Entenda como a fonoaudiologia homecare fortalece a saúde de pacientes traqueostomizados ou alimentados por sonda

O tratamento domiciliar, ou homecare, deu aos pacientes a possibilidade de ter um atendimento cada vez mais individualizado e exclusivo no conforto de casa. Com a fonoaudiologia, acontece o mesmo. Esta especialidade emergiu como uma ferramenta poderosa para melhorar as habilidades de comunicação e deglutição de pacientes que enfrentam diversos desafios. Vamos entender melhor a importância desse tipo de atendimento em casa.

Apesar de a mudança para o tratamento domiciliar abrir novas oportunidades para os pacientes acessarem os cuidados de maneira mais personalizada e conveniente, não significa dizer que há outra forma de cuidar de paciente, o que existe na verdade, é um atendimento cada vez mais personalizado. A fonoaudiologia domiciliar visa atender às necessidades únicas dos pacientes, permitindo-lhes continuar seu progresso na familiaridade de seu próprio ambiente.

“Na fonoaudiologia não existe uma técnica específica. O método que é feito no tratamento domiciliar são terapias que vão favorecer as funções orais seja ela a que estiver alterada a sucção, respiração, deglutição, mastigação, fala, voz”, explica a fonoaudióloga da Unifísio Saúde, Nathália Xavier.

Nathália que se especializou na reabilitação da deglutição, que é necessária em casos de pacientes que necessitam de alimentação por sonda, explica que o atendimento home care traz benefícios não só para o paciente, mas também para o profissional de saúde.

“Eu trabalho mais com a reabilitação da deglutição então eu não diria técnica eu diria que o que o que a terapia domiciliar me traz de benefício é porque eu consigo proporcionar ao meu paciente ele está no mesmo ambiente em que ele já tinha o hábito de se alimentar. Dou prioridade a alimentos de preferência alimentar dele, que tem uma memória uma memória gustativa para ele. Então assim eu consigo ativar mais conexões neurais. Os utensílios são que ele utilizava. Então assim ele acessa uma variabilidade do cardápio”, esclarece.

A alimentação por sonda, muitas vezes referida como nutrição enteral, é uma intervenção médica usada quando um paciente não pode consumir alimentos ou líquidos por via oral. O trabalho de um fonoaudiólogo entra quando se precisa avaliar a função de deglutição do paciente e elaboram exercícios personalizados para fortalecer os músculos envolvidos na deglutição.

Capacitando pacientes com traqueostomia

Para pacientes submetidos à traqueostomia, a comunicação pode se tornar um desafio significativo. A traqueostomia é um procedimento cirúrgico que cria uma abertura no pescoço para acessar a traqueia, permitindo que os pacientes respirem. No entanto, esse procedimento pode levar a dificuldades na fala e na voz, pois contorna as cordas vocais, responsáveis pela produção do som.

Neste caso, os fonoaudiólogos trabalham em estreita colaboração com indivíduos que foram submetidos à traqueostomia, empregando uma variedade de técnicas e estratégias para melhorar a vocalização e desenvolver meios alternativos de comunicação.

Com tudo apontado até aqui, podemos concluir que a fonoaudiologia em casa surgiu como uma modalidade de tratamento empoderadora, especialmente para pacientes submetidos à traqueostomia ou que dependem da alimentação por sonda. Ao promover habilidades eficazes de comunicação e deglutição, essa abordagem contribui significativamente para a saúde geral e a qualidade de vida desses pacientes.

Entenda o impacto da psicologia na assistência domiciliar e como isso fortalece o bem-estar de pacientes

O mundo está em constante transformação e várias destas mudanças têm sido debatidas na internet. A questão da saúde mental é um delas. O que antes era tabu, hoje é falado muito abertamente e isso fez com que muitas pessoas passassem a buscar ajuda de psicólogos, especialmente depois da pandemia de covid-19, que afetou milhões de pessoas de alguma forma. A psicologia em domicílio emergiu como um componente importante nos cuidados de vários tipos de pacientes. Por isso, vamos explorar a importância da psicologia no contexto da atenção domiciliar e como ela influencia positivamente a vida dos pacientes.

Homecare, como um conceito, refere-se à prestação de cuidados médicos e psicológicos dentro dos limites da casa de um paciente. Embora tenha sido tradicionalmente associada ao apoio à saúde física, a integração do cuidado psicológico provou ser inestimável na promoção de uma abordagem abrangente e centrada no paciente.

Um psicólogo que trabalha em atendimento domiciliar desempenha um papel fundamental na abordagem de vários problemas de saúde mental que os pacientes podem encontrar. Pacientes submetidos a tratamentos médicos domiciliares geralmente experimentam sofrimento emocional, ansiedade, depressão ou sentimentos de isolamento. Por isso, a presença do psicólogo no caso do atendimento home care é cada vez mais importante.

“O atendimento domiciliar, mais do que outros, tem que ser um atendimento empático, com comunicação transparente entre as partes, pois ambas devem se apoiar e trabalharem juntas em benefício do paciente e não só deles, mas de todos os profissionais e pessoas envolvidas nos seus cuidados e rotina. Pacientes em homecare costumam também ter atendimento multiprofissional, dessa forma o profissional da psicologia, assim como todos os outros (fisioterapeuta, fonoaudiólogo, enfermeiros, técnicos, nutricionista, médico, terapeuta ocupacional) devem ter entre si uma boa relação, com troca de informações e experiências”, explica a psicóloga da Unifísio Saúde Home Care, Kamyla Portela.

Outro ponto apontado pela especialista, é que uma das vantagens da psicologia na assistência domiciliar é a capacidade de reconhecer e apreciar as circunstâncias únicas de cada paciente. “O atendimento em home care é diferente do atendimento no consultório. Ele é um atendimento mais flexível e tende a se adaptar ao caso/necessidade de cada paciente”, acrescenta Kamyla.

Ao contrário dos ambientes clínicos tradicionais, onde os pacientes podem se sentir como apenas mais um caso, a psicologia domiciliar permite atenção e cuidados personalizados. Ao conhecer o paciente em seu ambiente doméstico, os psicólogos podem obter informações sobre seu estilo de vida, interações sociais e sistemas de apoio.

“Os pacientes que estão em home care vão desde pacientes sequelados a pacientes idosos com/ou não algum tipo de demência, passando também pelos pacientes que estão em cuidado paliativo. Dessa forma, o atendimento tem que se enquadrar para atender a demanda, demanda essa que vai desde estimulação cognitiva e de competências, como memória e atenção a ansiedade e depressão”, esclarece Kamyla Portela.

Essa abordagem personalizada permite que o psicólogo adapte intervenções e estratégias terapêuticas que se alinhem com as necessidades, preferências e objetivos individuais do paciente. O relacionamento resultante e a confiança estabelecida entre o paciente e o psicólogo contribuem significativamente para a eficácia do processo de tratamento.

Doença de Alzheimer: entenda o que é e quais os tratamentos

No final de julho foi destaque na mídia que o medicamento Brexpiprazol tem sido usado por médicos no Brasil para o tratamento Alzheimer. O remédio, na verdade é usado para tratar casos de esquizofrenia e tem sido usado off label, quando um medicamento é usado de maneira diferente do apontado por sua bula, para tratar agressividade causada por Alzheimer.

A verdade é que não há orientação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) no caso deste medicamento para o tratamento de Alzheimer, há aprovação apenas para o cuidado de pacientes adultos com esquizofrenia. O tema abre então espaço para dúvidas sobre o tratamento real do Alzheimer. Por isso, vamos entender melhor sobre a doença e quais os tratamentos seguros existentes.

No Brasil, de acordo com informações do Ministério da Saúde, estima-se que existam 1,2 milhão casos, a maior parte deles ainda sem diagnóstico de pessoas com a Doença de Alzheimer. Segundo a Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAz), esse número deve dobrar até 2050 se medidas preventivas não forem tomadas.

A doença de Alzheimer, é uma desordem neurológica progressiva e devastadora, emergiu como um importante desafio de saúde pública em todo o mundo, inclusive no Brasil. Com uma população que envelhece rapidamente, espera-se que a carga dessa doença cresça, tornando-se crucial compreender seu impacto e as opções de tratamento disponíveis.

A doença de Alzheimer é uma condição neurodegenerativa que afeta principalmente o cérebro, levando a um declínio nas habilidades cognitivas e perda de memória. É a forma mais comum de demência, representando aproximadamente 60-80% de todos os casos de demência. A causa exata da doença de Alzheimer não é totalmente compreendida, mas é caracterizada pelo acúmulo de depósitos anormais de proteínas (placas amilóides e emaranhados tau) no cérebro, levando à destruição gradual das células nervosas e desequilíbrios dos neurotransmissores.

Os estágios iniciais da doença de Alzheimer geralmente se manifestam como um leve esquecimento, mas à medida que a doença progride, os indivíduos podem ter dificuldades de comunicação, raciocínio e execução de tarefas diárias.

Tratamento

Embora não haja cura para a doença de Alzheimer, várias estratégias de tratamento visam retardar sua progressão, controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

O Sistema Único de Saúde (SUS), por exemplo, oferece acesso a alguns medicamentos aprovados para Alzheimer, como inibidores da colinesterase (donepezil, galantamina e rivastigmina) e memantina. Essas drogas funcionam regulando os neurotransmissores no cérebro, o que pode melhorar temporariamente a função cognitiva e a memória.

Além dos medicamentos, há outras formas de cuidar destes pacientes. Com por exemplo, com programas de estimulação cognitiva, exercícios físicos e engajamento social. Tais técnicas tem demonstrado impactar positivamente as habilidades cognitivas e retardar a progressão dos sintomas.

O mais importante, em se tratando do Alzheimer é criar, em torno do paciente, um ambiente acolhedor e seguro para que o tratamento e sua vida social consigam andar juntos promovendo a esperança e o bem estar do paciente.

Entenda a importância dos cuidados paliativos para pacientes

Lidar com qualquer doença é muito difícil, mas esta tarefa pode ser ainda mais estressante quando se trata de problemas graves como câncer ou doença cardíaca, por exemplo. Para lidar com estas questões sensíveis que a essência dos cuidados paliativos é o bem-estar e o apoio ao paciente e sua família. Vamos entender porque estes cuidados são tão importantes.

O tema entrou em foco quando o ex-jogador de futebol Pelé, não respondia mais ao tratamento quimioterápico. E mais recentemente quando a cantora Rita Lee também passou a receber cuidados paliativos dias de morrer. Estes cuidados são uma forma especializada de apoio médico destinado a aliviar o sofrimento de pacientes que lidam com doenças graves.

Aliás, ao contrário dos tratamentos curativos, o objetivo principal dos cuidados paliativos é melhorar a qualidade de vida, proporcionando conforto físico, emocional e psicológico ao longo da jornada do paciente. Essa abordagem multidisciplinar envolve uma equipe de profissionais de saúde, incluindo médicos, enfermeiros, assistentes sociais e terapeutas, trabalhando de forma colaborativa para gerenciar sintomas, controlar a dor e otimizar o conforto geral do paciente.

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Mas como isso ocorre?

Imagine que um paciente tem um câncer em estágio avançado e ele não consegue mais realizar algumas tarefas por sentir dor, desconforto ou fraqueza. Os cuidados paliativos seriam um conjunto de ações integradas e aplicadas de forma estratégica, por equipe de saúde, conforme a necessidade do paciente.

Estas ações podem incluir uma combinação de medicamentos, fisioterapia e técnicas de relaxamento. Além disso, os cuidados paliativos abordam vários aspectos do bem-estar, como o controle de náuseas, falta de ar e fadiga, aumentando o senso de controle e independência do paciente.

Esta é a grande importância dos cuidados paliativos, porque abraça a filosofia da autonomia do paciente, permitindo que eles sejam participantes ativos em seus planos de cuidado.

Bem-estar e família

Importante destacar que estes cuidados não se restringem apenas a situações de fim de vida. Na verdade, podem ser empregado em qualquer fase de uma doença grave, atuando em conjunto com tratamentos curativos.

Além disso, os cuidados paliativos reconhecem que o bem-estar do paciente está profundamente ligado ao bem-estar de sua família. Os profissionais envolvidos nestes cuidados devem estender seu apoio também aos familiares, oferecendo orientação, cuidados temporários e aconselhamento para ajudá-los a enfrentar esse momento desafiador.

Prevenção de quedas em idosos: guia básico para segurança e cuidados

A queda de idosos é um assunto que causa bastante preocupação nos filhos, especialmente porque a diferença de uma queda quando se é criança, e quando se é idoso é absurda. A explicação é simples: no corpo idoso um impacto pode causar inúmeros problemas, porque à medida que envelhecemos nos tornamos cada vez mais sensíveis.

O corpo humano muda o tempo todo e naturalmente estas mudanças e o passar do tempo, faz com que envelheçamos. É por isso que à medida que isso acontece novos cuidados precisam ser adotados, como: ir mais vezes ao médico, evitar lesões e preparar a casa para evitar possíveis quedas também. Vamos aprender sobre técnicas simples, mas essenciais para prevenir quedas em idosos através das adaptações ambientais, destacando a importância do atendimento personalizado com um geriatra.

As quedas são uma das principais causas de lesões entre os idosos, muitas vezes resultando em fraturas, hospitalização e perda de independência. Isso acontece porque com o envelhecimento, dependendo de foi a juventude, muito idosos desenvolve problemas ao caminhar, lentidão e desequilíbrio. Além disso, nesta etapa da vida tomam-se mais remédios e os efeitos colaterais pode incluir desequilíbrio ou fraqueza, por exemplo.

Por isso, oferecer atendimento personalizado aos idosos pode ser uma das bases da prevenção de quedas. Cada indivíduo tem necessidades, desafios e condições de saúde únicos que devem ser considerados. A primeira adequação para a prevenção de quedas na terceira idade são as modificações no ambiente onde este idoso vive. O objetivo destas mudanças é simplesmente criar um espaço seguro para transitar de forma livre. Veja abaixo quatro dicas:

1. Remova os perigos de tropeçar, como tapetes soltos, cordas ou móveis espalhados. Mantenha os itens usados com frequência ao alcance para evitar esticar ou dobrar.

2. Certifique-se de que haja iluminação suficiente em toda a casa, especialmente a noite para evitar quedas durante as visitas ao banheiro.

3. Instale barras de apoio e corrimãos em banheiros e escadas;

4. Incentive seu idoso a atividade física regular, isso pode melhorar a força, o equilíbrio e a flexibilidade, reduzindo o risco de quedas.

Geriatra

A segunda adequação para a prevenção de quedas na terceira idade é visita ao geriatra. Muitas pessoas idosas têm dificuldade de aceitar ser atendidas por geriatras por preconceito, mas felizmente este tipo de sentimento tem mudado. Colaborar com um geriatra é um componente chave na abordagem abrangente para a prevenção de quedas para idosos.

Os geriatras se especializam nas necessidades exclusivas de saúde de adultos mais velhos e realizam avaliações completas para identificar possíveis riscos de queda. Ter um geriatra de confiança desenvolverá um plano de cuidados personalizado, abordando questões de saúde específicas e estratégias de prevenção de quedas, além de ter um acompanhamento contínuo.

Entenda como o homecare pode beneficiar a terapia de deglutição

Os seres humanos, em busca de hidratação e energia, precisam consumir alimentos e beber líquidos. Esse ato, que começa pela boca, chama-se deglutição. Esse movimento complexo desempenha um papel crucial em nossa capacidade de consumir comidas e bebidas e até medicamentos. No entanto, certas condições médicas, lesões ou alterações relacionadas à idade podem prejudicar a função de deglutição, levando a uma série de dificuldades e possíveis riscos à saúde.

Quando há casos como estes, muitos pacientes são encaminhados ao fonoaudiólogo para que se inicie uma terapia de deglutição. Neste artigo vamos explorar como um paciente home care pode se beneficiar desta terapia, como ela é realizada e as vantagens significativas que ela oferece.

A terapia de deglutição, também conhecida como terapia de disfagia, oferece uma abordagem especializada para enfrentar esses desafios e restaurar a deglutição segura e eficiente. Ela é indicada para indivíduos que apresentam dificuldades em qualquer etapa do processo de deglutição, desde a preparação oral até a passagem do alimento pela garganta. Esta terapia é adequada para pacientes de todas as idades e pode ser particularmente benéfica para pacientes com condições específicas.

Quando realizada em home care ela pode ser ainda mais benéfica, no sentido que o fonoaudiólogo pode considerar não só ambiente do paciente, mas seus hábitos.

“O que a terapia domiciliar me traz de benefício, é porque eu consigo proporcionar ao meu paciente ele estar no mesmo ambiente em que ele já tinha o hábito de se alimentar e dou prioridade a alimentos da preferência alimentar dele, que tem uma memória gustativa para ele. Então assim eu consigo ativar mais conexões neurais com os utensílios que ele já utilizava. Assim ele amplia a variabilidade do cardápio”, explica a fonoaudióloga da Unifísio Saúde, Nathália Xavier.

Ela explica ainda que não existe uma técnica específica para terapia de deglutição realizada em atendimento em casa. “Na fonoaudiologia não existe uma técnica específica. O método feito no tratamento domiciliar são terapias que vão favorecer as funções orais seja ela a que estiver alterada a sucção, respiração, deglutição, mastigação, fala, voz”, esclarece a fonoaudióloga.

A terapia de deglutição é normalmente conduzida por fonoaudiólogos ou terapeutas de deglutição que possuem treinamento especializado nesta área. As sessões de terapia são adaptadas às necessidades únicas de cada indivíduo e podem incluir avaliação; plano de tratamento; exercícios e técnicas; modificações dietéticas, e claro, educação e aconselhamento.

Entre as vantagens da terapia da deglutição, estão a melhora da função de deglutição, risco reduzido de complicações e independência e participação social.

Melatonina: conheça suas propriedades, usos e perigos potenciais

Segundo estudos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Brasil, mais de 70% da população sofre com alterações no sono. Com a vida corrida e pouco tempo para idas ao médico e melhorias reais no estilo de vida, muitas pessoas acabam recorrendo a alternativas fáceis e rápidas na busca de superar insônia ou alguma desordem do sono. É neste momento que surge o uso da melatonina.

Você já deve ter visto pelas redes sociais, muitas lojas especializadas em produtos naturais, farmácia e pessoas comuns anunciando a melatonina em cápsulas ou gotas como poderoso auxiliar para uma boa noite de sono. Com tanta popularidade, é essencial entender as propriedades e os perigos potenciais associados à substância antes de considerar seu uso.

A melatonina é um hormônio natural do corpo humano, mas ganhou popularidade como suplemento. A substância, também conhecida popularmente como “hormônio do sono”, no organismo humano, é sintetizada principalmente pela glândula pineal, uma pequena glândula localizada no cérebro. Sua produção é influenciada pelo relógio interno do corpo, ou seja, ela começa a ser liberada no início da noite, acompanhando o “cair” da iluminação natural. Este hormônio é responsável pela regulação do sono, induzindo sonolência e promovendo o relaxamento.

Usos da Melatonina

Os suplementos de melatonina são comumente usados para aliviar vários problemas relacionados ao sono, incluindo insônia e jet lag. Ao tomar melatonina no horário apropriado, os indivíduos podem ajudar a sincronizar seus padrões de sono com o horário desejado.

A melatonina pode melhorar a qualidade do sono, reduzindo o tempo necessário para adormecer, aumentando a duração total do sono e melhorando a eficiência do sono. Pode ser particularmente benéfico para indivíduos com distúrbios do sono causados pelo declínio da melatonina relacionado à idade ou padrões de sono irregulares.

Perigos potenciais

Embora a melatonina seja, geralmente, considerada segura para uso a curto prazo, alguns indivíduos podem apresentar efeitos colaterais leves, como sonolência, dores de cabeça, tonturas e problemas digestivos.

Outra consideração importante sobre o uso da melatonina, é que ela pode interagir com certos medicamentos, incluindo anticoagulantes, anticoagulantes e imunossupressores. Por isso, é crucial consultar um médico antes de iniciar a suplementação.

A melatonina é, portanto, um hormônio que ajuda muitas pessoas, com diferentes questões relacionadas ao sono, mas para garantir o uso seguro, é sempre aconselhável consultar um profissional de saúde.

Entenda o que é a canelite, suas causas, sintomas e tratamentos

A canelite é uma inflamação na região da canela, conhecida por causar muita dor e trazer prejuízos para a qualidade de vida dos pacientes. Este tipo de dor é uma condição comum que afeta muitos indivíduos, principalmente aqueles que praticam atividades ou esportes de alto impacto. Porém, este não é um problema apenas entre atletas, uma vez que pode afetar pessoas que pisam de forma incorreta, por exemplo.

O principal sintoma é a dor. Ela normalmente é aguda e intensa, apresentando piora quando o paciente pisa no chão. Estas dores ocorrem devido à inflamação dos músculos, tendões e tecido ósseo ao redor da tíbia (tíbia), e geralmente ocorre quando há estresse excessivo ou esforço repetitivo. A localização da dor é na parte da frente da perna, abaixo do joelho, em sentido vertical. Outra característica que deve ser observada é que essa dor geralmente vai diminuindo gradualmente quando um paciente fica em repouso.

Além disso, em alguns casos, pode ocorrer um leve inchaço ao redor da área da perna, especificamente ao longo da tíbia. Os indivíduos afetados podem sentir também dor ou sensação de aperto nos músculos da perna, principalmente durante algum exercício, e até mesmo fraqueza nos pés.

Tratamento

A primeira medida para alívio da dor é o descanso. O descanso é crucial para permitir que os tecidos lesionados se curem. Aliás, não só o descanso é necessário nestes casos, como a redução e até a modificação das atividades de um paciente com canelite devem ser modificadas, sob orientação de um profissional capacitado. Este cuidado é essencial, após constatação do problema, para que as próprias atividades não contribuam para o desenvolvimento de mais dores e passem a ser aliadas no tratamento.

A prática de exercícios apropriados de alongamento e fortalecimento, por exemplo, pode ajudar a melhorar a flexibilidade e a força dos músculos da parte inferior da perna. Mas antes começar a atividade que mais convém ao paciente, é primordial consultar um fisioterapeuta da Unifísio Saúde e também um educador físico para evitar o agravamento da condição.

Prevenção

Alguns cuidados básicos podem ajudar uma pessoa a não desenvolver o problema. A primeira dica é ter cuidado com o que calça. Usar sapatos apertados é sempre ruim. Em vez disso, busque usar calçados bem ajustados com amortecimento adequado.

Outra dica importante é evitar o esforço excessivo e aumentar gradualmente a intensidade, duração e frequência das atividades físicas. Esta é uma estratégia interessante, pois permite que o corpo se adapte às novas rotinas.

Entenda os principais sintomas e causas da Síndrome do Túnel do Carpo

Imagine uma sensação de formigamento ou dormência na mão, especificamente no polegar, dedo indicador, dedo médio, como se tivessem adormecido após uma maratona de movimentos repetitivos. Essa sensação é frequentemente descrita como semelhante a alfinetes e agulhas ou choque elétrico. Essa experiência inquietante pode ser um sinal de alerta para a síndrome do túnel do carpo.

A síndrome do túnel do carpo é uma condição complexa que perturba o funcionamento dos nervos periféricos. Surge quando o nervo mediano, aninhado no canal do carpo, fica comprimido entre a mão e o antebraço.

Segundo o Ministério da Saúde, o trabalho manual repetitivo, as flutuações hormonais durante a menopausa e a gravidez (muitas vezes diminuindo após o parto) e até mesmo o trabalho não manual podem desempenhar um papel importante no desenvolvimento da doença.

É por isso que pessoas com síndrome do túnel do carpo também podem sentir dor na mão, pulso ou antebraço. O desconforto pode irradiar para o braço ou mesmo para o ombro. Os sintomas geralmente são mais pronunciados à noite ou ao acordar, assim como durante a realização de atividades que envolvem movimentos repetitivos das mãos, como digitar, escrever ou segurar objetos.

Outros Sintomas

Além do formigamento, dormência e dor, alguns indivíduos com síndrome do túnel do carpo também podem notar fraqueza na mão ou diminuição da capacidade de segurar objetos. Eles podem deixar cair coisas com mais frequência ou ter dificuldade em realizar tarefas que exijam habilidades motoras finas, como abotoar uma camisa ou segurar um pequeno objeto.

Se não for tratada, a condição pode progredir e os sintomas podem se tornar mais persistentes e debilitantes.

Diagnóstico

O diagnóstico da síndrome do túnel do carpo é realizado por meio de uma combinação de histórico médico do paciente, exame físico e testes diagnósticos.

O médico, em busca de respostas, inicialmente começará discutindo com seu paciente sobre seus principais sintomas. Depois desta conversa, ele realizará um exame físico para avaliar a mão, o punho e o braço afetados. Por fim, ele poderá também recomendar a realização de testes de eletrodiagnóstico para confirmar o resultado.

Mudança de Decúbito: entenda esta abordagem da enfermagem para evitar lesões na pele

Você já ficou curioso sobre como passa a ser o dia a dia de um paciente acamado por muito tempo? Bem, além do estresse de ter sua mobilidade reduzida e a falta de contato com as atividades rotineiras, outra coisa se torna um grande compromisso: manter a pele saudável.

Pacientes que passam muito tempo na cama, se não cuidados devidamente, podem desenvolver algumas lesões na pele devido à compressão do seu próprio peso ou atrito com a cama. Com o passar do tempo, a pressão pode interromper a livre passagem do sangue por determinadas regiões do corpo, gerando uma série de problemas, como por exemplo, o desenvolvimento de úlceras. Por isso, é tão necessário, nestes casos, o cuidado da enfermagem para que haja mudança de decúbito, para prevenir as lesões.

“A mudança de decúbito é literalmente mudar o paciente de posição. Ele precisa dessa mudança para fazer o retorno sanguíneo assim deixando a pele saudável, evitando lesões. Essas mudanças são feitas, geralmente, pelo técnico em enfermagem, com ajuda do cuidador”, explica a enfermeira da Unifísio HomeCare, Amparo Araújo.

Comumente conhecidas como escaras ou úlceras de pressão, estes problemas na pele podem ser uma grande dificuldade para pacientes imóveis. Essas feridas representam desafios significativos para a manutenção da saúde de um paciente. Felizmente, através da aplicação de medidas preventivas e acompanhamento vigilante, os enfermeiros desempenham um papel fundamental na mitigação dos riscos associados às úlceras de decúbito.

“A mudança de decúbito é literalmente mudar o paciente de posição. Ele precisa dessa mudança para fazer o retorno sanguíneo assim deixando a pele saudável, evitando lesões. Essas mudanças são feitas, geralmente, pelo técnico em enfermagem, com ajuda do cuidador”, explica a enfermeira da Unifísio HomeCare, Amparo Araújo.

“Se não houver essa mudança, vai abrir lesões de uma forma bem rápida e de difícil tratamento. São feridas que atingem a pele e tecidos adjacentes. Geralmente é sacral, trocanteres e joelhos, por conta da proeminência óssea, que maior nessas regiões”, acrescenta a enfermeira.

A mudança de decúbito passa então a ser uma das estratégias fundamentais nos cuidados com os acamados. Ao mudar suavemente a posição do paciente em intervalos frequentes, os enfermeiros aliviam a pressão em áreas vulneráveis. Esta intervenção simples, mas essencial, melhora a circulação sanguínea, reduzindo a probabilidade de danos nos tecidos e a subsequente formação de úlceras.

Juntamente com o reposicionamento regular, são os enfermeiros que empregam uma série de medidas complementares para proteger os pacientes contra danos. Isso pode incluir a utilização de dispositivos de alívio de pressão, manutenção de práticas de higiene ideais, gerenciamento cuidadoso dos níveis de umidade e garantia de nutrição adequada.

Ao adotar uma abordagem multidimensional, há um esforço da enfermagem para criar um ambiente que promova cura, conforto e dignidade, tudo o que mais um paciente mais precisa em um momento tão delicado.