Conheça alimentos que ajudam a prevenir doenças do estômago

Doenças estomacais, como gastrite, azia e refluxo costumam ter como causa o alto teor de substâncias ácidas no estômago. Mas é preciso ter em mente que não apenas os alimentos ácidos podem ser responsáveis por essas doenças, mas também o tipo de alimentação adotado.

As pessoas podem melhorar a saúde fazendo o balanço entre o ácido e o alcalino na alimentação, incluindo legumes, frutas, carnes e menos alimentos processados.

Estudos mostram relação entre a saúde óssea e dieta de baixa acidez, enquanto alguns relatórios sugerem que a acidez da dieta aumenta o risco de diabetes e doenças cardíacas. Um pequeno estudo, publicado pela revista Anais de Otologia, Rinologia e Laringologia, descobriu que a restrição dietética de ácidos pode aliviar os sintomas de refluxos, assim como a tosse e a rouquidão em pacientes que não tinham sido ajudados pela terapia medicamentosa.

No estudo, 12 homens e 8 mulheres com sintomas de refluxo, que não haviam respondido à medicação, foram postos em dieta de baixa acidez, por duas semanas, tirando todos os alimentos e bebidas com pH menor que 5. Como resultado, 19 dos 20 pacientes melhoraram com a dieta de baixa acidez, e três ficaram totalmente assintomáticos.

A autora desse estudo, Jamie Koufman, especialista em distúrbios da voz e refluxo da laringe e faringe, acredita que medicamentos contra refluxo têm foco em neutralizar ou reduzir o ácido produzido no estômago, mas que o verdadeiro culpado, para muitos pacientes, é a pepsina, enzima digestiva que pode existir no esôfago. Nesses pacientes, não é suficiente acabar com o ácido dentro do estômago.

Ingerir alimentos de baixa acidez proporciona o reequilíbrio da dieta, quanto menos alimentos de alto teor ácido, melhor. Os alimentos processados são ácidos devido às regras industriais, que colocam como exigência a alta acidez como conservante. O aumento do consumo desses alimentos causa um aumento no câncer de esôfago, devido ao refluxo ácido crônico.  

A autora desse estudo, Jamie Koufman, tem várias recomendações na alimentação das pessoas que sofrem com os sintomas de refluxo.

Para aliviar a azia e sintomas de refluxo, a pessoa precisa ingerir, pelo menos, duas semanas, qualquer alimento com pH inferior a 5. Como as frutas mamão e banana, assim como brócolis e aveia.  

Alguns alimentos devem ser eliminados por outras razões, que não a acidez. Independentemente dos níveis de pH, alto teor de gordura de carnes, produtos lácteos, cafeína, chocolate, bebidas gasosas, frituras, álcool e balas agravam os sintomas de refluxo.

Outros alimentos, como alho, nozes, pepinos e pratos muito condimentados, também podem desencadear o refluxo.

Para as pessoas que não têm refluxo grave, Koufman sugere uma dieta de “manutenção”, com alimentos de pH não inferior a 4, que permite maçãs, framboesas e iogurte.

Gordura no fígado: entenda o que é a esteatose hepática

Há uma estimativa que, entre 25% e 30% dos adultos no mundo, tenham algum grau de gordura no fígado, doença chamada de esteatose hepática que está associada à disfunção metabólica.

Segundo dados da Sociedade Brasileira de Hepatologia, no Brasil, a doença atinge 20% da população geral. Quando são pacientes diabéticos avaliados no ultrassom, 70% deles sofrem com a esteatose.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) se preocupa com o aumento de casos de esteatose hepática, principalmente em países com altos índices de obesidade e diabetes, caracterizando uma epidemia global e silenciosa que já afeta populações mais jovens.

O fígado é a maior glândula do corpo e realiza diversas funções, como filtrar o sangue, eliminar toxinas, armazenar vitaminas e minerais, metabolizar hormônios e medicamentos. O excesso de gordura prejudica essas funções, causando inflamação e deixando o órgão suscetível a outros problemas: fibrose, cirrose e câncer.

O acúmulo de gordura pode ocorrer através da entrada excessiva de ácidos graxos provenientes da alimentação ou oxidação da gordura. Outra forma de produção maior de gordura no fígado, é a partir da glicose advinda da ingestão de carboidratos em excesso.

Grupos de risco

Pessoas com sobrepreso, diabetes tipo 2, hipertensão e alterações no colesterol e triglicérides estão mais propensas a sofrerem com a esteatose hepática. Além dessas condições, quem convive com a síndrome dos ovários policísticos, apneia do sono e hipotireoidismo também podem sofrer com o problema.

É necessário fazer exames de rotina, como o ultrassom abdominal que permite que seja feita uma avaliação do acúmulo de gordura no órgão. O diagnóstico precoce é fundamental, pois a esteatose geralmente não apresenta sintomas evidentes. Quando eles aparecem, incluem dor abdominal, fadiga extrema e perda de peso inexplicável.

Se identificada de maneira precoce, a esteatose pode ser revertida com medicamentos, mudanças na alimentação e nos hábitos de vida. O acompanhamento médico é fundamental, através dos exames e consultas regulares.

Estilo de vida

A forma que a pessoa leva a vida é o fator de risco mais comum para a doença. Consumir alimentos ultraprocessados, com muito açúcar e gordura saturada, combinado com o sedentarismo, são fatores determinantes para o aumento da gordura hepática.

Ingerir constantemente e de maneira exagerada bebidas alcoólicas também contribui para a esteatose hepática. O limite saudável para mulheres é de menos de 140 gramas de álcool por semana (9-10 taças de vinho ou 10-12 latas de cerveja). Já para os homens, menos de 210 gramas (14-17 taças de vinho ou 15-18 latas de cerveja).

É necessário adotar um estilo de vida saudável, fazer atividade física, controlar a ingestão de bebidas alcoólicas, fazer os exames de rotina e prestar atenção nos sinais do corpo. Além disso, gerenciar o estresse e buscar ajuda psicológica são medidas importantes, já que fatores emocionais acabam influenciando os hábitos alimentares.

Burnout: entenda o problema

O Burnout é um esgotamento no ambiente de trabalho e ocorre quando as demandas são altas por um longo período. A pessoa que sofre com o problema não consegue se recuperar do grande nível de exigência do ofício diário.

Pessoas afetadas pelo burnout ficam incapacitadas de funcionar plenamente no desempenho de suas funções. A energia da pessoa é “drenada”, causando um estado de exaustão mental e queda no desempenho de trabalho.

As pesquisas têm demonstrado que as principais causas do burnout são as altas demandas e estipuladas de maneira prolongada. Por exemplo: altas cargas de tarefas, funções ambíguas, estresse, acontecimentos estressantes e pressão no trabalho.  

As consequências do problema são graves. Cada pessoa é afetada de forma diferente, é comum desenvolver ansiedade e depressão relacionadas, aumento do risco de diabetes tipo 2, dores de cabeça, pensamentos suicidas, entre outros.

E, claro, pessoas com casos de burnout podem desenvolver um esgotamento mais grave mantendo-as afastadas do trabalho por períodos longos.

O problema também é preocupante para as organizações, pois leva a uma maior rotatividade de funcionários e a um desempenho ruim na dinâmica das empresas.

Os sintomas variam e, muitas vezes, quem sofre do problema pode nem perceber. A pessoa fica sem energia e sentem que estão sobrecarregadas com as pequenas tarefas, ela costuma se distanciar do trabalho e passa a ter atitudes negativas em relação às pessoas que a contrataram.

É necessário prevenir o problema diminuindo as demandas que causam essa exaustão. A redução da carga horária e da pressão, e o estabelecimento de limites claros entre vida profissional e pessoal podem contribuir para reduzir o estresse.

Torna-se fundamental que existam recursos dentro da própria empresa para diminuir o impacto do excesso de trabalho, como apoio social, feedback do desempenho, oportunidades de desenvolvimento profissional e a qualidade do relacionamento do funcionário com seu supervisor.

Recuperação

A recuperação do funcionário é quando eles conseguem ter tempo livre para relaxar e se desligar da agenda de trabalho. Como por exemplo, fazer atividades de lazer cotidianamente.

As organizações devem fazer sua parte. Uma série de estratégias de intervenção, como treinamento de gerenciamento de estresse, abordagens baseadas na atenção plena ou políticas que permitam que os funcionários se desconectem do trabalho fora do horário normal, são ferramentas úteis para combater o burnout em empresas.

Tratar a obesidade é prevenir doenças

Pessoas com sobrepeso ou obesidade observam uma quantidade excessiva de gordura corporal, mas esse olhar precisa ir além da questão do peso. Esses pacientes têm o risco de desenvolver doenças crônicas, como problemas no coração.

Sabemos que, a obesidade, é classificada como doença crônica segundo a Organização Mundial de Saúde. A doença deve ser tratada tendo em mente a saúde e a prevenção. Além disso, a obesidade chega junto com outra comorbidade.

A obesidade está associada a diversas doenças, as metabólicas e cardiovasculares, como diabetes, aumento do colesterol, hipertensão arterial sistêmica, AVC, insuficiência cardíaca, AVC, infarto, ela também está relacionada com certos tipos de câncer e doenças psiquiátricas.

É preciso esforços frequentes para prevenir o aparecimento da obesidade e tratar de maneira adequada os pacientes que possuem a condição. Vale reforçar que, a doença é um grande fator de risco para doenças cardiovasculares, o diabetes, excesso de colesterol LDL e tabagismo.

Para as pessoas que sofrem com a obesidade, perder peso não significa apenas diminuir números na balança, mas prevenir doenças e melhorar a saúde e a qualidade de vida.

Perder 5% ou 10% do peso inicial já tem um benefício enorme para a saúde. Quando isso ocorre, vários parâmetros de saúde melhoram. A pressão arterial diminui, o controle glicêmico melhora, os marcadores inflamatórios no sangue são reduzidos, o perfil de triglicérides e colesterol melhora, sem falar que a sobrecarga e dores articulares diminuem.

Fazer o cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC) é uma forma de medir a gordura corporal. O resultado não aponta um diagnóstico, mas pode ser usado para triagem de riscos à saúde. Pessoas com IMC igual ou superior a 30 podem apresentar obesidade e risco aumentado de desenvolver doenças.

A importância do diagnóstico precoce do Diabetes

De acordo com dados da pesquisa Vigitel Brasil 2023 (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), no Brasil, 10,2% da população tem diabetes.

O Brasil é o quinto país com maior incidência de diabetes no mundo, com cerca de 16,8 milhões de diabéticos adultos entre 20 a 79 anos, mas a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) aponta que nosso país pode subir para a quarta posição neste ranking.

Aproximadamente 90% dos diabéticos brasileiros são do tipo 2, que ocorre quando o corpo tem resistência aos efeitos da insulina e pode ter causas relacionadas aos hábitos de vida e hereditariedade.

Dia Mundial de Diabetes 

Mundialmente, a doença afeta 537 milhões de pessoas. Para alertar e chamar atenção da população e profissionais de saúde sobre a importância do diagnóstico e controle da doença, a (OMS), Organização Mundial de Saúde, celebra o Dia Mundial do Diabetes nesse 14 de novembro. Além disso, a data homenageia o aniversário do cientista Frederick Banting que, com Charles Best, descobriu a insulina como um tratamento para diabetes em 1921.

É preciso ter em mente que o paciente necessita do tratamento de qualidade. Por ser uma doença crônica, ele torna-se caro já que envolve monitoramento glicêmico, compra de medicamentos, acesso a profissionais de saúde, realização de atividade física, entre outros fatores.

Cada paciente tem direito ao acesso dos medicamentos pelo SUS (Sistema Único de Saúde), como a fita e o aparelho de medir a glicose, a caneta de insulina e as agulhas apropriadas para aplicação.

Diagnóstico

O primeiro passo para cuidar bem da doença é o diagnóstico precoce. É preciso estar atento a alguns sinais, como: cintura abdominal aumentada, pessoas com parentes com diabetes, gestantes que já tiveram crianças com mais de quatro quilos, são indícios que chamam atenção.

Tipos

Trata-se de uma doença crônica em que há a produção ineficiente ou resistência à ação da insulina, hormônio produzido pelo pâncreas, responsável por controlar a quantidade de glicose no sangue e fornecer energia ao corpo humano.

A diabetes tipo 1 acontece por conta da destruição autoimune das células do pâncreas produtoras de insulina. O diagnóstico, em sua maioria, acontece na infância ou adolescência.

No tipo 2, a alta concentração de glicose no sangue, ocorre pela resistência do corpo aos efeitos da insulina e está relacionado ao estilo de vida, como sedentarismo e obesidade. Este tipo de diabetes pode ser influenciado pela hereditariedade.

O diabetes gestacional ocorre durante a gestação pelo aumento da resistência à insulina, causada pelos hormônios gestacionais. É preciso realizar o rastreio entre a 24º e 28ª semana de gravidez.

Complicações 

Cuidar da doença envolve controlar os níveis de glicose pela alimentação saudável, medicação ou uso da insulina. O controle inadequado da glicemia resulta em várias complicações que costumam piorar a qualidade de vida. Entre as complicações estão:

-Afetam os olhos, provocando a retinopatia diabética e até a cegueira; 

-Os rins são afetados levando o paciente à insuficiência renal crônica, com a necessidade de realização de diálise;  

-Neuropatia periférica que atinge os nervos de extremidade, como os pés e mãos;

-Doenças cardiovasculares, como infarto e Acidente Vascular Cerebral (AVC).

No caso da diabetes gestacional, os bebês podem ter complicações, como hipoglicemia (glicose baixa) neonatal, crianças nascidas muito grandes, partos prematuros, deficiência de ferro, entre outras.

SUS

Do total de brasileiros diabéticos no Brasil, 6,5 milhões fazem uso de insulina no tratamento para a doença.

Segundo o Ministério da Saúde, seis medicamentos são oferecidos pelo SUS de maneira gratuita: as insulinas humanas NPH e insulina humana regular, além dos medicamentos que ajudam a controlar a glicose no sangue: Glibenclamida, Metformida e Glicazida.

A distribuição de medicamentos gratuitos ocorre pelo programa Aqui Tem Farmácia Popular, parceria do Ministério da Saúde com mais de 34 mil farmácias privadas em todo o país. 

Apneia do sono: entenda quem são as pessoas mais afetadas

A apneia do sono é um distúrbio comum marcado pela pausa e recomeço da respiração durante a noite. Os sintomas costumam ser muito incômodos para o paciente, sendo necessário buscar auxílio médico para diagnóstico e início do tratamento.

A doença é definida como a parada de respiração durante o sono por 10 segundos ou mais, atrapalhando bastante a noite de descanso da pessoa. O tipo mais comum de apneia do sono é a obstrutiva, quando o ar é impedido de entrar nos pulmões através das vias aéreas superiores mesmo com os esforços da pessoa para restabelecer a respiração.

Em sua maioria, tem maior incidência no sexo masculino, atingindo qualquer idade, mas sendo mais comum entre 40 e 50 anos de idade.

A obstrução das vias aéreas durante o sono diminui o oxigênio e aumenta o gás carbônico no organismo, e isso exige um grande esforço respiratório para reverter o quadro.

É importante dizer que o principal fator de risco para a síndrome é a obesidade. Cerca de 2/3 das pessoas com apneia do sono são obesas.

Tipos de apneia do sono  

Os dois principais tipos são:

•    Apneia obstrutiva do sono (AOS): ela é caracterizada por obstruções parciais ou completas da via área superior durante o sono.  
•    Apneia central do sono: é um transtorno raro encontrado em pacientes com insuficiência cardíaca grave e doenças neurológicas.

Sintomas

Sonolência excessiva durante o dia, sensação de sono não reparador, depressão, alterações de personalidade, prejuízo da atenção, aprendizado e memória.

Complicações da apneia do sono não tratada

A doença causa hipóxia intermitente (quedas na oxigenação sanguínea), sono fragmentado, além de provocar sintomas diurnos, como queda na atenção e qualidade de vida, além da sonolência excessiva.

A apneia do sono está associada ao aumento de risco cardiovascular.

Diagnóstico

O diagnóstico é feito através da polissonografia completa, exame que monitora múltiplos sinais fisiológicos durante a noite de sono, como: atividade elétrica cerebral (eletroencefalograma), movimento dos olhos (eletroculograma), atividade dos músculos (eletromiograma), frequência cardíaca, fluxo aéreo, esforço respiratório, oxigenação do sangue (oximetria), ronco e posição corpórea.

Tratamento

O tratamento padrão ouro é o uso de aparelho de pressão positiva contínua (CPAP), conectado de forma não invasiva através de máscara utilizada durante o sono.  Ele funciona como uma tala pneumática que pressuriza a região posterior da faringe, reduzindo ou eliminando o problema.

Com isso, é possível melhorar os sintomas associados à apneia obstrutiva do sono. Existem evidências crescentes de que também pode atenuar os efeitos cardiovasculares prejudiciais.

Para casos mais leves, há também o aparelho odontológico de avanço mandibular e possibilidade de tratamento com cirurgias faríngeas. Além disso, a perda de peso pode contribuir para o tratamento da apneia obstrutiva do sono.

Novembro Azul: Cuide da sua saúde!

Este mês é dedicado à conscientização sobre a prevenção e diagnóstico precoce do câncer de próstata. A saúde do homem também é prioridade, e a prevenção é o melhor caminho!

Quando foi sua última consulta?
Não espere pelos sintomas, cuide-se! Realizar exames regularmente pode fazer toda a diferença.

A demência do Pugilista

As pessoas costumam questionar o teor violento do MMA, prática de artes marciais mistas, como boxe, muay thai, judô, karatê e outras. Os profissionais que lutam têm preparo físico para aguentar os golpes sem sofrerem consequências, mas há traumas que podem gerar reflexos fatais.

Red boxing glove

A demência do pugilista é o estágio final de uma doença crônica e cerebral, em que existe uma alteração neurológica devido ao efeito cumulativo de traumas cerebrais repetitivos. Por isso, é uma doença frequente nos lutadores profissionais, demonstrando-se claramente depois de vários anos de carreira terminada.

A doença está relacionada ao padrão repetitivo dos traumas. O dano cerebral que acontece nas lutas é resultado de vários padrões de força, como golpes que levam ao nocaute ou não. Os sintomas da demência do pugilista podem ser apresentados por alterações motoras, cognitivas ou psíquicas.

É comum surgirem tremores, leve falta de coordenação, juntamente com mudanças de humor, estágios de depressão e euforia. Depois desse estágio inicial, as alterações motoras podem se acentuar, formando um quadro parkinsoniano, além do agravamento da impulsividade, inadequação comportamental: sexual e agressividade.

É preciso que os esportistas façam acompanhamento neurológico rotineiro para atuar de maneira preventiva no tratamento da doença.

Problemas na saúde bucal podem ser sinais de diabetes tipo 2

Cerca de 20% das pessoas com diabetes tipo 2 não sabem que tem a doença, mas são surpreendidas pelo impacto na saúde bucal. Pessoas com diabetes possuem três vezes mais chances de desenvolver problemas na gengiva, como gengivite, quando se compara com a população geral.

Quem vive com diabetes precisa manter uma boa higiene oral, já que os desleixos com esses cuidados, contribuem para a formação da placa bacteriana, camada pegajosa e rica em bactérias.

Pessoas com diabetes e que desconhecem a condição ou mantém os níveis de glicose descontrolados, tendem a ter uma resposta mais inflamatória às doenças. Isso gera um desgaste nos tecidos de suporte dentais, contribuindo para a perda dentária ao longo do tempo. Diabéticos podem apresentar ainda, boca seca, o que causa acúmulo de bactérias e maior risco de cáries.

A Associação Americana de Diabetes recomenda que pacientes diabéticos façam exames regularmente com o dentista, escovem seus dentes diariamente, façam uso do fio dental para reduzir os riscos e manter a saúde da boca. Fazer uma visita, de seis em seis meses, é uma excelente forma de monitorar as gengivas.

É importante lembrar que, cuidar da saúde bucal, contribui para o controle da diabetes evitando complicações.

Conheça os principais “vilões” da pressão alta

De acordo com um novo consenso entre especialistas europeus, há um novo conceito sobre o que é considerado como hipertensão arterial. Médicos na Europa estão considerando a pressão 12 por 8 como alta.

A doença é influenciada pela genética, mas o consumo excessivo de sal, má alimentação e sedentarismo possuem um impacto alto para um paciente ser ou não hipertenso.

Veja, a seguir, alguns fatores de risco para desenvolver a hipertensão arterial.

– Genética

Pessoas com pelo menos um caso na família tem chance aumentada de desenvolver a doença. Geralmente, um conjunto de genes pode estar alterado e interagem com fatores externos, como por exemplo, a alimentação.

Por isso, quem tem pré-disposição genética para o problema precisa se atentar ao estilo de vida, ter uma alimentação equilibrada, controlar o estresse e praticar exercício físico.

– Sal em excesso

Estudos científicos demonstram que a pressão arterial nas pessoas que comem muito sal é até seis vezes maior do que nas pessoas que ingeriram o recomendado.

Para se ter uma ideia, o brasileiro consome, em média, 9,3 gramas por dia, muito mais do que o recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), 5 gramas diárias.

O recomendado é diminuir na dose do sal de cozinha colocado na comida. Ler rótulos de produtos industrializados para ver a quantidade de sódio no produto é outra dica importante.

– Sedentarismo e má alimentação

O sódio aparece bastante nos alimentos ultraprocessados, como os biscoitos recheados, salgadinhos de pacotes e refrigerantes.

Substituir alimentos naturais pelos ultraprocessados podem levar ao sobrepeso e obesidade, problema que pode se agravar com a falta de exercício físico. O aumento de peso pode causar hipertensão e demais doenças crônicas, como a diabetes.

Segundo o Ministério da Saúde, 6,7 milhões de pessoas no Brasil sofrem com a obesidade.

– Cenário socioeconômico

As condições socioeconômicas de um país são consideradas como um fator relevante para a pressão alta, já que diminui o acesso ao diagnóstico e tratamento corretos, ainda que a doença seja fácil de diagnosticar e com remédios de baixo custo.  

Famílias com menor poder de compra costumam consumir mais alimentos prontos e ultraprocessados.

No Brasil, pacientes podem medir a pressão e ter acesso aos medicamentos no SUS. Na Farmácia Popular, 10 remédios para hipertensão são distribuídos de forma gratuita.

– Idade

A idade avançada aumenta as chances de ter hipertensão arterial. 60% das pessoas com 60 anos ou mais sofrem com o problema.

Não diagnosticar e não tratar a hipertensão leva a complicações. Com o envelhecimento, ocorre um endurecimento das artérias. Esse endurecimento cria mais resistência ao batimento do coração e à pressão máxima.

Maneiras de prevenir a hipertensão

Alimentação saudável: Uma alimentação com frutas, verduras, cereais, legumes e derivados, com pouco sal e gordura. Além disso, um menor consumo de carnes vermelhas e processadas, sódio e bebidas açucaradas.

Exercício físico: A atividade física ajuda a reduzir a pressão arterial, segundo a ciência. A OMS recomenda a prática moderada de 150 minutos por semana ou 75 minutos por semana de um treino mais intenso.

Cigarro e bebidas alcoólicas: Eles não fazem bem para a saúde e interferem na pressão arterial.