O Burnout é um esgotamento no ambiente de trabalho e ocorre quando as demandas são altas por um longo período. A pessoa que sofre com o problema não consegue se recuperar do grande nível de exigência do ofício diário.
Pessoas afetadas pelo burnout ficam incapacitadas de funcionar plenamente no desempenho de suas funções. A energia da pessoa é “drenada”, causando um estado de exaustão mental e queda no desempenho de trabalho.
As pesquisas têm demonstrado que as principais causas do burnout são as altas demandas e estipuladas de maneira prolongada. Por exemplo: altas cargas de tarefas, funções ambíguas, estresse, acontecimentos estressantes e pressão no trabalho.
As consequências do problema são graves. Cada pessoa é afetada de forma diferente, é comum desenvolver ansiedade e depressão relacionadas, aumento do risco de diabetes tipo 2, dores de cabeça, pensamentos suicidas, entre outros.
E, claro, pessoas com casos de burnout podem desenvolver um esgotamento mais grave mantendo-as afastadas do trabalho por períodos longos.
O problema também é preocupante para as organizações, pois leva a uma maior rotatividade de funcionários e a um desempenho ruim na dinâmica das empresas.
Os sintomas variam e, muitas vezes, quem sofre do problema pode nem perceber. A pessoa fica sem energia e sentem que estão sobrecarregadas com as pequenas tarefas, ela costuma se distanciar do trabalho e passa a ter atitudes negativas em relação às pessoas que a contrataram.
É necessário prevenir o problema diminuindo as demandas que causam essa exaustão. A redução da carga horária e da pressão, e o estabelecimento de limites claros entre vida profissional e pessoal podem contribuir para reduzir o estresse.
Torna-se fundamental que existam recursos dentro da própria empresa para diminuir o impacto do excesso de trabalho, como apoio social, feedback do desempenho, oportunidades de desenvolvimento profissional e a qualidade do relacionamento do funcionário com seu supervisor.
Recuperação
A recuperação do funcionário é quando eles conseguem ter tempo livre para relaxar e se desligar da agenda de trabalho. Como por exemplo, fazer atividades de lazer cotidianamente.
As organizações devem fazer sua parte. Uma série de estratégias de intervenção, como treinamento de gerenciamento de estresse, abordagens baseadas na atenção plena ou políticas que permitam que os funcionários se desconectem do trabalho fora do horário normal, são ferramentas úteis para combater o burnout em empresas.
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