Entenda como a fisioterapia é a melhor aliada na reabilitação pós-cirúrgica do joelho

Fazer qualquer tipo de cirurgia é algo estressante e muitas vezes traumático, especialmente quando é uma cirurgia no joelho. Isso porque é algo que altera bruscamente a vida de uma pessoa. O paciente precisará de tempo não só para descansar e se recuperar, mas paciência para executar o básico que é caminhar.

Se a cirurgia pode ser o caminho para o alívio de alguma dor ou a restauração de alguma mobilidade, ela é apenas o começo de uma recuperação total. Isto porque quando termina o trabalho da sala de cirurgia, entre em cena o fisioterapeuta e a reabilitação pós-cirúrgica. Ela desempenha um papel vital para garantir um resultado bem-sucedido, abrindo caminho para um retorno a uma vida ativa e gratificante.

Essa é uma etapa importante para que o paciente volte a realizar suas atividades cotidianas. Para isso, a equipe Unifísio Saúde realiza uma avaliação e a partir daí é feito o plano terapêutico que melhor se adequa ao caso do paciente.

Por exemplo, após a cirurgia do joelho, o tecido cicatricial pode se desenvolver e limitar a amplitude de movimento da articulação. A fisioterapia então pode empregar uma variedade de técnicas, como mobilização articular, exercícios de alongamento e terapia manual para restaurar gradualmente a flexibilidade.

Essa é uma etapa importante para que o paciente volte a realizar suas atividades cotidianas. Para isso, a equipe Unifísio Saúde realiza uma avaliação e a partir daí é feito o plano terapêutico que melhor se adequa ao caso do paciente.

Outra questão importante é que a cirurgia geralmente enfraquece os músculos ao redor do joelho devido à atividade reduzida durante o período de recuperação. A fisioterapia aborda esse problema implementando exercícios de fortalecimento adaptados às necessidades específicas do paciente.

Além disso, alguns pacientes apresentam dor, após a cirurgia. Ela faz parte do processo de recuperação. Porém, com o tratamento fisioterapêutico adequado, pode se aplicar uma abordagem para o controle da dor, combinando várias técnicas para aliviar o desconforto. Isso pode incluir terapia manual, como massagem ou mobilização articular, bem como modalidades de eletroterapia, como estimulação elétrica nervosa transcutânea ou ultrassom. Ao abordar a dor de forma eficaz, a fisioterapia ajuda os pacientes a tolerar o processo de reabilitação e acelera sua recuperação geral.

Aqui na Unifisio você conta com uma equipe experiente que atende você em vários estágios do seu tratamento, como pré e pós-cirúrgico. Ajudando a reaprender e otimizar os padrões de caminhada após a cirurgia do joelho.

Lembre-se que uma abordagem abrangente garante uma transição bem-sucedida da mobilidade básica para tarefas mais exigentes. Pois com o apoio de fisioterapeutas, os pacientes podem se recuperar e redescobrir mais rapidamente o rumo a uma boa qualidade de vida.

Terapia manual: conheça os poderosos benefícios no alívio da dor nas costas

Quem nunca teve uma dor nas costas que incomoda ao ponto de afetar tarefas diárias? A dor nas costas é uma condição que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. O problema que muitas vezes pode ser algo pontual, outras vezes pode ser um alerta sobre problemas maiores. Por isso, na busca por um alívio eficaz, muitas pessoas estão recorrendo à terapia manual, que é um uma abordagem profissional com característica natural.

Abrangendo várias técnicas práticas, a terapia manual ganhou relevância significativa por sua capacidade de alívio e melhora no bem-estar geral. Uma das principais vantagens desta terapia reside em sua capacidade de direcionar com precisão a fonte da dor nas costas. Os profissionais que utilizam esta técnica precisam, para isso, ter uma compreensão profunda do sistema músculo-esquelético, porque ele precisará utilizar de técnicas especializadas para identificar e abordar gatilhos de dor específicos. Ela é bastante eficaz no tratamento de dor lombar, cervical entre outras.


Como funciona?

Antes de tudo, é preciso entender que a coluna vertebral é parte essencial para estabilidade do corpo humano, se há problemas no equilíbrio básico, muito problemas surgem como consequência. Por isso, um terapeuta precisa ter entendimento ao aplicar técnicas de pressão, alongamento ou mobilização nas áreas afetadas, pois é na aplicação da terapia manual que se ajuda a construir equilíbrio e consequentemente aliviar a dor, reduzir a tensão muscular, e finalmente, liberar o aperto causado pela dor, restaurando a mobilidade articular.

A dor nas costas geralmente resulta em mobilidade restrita e amplitude de movimento limitada. Técnicas como mobilização articular e mobilização de tecidos moles, visam melhorar a flexibilidade e restaurar a amplitude natural de movimento na coluna e nos tecidos circundantes. Isso ocorre por meio de movimentos suaves e controlados, ajudando a relaxar os músculos tensos, melhorar a flexibilidade das articulações e reduzir a rigidez, melhorando a mobilidade geral e permitindo que os indivíduos se envolvam em suas atividades diárias com maior facilidade.

Mas para começar, é necessário que o paciente faça uma avaliação inicial para saber quantas sessões serão necessárias, e ao final de cada será reavaliamos o quadro para saber se as necessidades estão sendo atendidas. 

Muitos pacientes sentem a melhora imediata ao final de cada sessão, e juntamente com outras orientações (correção postural, mudanças de hábitos, qualidade do sono) é possível se livrar das dores e incômodos.

Postura

A má postura e desalinhamento é resultado, em muitos casos atualmente, de muitas horas dedicadas às telas. O novo hábito humano acaba por contribuir de forma mais comum para dores nas costas. Dentro das técnicas de terapia manual, a manipulação da coluna vertebral e mobilização articular, visa corrigir o alinhamento da coluna vertebral e melhorar a postura.

Ao manipular suavemente a coluna e as articulações, os terapeutas manuais podem restaurar o alinhamento adequado, aliviar a pressão sobre os nervos e reduzir a tensão nos músculos circundantes. Este realinhamento contribui para o alívio da dor a longo prazo e ajuda os indivíduos a desenvolver hábitos posturais mais saudáveis, prevenindo futuros episódios de dor nas costas.

De maneira geral, a terapia manual oferece uma gama de benefícios, ao visar a causa raiz da dor, melhorando a flexibilidade, a amplitude de movimento, e promovendo o relaxamento muscular e postura. Por isso, se você está sentindo dor nas costas, procure por terapeuta manual qualificado aqui na Unifísio Saúde. Estamos preparados para atendê-lo!

é necessário que o paciente faça uma avaliação inicial para saber quantas sessões serão necessárias, e ao final de cada será reavaliamos o quadro para saber se as necessidades estão sendo atendidas. 

Fisioterapia pélvica durante a gravidez: entenda como este cuidado pode ajudar no alívio de dores e medo do parto

A gravidez é uma jornada cheia de desafios e que transforma muito o corpo de uma mulher. Ao longo desta verdadeira jornada, tais mudanças acabam trazendo também muitas dores, desconfortos e até medo para as gestantes. Para ajudar a enfrentar esta fase, a fisioterapia pélvica surgiu como um recurso valioso ao focar na saúde e bem-estar da região pélvica das mulheres.

A fisioterapia pélvica oferece uma gama de benefícios que podem aliviar o desconforto, melhorar o alinhamento postural e melhorar a saúde materna e fetal em geral. Por isso, neste texto, vamos explorar os principais benefícios da fisioterapia pélvica durante a gravidez e esclarecer como ela pode impactar positivamente na jornada até o parto.

Alívio

Durante a gravidez, o peso crescente do bebê pode sobrecarregar a região pélvica, causando dor e desconforto. Além disso, as alterações hormonais, e a mudança dos órgãos da gestante para acolher o crescimento do feto, podem trazer o surgimento de vários outros problemas, como: constipação intestinal, incontinência urinária, e as famosas dores lombares.

Neste sentido, os músculos do assoalho pélvico fornecem suporte vital para a bexiga, útero e intestino, mas a gravidez e o parto podem enfraquecê-los. A questão pode ser diferente ao melhorar o tônus muscular, a flexibilidade e a coordenação com a prática da fisioterapia pélvica, por exemplo.

Ela se torna de extrema importância, pois emprega técnicas como terapia manual, exercícios terapêuticos e alongamentos direcionados para abordar essas preocupações. A técnica se concentra no fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico, melhorando a flexibilidade e liberando a tensão.

É importante entender que à medida que o bebê cresce, o centro de gravidade do corpo muda, levando a mudanças na postura e aumento do estresse nas costas, quadris e pelve.

O parto

Chegou a tão sonhada hora! É hora do parto e mulheres que passam por sessões de fisioterapia pélvica acabam chegando a este momento, mais fortes. Isso ocorre porque, elas recuperam o controle sobre o assoalho pélvico reduzindo a probabilidade de complicações durante a gravidez e o pós-parto.

Isto ocorre porque as gestantes trabalharam estas questões durante suas sessões e chegam ao parto com conhecimentos essenciais sobre sua musculatura, por consequência acabam por estarem mais preparadas para o nascimento do seu bebê.

Os fisioterapeutas fazem desta forma, acabam por fazer um trabalho educativo com as mulheres. Explicam e ensinam sobre posições ideais de parto, técnicas de respiração e exercícios de relaxamento que podem ajudar durante o trabalho de parto. Essa preparação toda pode inspirar confiança e contribuir para uma experiência de parto mais positiva.

É por isso que a fisioterapia pélvica durante a gravidez oferece uma infinidade de benefícios e é cada vez mais procurada. Você gestante que deseja buscar a experiência de um fisioterapeuta pélvico treinado, entre em contato com a Unifísio Saúde. Será um prazer ajudar neste momento tão especial da sua vida.

Surto de síndrome gripal no Brasil: o que você precisa saber

Nos últimos meses estamos enfrentando um surto de síndrome gripal causando preocupação na população, especialmente em casos de crianças ou idosos. Para se ter ideia, no Amapá foi registrado um aumento de mais de 108%, entre janeiro e maio deste ano. Por causa disso, o governo de lá decretou emergência em saúde pública em maio.

A síndrome gripal, também conhecida como influenza, é uma doença respiratória contagiosa causada pelo vírus influenza. Esses vírus podem se espalhar de pessoa para pessoa por meio de gotículas respiratórias produzidas quando uma pessoa infectada tosse, espirra ou fala. Os sintomas da síndrome da gripe geralmente incluem febre, tosse, dor de garganta, nariz escorrendo ou entupido, dores no corpo, fadiga e, às vezes, diarreia e vômito.

Para combater maiores problemas, a vacinação é uma das formas mais eficazes de prevenir a gripe. Por isso é de extrema importância manter-se atualizado com as vacinas contra gripe recomendadas pelo Ministério da Saúde. Em Teresina, por exemplo, os postos de vacinação contra a influenza (gripe) e também covid-19 estão abertos desde a sexta-feira (9).

Além da vacina, as boas práticas de higiene são também uma maneira eficaz de prevenção. Por isso, lave regularmente as mãos com água e sabão por pelo menos 20 segundos, especialmente após tossir, espirrar ou estar em locais públicos.

Outra boa prática, aprendida muito bem no período da pandemia de Covid-19 é o ato de cobrir a boca e o nariz com lenço de papel ou cotovelo ao tossir, ou espirrar. É claro que o descarte destes lenços de papel deve ser realizado adequadamente.

Estilo de vida saudável

É claro que a síndrome gripal, podem se espalhar de pessoa para pessoa por meio de gotículas e isso é praticamente impossível de controlar, mas há algo que se pode controlar para ajudar na questão de prevenção das doenças que manter um estilo de vida ativo e saudável.

Cuide de sua saúde geral, mantendo uma dieta equilibrada, praticando exercícios regulares e dormindo o suficiente. Um sistema imunológico forte pode se defender melhor contra infecções, incluindo a gripe.

Aliás, se você tiver sintomas semelhantes aos da gripe, é crucial procurar aconselhamento médico imediatamente.

Lúpus: entenda a doença autoimune que se manifesta de maneira diferente em cada indivíduo

Lúpus é uma doença autoimune complexa que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Ela é caracterizada pelo ataque do sistema imunológico a tecidos e órgãos saudáveis, levando a uma série de sintomas e possíveis complicações. Você provavelmente já deve ter ouvido falar que celebridades como Lady Gaga, Selena Gomez, Seal são acometidos por ela.

Mas o que exatamente esta doença afeta no dia a dia de uma pessoa? O lúpus é uma doença autoimune em que o sistema imunológico identifica erroneamente células e tecidos saudáveis como invasores estranhos e lança uma resposta imune contra eles. Esse ataque pode afetar vários sistemas de órgãos, como pele, articulações, rins, coração, pulmões, cérebro e células sanguíneas.

Conviver com lúpus não é uma tarefa tão simples. Neste artigo, vamos nos aprofundar nas complexidades desta doença, entendendo suas características, sintomas, diagnóstico, além de opções de tratamento.

Segundo o Ministério da Saúde, os principais sintomas do lúpus são caracterizados pela presença de lesões na pele, em especial quando ela se apresenta em um tom avermelhado nas maçãs do rosto, no nariz. Além disso, pode apresentar também dor nas articulações ou no peito.

Mas é bom destacar que a doença se manifesta de maneira diferente em cada indivíduo e seus sintomas podem variar de leves a graves. Alguns outros sintomas comuns incluem fadiga extrema, sensibilidade à luz solar, falta de ar, febre, perda de cabelo, úlceras na boca e linfa inchada nós. A doença segue um padrão de surtos e remissões, onde os sintomas podem piorar e depois melhorar com o tempo.

Causas

Embora a causa exata do lúpus permaneça desconhecida, pesquisadores acreditam que seja uma combinação de fatores genéticos, hormonais e ambientais. Gatilhos ambientais como luz solar, infecções, certos medicamentos e estresse também podem contribuir para o aparecimento da doença.

Diagnóstico

Diagnosticar o lúpus pode ser um desafio, pois seus sintomas imitam os de outras condições. Os profissionais médicos usam uma combinação de histórico do paciente, exames físicos, exames de sangue e estudos de imagem para auxiliar no diagnóstico.

Futuro

No ano passado, em um estudo publicado na Revista Nature, pesquisadores conseguiram identificar mutações de DNA em um gene que detecta o RNA viral como causa do lúpus. O avançar destas pesquisas são de extrema importância para os pacientes acometidos pela doença, pois traz esperança para terapias, medicamentos, entre outros. Atualmente o tratamento para o lúpus visa aliviar os sintomas, prevenir a progressão da doença e controlar os surtos.

Por que é importante prevenir lesões na prática de esportes

Praticar esportes traz inúmeros benefícios para os indivíduos, que vão desde a melhora do condicionamento físico até o aumento das interações sociais. Porém, muitas pessoas acabam, por desconhecimento, forçando o corpo e causando lesões.

As lesões relacionadas ao esporte são uma ocorrência cada vez mais comum que pode prejudicar o desempenho e o bem-estar geral de uma pessoa. Acontece entre veteranos, mas é principalmente comum em novos esportistas como corredores, ciclistas, por exemplo.

Neste artigo, exploraremos a importância da prevenção de lesões nos esportes e orientaremos sobre que profissionais procurar para trata-las de maneira eficaz.

Prevenção

Prevenir lesões é crucial para manter a saúde e o desempenho dos atletas em longo prazo. A implementação de medidas preventivas reduz significativamente o risco de várias lesões relacionadas ao esporte, como entorses, distensões, fraturas e concussões.

A primeira e principal regra para evitar tais problemas é sempre se lembrar de “aquecer e alongar”. Muitas pessoas não dão muita importância ou fazem de qualquer modo o que pode levar a alguns problemas em um futuro próximo. Por isso, antes de iniciar qualquer atividade física, as pessoas precisam dedicar tempo a exercícios de aquecimento e rotinas de alongamento. Isto porque estas atividades aumentam o fluxo sanguíneo para os músculos, melhorando a flexibilidade e reduzindo o risco de distensões e entorses.

Outra questão importante é a recuperação do corpo. Permitir ao corpo tempo suficiente para descansar e se recuperar entre as sessões de treinamento ou até mesmo competições é vital, especialmente quando se está começando. O excesso pode levar à fadiga, diminuição do desempenho e aumento da probabilidade de lesões, é claro. Além disso, um sono e nutrição adequados, boa hidratação também são essenciais para a recuperação geral.

Tratamento de Lesões

Apesar dos esforços preventivos, lesões ainda podem ocorrer. Por isso, diante de uma lesão relacionada ao esporte, é importante procurar tratamento adequado imediatamente. Dependendo da gravidade e natureza da lesão, vários profissionais médicos podem estar envolvidos no processo de tratamento, como cirurgiões ortopédicos, fisioterapeutas, especialistas em Reabilitação Esportiva, entre outros. A Clínica Unfísio Saúde pode ajudar você na busca pelo melhor tratamento. Temos fisioterapeutas com preparo específico para cuidar destes casos. Entre em contato conosco e agende uma consulta.

Osteopatia: entenda melhor sobre abordagem usada por fisioterapeutas

A osteopatia é uma abordagem promissora para a saúde de um paciente, isto porque ela presa pela interconexão do corpo na busca profunda das causas de várias doenças.

Fundada no final do século XIX pelo médico americano Dr. Andrew Taylor Still, a criação da osteopatia foi impulsionada pela insatisfação do médico com as práticas médicas predominantes de sua época. Por isso, ele procurou desenvolver um sistema que se concentrasse na capacidade do corpo de se curar.

Esta abordagem é geralmente indicada para aquelas pessoas que apresentam dores intensas nas articulações, nos músculos e tendões, nos tecidos faciais, entre outros.

Na grande maioria dos casos, paciente acabam procurando por esta técnica junto ao fisioterapeuta para tratar problemas no nervo ciático e na lombar. Outros problemas frequentes que é possível serem tratadas com este método são as escolioses, hérnias discais e torcicolos.

Além disso, a técnica pode ser eficaz no tratamento de lesões esportivas; distúrbios digestivos: ao abordar os desequilíbrios musculoesqueléticos no abdômen; distúrbios relacionados ao estresse: a ênfase da osteopatia no relaxamento e reequilíbrio pode ajudar no gerenciamento do estresse, ansiedade e seus sintomas relacionados.

Como a técnica é aplicada?

É bom destacar que no Brasil, por meio do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Coffito), existe uma regulamentação que qualifica o fisioterapeuta como profissional habilitado para aplicar tais técnicas nos paciente.

Sabendo disso, buscar tratamento por meio deste método precisa de atenção ao tipo de profissional que está procurando, pois nem todo fisioterapeuta é habilitado, por exemplo.

De forma resumida, o método consiste em agir sobre o corpo por meio da intervenção das mãos do profissional sobre articulações e músculos do paciente. Durante a terapia, deverá aplicar técnicas como massagens. Estes movimentos, segundo o problema de cada paciente, podem aliviar e até melhorar problemas relacionados à mobilidade, dor, entre outros.

Porém, antes de começar de fato a aplicação da técnica, o fisioterapeuta, em sua primeira consulta, vai avaliar o paciente. Por meio da conversa inicial o profissional precisa identificar a situação, histórico de doenças, família, hábitos alimentares, condicionamento físico. É por meio desta avaliação inicial que o profissional avaliará se o paciente precisaria ou não deste tratamento ou outras abordagens.

Entenda como a reabilitação fisioterapêutica pode melhorar a vida de paciente com sequelas da chikungunya

Chikungunya é uma doença causada por uma infecção viral. No Brasil o número de casos teve aumentou expressivo em 2023. Segundo informações do Ministério da Saúde, até o dia 24 de abril foram registrados 83.942 casos prováveis da doença no país. Transmitida por picadas de mosquito, a doença geralmente não é fatal, porém pode causar vários danos ao corpo humano. Vamos entender que danos são estes e quais as formas de reabilitação fisioterapêutica existem hoje.

Entre as principais complicações que a chikungunya pode causar, está as fortes dores nas articulações e febre. Em longo prazo, a doença pode provocar rigidez articular e dor, o que pode afetar muito a qualidade de vida de uma pessoa. É aqui que entra o profissional fisioterapeuta.

A fisioterapia é uma forma de reabilitação que ajuda as pessoas a se recuperarem de lesões, doenças e deficiências. É frequentemente usado para tratar as sequelas da chikungunya, que podem incluir rigidez e dor nas articulações, bem como fraqueza e fadiga.

“A pior consequência da chikungunya, foram duas constantes, mesmo após 15, 20 dias, e até um mês que não estava mais com doença. Então eu sentia muitas dores na planta do pé, muitas dores nos tornozelos, nos pulsos e nos dedos. Dificuldade em abrir um litro, por exemplo, por causa da dor constante. Eu permanecia assim pensando que com o tempo ia passar, até eu entender que não”, explica Glenda Abreu, jornalista que esteve infectada em janeiro deste ano.

No caso de Glenda e de muitos outros pacientes, há vários tipos de tratamentos dentro da fisioterapia que podem ser usados para ajudar as pessoas a se recuperarem dos efeitos da chikungunya. Estes tratamentos dependerão do quadro do paciente e as estratégias que o fisioterapeuta vai abordar para definir quais melhores técnicas para ajudá-lo.

Veja os tipos de tratamento fisioterapêutico que podem ser abordados nos casos de efeitos da chikungunya:

Amplitude passiva de exercícios de movimento – são exercícios que envolvem mover suavemente as articulações afetadas em toda a sua amplitude de movimento, sem que a pessoa precise usar seus próprios músculos.

Terapia manual – técnica onde o fisioterapeuta usa as mãos para manipular as articulações e os músculos afetados. Isso pode incluir técnicas como massagem, mobilização e manipulação. 

Reeducação neuromuscular – aqui o fisioterapeuta vai treinar novamente os músculos afetados para funcionar adequadamente, o que pode ajudar a melhorar a estabilidade das articulações e reduzir o risco de lesões futuras.

Exercícios ativos de amplitude de movimento – são projetados para ajudar a pessoa a aumentar gradualmente sua força e flexibilidade. Isso pode incluir exercícios como alongamento, caminhada e treinamento de resistência.

Entenda qual o papel da enfermagem nos cuidados do paciente homecare

Com a pandemia de Covid-19, os serviços de saúde domiciliar tornaram-se cada vez mais populares e passaram a fazer parte da realidade de muitos pacientes. Isso foi possível porque a premissa deste serviço é que pessoas recebam cuidados médicos no conforto de suas próprias casas. No entanto, para que os serviços de saúde domiciliar sejam bem-sucedidos, é essencial que a equipe de enfermagem tenha um papel de conexão entre médicos e pacientes.

A equipe de enfermagem é responsável por fornecer a maioria dos cuidados diários aos pacientes em ambientes de assistência domiciliar. O cuidado promovido por estes profissionais é particularmente importante para pacientes com doenças crônicas, deficiências ou aqueles que estão se recuperando de uma cirurgia.

Entre os cuidados executados pela equipe de enfermagem, estão o monitoramento dos sinais vitais, administração de medicamentos, cuidados de feridas e auxílio nas atividades da vida diária. No entanto, seu papel do enfermeiro vai além dessas tarefas básicas, pois são também os responsáveis pela comunicação com os médicos e outros profissionais de saúde.

“Por melhor que sejam os conhecimentos técnicos do médico, ele sozinho não consegue suprir todas as necessidades que o cuidado integral que um paciente exige. […] A chave do sucesso para esse trabalho é a comunicação. E nessa relação médico – enfermeiro que tudo começa a “acontecer”. O médico e a enfermagem passam 24h se comunicando, nada passa para o médico sem antes passar pela enfermagem. Por isso a eficácia da comunicação entre os dois profissionais serem questionados pelo paciente e por seus familiares, todos tenham a mesma postura e falem a mesma língua”, explica a enfermeira da Unifísio Saúde, Thaiana Coelho.

Por isso, um dos papéis mais críticos da equipe de enfermagem é atuar como este elo entre o médico e paciente. Em um ambiente hospitalar tradicional, os médicos geralmente estão prontamente disponíveis para responder a perguntas e abordar preocupações. No entanto, na assistência domiciliar, os médicos podem não estar fisicamente presentes, tornando mais difícil para os pacientes e suas famílias se comunicarem com eles.

É a equipe de enfermagem que pode preencher essa lacuna comunicando-se com o médico em nome do paciente e transmitindo informações importantes ao paciente e sua família. Outro papel essencial da equipe de enfermagem é educar os pacientes e suas famílias sobre sua condição, medicamentos e plano de tratamento. Essa educação é crucial para ajudar os pacientes e suas famílias a entender o que precisam fazer para controlar sua doença ou lesão de maneira eficaz.

Processo de melhoria

É também dada à equipe de enfermagem, a responsabilidade de ajudar os pacientes e suas famílias a navegar no sistema de saúde, incluindo agendamento de consultas e coordenação com outros profissionais de saúde.

Além disso, são responsáveis também por acompanhar a evolução do paciente e comunicar ao médico qualquer alteração em seu quadro.

“A equipe de enfermagem está voltada para a avaliação sistemática dos sinais e sintomas; para o auxílio da equipe multiprofissional no estabelecimento de prioridades para cada paciente, para a interação da dinâmica familiar e especialmente para o reforço das orientações clínicas, a fim de que os objetivos terapêuticos traçados pela equipe multidisciplinar sejam alcançados”, finaliza a enfermeira da Unifísio Saúde.

Conheça a ozônio e laserterapia, tratamentos que auxiliam na boa cicatrização de feridas e outros problemas

Ter uma ferida é sempre um incômodo, por isso cuidados com higiene e medicamentos é muito importante para promover uma boa cicatrização. Este processo natural, no entanto, é complexo e envolve uma variedade de mecanismos fisiológicos. Embora muitas feridas possam cicatrizar sozinhas, outras podem exigir tratamentos adicionais para promover a cicatrização e prevenir complicações.

De maneira mais simples, lidar com feridas é necessariamente recorrer a curativos, ter uma alimentação saudável e utilizar pomadas e produtos cicatrizantes, segundo recomendação médica. Porém, nos últimos anos, dois tratamentos com grande potencial ganharam a atenção das pessoas, são eles: a ozonioterapia e a laserterapia.

No Brasil, a ozonioterapia surgiu por volta de 1980. Este ozônio medicinal, além de usado no tratamento de feridas e doenças específicas, como gengivite e periodontite, por exemplo, e tem seu uso também para tratar problemas dentários.

A terapia com ozônio envolve o uso de gás ozônio, que é uma forma de oxigênio que contém três átomos de oxigênio em vez de dois. Este gás é administrado na ferida de várias maneiras, incluindo como gás, líquido ou por injeção. Acredita-se que a terapia com ozônio funcione aumentando os níveis de oxigênio na ferida, promovendo a cicatrização e ajuda a eliminar bactérias e outros microorganismos nocivos.

Embora não haja estudos profundos sobre as demonstrações que a terapia com ozônio pode ser eficaz na promoção da cicatrização de feridas, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou, em julho do ano passado, uma nota técnica sobre a tecnologia de ozonioterapia utilizada em dispositivos médicos. Na publicação, a Agência lista as indicações aprovadas, até o momento, para equipamentos médicos. São elas:  

  • Dentística: tratamento da cárie dental – ação antimicrobiana; 
  • Periodontia: prevenção e tratamento dos quadros inflamatórios/infecciosos;  
  • Endodontia: potencialização da fase de sanificação do sistema de canais radiculares;  
  • Cirurgia odontológica: auxílio no processo de reparação tecidual; 
  • Estética: auxílio à limpeza e assepsia de pele; 

É importante destacar que a ozonioterapia não é isenta de riscos e deve ser administrada apenas por um profissional de saúde qualificado.

Já a terapia a laser, por outro lado, envolve o uso de luz focada para promover a cicatrização da ferida. O laser é usado para estimular células na ferida, o que pode ajudar a acelerar o processo de cicatrização.

A terapia a laser pode ser usada para tratar uma variedade de feridas, incluindo queimaduras, incisões cirúrgicas, feridas crônicas, além de ajudar a diminuir processo inflamatório, dores articulares e até musculares.

Em 2014, em um estudo pioneiro do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (USP) cientistas conseguiram mapear, pela primeira vez, a ação terapêutica do laser e descobriu que ele age bloqueando a troca de sinais elétricos entre os neurônios.

Pesquisas mais recentes também mostram que a terapia a laser pode ser um tratamento eficaz para a cicatrização de feridas. Em particular, demonstrou ser útil na redução da dor e da inflamação, além de melhorar o processo geral de cicatrização. No entanto, como na terapia com ozônio, a terapia a laser deve ser administrada apenas por um profissional de saúde qualificado.

Veja abaixo algumas das indicações para este tipo de tratamento:

  • Úlceras por pressão;
  • Pós-operatórios;
  • Distúrbio de dor muscular crônica;
  • Dores articulares e musculares (agudas e crônicas);
  • Feridas;