Cigarro eletrônico e seus riscos para a saúde

Desde 1960, o cigarro eletrônico existe. Entretanto, nos últimos tempos, ele virou uma tendência entre o público jovem. Ele também é conhecido como vape ou pod e tinha como objetivo, inicialmente, reduzir os danos causados pelo tabagismo. Mas ele trouxe mais riscos para a saúde!

Vale pontuar que, a propaganda e o comércio do cigarro eletrônico são proibidos na legislação brasileira. Esse tipo de cigarro promove problemas de saúde, tal qual o cigarro tradicional. A nicotina e as substâncias usadas no aparelhocausam dependência. 

Separamos alguns motivos que tornam o cigarro eletrônico tão prejudicial para a saúde. Confira! 

1. Doenças respiratórias

Inalar as substâncias usadas no dispositivo irrita diversos órgãos do sistema respiratório. O risco de desenvolver doenças no local aumenta substancialmente. 

Existe uma doença nova conhecida como Evali. Ela é caracterizada por uma lesão com caráter inflamatório aos pulmões e outros sintomas, como: dor no peito, falta de ar, tosse frequente, calafrios e febre. 

2. Câncer de pulmão

Os efeitos devastadores do cigarro eletrônico aumentam o risco de desenvolver câncer de pulmão. 

Ainda que sejam necessários mais estudos para resultados precisos, um estudo feito com ratos expostos ao cigarro eletrônico e o comum, na Universidade de Nova York, demonstrou que o câncer de pulmão era mais comum no cigarro eletrônico que no tradicional. 

3. Doenças cardiovasculares

Quando as substâncias inaladas no dispositivo entram em contato com a corrente sanguínea, há uma reação inflamatória aos tecidos do coração e das artérias. 

A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) alerta, constantemente, para o aumento do risco de desenvolvimento de síndrome coronariana aguda e do infarto com o uso desses dispositivos eletrônicos. 

4. Falta de ar

A falta de ar é um sinal típico de doenças respiratória e ocorre devido aos danos provocados nos pulmões. Sintomas percebidos frequentemente entre os jovens e demais pessoas de outras faixas etárias, que usam os dispositivos eletrônicos. 

5. Cansaço excessivo

A dificuldade para realizar atividades comuns do dia a dia, que exigem pouco esforço, é outro sintoma comum. Isso ocorre, principalmente, por conta dos problemas respiratórios. 

 

É preciso falar sobre os riscos e doenças causadas pelo uso do cigarro eletrônico, principalmente, para desmistificar que essa versão é menos prejudicial que o cigarro tradicional. Os danos causados pelo hábito são inúmeros e é preciso buscar métodos para deixar o tabagismo, de uma vez por todas!

Erisipela: saiba mais sobre essa infecção de pele

A erisipela é uma infecção de pele causada por bactérias, que afeta a camada mais superficial da pele e costuma ocorrer com frequência nas pessoas com mais de 50 anos que sofrem de doenças de pele, diabetes não controlada ou obesidade.

Ela é causada pela bactéria Streptcoccus pyogenes, capaz de penetrar na pele por meio de feridas ou lesões e causa sintomas, como: feridas inflamadas, vermelhas e dolorosas na pele, principalmente, nos braços, rosto ou pernas. Essa bactéria pode causar ainda uma forma mais grave da doença, a erisipela bolhosa, que provoca feridas com bolhas contendo líquido marrom, amarelo ou transparente. 

A doença tem cura quando o tratamento é feito rapidamente com antibióticos que devem ser orientados pelo dermatologista ou clínico geral; vale lembrar que, há casos, em que a doença pode surgir novamente ou tornar-se crônica, dificultando o tratamento. 

Sintomas de erisipela

Entre os sintomas mais comuns estão: 

Pele inchada e brilhante;

Lesões em placas vermelho vivo;

Manchas vermelhas grandes com bordas elevadas e irregulares;

Sensação de queimação na região afetada;

Aumento da sensibilidade na pele;

Aumento da temperatura da pele em torno da lesão;

Coceira no local afetado;

Feridas vermelhas na pele, inflamadas e dolorosas;

Bolhas na pele;

Escurecimento da região afetada, nos casos mais graves.

Sintomas, como mal-estar, dor de cabeça, náusea e vômitos surgem 48 horas antes do aparecimento das lesões na pele. Se a lesão não for tratada de maneira rápida, é possível que as bactérias acumulem pus, necrose da pele, atingindo a circulação sanguínea, causando uma infecção generalizada. 

Sempre que os sintomas surgirem, é necessário consultar o dermatologista ou clínico geral para que o tratamento mais adequado seja iniciado. 

A erisipela é contagiosa?

Em determinados casos, quando a erisipela não é tratada adequadamente e o paciente tem feridas abertas, a bactéria passa a ser transmitida para outras pessoas pelo contato direto com a ferida, roupas ou objetos contaminados. 

 

 

Diagnóstico da erisipela

O diagnóstico é realizado pelo clínico geral ou dermatologista, por meio dos sintomas, histórico de saúde e infecções, exame físico da pele, além da avaliação de rachaduras, feridas ou descamação na pele. 

Em casos de suspeita de infecção generalizada, o médico pode solicitar exames de sangue, como hemocultura, para identificar qual bactéria está causando a infecção. Há a possibilidade ainda, de solicitação de biópsia. 

Causas da erisipela

A principal causa da erisipela é a infecção por bactérias que normalmente colonizam o corpo, como Streptcoccuspyogenes, também conhecida como Estreptococo beta-hemolítico do grupo A, estreptococos do grupo B, ou Staphylococcus aureus, por exemplo, que podem penetrar na pele ou nas mucosas através de alguma lesão ou ferida. 

Existem fatores que podem aumentar o risco de desenvolvimento da erisipela, como:

Feridas na pele;

Escaras;

Picada de inseto;

Mordidas;

Arranhões;

Úlcera venosa crônica;

Feridas cirúrgicas;

Eczema;

Impetigo;

Psoríase;

Frieira ou pé de atleta;

Onicomicose;

Obesidade;

Diabetes não controlada;

Obstrução ou insuficiência linfática;

Insuficiência venosa;

Fístula arteriovenosa;

Mastectomia radical;

Uso de drogas de abuso venosas.

A erisipela é mais comum em pessoas com sistema imune enfraquecido ou que sofram de má circulação. 

Tratamento

O tratamento da erisipela precisa ser feito com orientação do dermatologista ou clínico geral. Geralmente, o uso de antibióticos, na forma de comprimidos são os mais indicados. 

Em casos de lesões graves, pode ser necessária uma abordagem cirúrgica onde vai ser removido, drenado áreas de pele morta e pus.

Cuidados durante o tratamento

Tomar alguns cuidados, durante o tratamento, faz toda a diferença. Confira: 

Repousar e manter-se bem hidratado, bebendo bastante líquido;

Manter o membro afetado, caso a doença surja nas pernas ou nos braços, o que facilita o retorno venoso e diminui o inchaço;

Tomar os remédios nos horários corretos indicados pelo médico;

Não interromper o tratamento, sem que tenha sido orientado pelo médico;

Evitar tomar remédios por conta própria, sem indicação médica;

Evitar colocar na região pomadas caseiras ou outras substâncias não indicadas pelo médico, pois podem atrapalhar o tratamento e até piorar a lesão;

Utilizar um hidratante na pele, indicado pelo médico;

Manter a pele limpa e seca, lavando água e sabonete indicado pelo médico, e secando bem com uma toalha limpa e macia;

Usar meias de compressão indicadas pelo médico, após o término do tratamento.

 

 

 

 

Dores localizadas nos pés: você sofre com o problema?

Muita gente sofre com dores no meio do pé, mas não sabem qual o problema. Essas dores podem ser causadas por algumas condições, como: 

– Fascite plantar;

-Tendinopatias (problemas que atingem os tendões);

-Fraturas causadas por estresse nos metatarsos (cinco ossos no meio do pé); 

-Neuropatia, que causa formigamento e choque na região plantar;

-Entorses do ligamento de Lisfranc, uma estrutura que fica no meio do pé;

Para que o paciente faça um diagnóstico correto, é necessário que ele passe pela avaliação de um médico ortopedista. Na consulta, serão feitos exames físicos detalhados e, muitas vezes, também são realizados exames de imagem complementares. 

Tratamento

O tratamento para as dores no meio do pé é personalizado, porque vai depender da causa identificada após um diagnóstico preciso. 

De um modo geral, são recomendados repouso e aplicação de gelo ou compressas quentes para aliviar a inflamação e a dor.

O uso de medicamentos corticosteroides e anti-inflamatórios ajudam a reduzir as inflamações, além de aliviar os sintomas dolorosos. As sessões de fisioterapia são essenciais para o tratamento e recuperação do paciente. 

Na Unifisio contamos com os profissionais capacitados para realizar essas sessões, acompanhar seu desenvolvimento e recuperação. 

Além das sessões de fisioterapia, é preciso dar suporte ao paciente quanto a correção de desalinhamentos da pisada. O uso de palmilhas ortopédicas juntamente com os exercícios de fortalecimento muscular são fortes indicações. 

Há casos em que o ortopedista vai optar pela cirurgia. Isso pode acontecer quando nenhum dos outros tratamentos acabaram com as dores no meio do pé.

É possível prevenir o problema?

É válido afirmar que, muitas das dores sentidas nos pés são causadas devido ao uso de calçados inapropriados. Evitar calçados muito rasteiros, com solados duros, é fundamental, principalmente se a pessoa fica muito tempo em pé ou caminha muito. 

Há também outras atitudes que devem ser feitas no dia a dia para colaborar com o tratamento. Manter o peso saudável, diminui a pressão nos pés e ajuda a reduzir a dor! 

Outra ação importante é, quando sentir dor, reduzir as atividades que forçam muito seus pés, como saltar, correr ou outra atividade de impacto.

Mantenha sempre em dia suas visitas ao médico ortopedista para realizar seu acompanhamento.

Gordura visceral: conheça os riscos que ela oferece para a saúde

A gordura visceral pode ser definida e entendida como aquela gordura “que você não pode ver”. Ela envolve órgãos internos na cavidade abdominal, como intestino, pâncreas e fígado. 

Ela começa a ser armazenada na região abdominal, quando há excesso de calorias diárias consumidas e não usadas pelo corpo. 

Muitos são os fatores ligados ao acúmulo excessivo da gordura visceral, como estilo de vida sedentário, consumo exagerado de calorias, alimentação rica em ultraprocessados, açucares e gorduras saturadas. 

Ainda que seja prejudicial em excesso, essa gordura possui funções importantes já que participa da regulação hormonal e térmica dos órgãos internos. Nas pessoas saudáveis, a gordura visceral representa 10% ou menos do total da gordura corporal. Porém, quando os valores estão muito acima do recomendado, o risco para os problemas de saúde aumenta.

Identificando a quantidade de gordura visceral 

Entre as formas para determinar a quantidade de gordura visceral, estão: 

-Tomografia;

-Densitometria do corpo inteiro;

-Exames de bioimpedância (avalia a quantidade de gordura, músculo e água no corpo).

Riscos do excesso de gordura visceral

O excesso dessa gordura desencadeia vários processos inflamatórios e metabólicos que causa diversas doenças. Como: 

-Doenças cardiovasculares;

-Diabetes tipo 2;

-Síndrome metabólica;

-Doenças hepáticas;

Para se ter uma ideia, a gordura visceral é capaz de produzir mais radicais livres, que são substâncias inflamatórias, de maneira direta na veia porta, que leva o sangue ao fígado. Uma influência altamente negativa no corpo. 

Como prevenir o excesso de gordura visceral?

É preciso que a pessoa perca peso, passe a adotar uma vida mais saudável, sem comidas ultraprocessadas e pratique atividades físicas regularmente. 

Diminuir o estresse também é de suma importância, já que ele favorece para o acúmulo de gordura visceral. O estresse produz radicais livres e, se o paciente não tiver uma dieta saudável, acaba por formar mais gordura no corpo. 

 

É válido afirmar que, mesmo com muitos riscos, a gordura visceral pode ser eliminada com o tratamento adequado. A combinação de dieta saudável, exercícios físicos regulares e a diminuição do estresse são caminhos recomendados. 

 

Entenda os riscos do cigarro para a saúde

O tabagismo é o hábito nocivo de consumir cigarros ou usar dispositivos – como cigarros eletrônicos. A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera o tabagismo uma pandemia, já que ele é a causa de morte principal e evitável, mundialmente, causando 8 milhões de óbitos por ano. 

Para se ter uma ideia, mais de 50 tipos de doenças podem ser causadas pelo tabagismo. Câncer, doenças cardiovasculares e respiratórias. A seguir, listamos como o hábito de fumar causa problemas de saúde: 

Câncer – o uso do tabaco é responsável por 25% de todas as mortes por câncer no mundo. Fumantes têm dez vezes mais chances de desenvolver câncer de pulmão, que possui cerca de 30 mil novos casos ao ano, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA). Fumar também é o principal fator de risco de cânceres nas regiões como boca, língua, faringe e laringe. É possível que o fumo cause também câncer na traqueia, esôfago, pâncreas, rim, fígado, entre outros. 

Doenças cardiovasculares – quem fuma tem até quatro vezes mais possibilidades de ter infarto, angina, AVC, aterosclerose e pressão alta. Isso porque a fumaça do tabaco favorece a formação de placas de gordura nos vasos sanguíneos e o desenvolvimento de coágulos, o que restringe o fluxo do sangue.

Doenças respiratórias – o tabagismo é responsável por cerca de 80% dos casos de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), considerada a segunda causa de mortalidade no mundo. Estima-se que um a cada cinco tabagistas desenvolverão DPOC. Além disso, a temperatura elevada da fumaça causa lesões nas vias respiratórias, podendo desencadear e/ou agravar doenças. 

Outros problemas respiratórios causados ou agravados pelo cigarro são:  asma; enfisema pulmonar; bronquite crônica; rinite.

Outros problemas de saúde – O hábito de fumar contribui para: infertilidade; impotência sexual; problemas de saúde bucal, como mau-hálito e doença periodontal; catarata;úlcera gástrica, entre outros. 

Tratamento do tabagismo

Pessoas que sofrem com esse hábito nocivo podem e devem buscar tratamento. É preciso oferecer ao paciente um novo comportamento em relação ao vício, desvinculando comportamentos que engatilhem o ato de fumar. As abordagens do tratamento podem ser: 

Apoio com psicólogo – ter apoio de um profissional que possa ouvir questões emocionais e como lidar com elas da melhor forma é essencial.

Medicamentos – visam diminuir os sintomas da abstinência de nicotina, como dor de cabeça, irritabilidade, ansiedade e dificuldade de concentração.

 

Terapia em grupo – para os pacientes que se sentem acolhidos ao fazer parte de um grupo de pessoas que passam por situações semelhantes, a terapia em grupo pode ser uma importante aliada no abandono do cigarro.

É preciso que o tratamento seja individualizado, pois cada pessoa tem sua própria relação com o vício, assim como os gatilhos que a motivam fumar, dificuldades com abstinência e outras particularidades.

Enfermagem no homecare: conheça as vantagens

A enfermagem homecare é conhecida por ter um profissional atuando no domicílio do paciente. Essa área da saúde é uma opção à hospitalização, já que ocorre na casa do próprio paciente. 

Essa enfermagem domiciliar tem sido uma preferência entre muitos pacientes e familiares, que acabam contratando esses enfermeiros para zelar e buscar pelo bem-estar no dia a dia. 

Para se ter uma ideia, segundo um estudo realizado pela FIPE – Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas – o crescimento de atendimento domiciliar aumentou cerca de 360% nos últimos 6 anos. 

O atendimento homecare costuma ser voltado para crianças, doentes crônicos, idosos e portadores de deficiência, por ser um público que enfrenta mais dificuldades em sair de casa. 

Na Unifisio Homecare, no momento que o enfermeiro é contratado, ele inicia sua assistência e atendimento médicos seguindo as regras do Conselho Federal da Enfermagem. Essa assistência é composta pelas seguintes fases:

Diagnóstico de enfermagem

No primeiro contato, tem-se o diagnóstico. O profissional de saúde precisa perceber qual tratamento mais indicado para a condição do paciente, assim como as frequências que ele deve ter na casa da pessoa.  

Planejamento dos resultados estimados

Depois de realizado o diagnóstico, o profissional de enfermagem precisa estabelecer um planejamento, prevendo os resultados, para reunir as técnicas necessárias de tratamento. 

Implementação da assistência

Depois da fase do planejamento, uma equipe de saúde é estabelecida. Nos pacientes com doenças crônicas, por exemplo, exigem tratamentos com cuidado especial. 

O trabalho da enfermagem homecare é tratar do bem-estar do paciente, assim como de atuar retardando os sintomas. 

Evolução e desenvolvimento do tratamento

O relacionamento entre o enfermeiro homecare e o paciente é muito importante. No decorrer da evolução e melhoria do paciente, bem como o andamento do tratamento, o profissional da saúde vai avaliando a condição do paciente. 

Existem casos que o auxílio do profissional de enfermagem é por tempo indeterminado, já em outros, a presença dele não é mais necessária. O que vai importar é a busca pela qualidade de vida do paciente. 

 

 

Prognóstico

Finalizando, existem casos que o tratamento gera uma cura à doença do paciente. Assim sendo, o profissional realiza o prognóstico e encerra a assistência domiciliar. 

Trabalho na Unifisio Homecare

Podemos mencionar alguns cuidados de tratamentos comuns tratados pelo nosso time de profissionais. 

A estomaterapia é o tratamento de pessoas com estomias, feridas agudas e crônicas, fístulas, drenos, cateteres e incontinência anal e urinária. O estomaterapeutadesenvolve o raciocínio clínico e terapêutico, inclusive nos cuidados homecare.

Outro exemplo bastante comum em nosso dia a dia é a aplicação de medicamentos no conforto da casa do paciente. 

Estamos sempre pensando no bem-estar, segurança e cuidados eficazes na hora de atender nossos pacientes em domicílio.

Saiba como combater o sedentarismo

O sedentarismo é um problema de saúde pública e global: afeta todas as idades. O estilo de vida moderno, que está cada vez mais voltado para a comodidade, e a falta de atividade física regular trazem consequências sérias para a saúde das pessoas. 

O sedentarismo está relacionado a uma série de problemascomo:

Obesidade: o sedentarismo contribui bastante para a obesidade e ganho de peso, fatores de risco para desenvolver doenças cardíacas, problemas articulares e diabetes tipo 2.

Doenças cardiovasculares: a falta de atividade física leva ao enfraquecimento do sistema cardiovascular, o que aumenta o risco de derrames e doenças cardíacas. 

Problemas musculares e ósseos: a falta de movimento leva à perda de massa muscular, causando enfraquecimento ósseo e dores articulares.

Risco Metabólico: O problema afeta de maneira negativa o metabolismo, favorecendo a resistência à insulina e outros problemas metabólicos. 

Saúde mental: a atividade física ajuda a liberar endorfinas, substâncias químicas que melhoram o humor. Por isso, a falta de exercício também está associada a maiores taxas de ansiedade e depressão.

Cada vez mais são falados os benefícios da atividade física. Mexer o corpo auxilia no controle do peso, aumenta a expectativa de vida e ainda diminui o risco de doenças como: câncer, hipertensão, diabetes mellitus tipo 2, obesidade. Além disso, a atividade física diminui os efeitos do envelhecimento do corpo. 

Quando pensamos na saúde mental, a prática de exercícios promove mudanças no cérebro, incluindo crescimento neural, redução da inflamação e novos padrões de atividade que promovem sentimentos de calma e bem-estar.

Iniciando a atividade física

Precisamos acrescentar hábitos para manter nosso corpo em movimento!

Comece devagar, com pequenos passos. Caminhadas curtas ou atividades leves são uma ótima forma de começar. 

Defina metas, estabeleça metas alcançáveis e vá aumentando gradualmente o tempo dedicado para praticar atividade física, ao longo das semanas. 

Encontre atividades que você gosta: assim é mais provável que continue fazendo. Experimente diferentes atividades, como musculação, dança, natação, ciclismo ou ioga.

Integre o exercício à rotina: procure oportunidades para se mover durante o dia. Use as escadas em vez do elevador, faça pausas para alongar-se durante o trabalho e opte por caminhar ou pedalar em vez de usar o carro.

Estabeleça e mantenha uma rotina: agende seu tempo de exercício e o torne inegociável como faria com qualquer compromisso importante. Criar uma rotina ajuda a incorporar o exercício à sua vida diária.

Doenças respiratórias: saiba os cuidados que você precisa adotar

O sistema respiratório tem muita importância para nosso organismo, já que é por meio dele que acontecem as trocas gasosas, fundamentais para manter a saúde corporal.

Quando a pessoa adoece e passa a sofrer com doenças respiratórias, algumas funções ficam comprometidas, atrapalhando a qualidade de vida e, em casos mais graves, pode interferir na sobrevivência do paciente. 

Separamos algumas doenças respiratórias mais comuns:

Bronquite

É uma inflamação dos brônquios causada por vírus, bactérias e outros agentes. Quando há essa inflamação, os brônquios passam a ficar estreitos, assim como toda a musculatura ao redor se estreita e cause a produção de muco.

A doença pode ser aguda ou crônica e tem tratamento. Na aguda, ela é marcada por um aparecimento súbito e crises curtas; já na fase crônica, existe a presença exagerada de muco e crises extremamente duradouras que não cessam.

Alergias

Elas costumam aparecer quando existe uma reação do sistema imunológico a determinadas substâncias, causando alergias que podem afetar garganta, pulmões e nariz. É um dos problemas crônicos respiratórios mais comuns!

As alergias podem ser causadas por picadas de insetos, pólen, mofo, látex, pelos de animais e alimentos, dentre outras coisas. Torna-se necessário estar sempre atento aos sintomas e buscar o alergista para tratamento.

Asma

A asma é bastante comum durante a infância e, apesar de não ter cura, há tratamentos eficazes que possibilitam a administração da doença ao longo da vida. 

Ela se caracteriza pelas crises de falta de ar e espasmos pulmonares. Os fatores que levam às crises podem ser os mais diversos: fumo, infecção, poluição, alergias, etc.

Podemos citar outras doenças respiratórias, como: 

-Pneumonia;

-Rinite;

-Sinusite;

-Tuberculose;

-Faringite;

-Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC);

-Fibrose Cística

Existem alguns cuidados capazes de prevenir o aparecimento das doenças respiratórias citadas acima. Confira: 

Buscar ar puro 

Os ambientes fechados e com ar-condicionado podem ser bastante prejudiciais. Por isso, dê preferência aos ambientes arejados e limpos. Se você sofre de doenças respiratórias com frequência, experimente fazer passeios eexercícios físicos ao ar livre.

Fuja das aglomerações

Evite locais fechados e com muita concentração de pessoas como teatros, igrejas, casas noturnas e cinemas. Esses lugares são propícios para propagar germes e vírus. Basta que uma pessoa esteja doente para colocar todas as outras em risco. Se estiver com sintomas de alguma doença respiratória, evite visitar esses locais. 

Fuja dos ácaros

Mantenha-se longe dos objetos que podem abrigar ácaros. 

Cortinas, bichos de pelúcia e tapetes são alguns exemplos. Esses objetos são o hábitat desses bichinhos que costumam ser um verdadeiro perigo para o sistema respiratório.

Alguns cuidados são indispensáveis na prevenção das doenças respiratórias: 

• Mantenha a umidade do ar; 

• Respire sempre pelo nariz;

• Lave bem as mãos; 

• Alimente-se bem; 

• Beba bastante água; 

Tratamento das doenças respiratórias 

O tratamento depende do tipo de doença, a gravidade e o estado em que se encontra o paciente. Nos casos menos graves, medicamentos como antibióticos e corticosteroides costumam ser passados pelo médico.

Já em casos mais graves, pode ser necessário fazer uso da ventilação mecânica, fisioterapia, oxigênio e ventilação líquida. 

Apenas o médico é capaz de dar o diagnóstico correto e indicar a medicação e as terapias necessárias. 

Bronquite: entenda o impacto que a inflamação dos brônquios pode causar

A bronquite é uma doença respiratória comum, que pode ser aguda ou crônica, e afeta a saúde de crianças e idosos. Essa classificação depende da duração e da frequência dos sintomas que o paciente apresentar.

A bronquite aguda acontece como uma resposta à infecção respiratória, causando sintomas gripais e uma tosse que pode ser produtiva ou seca. Esse tipo de bronquite é um quadro temporário, que pode durar dias ou semanas. Um agente infeccioso, vírus ou bactéria, causa um efeito irritante na mucosa traqueobrônquica que promove uma inflamação e aumento na produção de muco. 

No caso da bronquite crônica, há a presença de tosse produtiva que costuma durar bem mais tempo: dura a maioria dos dias do mês, três meses ao ano ou por cerca de dois anos consecutivos. Na crônica, os hábitos de fumar e as condições respiratórias como asma e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), estão relacionados com a doença. 

É válido afirmar ainda que, a bronquite aguda é uma consequência da infecção viral e o paciente pode apresentar corrimento nasal, mas não é acompanhada de febre alta, aumento da frequência cardíaca e respiratória. 

Os sintomas comuns da bronquite são:

– Falta de ar;

– Tosse seca ou produtiva;

– Fadiga;

– Febre leve;

– Dor no peito; 

Causas da bronquite

Os maiores causadores da bronquite aguda são os agentes virais. Já os agentes bacterianos representam um menor número de casos. 

Já o tabagismo, tanto ativo quanto passivo, é o principal fator de risco para a bronquite crônica. Poluição do ar, exposição a produtos químicos, poeira e agentes irritantes também são fortes causadores do problema, sem falar nos locais fechados e com aglomeração que aumentam as chances de contaminação. 

Diagnóstico e tratamento

Para o diagnóstico da bronquite, o médico pneumologista avalia o histórico do paciente e realiza exame físico. Nos casos de bronquite crônica podem ser solicitados exames de escarro, radiografia de tórax e espirometria, que é a prova de função pulmonar.

Em relação ao tratamento, no caso da bronquite crônica, é preciso diminuir a exposição aos fatores de risco como o tabagismo. Em alguns casos, é necessário entrar com a terapia de oxigênio ou programas de reabilitação pulmonar. 

O tratamento da bronquite aguda visa aliviar os sintomas e, além do repouso, hidratação e uso de umidificadores de ar, costumam ser indicados descongestionantes,broncodilatadores, sedativos para tosse e remédios para diminuir a sensação de mal-estar.

Medidas preventivas são válidas contra a bronquite: vacinar-se, praticar atividade física, comer bem, tomar bastante água, lavar as mãos com frequência previnem a doença. 

Conheça alimentos que reduzem o colesterol

O colesterol é uma substância fundamental para manter o corpo funcionando: ele produz as membranas celulares e alguns hormônios, como: cortisol, aldosterona, estrogênio e testosterona, além de fazer a síntese da vitamina D, muito importante para a saúde dos ossos e sistema imunológico. O HDL é o colesterol bom que faz a proteção do corpo contra patologias; o LDL é o colesterol ruim, associado às doenças cardíacas.

A alimentação saudável é um caminho eficaz para reduzir o colesterol LDL, como por exemplo, a importância de evitar a ingestão de gorduras saturadas, trans. Além do cuidado com a alimentação, hábitos como não fumar e praticar atividades físicas são aliados na hora de diminuir o colesterol LDL.

Alguns alimentos que são aliados nessa busca: 

-Vegetais como brócolis e cenoura;

-Feijão e lentilhas;

-Frutas, como maçãs, morangos e peras

– Aveia;

-Peixes enriquecidos com ômega-3, como sardinha e salmão;

-Azeite de oliva;

-Nozes, amêndoas e sementes de chia. 

É válido frisar que existem gorduras boas, as insaturadas. Elas são encontradas em abacates, nozes, azeite de oliva e podem ajudam a aumentar o colesterol bom (HDL) e diminuir o colesterol ruim (LDL). 

As carnes vermelhas e processadas são ricas em gorduras saturadas, mas há outras fontes de proteína animais saudáveis: peixes e aves sem pele. Cortes magros de carne e métodos de cozimento saudável devem ser priorizados durante o processo. 

Os ovos, mesmo contendo colesterol dietético, têm um impacto menor nos níveis de colesterol no sangue. É possível, para a maioria das pessoas, comer ovos com moderação e não ter o seu colesterol afetado. Mas, claro, é importante estar sempre em contato com seu nutricionista, endocrinologista e exames em dia, para assegurar o consumo. 

Manter os níveis de colesterol, dentro do limite saudável, envolve uma série de fatores: cuidados alimentares, atividade física, hábitos saudáveis, diminuir ingestão de bebida alcóolica. É importante manter as consultas com o médico em dia, além do nutricionista, para que um trabalho multidisciplinar seja feito.