentado de problemas cardiovasculares, incluindo hipertensão, doenças cardíacas e acidente vascular cerebral. Além disso, a pressão constante sobre o sistema cardiovascular causada pela apneia do sono pode contribuir para a fadiga diurna, comprometimento da função cognitiva e diminuição da qualidade de vida geral.

Reconhecendo o problema

Para reconhecer as potenciais implicações para a saúde do ronco crónico, os indivíduos e os seus parceiros de cama são encorajados a serem vigilantes e proativos. É crucial diferenciar entre ronco ocasional e ronco persistente e alto que ocorre noite após noite. Se este último estiver presente, talvez seja hora de procurar orientação médica.

Consultar um profissional de saúde, como um especialista em sono, como é o caso do dr. Antônio José, fisioterapeuta da Unifísio Saúde, pode ajudar a determinar a causa raiz do ronco. Ferramentas de diagnóstico, como estudos do sono, podem ser empregadas para identificar distúrbios subjacentes do sono, proporcionando uma compreensão abrangente dos padrões de sono do indivíduo e dos riscos potenciais.

As opções de tratamento para o ronco variam desde mudanças no estilo de vida e terapia posicional até intervenções mais avançadas, como máquinas de pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP) para apnéia do sono. Se você identificou problemas com o sono, procure a Unifísio Saúde, cuide-se e volte a ter qualidade vida!

Compreendendo a catarata: saiba o que é a doença e quais os tratamentos no Brasil

De acordo com pesquisa realizada pela Fundação Oswaldo Crus (Fiocruz), do total de 56,1 milhões de brasileiros com 50 anos ou mais, 25% deste grupo tem catarata, ou seja, 14 milhões de pessoas. Os dados são preocupantes e precisa-se de mais informação sobre a doença. Por isso, vamos entender melhor o que é catarata, se há como prevenir e suas formas de tratamento.

A catarata é uma doença ocular comum caracterizada pela turvação do cristalino natural do olho, que geralmente é transparente. Essa turvação prejudica a visão ao obstruir a passagem da luz para o olho e focalizá-la na retina. Como resultado, a catarata pode causar visão embaçada, cores desbotadas e dificuldade de visão noturna. Com o tempo, se não for tratada, a catarata pode afetar significativamente a capacidade de ver claramente e realizar as atividades cotidianas.

Por ser um problema de saúde global, o Brasil não é exceção. A prevalência de catarata no Brasil é significativa e representa um importante problema de saúde pública. Segundo dados do Sistema Único de Saúde (SUS) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a catarata é uma das principais causas de deficiência visual e cegueira no país.Dados do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) confirmam que a doença responde por 49% da cegueira no país.

Frequentemente associada ao envelhecimento e com vários fatores que podem contribuir para o seu desenvolvimento, a catarata não é um tipo de problema que seja possível prevenir completamente, porém existem várias medidas que se pode tomar para reduzir o risco de desenvolvê-la ou retardar seu aparecimento. Tais como:

• Proteja seus olhos da radiação UV: A exposição prolongada à radiação ultravioleta (UV) do sol pode aumentar o risco de catarata;

• Mantenha uma dieta saudável: Comer uma dieta rica em antioxidantes, como vitaminas A, C e E, pode apoiar a saúde ocular;

• Gerenciar condições crônicas: diabetes e pressão alta podem aumentar o risco de catarata. Gerenciar essas condições por meio de cuidados médicos adequados, medicamentos e estilo de vida;

• Exames oftalmológicos regulares: Agende exames oftalmológicos regulares. Eles podem detectar os primeiros sinais de catarata e outras doenças oculares.

Tratamento

Infelizmente quando o assunto é tratamento primário, no caso da catarata, a cirurgia é o tratamento mais eficaz e comum. Há cirurgias que é feita uma pequena incisão no olho e há a técnica via laser, que é uma técnica moderna que utiliza um laser para realizar algumas das etapas do procedimento de cirurgia de catarata.

De maneira geral a cirurgia de catarata é minimamente invasiva e geralmente segura, com alta taxa de sucesso. Os pacientes geralmente experimentam uma melhora significativa em sua visão logo após o procedimento.

Com pessoas vivendo mais a geriatria tem ganhado cada vez mais destaque; entenda

Em outubro celebramos o Dia do Médico no Brasil. A data tem origem no país dentro da fé cristã-católica, pois neste dia que é também celebrado o Dia de São Lucas, considerado o padroeiro da medicina. O Dia do Médico é uma ocasião para expressar gratidão àqueles que dedicaram suas vidas ao cuidado e à preservação da saúde humana. É um dia que nos lembra dassuas contribuições extraordinárias.

Entre a diversidade de médicos, um grupo se destaca pelo seu serviço notável: os geriatras. Os geriatras concentram seus conhecimentos na saúde e no bem-estar dos idosos. E porque eles são tão importantes? Por que nossa população está envelhecendo e à medida que a nossa população global envelhece, a importância dos geriatras torna-se cada vez mais significativa.

A medicina geriátrica é um campo único que exige um conjunto específico de habilidades e conhecimentos para atender às necessidades complexas dos pacientes idosos. O geriatra desempenha um papel crucial na compreensão dos diversos desafios de saúde que acompanham o envelhecimento, como doenças crônicas, declínio cognitivo, problemas de mobilidade e polifarmácia, onde os indivíduos tomam vários medicamentos. Oferecem atendimento especializado que leva em consideração o bem-estar holístico dos idosos.

“Hoje a gente já tem uma expectativa de vida que ultrapassa os oitenta anos. Então nunca a geriatra foi tão importante para a população como ela é hoje. E é o geriatra justamente esse médico que vai cuidar para que esse envelhecimento ocorra de forma mais saudável. Envelhecer é algo que de fatofisiologicamente vai acontecer excessivas alterações. Eu costumo dizer que meus pacientes não é só o cabelo que embranquece, não é só a pele que enruga. São várias alterações. O cérebro ele funciona de uma forma diferente, o coraçãofunciona de uma forma diferente o geriatra ele é aquele médico que vai estar te auxiliando a ter o envelhecimento saudável”, explica o médico geriatra da Unifísio Saúde, Izaniel Oliveira.

Avanços

Os geriatras passam por amplo treinamento para compreender as nuances do envelhecimento. São profissionais equipados para gerenciar uma ampla gama de condições relacionadas à idade e fornecer uma abordagem de atendimento centrada no paciente. Além disso, eles precisam constantemente de atualizações, para que acompanhem os avanços médicos que auxiliam na evolução dos cuidados e tratamentos dos pacientes.

Segundo o dr. Izaniel Oliveira dois avanços médicos tem rendido e renderão ainda mais bons frutos. Ele conta que estão situados em duas áreas: osteomuscular e cardiovascular.

“A questão osteomuscular. Cada vez mais substâncias, colágenos para garantir um pouco mais de massa muscular, massa óssea. O idoso que é independente, que tem pouca limitação funcional, ele vai ter muito mais saúde. Ele vai mais resolutivo, ele vai gripar menos, por exemplo, ele vai ter menos infecção. Um segundo ponto e no ponto é até mesmo cardiovascular, muitas medicações novas, associações de medicações de pressão, de insuficiência cardíaca garantindo ao paciente é uma sobrevida maior”, conta.

O médico ainda destaca os tratamentos da sarcopenia, que basicamente são exercícios de resistência, conforme as condições físicas de cada paciente, e dieta orientada.

“O principal [avanço] desses últimos anos com relação ao idoso, são os tratamentos da sarcopenia.É a perca de massa muscular. Antigamente pensava que tinha o idoso tinha que ficar ali sentado, parado, esperando o tempo passar. E hoje a gente vê que é justamente o contrário, tem que se movimentar. Tempraticar atividade física, tem que fazer uma academia. Aquilo que ele puder fazer diante da sua condição física que o físico não limite ele precisa estar fazendo porque com certeza ele vai garantir mais saúde e mais tempo de vida”, finaliza.

Outubro Rosa: conscientização, autocuidado e mobilização do Brasil contra o câncer de mama

Já virou uma marca cultural no Brasil trocar o amarelo de setembro para o rosa em homenagem a uma importante campanha pela saúde feminina: o Outubro Rosa. Esta iniciativa anual não consiste apenas em usar fitas cor-de-rosa ou iluminar pontos de referência em tons rosados, mas serve como um lembrete vital da importância da conscientização sobre o câncer de mama e do autocuidado feminino. Vamos entender a importância do Outubro Rosa no Brasil, falarmos sobre dados e compartilhamos práticas essenciais de autocuidado que toda mulher deveria adotar.

Parte da equipe feminina do Grupo Unifisio no dia de ação sobre o Outubro Rosa

O câncer de mama é um problema de saúde global, afetando milhões de pessoas ao redor do mundo, especialmente mulheres, com aproximadamente 2,3 milhões de casos novos só em 2020, isso representa 24,5% dos casos novos por câncer em mulheres. No Brasil ele é a primeira causa de morte por câncer em mulheres, conforme o Instituto Nacional do Câncer (INCA).

Apesar desses números assustadores, há esperança. A detecção precoce e a melhoria dos tratamentos levaram ao aumento das taxas de sobrevivência, tornando o câncer de mama uma condição controlável quando detectado nas suas fases iniciais.

O poder do Outubro Rosa no Brasil

O Outubro Rosa é um movimento nacional caracterizado pelo uso de rosa nas campanhas de conscientização pública e eventos dedicados à conscientização sobre o câncer de mama. Os principais objetivos da campanha são educar, capacitar, dar apoio e oferecer solidariedade a mulheres quem já estão enfrentando esta doença.

Além disso, a campanha surge também como um ponto defesa das mulheres pelas mulheres a melhores acessos à saúde para ser possível o rastreio e tratamento em fase inicial, especialmente entre as famílias carentes.

Autocuidado 

As funcionárias participaram de momento de informação, relaxamento e beleza.

Embora o Outubro Rosa sirva como um poderoso lembrete de conscientização sobre o câncer de mama, o autocuidado é um compromisso essencial durante todo o ano para todas as mulheres. Por isso, é de extrema importância realizar exames regulares em casa, mas também ter acompanhamento médico.

No autoexame das mamas, se realizado de forma cuidadosa e regular, é possível detectar nódulos incomuns, alterações na textura ou ondulações na pele. Familiarize-se com a aparência normal de seus seios para poder reconhecer qualquer anormalidade.

Além disso, é muito importante conhecer o seu histórico familiar. Estar ciente do histórico médico de sua família é fundamental. Se há parentes que já desenvolveram câncer de mama, isso não significa necessariamente que vai desenvolver, mas fatores genéticos podem aumentar o risco. Discuta isso com seu médico.

Entenda a importância da vacinação

Vacinar é um ato de afeto com seu corpo e o corpo de quem você ama, mas este simples ato de proteção à saúde tem enfrentado, especialmente depois da pandemia de COVID-19, grandes ataques de desinformação e calúnias. Hoje, dia 17 de outubro, Dia Nacional da Vacinação, vamos entender melhor porque a vacina é tão importante de forma individual e coletiva?

Enquanto o mundo enfrentava a pandemia em curso, o Brasil fazia avanços significativos em sua campanha de vacinação contra a COVID-19, mesmo em meio a grandes polêmicas no meio político e uma espécie de delírio coletivo de desconfiança por uma parcela da população. Isto porque o país é referencia mundial quando o tema é vacinação.

No Brasil o Programa Nacional de Imunizações do Brasil ajudou a eliminar doenças como o sarampo, rubéola e rubéola congênita. No entanto, infelizmente em 2019, o país perdeu a certificação de “País livre do vírus do sarampo”, dando início a novos surtos. Isto porque se um indivíduo decide sozinho que não precisa tomar uma vacina, ele arrisca não só sua própria saúde, mas a saúde coletiva do lugar onde vive. Vacinação é um “pacto” coletivo cidadão.

O poder da vacinação: uma perspectiva global

A vacinação há muito é aclamada como uma das ferramentas mais eficazes na saúde pública. Tem sido fundamental na erradicação de doenças mortais, como a varíola e a poliomielite, ao mesmo tempo em que reduz significativamente o fardo de doenças como o sarampo, a papeira e a rubéola. A pandemia de COVID-19, por exemplo, sublinhou mais uma vez a importância das vacinas na salvaguarda da saúde pública.

A vacinação não só protege os indivíduos contra doenças, mas também contribui para a imunidade coletiva. Quando uma parte significativa da população é vacinada, a propagação de doenças infecciosas é reduzida, protegendo aqueles que podem não poder receber vacinas por razões médicas ou idade. É um esforço coletivo que depende de cada pessoa fazer a sua parte para proteger a si mesma e à sua comunidade.

Apesar dos benefícios evidentes da vacinação, o Brasil, como muitos outros países, enfrenta desafios de hesitação vacinal. A desinformação, a desconfiança e as preocupações sobre a segurança das vacinas levaram algumas pessoas a hesitar ou a recusar a vacinação. Os especialistas em saúde pública e os profissionais de saúde continuam a trabalhar incansavelmente para dissipar mitos, fornecer informações precisas e incentivar a adoção de vacinas.

Mas o problema tem crescido. Segundo dados do Ministério da Saúde, a cobertura vacinal da população vem despencando. Em 2019, 73% da população estava imunizada, em 2020 67%, em 2021 registrou-se menos de 59% dos cidadãos imunizados. O patamar preconizado pelo Ministério da Saúde é de 95%.

Mas apesar dos problemas enfrentados, a vacinação permanece como um farol de esperança e uma ferramenta vital na luta do Brasil contra doençasproblemáticas. O progresso alcançado na distribuição e administração de vacinas é uma prova de compromisso, mas também esperança de um futuro.

Compreenda a obesidade e seus os riscos; vida saudável é caminho para ofuturo

A obesidade é uma epidemia global que lança uma longa sombra sobre a saúde e o bem-estar de milhões de pessoas. A expansão na medida da cintura é o primeiro sinal de alerta para a dura realidade da obesidade, em boa parte dos casos. Por isso, ter ciência sobre os riscos para a saúde e adotar um estilo de vida saudável é passo fundamental para conseguir ter uma boa qualidade de vida.

É fato que a obesidade atingiu níveis sem precedentes em todo o mundo. De acordo com dados de 2022 da Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 1 bilhão de pessoas no mundo são obesas. Só nos Estados Unidos, quase 40% dos adultos são obesos, uma taxa que mais do que duplicou nas últimas quatro décadas. 

Já no Brasil, a realidade anda bem semelhante. A doença crônica aumentou 72% nos últimos treze anos, saindo de 11,8% em 2006 para 20,3% em 2019, segundo informações da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (Abeso). Estes números não são apenas estatísticas; eles representam uma crise crescente de saúde pública.

Riscos 

A obesidade é muito mais do que uma preocupação estética; é uma condição médica complexa com uma infinidade de riscos à saúde associados, como doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, câncer, problemas respiratórios, articulares e mentais.

Tratamento e Prevenção

A boa notícia é que a obesidade é uma condição tratável e evitável. Elencamos abaixo algumas estratégias principais para evitar ou superar a condição:

1 – Mudanças no estilo de vida: manter uma dieta balanceada, praticar atividades físicas regulares e dormir o suficiente parece pequeno, mas não é. Mudanças sustentáveis nos hábitos alimentares podem levar a uma perda significativa de peso ao longo do tempo.

2 – Terapia Comportamental: o aconselhamento comportamental pode ajudar os indivíduos a abordar os aspectos psicológicos e emocionais da obesidade, levando a um melhor autocontrole e hábitos alimentares mais saudáveis.

3 – Medicação: em alguns casos, os profissionais de saúde podem prescrever medicamentos para ajudar na perda de peso. Estes devem sempre ser usados em conjunto com mudanças no estilo de vida.

4 – Opções Cirúrgicas: a cirurgia bariátrica pode ser recomendada para indivíduos com obesidade grave ou que não tiveram sucesso com outros tratamentos. Este sempre vai ser um caso que se precisa de uma boa avaliação médica.

Doação de Órgãos: saiba como a questão é seriamente abordada no Brasil

O apresentador Faustão, uma das principais figuras públicas da televisão brasileira, precisou ser internado no início de agosto para tratar uma insuficiência cardíaca e entrou na fila de transplantes. Desde então o assunto “doação de órgãos” se tornou pauta de vários debates nas redes sociais. Isso foi de extrema importância, já que no Brasil a necessidade de transplante de órgãos é urgente. Por que é assim? Nesse texto vamos entender melhor a importância crítica da doação de órgãos.

Na última semana, com o tema ainda em alta, Faustão tornou-se o “garoto propaganda” do Ministério da Saúde ao dar voz a nova campanha sobre doação de órgão. Em um vídeo publicado no perfil oficial da instituição, ele aparece e fala abertamente sobre a importância do ato e diz: “Todas as classes e idade para que cada vez mais o Brasil seja o país da doação de órgãos… Precisamos dessa solidariedade”.

Na mesma publicação o Ministério da Saúde ainda fala sobre um dado preocupante: atualmente, 40 mil pessoas aguardam por um transplante de órgão no país. Isso porque, o Brasil é um país com demanda crescente por transplantes de órgãos. Quer se trate de coração, rim, fígado, pulmão ou outros órgãos vitais, a necessidade é substancial. 

Mas como doar?

Você já deve saber, mas todo o processo de doação de órgão ocorre via Sistema Único de Saúde (SUS), que segundo o Ministério da Saúde, 87% dos transplantes de órgãos são feitos com recursos públicos.

Mas para que esse sistema funcione em perfeita sintonia com as necessidades da população brasileira, é necessário inicialmente que a população se conscientize da importância do ato de doar um órgão. Por isso, se há interesse em ser um doador, o primeiro passo é avisar aos familiares. 

Na luta contra essa escassez, os brasileiros têm se intensificado na doação de órgãos. Conforme o Sistema Nacional de Transplantes (SNT), em 2022, o país realizou mais de 22 mil transplantes. Sendo que em 2021, foram feitos mais de 23,5 mil procedimentos. Ou seja, houve um pequeno avanço nas doações. Desde total, por exemplo, cerca de 4,8mil foram transplantes de rim, 2 mil de fígado, 334 de coração e 84 de pulmão, entre outros. 

O Processo de Doação

Compreender o processo de doação é crucial para indivíduos que consideram se tornar doadores. O processo normalmente envolve etapas como: ser cadastrado, participar de uma avaliação Médica, ter o consentimento da família e depois passar pela recuperação de órgãos e enfim para etapa de correspondência e transplantes.

Não é uma decisão e processo fácil, mas saiba que o tema salva uma ou muitas vidas com apenas um ato.

Protegendo seu coração: entendendo a hipertensão e sua prevenção

Comumente conhecida como pressão alta, ahipertensão é uma condição silenciosa, mas potencialmente mortal, que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. No Brasil, a prevalência da hipertensão é alarmante, com impacto significativo na saúde pública. Hoje, vamos explorar os riscos associados à hipertensão e discutir estratégias eficazes de prevenção.

Afetando uma parcela significativa da população, a hipertensão é uma preocupação generalizada no Brasil. De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Hipertensão, a doença atinge 30% da população adulta brasileira. Segundo dados de 2022 do Ministério da Saúde, a hipertensão arterial mata 300 mil brasileiros anualmente, gerando uma média de 820 mortes por dia.

A doença pode ocorrer em qualquer idade, mas tende a se tornar mais prevalente à medida que os indivíduos envelhecem. No Brasil, a idade média de início da hipertensão é em torno de 45 a 50 anos, embora possa ocorrer mais cedo devido a fatores genéticos, escolhas de estilo de vida ou outras condições de saúde subjacentes.

A hipertensão se desenvolve quando a força do sangue contra as paredes das artérias é consistentemente muito alta. Com o tempo, esta pressão excessiva pode danificar as artérias, o coração e outros órgãos vitais, levando a graves complicações de saúde. Quando não controlada, por exemplo, aumenta o risco de doenças cardíacas, derrame, problemas renais, deficiência visual e muito mais. Pode ter um impacto significativo na qualidade de vida de um indivíduo.

Mas mesmo com indivíduos geneticamente predispostos a desenvolver a doença, a prevenção continua sendo o melhor caminho para se ter uma vida saudável. Aqui estão algumas dicas essenciais a serem seguidas:

1 – Adote um estilo de vida saudável. Ter uma dieta balanceada rica em frutas, vegetais, grãos integrais, proteínas magras e laticínios com baixo teor de gordura é essencial. Além disso, limite a ingestão de sódio (sal) e evite alimentos processados. 

2 – Procure praticar atividade física regular e manter um peso saudável. A atividade física é uma chave especial para se ter o melhor controle da saúde, isso porque além de ajuda o físico melhora também a saúde mental.

3 – Álcool e tabaco moderados: limite o consumo de álcool e pare de fumar se você for fumante. Ambos os hábitos podem aumentar a pressão arterial e aumentar o risco de doenças cardíacas.

4 – Exames regulares: visite seu médico regularmente para exames de pressão arterial. A detecção e o gerenciamento precoces são vitais.

5 – Gerenciamento de estresse: pratique técnicas de redução de estresse, como meditação, exercícios de respiração profunda ou ioga, para controlar os níveis de estresse.

Além disso, se a doença já for uma realidade na sua vida, saiba que manter a medicação em dia é fundamental. Ao fazer mudanças no estilo de vida, controlar o estresse e fazer exames médicos regulares, você pode reduzir significativamente o risco de desenvolver hipertensão. Lembre-se de que a prevenção é o melhor remédio e começa com escolhas saudáveis para o coração e para o bem-estar geral.

Hidratação e alimentos leves: veja como enfrentar o calor e cuidar de paciente acamados

O Brasil está passando por uma onda de calor e o Piauí tem uma relação ainda mais especial quando o calor se intensifica com a chegada do fim do ano. O chamado B-R-O-BRÓ torna o que é quente ainda mais. Para atravessar o período é necessário escolhas alimentares que desempenhem o papel de nos manter saudáveis, energizados e bem hidratados. Neste texto exploraremos a importância de uma boa alimentação nos períodos de calor e os cuidados especiais necessários para quem está acamado.

O clima quente pode ser desgastante para o corpo, levando ao aumento da transpiração e à desidratação potencial. Por isso, a nutrição adequada torna-se ainda mais essencial nesses momentos, pois ajuda o corpo a se adaptar, a manter-se hidratado e a manter o bem-estar geral. 

Antes de qualquer coisa, é fundamental se manter ciente que a hidratação é pilar para o bem-estar nas situações de altas temperaturas, pois o risco de desidratação é aumentado. O aumento da ingestão de água é essencial não só para garantir uma hidratação adequada, mas uma boa refrigeração corporal. Alimentos ricos em água, como frutas (por exemplo, melancia, pepino), também podem contribuir para a ingestão de líquidos.

Consumir alimentos leves e frescos também uma ótima parcela de contribuição. Opte por refeições mais leves e de mais fácil digestão. Frutas e vegetais frescos, saladas e proteínas magras são escolhas excelentes. Esses alimentos fornecem nutrientes essenciais sem sobrecarregar o sistema digestivo. Ou seja, você estará bem alimentado e com uma sensação de corpo leve, pois não são comidas “pesadas”, portanto não demandará tanta energia para a digestão. 

Cuidando de pacientes acamados

Os pacientes acamados são particularmente vulneráveis durante os períodos de calor, pois podem ter mobilidade limitada e ter dificuldade em regular a temperatura corporal. Nesse aspecto alguns cuidados são necessários.

Ter atenção quanto a uma periodicidade na hidratação: pacientes acamados podem contar com cuidadores para fornecer líquidos regularmente. Certifique-se de que eles tenham acesso à água ou bebidas ricas em eletrólitos e monitore sua ingestão.

Forneça refeições ricas em nutrientes: Refeições bem balanceadas e ricas em nutrientes que atendam às necessidades dietéticas do paciente acamado são muito importantes, para isso inclua alimentos ricos em vitaminas e minerais para apoiar o sistema imunológico e a saúde geral.

Mantenha o ambiente fresco: Manter uma temperatura ambiente confortável com o uso de ventiladores ou condicionadores de ar é uma boa estratégia para driblar o calor e evitar superaquecimento. Tenha cuidado com flutuações extremas de temperatura.

Vida ativa e saudável: entenda a importância da atividade física para idosos

À medida que envelhecemos, muitas transformaçõesvão acontecendo com nosso corpo e mente. É uma parte inevitável da experiência humana. Envelhecer, não significa ficar necessariamente mais lento, na verdade, permanecer fisicamente ativo na chamada terceira idade não é apenas benéfico; é essencial para manter uma boa saúde e uma alta qualidade de vida. Neste texto, vamos nos aprofundar na importância da atividade física para os idosos e explorar atividades eficazes a serem adotadas.

A atividade física regular ajuda os idosos a manter a força muscular, a flexibilidade e o equilíbrio. Isso é crucial para realizar tarefas cotidianas, como sair da cama, subir escadas, segurar netos no colo ou carregar compras. Pode parecer algo pequeno, mas ter a liberdade de executar as tarefas mais triviais do cotidiano é importante para a autoestima da pessoa idosa. Destaca-se também que a atividade física pode diminuir o risco de doenças crônicas, como doenças cardíacas, diabetes tipo 2 e osteoporose, que se tornam mais prevalentes com a idade.

Saúde Mental

E em mês de Setembro Amarelo, não podemos deixar de falar nos benefícios da saúde mental de forma geral. A relação entre atividades físicas e saúde mental dos idosos é profunda e multifacetada. A prática regular de atividade ajuda o cérebro do idoso a se manter alerta, isso é muito benéfico amedida que assegura o funcionamento das funções cognitivas. Além disso, o exercício é um estimulador natural do humor, libera endorfinas, que podem ajudar a reduzir os sintomas de ansiedade e depressão, preocupações comuns entre os idosos.

Além disso, é bom destacar, que ao participar de atividades ou aulas em grupo, a pessoa idosa pode desenvolver um senso de comunidade e reduzir sentimentos de isolamento. O isolamento é tema preocupante para muitas pessoas quando chega à terceira idade.

Quais exercícios um idoso deve praticar?

Caminhada: uma das formas de exercício mais simples e eficazes. Basta calçar um tênis confortável e andar no próprio tempo, até onde consegue confortavelmente ir. A dica é: procure fazer pelo menos 30 minutos de caminhada, pelo menos quatro ou cinco vezes por semana. Caminhar ajuda também a manter a densidade óssea.

Musculação: O uso de faixas de resistência ou pesos leves pode ajudar a construir e manter a massa muscular e isso é muito importante. Procure ajuda de um profissional educador físico e monte um treino baseado nas suas necessidades e respeitando suas limitações.

Dança: Dançar não é apenas agradável, mas também uma forma eficaz de se manter ativo. Melhora o equilíbrio, a coordenação e a aptidão cardiovascular. Além disso, a atividade que muitas vezes é realizada em grupo pode desenvolver o senso de amizade e melhorar a questão do isolamento.

A dica mais preciosa para quando decidir praticar uma alguma atividade física é: antes de iniciar qualquer programa de exercícios, é essencial consultar um profissional de saúde, especialmente se você tiver problemas de saúde latentes. Viver a terceira idade feliz e longe de problemas tem se tornado cada vez mais possível, basta ter cuidados, respeito ao próprio corpo e história.