A bronquiolite costuma começar com sintomas de um resfriado comum, mas que acaba evoluindo de uma forma mais grave. O vírus sincicial respiratório (VSR) está relacionado com 80% dos casos de bronquiolite, que é uma inflamação que dificulta a chegada do oxigênio aos pulmões.
A doença é caracterizada por uma inflamação que acarreta no estreitamento da “luz” dos bronquíolos (são as ramificações finas que conduzem o ar para dentro dos pulmões). Crianças prematuras, com problemas cardíacos ou pulmonares fazem parte do grupo de risco da doença. Há também casos em que existe uma predisposição genética para infecções mais graves.
Nos bebês, percebe-se sintomas parecidos com um resfriado: coriza clara, irritação, obstrução nasal, febre, tosse e dificuldade para comer. Como são pacientes muito novos e não conseguem expectorar a secreção, os sintomas evoluem para tosses mais significativas com chiado no peito e dificuldade para respirar.
Um sintoma bastante grave e preocupante é a retração de fúrcula, isto é, o afundamento na região do pescoço, acima do osso chamado esterno.
Se a doença não for tratada corretamente, o paciente pode evoluir para um quadro de insuficiência respiratória. Em casos de grande esforço respiratório e baixa de saturação, o paciente precisa permanecer internado para checar a necessidade do uso de algum tipo de suporte ventilatório.
Vacinação e prevenção
Há vacina disponível contra o VSR. Segundo o Ministério da Saúde, ainda neste mês de março, serão incorporadas duas novas vacinas para prevenir os problemas causados pelo Vírus Sincicial Respiratório (VSR) no Sus: a vacina Abrysvo, da Pfizer, e o anticorpo monoclonal Beyfortus, da Sanofi.
Até o dado momento, a opção disponível para prevenir-se do VSR no Sus era com o palivizumabe que é destinado a bebês com prematuridade extrema (até 28 semanas de gestação) e crianças com até dois anos de idade que sofrem com doença pulmonar crônica ou cardiopatia congênita grave.
Mesmo com a vacinação, existem algumas medidas que previnem os bebês de sofrerem com a doença. Confira:
-Higienizar corretamente as mãos antes de segurar um bebê;
-Não levar o bebê para locais com baixa ventilação;
-Não deixar o bebê em lugares onde tenha fumaça de cigarro;
-Não expor o bebê a pessoas com doenças respiratórias;
-Higienizar superfícies constantemente.
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