Doenças cardiovasculares figuram entre as principais causas de morte no mundo, mas por meio da reabilitação cardiopulmonar o risco de mortalidade pode diminuir, assim como o número de internações.

Pessoas com doenças cardiopulmonares, transplantados e pacientes que ficaram com sequelas respiratórias após a COVID-19 sentem muita dificuldade para fazer pequenas atividades do cotidiano.

Entre os tratamentos indicados, adotar métodos não farmacológicos como a reabilitação cardiopulmonar pode ser uma solução para restaurar a condição física de pacientes que sofrem com os problemas citados acima.

A reabilitação cardiopulmonar envolve um conjunto de atividades físicas, junto com exercícios respiratórios monitorizados. O trabalho de reabilitação pulmonar deve envolver uma equipe multidisciplinar com médicos, fisioterapeutas, psicólogos, educadores físicos e nutricionistas.  

O tratamento costuma durar de 3 a 6 meses e precisa ser feito de 2 a 3 vezes na semana. São três fases:

1-Fase Hospitalar

Esta fase ocorre quando o paciente passa por cirurgias cardíacas ou em risco de infarto e é preciso ser feito a internação. O objetivo é reduzir as complicações pós-cirúrgicas e aumentar a força muscular.

2 – Fase Ambulatorial

A reabilitação acontece fora do ambiente hospitalar. Durante os primeiros seis meses, o paciente passa a trabalhar com a equipe para que seu corpo retome as funções normais, começando a atividade física.

Depois do 6º mês, a equipe multidisciplinar começa a trabalhar no aprimoramento do condicionamento físico do paciente por meio de atividades físicas de rotina.

3 – Fase de manutenção

Neste período, é esperado que os hábitos adquiridos perdurem o resto da vida. O paciente passa a ser responsável por manter os exercícios de fortalecimento.

É possível que o paciente mantenha as atividades físicas de forma supervisionada ou não. É fundamental manter hábitos saudáveis para auxiliar na prevenção de complicações futuras.

Indicações da fisioterapia cardiopulmonar

A terapia é indicada para pacientes com doenças crônicas como asma, pneumonia, bronquite, dentre outras; problemas cardiovasculares como infarto do miocárdio, insuficiência cardíaca, angina instável, que é a obstrução aguda de uma artéria coronária, problemas pulmonares, transplantados ou aqueles que ficaram com sequelas respiratórias após contrair o coronavírus.

Benefícios da reabilitação cardiopulmonar

As atividades físicas aliadas aos exercícios de respiração auxiliam no controle dos fatores de risco de quem possui doenças crônicas ou transplantados.

O propósito é levar aos pacientes o retorno das atividades diárias, com qualidade de vida e diminuição de internamentos, restabelecendo o condicionamento físico. Os benefícios da fisioterapia cardiopulmonar são vários, dentre eles:

Melhora do condicionamento pulmonar e cardíaco;

Controle da pressão arterial;

Prevenção ao infarto do miocárdio;

Redução do risco de internações e reinternações;

Redução da mortalidade;

Auxilia no controle da diabetes, colesterol alto e obesidade.

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