Consumo de peixes: conheça benefícios importantes de incluir na sua dieta

Com o período da Quaresma e Semana Santa se aproximando, os peixes “roubam” a cena nas casas dos brasileiros. Mas você sabe os benefícios do consumo constante dessa proteína?

Além de ser uma rica fonte proteica, poucos calóricos e muito nutritivos, eles fortalecem o sistema imunológico, favorecem a renovação celular dos órgãos e tecidos e aumentam a produção de fibras musculares.

Os pescados são ricos em ácidos graxos essenciais, que são chamados de ômega 3. Eles atuam prevenindo doenças neurológicas e cardiovasculares, como alterações na memória, infartos e colesterol alto. A proteína também é uma importante fonte de minerais, como o fósforo que atua na saúde dos ossos e dentária, o iodo, auxilia no funcionamento da tireoide, e selênio, que atua na imunidade e na saúde do sistema cardiovascular.

Frequência do consumo

O mais recomendado é consumir peixes de 2 a 3 vezes por semana para que os nutrientes estejam presentes de forma significativa na alimentação. 

Eles costumam fazer parte da alimentação no almoço ou no jantar: lembrando que, pratos cozidos, grelhados ou cozidos garantem a preservação dos nutrientes. As preparações fritas devem ser evitadas no dia a dia, mas se o consumo for eventual não trará problemas de saúde. 

Há também a possibilidade de comer a proteína crua, como no caso do sashimi e ceviche. Nesse caso, é importante verificar, confirmar a procedência do produto e garantir que esteja fresco. 

Dicas na hora de escolher os pescados

Na hora de comprar peixes congelados, é de suma importância verificar a forma de conservar e a data de validade para garantir que a conservação seja feita de maneira correta dentro de casa. Já no momento de descongelar, dê preferência a fazer esse processo dentro da geladeira de um dia para o outro. 

Se você preferir comprar o alimento fresco, avalie se a textura da carne, ao toque, está firme. O odor típico também não deve estar muito forte, o que seria um indicativo que o produto está velho.

Síndrome do túnel do carpo: esforço repetitivo é principal causa

Esta síndrome causa formigamento, sensação de agulhas sendo “colocadas” no polegar indicador, anelar ou dedo médio. Trata-se da compressão do nervo mediano que passa pelo punho e inerva até a palma da mão.

Os sintomas da síndrome do túnel do carpo costumam piorar com o tempo, sendo bastante intensos durante o período noturno. É comum que acometa pessoas que fazem movimentos repetitivos das mãos diariamente, mas podem surgir por conta das fraturas na região ou até mesmo devido doenças crônicas, como problemas autoimunes e diabetes. 

O tratamento é feito com remédios anti-inflamatórios, analgésicos, fisioterapia indicados pelo ortopedista. Em alguns casos, torna-se necessária a cirurgia para que os sintomas sumam completamente da vida do paciente. 

Principais sintomas

Os sintomas mais comuns da síndrome do túnel do carpo são:

-Dormência nos dedos;

-Dificuldade para diferenciar calor do frio;

-Fraqueza na hora de segurar objetos;

-Inchaço nos dedos e na mão;

-Sensação de formigamento;

-Dor no pulso;

-Todos os sintomas mencionados acima são mais intensos durante a noite. 

Caso a pessoa identifique um ou mais sintomas, a consulta com o ortopedista é recomendada para que a avaliação e o tratamento sejam feitos. 

O diagnóstico é feito pelo médico através da avaliação dos sintomas; além disso, um exame físico é feito em que o paciente realiza movimentos com o punho para verificar se a pessoa sente dor, e qual a intensidade desse sintoma. O ortopedista pode indicar que o exame de raio X do punho, eletroneuromiografia ou ultrassom sejam feitos para avaliar danos nos nervos periféricos. 

Causas e tratamento

Alguns fatores podem aumentar o risco de desenvolver a síndrome, como:

-Alterações anatômicas no túnel do carpo;

-Fraturas no pulso;

– Obesidade;

-Diabetes;

-Menopausa;

-Movimentos repetitivos na mão, pulso ou ambos;

– Artrite reumatoide;

– Retenção de líquidos;

– Doença renal;

– Pressão alta. 

Os tratamentos visam a diminuição da inflamação e pressão do nervo para diminuir, a dor e o desconforto que o paciente sente diariamente. 

Os principais tratamentos são: 

-Injeção de corticoides que podem ser administradas pelo médico na região, ajudando nos sintomas;

-Fisioterapia juntamente com exercícios para desinflamar a compressão do nervo mediano;

-Medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios que reduzem a inflamação da região, diminuindo a dor causada pelo problema; 

-Munhequeira, ou pulseira ortopédica, capaz de imobilizar o pulso. Costuma ser usada durante o período noturno para reduzir o formigamento. 

Há os casos mais graves, em que a cirurgia para a síndrome do túnel do carpo é indicada. Durante a cirurgia, o médico faz um corte no ligamento que está pressionando o nervo mediano. Assim, os sintomas que o paciente sente diariamente, desaparecem. 

Apenas o ortopedista deve fazer a avaliação se a cirurgia deve ser feita, ou não. 

Quedas na terceira idade: como prevenir?

As quedas na terceira idade são preocupantes para família, paciente e demais pessoas inseridas no contexto familiar ou hospitalar. De acordo com dados do Into (Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia), há uma queda para um em cada três indivíduos que têm mais de 65 anose um em cada 20 daqueles que sofreram uma queda, sofram uma fratura e necessitam de internação.

Os idosos vão perdendo, com o passar do tempo, o controle neurossensorial que o ser humano adquire durante seu crescimento. Há um atraso da conexão cerebral com o músculo denominado controle neuromuscular, fazendo com que eles caiam mais. 

O que faz com que idosos caiam? 

Os principais motivos são: fraqueza muscular e perda de sensibilidade nos membros causada por distúrbio neurológico. Esse distúrbio neurológico pode ser consequência de doenças crônicas, diminuição da função auditiva e efeito colateral de alguns remédios.

Com o avançar da idade, a queda vai ficando mais perigosa quando comparamos a acidentes envolvendo pessoas mais jovens. É preciso estar cada vez mais atento com os cuidados entre os idosos, porque esta faixa etária já possui perda de massa óssea, facilitando assim, fraturas. 

Vale ressaltar que a queda para um idoso pode causar quadros mais graves, como necessidade do uso de órteses, como bengala ou andador, perda da funcionalidade e, em alguns casos mais extremos, o paciente fica acamado. 

Perda óssea

Fazer o acompanhamento da saúde dos ossos é de fundamental importância na fase avançada da idade adulta, porque os ossos mais fracos causam quedas com consequências mais graves.

As fraturas mais preocupantes que o idoso pode apresentar são o traumatismo cranioencefálico e o do fêmur, ressaltando que, quando o fêmur é fraturado, há uma elevada taxa de mortalidade após essa fratura, seja logo após o acontecido ou durante o período de pós-operatório. 

Formas de prevenção

-Fazer exames periódicos de visão ajudam a diminuir o risco de quedas na terceira idade. 

– Realizar atividade de fortalecimento muscular, como a musculação, pilates e atividade aeróbica de baixo impacto. Exercícios na água são válidos também, porque o equilíbrio é trabalhado pelos fisioterapeutas.

-Evite, na casa dos idosos, o uso de tapetes soltos e desfiados. Eles podem deslizar ou causar tropeços.

– Os sapatos fechados são os mais recomendados. De preferência, com solado de borracha que aderem de forma mais apropriada ao chão.

– Tapetes antiderrapantes no banheiro e no chuveiro, próximo da pia da cozinha e em outros locais de circulação são uma ótima estratégia.

-Evitar deixar obstáculos no chão, como objetos espalhados pela casa e móveis. Eles acabam contribuindo para as quedas.

-À noite, deixar sempre uma luz acesa facilita a locomoção e previne quedas.

-Escadas e corrimões precisam ter corrimão dos dois lados; o corrimão deve continuar até os últimos degraus. O ideal é que os degraus sejam revestidos com piso antiderrapante. 

-Usar instrumentos de apoio, como bengala, andador e muletas não deve ser motivo de vergonha. O importante é garantir a segurança da pessoa idosa. 

-Evite encerar a casa.

– É importante que os familiares e cuidadores, revisem os medicamentos que o idoso está tomando. Para evitar que certos medicamentos causem sedação. 

– Realizar o tratamento de visão e audição constantemente, já que a audição está diretamente relacionada ao equilíbrio do corpo. 

-Tratar ainda hipotensão ortostática e outros problemas cardiovasculares. A suplementação de cálcio e vitamina D também é necessária. 

– Deixar sempre um telefone acessível e próximo ao idoso, para que ele consiga pedir ajuda quando for necessário.

 

 

Carnaval: durante a folia, não esqueça dos cuidados com a saúde do corpo

Carnaval é tempo de festa, bloquinhos, shows, reuniões entre amigos e muito mais! Durante este período, é importante cuidar adequadamente do corpo para garantir que a folia seja aproveitada com toda segurança e saúde. Estes cuidados são essenciais porque evitam problemas de saúde como insolação, alergias de pele e estomacais, intoxicações alimentares, desidratação e contaminação por doenças.

O cuidado com a saúde precisa fazer parte da preparação de todo mundo que pretende cair na folia. A moderação deve prevalecer durante os dias agitados de carnaval, para que o folião consiga aproveitar todo esse período. Confira, a seguir, algumas dicas que preparamos para um carnaval com mais saúde. 

Hidratação

O Carnaval no Brasil é uma festa de verão. Por isso, é natural, durante esse período, as altas temperaturas. Sem falar que, as aglomerações de pessoas nessas festas contribuem para a sensação de calor dos ambientes. 

As pessoas costumam também dançar bastante, com isso, há uma perda grande de suor. Além disso, a grande ingestão de bebidas alcóolicas, que está diretamente relacionada com a inibição do hormônio antidiurético, fazcom que o folião vá mais vezes ao banheiro fazer xixi (aumentando a desidratação). 

Por isso, durante as festas é preciso hidratar-se com água, sucos naturais e água de coco.

Alimentação

Alimente-se bem durante todo o período carnavalesco. Prefira alimentos leves, evite frituras e alimentos ricos em gordura. 

Um cuidado importante é ficar atento aos lugares que você compra os alimentos, verificar a aparência e o acondicionamento do produto. Além disso, é válido checar os hábitos de higiene daquele que vende os produtos alimentícios.

O folião precisa ainda, manter a higiene pessoal, lavando sempre as mãos antes de comer. Durante o Carnaval, lembre-se de alimentar-se bem, entretanto, não se esqueça de ficar atento aos locais onde você vai comprar seus alimentos. Verifique sempre se o produto está com boa aparência e acondicionado de maneira correta. Verifique também os hábitos de higiene daquele que vende o produto e tenha atenção com a sua higiene, lembrando-se sempre de lavar as mãos antes de se alimentar. Além disso, não se esqueça de dar preferência a alimentos leves, evitando frituras e alimentos ricos em gordura.

Álcool em excesso

É fundamental a moderação na hora de consumir bebidas alcóolicas. Entre os efeitos negativos a curto prazo do álcool, estão: perda de equilíbrio, conduta impulsiva, redução de coordenação motora, dores de cabeça, vômito. Lembrando que, em quantidades muito abusivas, o álcool pode levar ao estado de coma. 

Beber com consciência e responsabilidade trará um carnaval mais leve! 

Proteja-se do sol

É comum que muitas festas de Carnaval aconteçam em locais abertos, durante o dia e com exposição ao sol. Por isso, é fundamental proteger-se dos efeitos nocivos dos raios solares com protetor solar, chapéus e bonés. 

Lembre-se de reaplicar o protetor a cada duas horas ou de acordo com o tempo estabelecido pelo fabricante do produto. 

Sono estável 

Depois dos longos períodos de folia é importante descansar, dormir bem! Deixar de dormir ou dormir poucas horas gera, em curto prazo, alterações de humor, cansaço, indisposição, dificuldade para se concentrar e irritabilidade.

Compulsão alimentar. Saiba reconhecer os sinais!

A compulsão alimentar é caracterizada pela vontade de comer rapidamente e em grandes quantidades, ainda que a pessoa não esteja com fome! O transtorno causa ganho de peso em excesso e, em certos casos, pode ocasionar outros distúrbios como bulimia e depressão.

Este transtorno alimentar pode acontecer devido às crises de ansiedade, dietas muito restritivas e feitas sem acompanhamento médico adequado ou perdas emocionais significativas. Vale ressaltar que a compulsão alimentar tem cura, sendo importante a identificação e tratamento ainda no início dos sintomas.

Fique de olho nos principais sintomas da compulsão alimentar:

– Comer uma quantidade grande de comida, ainda que não se tenha fome;

– Ter extrema dificuldade em parar de comer;

– Alimentar-se com combinações estranhas de alimentos como feijão gelado com queijo, entre outros; 

-Comer escondido e bem rápido;

– Sentir pouca ou nenhuma preocupação com o excesso de peso;

– Sentir um prazer indescritível ao comer; 

– Problemas como obesidade ou sobrepeso porque a pessoa consome mais calorias do que gasta; 

– Sentimentos de infelicidade com a própria imagem. 

Devido aos sentimentos de infelicidade, é comum que a pessoa que sofra com a compulsão alimentar tenha ansiedade, bulimia ou depressão, por exemplo. Alémdisso, o paciente pode ter outros problemas de saúde como respiratórios, alterações cardiovasculares, diabetes e deficiências nutricionais.

Pela complexidade do problema é necessário que exista uma equipe multidisciplinar engajada no tratamento! Nutricionista, psiquiatra, psicólogo e endocrinologista são os mais indicados.

Entretanto, inicialmente, o médico mais indicado para identificar, tratar e orientar a compulsão alimentar é o endocrinologista que fará uma avaliação detalhada, determinando possíveis alterações hormonais. 

Tratamento

O tratamento deve ser feito o quanto antes for identificado o problema. Geralmente, é recomendado que o tratamento para a compulsão seja feito através da consulta com um psicólogo, pois assim, é possível identificar as razões que levaram a pessoa para a compulsão alimentar. Estas razões serão tratadas posteriormente durante as sessões de psicoterapia. 

Através das sessões de terapia que os sintomas do transtorno alimentar passam a ser suavizados e diminuídos, sendo de suma importância o tratamento em conjunto com os remédios receitados pelo psiquiatra. É comum que os remédios receitados sejam controladores de apetite ou do sistema nervoso, além do uso de antidepressivos. A dose e o medicamento variam de acordo com a idade do paciente, peso e particularidades da compulsão alimentar.

Além do acompanhamento do psiquiatra, psicólogo e endocrinologista é importante que o nutricionista esteja presente no tratamento. Ele vai orientar sobre o que deve ser consumido, isto é, as principais e melhores escolhas alimentares, além das quantidades e os momentos mais adequados do dia para se alimentar. Praticar atividades físicas também é importante porque alivia a ansiedade, melhora o humor e acaba desviando a atenção do paciente para a comida.

Dengue: conheça os sintomas, tratamento e prevenção da doença

A dengue é provocada por um vírus transmitido pela picada do mosquito Aedes aegypti. Em casos mais raros, a doença pode ser transmitida de mãe para filho durante a gravidez ou no momento do parto. Há ainda a possibilidade de transmissão por meio de transfusões de sangue.

Os sintomas mais comuns da doença são: febre alta, dor de cabeça, dor no corpo, mal-estar generalizado, náusea, sono, dores abdominais e manchas avermelhadas espalhadas na pele. Como os sintomas da dengue mencionados acima podem ser confundidos com outras doenças, como virose e gripe, faz-se necessário detalharsobre alguns dos sintomas da dengue.

Febre alta acima de 39ºC

A febre costuma ser o primeiro sintoma da doença e apresenta uma duração que varia entre 2 a 7 dias. O sintoma costuma vir associado a outros, como dor de cabeça, náusea e diarreia, bastante comuns na fase inicial da doença. 

Com o passar dos dias, entre o 3º e 7º dia, as pessoas notam melhora na febre e demais sintomas. Entretanto, é preciso ficar atento porque a dengue pode evoluir para a fase crítica. Nesta fase, o paciente pode ter dor no abdome, vômitos persistentes e bastante sono que acabam indicando uma possível evolução para a dengue hemorrágica, que é a forma mais grave da doença.

A dengue hemorrágica causa sintomas intensos! Sangramentos, pressão baixa, dor no peito, falta de ar, confusão mental e crise convulsiva. Nesses casos, recomenda-se a busca do atendimento de emergência de saúde. 

Em casos de suspeitas de dengue, a pessoa deve buscar um infectologista ou clínico geral. O tratamento costuma envolver apenas analgésicos, antitérmicos, hidratação e bastante repouso para alívio dos sintomas da doença. 

Já em casos mais graves, o tratamento é feito com o paciente internado no ambiente hospitalar em que a pessoa fica internada, podendo envolver injeções de soro diretamente na veia e/ou transfusões de sangue. 

Prevenção da dengue

Algumas medidas são recomendadas, como: 

– Usar repelentes nas regiões dos braços e pernas;

– Colocar telas nas janelas e portas, para evitar a entrada do mosquito em casa;

– Evitar deixar portas e/ou janelas abertas no início ou final do dia, que é o período em que o mosquito está mais ativo;

-Usar mosquiteiros na cama para dormir, para se proteger da picada do mosquito;

-Preferir roupas com mangas longas e calças, para cobrir as partes mais expostas do corpo.

A prevenção mais indicada contra a dengue é evitar que o mosquito se espalhe! Para isso, é necessário eliminar os focos de água parada, como em vasos de plantas, baldes, pneus e garrafas plásticas, em que o mosquito costuma se reproduzir.

Sinais de Alerta para o Diagnóstico de Diabetes

O diabetes mellitus (DM) é a doença causada pelo excesso de glicose, um tipo de açúcar, circulando na corrente sanguínea. Existem basicamente dois tipos de diabetes:

Diabetes mellitus tipo 1 (DM1): doença crônica que ocorre quando o pâncreas produz pouquíssima ou nenhuma insulina. A insulina é o hormônio que ajuda o corpo humano a absorver e utilizar o açúcar vindo dos alimentos. Com a ausência da insulina, os níveis sanguíneos de glicose tornam-se mais elevados que o normal, um quadro chamado de hiperglicemia.

Diabetes mellitus tipo 2 (DM2): doença crônica que ocorre pela combinação de produção insuficiente de insulina e resistência do organismo ao hormônio. O pâncreas do paciente ainda produz insulina, mas a quantidade não é a ideal e ela ainda funciona mal. O DM2 está diretamente relacionado ao sedentarismo e ao excesso de peso.

No DM2, os primeiros sinais e sintomas costumam ser leves e passar despercebidos. Algumas pessoas podem ter a doença de forma quase silenciosa por vários anos. É comum que a pessoa descubra de forma acidental, através de exames de sangue solicitados por qualquer outro motivo.

Já no DM1, os sintomas iniciais são mais graves e de fácil reconhecimento, por isso, a doença costuma ser identificada precocemente, antes que existam lesões de órgãos.

SINAIS E SINTOMAS DO DIABETES NA FASE INICIAL

Os 10 sinais e sintomas precoces mais comuns do diabetes são:

• Poliúria (urinar a toda hora).

• Polidipsia (sensação exagerada de sede).

• Perda de peso.

• Cansaço e falta de energia.

• Polifagia ou hiperfagia (fome frequente).

• Visão embaçada.

• Cicatrização lenta.

• Infecções frequentes.

• Cetoacidose diabética.

• Mau hálito. 

Excesso de urina

O excesso de urina, chamado em medicina de poliúria, é um dos primeiros sinais do diabetes.

Quando há hiperglicemia, geralmente com valores acima de 180 mg/dl, a quantidade de açúcar que chega aos rins é tão grande, que o mesmo não é capaz de reabsorver tudo, permitindo a perda de glicose pela urina.

Sede excessiva

Como vimos, o paciente diabético, que não controla adequadamente sua glicemia, urina em excesso. Com isso, ele acaba perdendo mais água do que era suposto, ficando desidratado. Como a sede é o principal mecanismo de defesa do organismo contra a desidratação, não é surpresa nenhuma o fato dos diabéticos terem necessidade de beber mais água que o normal.

Cansaço

O cansaço crônico ocorre pela desidratação e pela incapacidade das células em receber glicose. 

A glicose é a principal fonte de energia das células; é o combustível do nosso organismo. Quem promove a entrada de glicose do sangue para dentro das células é a insulina, que no diabetes tipo 1 é inexistente e no diabetes tipo 2 não funciona bem.

Perda de peso

A perda de peso é um sintoma muito comum no diabetes tipo 1. Pode também ocorrer no diabetes tipo 2, mas não é tão comum.

A insulina também é o hormônio responsável pelo armazenamento de gordura e pela síntese de proteínas no organismo. Como no DM1 há ausência de insulina, o paciente para de armazenar gordura e de produzir músculos.

Como no diabetes tipo 2 há insulina circulando no sangue, estes efeitos são menos evidentes. Além disso, no DM2, a resistência à ação da insulina vai se estabelecendo lentamente e de forma progressiva ao longo de anos, de acordo com o ganho de peso e passar da idade. 

Fome excessiva

Como as células não conseguem obter glicose suficiente para gerar energia, o corpo interpreta a situação como se o paciente estivesse em jejum. O organismo precisa de energia, para manter suas funções, e o único modo que ele conhece para obtê-la é através da alimentação.

Visão embaçada

Um sintoma comum do diabetes é a visão turva. O excesso de glicose no sangue causa um inchaço do cristalino, a lente do olho, mudando sua forma e flexibilidade, diminuindo a capacidade de foco, causando embaçamento. A visão costuma ficar turva quando a glicemia está muito elevada, voltando ao normal após o controle do diabetes.

Cicatrização deficiente

O excesso de glicose no sangue, quando corre de modo crônico, causa inúmeros distúrbios no funcionamento do organismo. A dificuldade em cicatrizar feridas ocorre por uma diminuição da função das células responsáveis pela reparação dos tecidos, diminuição da proliferação celular e dificuldade de gerar novos vasos sanguíneos.

Infecções

O diabetes também provoca distúrbios no sistema imunológico por alterar o funcionamento das células de defesa. O diabético pode ser considerado um paciente imunossuprimido e apresenta maior risco de desenvolver infecções, nomeadamente infecção urinária, infecções de pele, candidíase e pneumonia. 

Mau Hálito

Por conta da deficiência de insulina, as células não recebem a quantidade adequada de glicose e precisam utilizar os estoques de gordura do corpo como fonte de energia. A quebra das gorduras gera três substâncias conhecidas como cetonas ou corpos cetônicos: β-hidroxibutirato, acetoacetato e acetona.

As cetonas são eliminadas na urina e pelos pulmões através da respiração, motivo pelo qual o paciente pode desenvolver um hálito ruim, com um odor meio adocicado e azedo. Esse quadro é chamado de hálito cetônico e pode ocorrer também em pessoas saudáveis que fazem jejum prolongado ou que tenham uma dieta com muita restrição de carboidratos.

Janeiro Branco: “quem cuida da mente, cuida da vida”

O Janeiro Branco é uma campanha que nos convida a refletir sobre a saúde mental na vida das pessoas. É preciso estar atento para as consequências de não procurar uma ajuda especializada em caso de necessidades. A cor “branca” simboliza a página em branco, associada ao mês de janeiro, um período de reflexões, recomeços e novas resoluções.

O movimento surgiu inspirado no Outubro Rosa, que é alusivo à prevenção do câncer de mama. O Janeiro Branco, no Brasil, foi criado por psicólogos de Uberlândia – Minas Gerais, em 2014. As ações da campanha costumam incluir palestras, rodas de conversas e demais atividades que estimulem as pessoas a conversarem sobre seus sentimentos, angústias e necessidades. A campanha tomou proporção nacional, principalmente, porque em 25 de abril de 2023 foi criada a Lei federal Nº 14.556, marcando um compromisso formal do governo brasileiro com a promoção da saúde mental no país.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), saúde mental é “um estado de bem-estar em que o indivíduo realiza suas capacidades, supera o estresse normal da vida, trabalha de forma produtiva e frutífera e contribui de alguma forma para sua comunidade”. De acordo com essa definição, a saúde mental faz parte integrante da saúde, sendo bem mais que a ausência de transtornos mentais.

5 hábitos para cuidar da saúde mental e melhorar a qualidade de vida

1. Exercícios físicos

A prática da atividade física é um dos pilares para a saúde mental. Exercícios como caminhada, yoga ou natação liberam endorfinas, serotonina, dopamina e oxitocina, que são os hormônios da felicidade. A prática de exercício regular ajuda a reduzir a ansiedade e o estresse. 

2. Sono de qualidade

O sono tem grande influência na nossa saúde mental e emocional. Adotar e manter uma rotina de sono regular, com 7 a 8 horas por noite, tem potencial para melhorar o humor, a memória e a capacidade de lidar com o estresse.Por isso, uma boa noite de sono é um pilar importante na busca pela saúde mental. 

3. Nutrição equilibrada 

A alimentação tem relação direta no nosso estado mental. Uma dieta rica em frutas, verduras, grãos integrais e proteínas de qualidade pode melhorar os níveis de energia e estabilizar o humor.

4. Conexões sociais

Relacionamentos saudáveis são fundamentais para a saúde mental. Manter um círculo de suporte confiável de amigos, familiares ou grupos comunitários oferece conforto e segurança emocional.

5. Hobbies e atividades de lazer

Fazer atividades que você ama é essencial para o relaxamento e a satisfação pessoal. Seja arte, música, leitura ou jardinagem, hobbies são um caminho saudávelpara relaxar das pressões diárias.

Sinais de problemas de saúde mental

Existem alguns sinais que trazem o alerta para problemas na saúde mental. Saber identificá-los é fundamental. Mudanças de humor, alterações no sono e apetite, tristeza e ansiedade prolongadas, problemas para se concentrar, vontade e isolamento social, perda de interesse em atividades prazerosas, são alguns dos sinais que devem ser motivo de preocupação. 

Ao reconhecer um ou mais desses sinais, busque ajuda do psicólogo e do médico psiquiatra para identificar o problema. 

Buscar ajuda profissional não é motivo de vergonha e, sim, um cuidado importante com a sua saúde!

Entenda os riscos da prática esportiva não supervisionada

A atividade física é algo imprescindível para ter uma vida mais saudável e livre de complicações. Felizmente tem ganhado cada vez mais adeptos com o passar dos anos. O que podemos observar, no entanto, é que muitas pessoas acabam seaventurando quando o assunto é exercícios. Embora os benefícios de um estilo de vida ativo sejam inegáveis, os riscos associados à prática desportiva sem supervisão profissional não devem ser subestimados.

A principal preocupação quando de fala atividade física sem supervisão é a questão do aumento dorisco de lesões. Desde entorses e distensões até condições mais graves, como fraturas, a ausência de orientação profissional aumenta a probabilidade de acidentes, especialmente quando os indivíduos ultrapassam os seus limites físicos.

A técnica adequada é fundamental em qualquer atividade física. Sem orientação, os indivíduos podem, sem saber, adotar posturas e padrões de movimento incorretos, colocando pressão indevida nas articulações e nos músculos. Com o tempo, isso pode levar a lesões crônicas e danos em longo prazo.

Falta de técnica, preparação e orientação adequada foram problemas que levaram a jornalista MarianaDuarte a se lesiosar no início do ano passado. “Noinício do ano passado fiquei apaixonada por corrida, mas como não tinha condicionamento físico comecei a fazer corridas intercaladas e um minuto todo dia. O problema é que mesmo com esse cuidado, euignorei que eu estava com sobrepeso, fazia dez anos que eu tinha ido a uma academia e não tinha nenhum tipo de acompanhamento profissional. Bastou um mês para eu sentir fortes dores nos joelhos e precisei parar de correr. Fui ao fisioterapeuta e ele explicou que eu não tinha massa muscular fortalecida o suficiente para correr, que isso tava forçando meu joelho e que eu precisava de orientação de um educador físico e iniciar na musculação, se eu quisesse correr novamente”, conta.

Este entusiasmo mostrado pela jornalista pode, às vezes, levar ao overtraining, especialmente quando os indivíduos não têm conhecimento sobre descanso e recuperação. O overtraining não só aumenta o risco de lesões, mas também pode resultar em esgotamento, diminuindo a alegria associada à atividade física.

Além disso, certas condições de saúde podem não ser aparentes à primeira vista, mas podem ser exacerbadas por exercícios extenuantes. Sem avaliação profissional, os indivíduos podem involuntariamente colocar-se em risco, especialmente aqueles com problemas de saúde pré-existentes, tais como problemas cardiovasculares ou distúrbios músculo-esqueléticos.

Busque ajuda profissional

Para evitar lesões como aconteceu com Mariana, é essencial buscar ajuda especializada e confiável. Por isso, busque um personal trainer certificado que possui experiência para projetar planos de treino personalizados, considerando níveis de condicionamento físico, condições de saúde e objetivos individuais. 

Indivíduos com problemas de saúde pré-existentes ou em recuperação de lesões devem tem atenção em dobro e procurar a expertise de profissionais de medicina esportiva. Esses especialistas podem fornecer conselhos personalizados, planos de reabilitação e monitorar o progresso para garantir um retorno seguro à atividade física.

Outro profissional que precisa ser procurado é o da Nutrição. Busque um(a) nutricionista adequada, pois eles podem ajudar os indivíduos a criar planos alimentares equilibrados que atendam às suas necessidades energéticas, ajudem na recuperação e contribuam para o bem-estar geral.

E em caso de lesão, o fisioterapeuta pode ser fundamental no processo de reabilitação. A sua experiência garante uma recuperação segura e eficaz, ajudando os indivíduos a recuperar força e mobilidade.

Fortalecimento cardiorrespiratório: por que ele é tão importante?

No cenário acelerado e exigente da vida moderna, a importância de manter um estilo de vida saudável émuito importante, mas não pode ser exagerada. Por isso, em meio à infinidade de práticas de bem-estar, um aspecto tem se destacado: o fortalecimento cardiorrespiratório. Este componente muitas vezes esquecido, desempenha um papel fundamental na melhoria da qualidade de vida, na prevenção de vários problemas de saúde e na promoção da longevidade.

Entre os principais benefícios, há a questão da saúde do coração.

Atividades que aumentam a eficiência dos sistemas cardiovascular e respiratório, incluindo coração e pulmões, esta é uma forma resumida de se referir ao fortalecimento cardiorrespiratório. O envolvimento regular em tais exercícios constitui a base de uma rotina abrangente de exercícios físicos e é fundamental para alcançar e manter uma saúde ideal.

Entre os principais benefícios, há a questão da saúde do coração. O coração, sendo o epicentro do sistema cardiovascular, se beneficia muito com os exercícios cardiorrespiratórios. Atividades aeróbicas, como corrida, natação e ciclismo, melhoram a capacidade do coração de bombear o sangue com eficiência, reduzindo o risco de doenças cardíacas, hipertensão e derrame.

Além disso, os exercícios cardiorrespiratórios melhoram a capacidade e a eficiência pulmonar. A respiração profunda durante essas atividades ajuda os pulmões a fornecer oxigênio à corrente sanguínea de forma mais eficaz, melhorando a função respiratória geral.

É por isso que a prática regular de exercícios cardiorrespiratórios auxilia no controle do peso, queimando calorias e promovendo a perda de gordura. Isto é particularmente crucial num mundo onde estilos de vida sedentários e hábitos alimentares pouco saudáveis contribuem para aexpansão da epidemia global de obesidade.

Falando em um conjunto de melhorias, há também aumento da saúde mental. Isso ocorre porque são exercícios que desencadeiam a liberação de endorfinas, os intensificadores naturais do humor do corpo, levando à redução do estresse, da ansiedade e da depressão. Os indivíduos que incorporam essas atividades em suas rotinas geralmente experimentam maior clareza mental e função cognitiva.

Com a melhoria da questão do controle do peso pela queima de gordura e melhora da saúde mental, consequentemente este indivíduo acaba criando um cenário de prevenção de aparecimento de váriasdoenças, como o diabetes, certos tipos de câncer e distúrbios metabólicos. De modo geral, a atividade física regular fortalece o sistema imunológico, proporcionando uma defesa formidável contra uma série de doença e o fortalecimento cardiorrespiratório surge como um componente indispensável de qualquer regime de condicionamento físico.