Entenda como o acompanhamento de equipe de homecare no pós-hospitalização é benéfico ao paciente

Quando os pacientes recebem alta do hospital, isso não significa que sua jornada para a recuperação está completa. Na verdade, muitos pacientes precisam de cuidados e apoio contínuos para se recuperarem totalmente. É aí que entra o acompanhamento pós-hospitalização com a ajuda de uma equipe de homecare.

Uma equipe de atendimento domiciliar geralmente consiste em um grupo multidisciplinar de profissionais de saúde, incluindo enfermeiros, médicos, fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais. Juntos, eles trabalham para fornecer cuidados abrangentes que atendam às necessidades exclusivas de cada paciente, mas é a enfermagem que mais se ocupa sobre estes cuidados.

O papel da enfermagem no acompanhamento pós-hospitalização é fundamental. É a enfermagem que realiza o papel vital do monitoramento do paciente, do gerenciamento de medicamentos e na assistência a quaisquer complicações que possam surgir.

A Unifisio-Saúde é especialista em serviços em saúde hospitalar e domiciliar. Contamos com o serviço de acompanhamento pós-hospitalização. Nossa equipe total é formada por 250 técnicos em enfermagem que possuem conhecimentos das diferentes técnicas de aplicação de medicamentos.

A quem é indicado?

Além de pacientes que saíram do hospital, nosso serviço se estende a pacientes com doenças crônicas ou com dificuldade de locomoção. Os resultados do atendimento médico domiciliar são comprovados, especialmente porque proporciona que a família esteja presente, faça acompanhamento e assim fique mais unida.

Melhores resultados

Os pacientes que recebem cuidados de acompanhamento têm maior probabilidade de obter resultados positivos, isso evita reinternações no hospital, diminui níveis de estresse e promove a melhoria da saúde geral.

Gerenciamento de medicamentos

Em se tratando de medicamentos, é fundamental que haja um controle absoluto sobre acesso e horários. É a equipe de enfermagem que gerenciará esta questão para que seja garantida a dosagem certa no momento certo. Esta preocupação pode ajudar a prevenir erros de medicação e reduzir riscos.

Educação e apoio

A educação de pacientes e seus familiares é também tarefa dos enfermeiros. Eles podem oferecer informações sobre a condição do paciente, assim como o plano de tratamento. Desta forma a família pode não só entender melhor sobre a saúde do paciente, como aprender a gerenciar seus sintomas.

Conheça o “text neck” ou Síndrome do Pescoço de Texto

Passar horas com o pescoço inclinado, olhando para o smartphone, tablets ou
computadores, é um elemento real da vida na era digital. Embora isso possa
parecer inofensivo, na verdade, pode levar a uma variedade de problemas de
saúde, um dos quais é conhecido como Síndrome do Pescoço de Texto, ou
simplesmente, text neck.
O text neck é uma condição que afeta o pescoço e os ombros e é causada pelo
uso prolongado de dispositivos com telas. Esta ação acaba exercendo pressão
extra sobre os músculos e articulações do pescoço e ombros, causando dor e
desconforto. Isto porque nossa cabeça pesa entre 4 a 5 kg, em uma posição
neutra, porém com a inclinação “natural” que fazemos para utilizar os
dispositivos, a inclinação faz com que o peso da cabeça aumente em até cinco
vezes.


É por isso que se com algumas horas com a postura incorreta já pode gerar
algum tipo de dor, com o tempo, isso pode causar dor crônica, fraqueza
muscular e até problemas na coluna.
Os sintomas da síndrome do pescoço de texto podem variar dependendo da
gravidade da condição. Algumas pessoas podem sentir dor leve e desconforto,
enquanto outras podem apresentar sintomas mais graves, como problemas
neurológicos e deformidade óssea. Veja abaixo quais os mais comuns:
– dor e rigidez no pescoço;
– dor no ombro e cabeça;
– dor nas costas;
– formigamento ou dormência nos braços, ou mãos;
Felizmente, existem vários tratamentos disponíveis para a síndrome do
pescoço de texto. A busca por ajuda de um fisioterapeuta é a ação mais
acertada, pois o tratamento adequado pode ajudar a corrigir a postura e
fortalecer os músculos do pescoço e ombros.
Entre as formas de tratamento está o tratamento quiroprático, que pode ajudar
a realinhar a coluna, o que pode reduzir a pressão no pescoço e nos ombros.
Há também a massagem terapêutica, que pode ajudar a relaxar os músculos
do pescoço e ombros, o que pode reduzir a dor e a rigidez. Além disso,
depende do caso, o médico pode utilizar medicação específica para o controle
da dor.
Mudanças no estilo de vida
Fazer algumas mudanças no estilo de vida é fundamental. A principal delas é
passar a fazer pausas frequentes do dispositivo; limitar a quantidade de tempo
gasto olhando para dispositivos; investir em mesa e cadeira de uma altura confortável, além de adoção de equipamento como suporte para o notebook,
mousepad e cadeira ergonômica, por exemplo.

Conheça a campanha Abril Verde que conscientiza sobre a doença de Parkinson

A campanha “Abril Verde” visa promover a conscientização sobre a doença de Parkinson, e além de trabalhar a consciência coletiva da população, visa fornecer informações atualizadas para ajudar pacientes e familiares para lidar com o problema.

A cor que dar nome a campanha se deu porque, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), verde representa a esperança de cura para os doentes. Em anos anteriores o Congresso Nacional brasileiro chegou a ficar iluminado por duas cores, o verde e o vermelho, em referência ao Dia Mundial de Conscientização da Doença de Parkinson, celebrado no dia 11 de abril.

A doença de Parkinson é um distúrbio do sistema nervoso que afeta principalmente o movimento. Os sintomas incluem tremores, rigidez muscular e problemas de equilíbrio. A doença é causada pela morte das células nervosas que infectaram dopamina, um neurotransmissor que ajuda a controlar o movimento.

Infelizmente, ainda não há cura para a doença de Parkinson. No entanto, o tratamento pode melhorar significativamente a qualidade de vida dos pacientes. Os medicamentos podem ajudar a aliviar os sintomas, enquanto a fisioterapia e a terapia ocupacional podem ajudar a melhorar a mobilidade e a funcionalidade.

No Brasil, estima-se que 200 mil pessoas sofram com o problema. Além disso, segundo publicação da Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar, estudos internacionais estimam que o número de pacientes com Doença de Parkinson no Brasil dobrará até 2030. Mundialmente, a Organização Mundial de Saúde (OMS) aponta que aproximadamente 1% de pessoas com mais de 65 anos tem a doença. 

Durante o mês de Abril Verde, muitas organizações, grupos e comunidades ao redor do mundo se unem para aumentar a conscientização sobre a doença de Parkinson. A Associação Brasil Parkinson (ABP), por exemplo, promove vários eventos. Ano passado chegou a lançar um ebook que tratava sobre conscientização, sintomas, diagnóstico precoce e tratamentos.

Se você começou a perceber tremores nas mãos, lentidão dos movimentos voluntários, dificuldade em tarefas diárias, problemas na fala de pessoas próximas a você, é importante buscar tratamento e apoio. A chave para melhorar a qualidade de vida dos pacientes com Parkinson é ter um diagnóstico precoce e fornecer o apoio.

A campanha “Abril Verde” visa promover a conscientização sobre a doença de Parkinson, e além de trabalhar a consciência coletiva da população, visa fornecer informações atualizadas para ajudar pacientes e familiares para lidar com o problema,

Abril Azul: entenda a campanha que visa combater o preconceito contra a pessoa com Autismo

Autismo não é uma doença que afeta o cérebro, isto porque se parte do princípio concreto de que não há uma cura. O autismo, na verdade, é um transtorno do neurodesenvolvimento que afeta a comunicação, a interação social e o comportamento. As principais características de quem tem o transtorno do espectro autista (TEA) é relacionado a linguagem e empatia.

De acordo com dados da Universidade de São Paulo (USP), estima-se que no Brasil há cerca de 2 milhões de autistas. No Piauí, no entanto, não há dados sobre o tema, isso porque somente em 2022 o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) passou a mapear a população com autismo no Piauí. O resultado da pesquisa ainda não foi apresentado à sociedade.

Para levar informação e combater o preconceito contra pessoas com TEA, a campanha “Abril Azul” foi estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU) como uma forma de conscientizar as pessoas sobre o autismo, assim como dar visibilidade ao Transtorno, isso porque, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), uma em cada 160 crianças no mundo tem TEA.

A primeira edição da campanha foi em 2005, visando levar informações sobre o transtorno do neurodesenvolvimento aos brasileiros e incentivar as pessoas a se interessarem por essa temática.

A campanha ‘Abril Azul’ alcançou vários setores da sociedade ao longo dos últimos anos e o que antes era praticamente algo formado por familiares de crianças autistas e profissionais da área da saúde, hoje se tornou algo mais profundo envolvendo outros setores da sociedade, com realização de palestras em escolas, universidades, solenidades em câmaras ou assembleias, entre outros.

O Abril Azul conta com várias atividades e depende muito do calendário de cada cidade, mas geralmente há apresentações teatrais sobre o tema; debates sobre diagnóstico precoce do autismo e principalmente palestras com especialistas (inter)nacionais. Além de exposição de produtos voltados para crianças com necessidades especiais.

Desafios

O autismo é um distúrbio complexo que afeta cada indivíduo de maneira diferente. Algumas pessoas com autismo podem ter dificuldade de interação social e comunicação, enquanto outras também podem ter comportamentos repetitivos ou um interesse intenso em um tópico específico. Por isso a importância de uma criança com TEA ser acompanhada por um médico, pois dependendo do caso pode ser necessária a realização de terapia comportamental, terapia de linguagem ou terapia ocupacional.

. O autismo, na verdade, é um transtorno do neurodesenvolvimento que afeta a comunicação, a interação social e o comportamento.

Dr. Gilberto Cardoso recebe título de cidadão piauiense na Alepi

O diretor da Unifísio Saúde, Gilberto Cardoso, recebeu o título de cidadão piauiense na Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi). A honraria foi uma proposta do deputado estadual Fábio Novo (PT). A solenidade ocorreu no Plenário Waldemar Macêdo.

Dr. Gilberto Cardoso é maranhense, contribuiu e continua contribuindo com a sociedade piauiense através de sua atuação como empresário e fisioterapeuta, além de ter atuado como professor na Faculdade de Saúde, Ciências Humanas e Tecnológicas do Piauí.

A indicação ao deputado para o recebimento da honraria foi feita pelo Conselho Regional de Fisioterapia (Crefito 14) como forma de reconhecimento pelo trabalho prestado à sociedade e por ser referência nos serviços de homecare no Piauí, através da Unifísio Saúde.

Além do Dr. Gilberto Cardoso, o título foi entregue também as fisioterapeutas Daisy Satomi Ykeda e Gisella Maria Lustoza Serafim.

Fisioterapia pélvica: entenda o que é e os principais benefícios

Concentrada nos músculos e tecidos da região pélvica, a fisioterapia pélvica é um tipo de terapia que pode ajudar pacientes com alguns tipos de problema. Problemas como constipações constantes, cólicas menstruais, espasmos musculares do assoalho pélvico, inchaços e até em situações de abuso físico ou sexual passado, entre outros, podem ser tratados com técnicas específicas.

Antes de tudo é necessário entender qual grupo de órgãos agrupa e forma o assoalho pélvico, esta região é formada por um grupo de músculos muito importantes. São eles os responsáveis por sustentar os órgãos pélvicos que inclui o reto, o útero, a bexiga.

De extrema importância para o corpo humano, estes músculos são os responsáveis por continência urinária e fecal, assim como a função sexual. Desta forma, quando esses músculos ficam fracos ou hiperativos, eles podem levar a uma série de problemas, incluindo incontinência urinária ou fecal, dor pélvica e disfunção sexual.

Mulheres durante a gravidez, ou após o parto, por exemplo, podem apresentar também dores na região pélvica. Alguns médicos acreditam que a questão pode estar ligada a questões hormonais e preparação do organismo para o parto. Além disso, depois do parto pode acontecer o enfraquecimento dos músculos do assoalho pélvico. É por isso que, em algumas situações, é também o médico fisioterapeuta que pode ajudar aplicando técnicas que melhor se adequada a cada quadro apresentado pela paciente.

Técnicas da fisioterapia

Como já pontuamos, alguns desconfortos ou problemas estabelecidos podem ser contornados com a ajuda de fisioterapeuta. A fisioterapia pélvica é um tratamento, uma maneira eficaz de abordar essas questões.

As consultas para esse tipo de serviço médico são combinadas entre o médico e paciente, mas basicamente, o profissional de saúde vai analisar o histórico do paciente e entender a origem daquelas dores, por exemplo, e aplicar as melhores técnicas para um tratamento eficaz. Após isso, dependendo do paciente, o fisioterapeuta iniciará uma série de técnicas que vão buscar fortalecer e relaxar os músculos do assoalho pélvico por meio de exercícios, alongamentos e técnicas manuais.

Além disso, é papel do fisioterapeuta fornecer educação sobre postura adequada e técnicas de respiração para melhorar a função pélvica. Esse tipo de informação é muito importante para construir uma consciência integrativa do paciente sobre o próprio corpo, evitando assim problemas futuros.

A fisioterapia pélvica é frequentemente recomendada para indivíduos com incontinência urinária ou fecal, dor pélvica, disfunção sexual ou outros problemas relacionados ao assoalho pélvico. Mas há outra situação em que a fisioterapia pélvica pode ser necessária, quando homens realizam a cirurgia de próstata. Dependendo da fragilidade do organismo, fazer a fisioterapia pélvica seria necessário para restaurar a função da bexiga e do intestino, por exemplo.

Problemas como constipações constantes, cólicas menstruais, espasmos musculares do assoalho pélvico, inchaços e até em situações de abuso físico ou sexual passado, entre outros, podem ser tratados com técnicas específicas.

Colostomia: entenda melhor sobre o procedimento cirúrgico que muda a vida de um paciente

A colostomia é um procedimento cirúrgico onde um médico criará uma abertura no abdômen. Este procedimento é realizado para que uma parte do intestino seja trazida à superfície da pele, formando um estoma. Isso ocorre em caso de pacientes que precisam eliminar fezes e gases, e muitas vezes são feitas para que se possam salvar vidas.

A cirurgia para criação do estoma é indicada para pacientes que sofreram alguma complicação, e por algum motivo médico passou a apresentar caso de obstrução intestinal e com isso passou a sofrer ou não conseguir evacuar pela via natural. É frequentemente necessário para indivíduos que tiveram câncer no sistema digestivo, por exemplo.

Viver com um estoma é extremamente desafiador. Isso porque esta abertura é acompanhada do uso de uma bolsa plástica, que fica sempre colada à pele. É esta bolsa a “responsável” por coletar o material produzido pelo intestino. O uso desta “bolsa” que fica evidente, especialmente quando se usa determinados tipos de vestimenta, acaba estigmatizando e gerando preconceito com paciente que precisa usar para viver.

O paciente nesta condição, além de sofrer com a questão social em torno da questão, ainda precisa viver numa situação de constante preocupação, pois é extremamente necessário que o estoma permaneça saudável, só assim se evita vários outros problemas. Como já falado, a colostomia traz parte do intestino à superfície da pele para que o material produzido pelo intestino seja coletado, com isso, o paciente fica mais exposto às bactérias. Para que este paciente tenha uma vida saudável, o local do estoma precisa sempre estar bem limpo, seco e para isso é utilizado produtos específicos para que isso seja realizado.

Além desta preocupação, outro ponto que pacientes colostomizados precisam estar sempre atentos é para o que comem. É mais do que necessário que haja o equilíbrio de uma dieta saudável. Pacientes com essa questão precisam seguir uma dieta muito bem balanceada. Basicamente uma dieta pobre em gorduras e ricas em fibras. Deve-se evitar também alimentos que possam causar diarreias ou constipação, assim como também bebida alcoólica.

Complicações

Viver com colostomia não é uma tarefa fácil e precisa de atenção e cuidados constantes. Pacientes que precisam ser submetidos à cirurgia da colostomia, devem ser orientados sobre riscos e dificuldades. Algumas das complicações mais comuns incluem infecção, sangramento e hérnias. Além disso, os pacientes precisam observar o possível aparecimento de outros problemas com o estoma, como dor, inchaço ou alteração na cor, ou aparência.

É importante pontuar que apesar das dificuldades, pacientes estomatizados podem realizar suas atividades dentro da normalidade, desde que sejam feitas algumas adaptações. A importância de entender o problema e não estigmatizar estes pacientes é fundamental para uma qualidade de vida.

Este procedimento é realizado para que uma parte do intestino seja trazida à superfície da pele, formando um estoma.

Transtorno bipolar: saiba mais desta condição

O transtorno bipolar é uma condição de saúde mental que afeta milhões de pessoas ao redor do planeta. Para falar mais abertamente sobre o assunto, a International Society for Bipolar Disorders institui no calendário o dia 30 de março como o Dia Mundial do Transtorno Bipolar, que visa aumentar a conscientização da população geral sobre o tema e a aceitação da doença.

A principal característica desta doença são as mudanças extremas de humor. Em um momento a pessoa pode estar de bom humor, ou até levemente irritado e no momento seguinte, experimentar episódios de depressão. O transtorno bipolar atua no cérebro justamente provocando estes sentimentos com descompasso anormal. Além de afetar uma pessoa, como já foi relatado, pode afetar também a capacidade de executar tarefas.

Acredita-se que a causa para o desenvolvimento desta doença seja uma rede complexa de fatores genéticos e ambientais, porém pesquisadores ainda não sabem definir claramente as causas exatas. O que é sabido pela ciência, até o momento, é que o transtorno bipolar pode afetar qualquer tipo de pessoa, em qualquer lugar do mundo, independentemente da idade, sexo, etnia ou status socioeconômico. A doença costuma se desenvolver no fim da adolescência e início da vida adulta, embora possa ocorrer na infância.

De acordo com dados de 2019 da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 140 milhões de pessoas no mundo todo tenham a doença. O estudo ainda indica que embora o problema atinja predominantemente jovens entre 15 e 25 anos, está se acentuando um pico tardio entre pessoas de 45 e 55 anos.

Diagnóstico e tratamento

Segundo a psicóloga da Unifisio Saúde, Kamyla Portela, o diagnóstico para transtorno, deve ser feito por psicólogos e psiquiatras. “O diagnóstico pode ser realizado pelo psicólogo e psiquiatra, após uma avaliação/ investigação junto ao paciente, por um exame psíquico, onde é observado histórico do mesmo, assim como sinais e sintomas”, explica. Ela conta ainda que o tratamento realizado por um conjunto de medidas. “Assim como o diagnóstico, o tratamento também é conjunto e realizado através da psicoterapia e medicação”.

Após o diagnóstico, para que o paciente tenha uma vida cada vez mais saudável, é importante que se siga o tratamento indicado por profissionais. Isto porque a vulnerabilidade do paciente pode aumentar ainda mais sem os cuidados necessários.

“Uma pessoa diagnosticada com bipolaridade e que não segue o tratamento correto fica vulnerável psiquicamente, não possuindo estabilidade emocional, dificuldade de relacionamentos interpessoais, de manter uma rotina (trabalho, relacionamentos amorosos e amizades), pode acarretar disfunções cognitivas, além de que essas instabilidades podem ocasionar consequências no dia a dia, como dificuldade/afastamento do núcleo familiar, dependência química, acidentes e até mesmo suicídio, devido às fases de manias vivenciadas por esses indivíduos”, finaliza Kamyla Portela.

O diagnóstico pode ser realizado pelo psicólogo e psiquiatra, após uma avaliação/ investigação junto ao paciente, por um exame psíquico, onde é observado histórico do mesmo, assim como sinais e sintomas”, explica kamylla Portela

Entenda o que é pé diabético e quais os principais cuidados

Diabetes é uma doença crônica que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. O Brasil é o 5º país com mais incidência da doença, registrando quase 17 milhões de brasileiros, com idades entre 20 e 79 anos, doentes. China, Índia e os Estados Unidos lideram o ranking com mais pessoas diabéticas.

O diabetes é uma doença caracterizada pela elevação da glicose no sangue (hiperglicemia) e uma das principais complicações decorrentes desta doença é o pé diabético. Esta condição ocorre quando o nível de açúcar no sangue permanece muito alto, por um longo período.

A ação do tempo sobre os vasos sanguíneos nos pés, que vão se desgastando com os níveis prolongados de açúcar, vai causando em um indivíduo diabético vários problemas, que podem ser simples ou se desdobrar para algo mais sério.

De maneira resumida, o pé diabético é uma condição onde danos nos nervos e má circulação levam a complicações preocupantes como o aparecimento de úlceras, infecções e até a necessidade de amputações.

Com os nervosos danificados, alguns sintomas, como dormência, queimação ou formigamento, podem começar a aparecer. Além disso, a elevação do fluxo sanguíneo deficiente dificulta a cicatrização de lesões nos pés que pode gerar outros problemas. Há também o aparecimento de calos, dor ou inchaço nos pés, pele muito ressecada ou rachada, unhas encravadas e até aparecimento de infecções fúngicas.

Abaixo vamos relacionar os principais cuidados que um paciente diabético deve ter:

Glicose sob controle: A primeira e principal dica para cuidar de um pé diabético é manter a glicose sob controle. Para que isso ocorra é imprescindível que o paciente diabético adquira novos hábitos alimentares, realize atividade física pelo menos cinco vezes na semana e não esqueça de tomar a medicação conforme a orientação do endocrinologista. Manter o açúcar no sangue dentro da faixa-alvo pode ajudar a reduzir os danos nos nervos e melhorar o fluxo sanguíneo para os pés.

Inspeção diária nos pés: Pode parecer estranho, mas é necessário que o paciente com diabetes tome cuidados diários com os pés e passe observá-los com cuidado, para ver se a pele está ressecada, se há lesões, feridas, bolhas. É de extrema importância buscar ajuda médica assim que observada estas alterações na pele.

Hidratação e conforto: O pé diabético pode apresentar ressecamento e até rachaduras, é por isso que é de extrema importância que o paciente com esta doença tome o cuidado de manter os pés limpos e bem hidratados. Para manter a hidratação dê atenção a hidratantes com a concentração ideal de ureia (<1%). De maneira geral, qualquer creme que não agrida a pele, com perfume suave, são as melhores opções. Além disso, estes pacientes devem investir em calçados confortáveis, evitam assim o aparecimento de bolhas que podem tornar-se feridas.

O pé diabético é uma condição onde danos nos nervos e má circulação levam a complicações preocupantes como o aparecimento de úlceras, infecções e até a necessidade de amputações.

Entenda a importância da atividade física no tratamento da depressão e ansiedade

Cada vez mais comum, a depressão é um transtorno sério que interfere seriamente na vida das pessoas. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que em todo o mundo, mais de 300 milhões de pessoas, de diferentes idades, sofram com o problema.

Embora seja um problema que pode ser tratado com o uso orientado de medicamentos e psicoterapia, a depressão e a ansiedade muitas vezes são tratadas também com prática de exercícios físicos. Estudos relacionam a prática de quaisquer exercícios físicos como a melhora no tratamento destes pacientes.

Isso se explica porque, além de ser um “remédio” de baixo custo, a atividade física promove a liberação da endorfina no cérebro. A ausência deste neuro-hormônio, produzida pela glândula hipófise, no corpo humano, pode causar problemas desde um simples mau-humor até algo mais grave, como a depressão. 

De forma simplória, podemos definir a depressão como um distúrbio que apresenta no indivíduo um sentimento persistente de tristeza, desânimo, pessimismo e baixa autoestima. Já a ansiedade é uma soma de preocupações, tensões ou medos exagerados.

O advogado de 30 anos, Renzyo Costa, descobriu no início deste ano que estava com depressão. Ele conta que sua suspeita começou após perceber um desânimo generalizado ao ponto de não conseguir mais produzir nada em sua escrita de dissertação do mestrado em sociologia.

“Eu comecei a perceber que ficava bastante nervoso e impaciente quanto pensava no conteúdo e nos momentos de escrever a dissertação, chegando a momentos de bloqueio criativo ou apagar o que havia escrito. Então procurei ajuda profissional. A médica, ao detectar essa postura de autossabotagem, disse que poderia ser tratada com os estímulos positivos de superação de metas diárias e sensação de progresso e uma desses estímulos foi a questão dos exercícios físicos associada a medicação. Passei a seguir a orientação e já começo a perceber algumas pequenas mudanças positivas”, explica o advogado.

Segunda psicóloga da Unifiso, Kamyla Portela, a atividade física é uma grande aliada no tratamento da depressão e ansiedade. “Quando fazemos algum exercício, nosso corpo produz endorfina e serotonina, que são os hormônios responsáveis pela sensação de bem-estar, relaxamento e satisfação, isso somado ao tratamento terapêutico e medicamentoso é a combinação perfeita, além de que o exercício físico está ligado a alívio do estresse, socialização, diversão, aumento da autoestima, humor, causando inúmeros benefícios ao indivíduo”, finaliza.