Nos últimos dias um volume considerável de conteúdo sobre o vírus Epstein-Barr (EBV), causador de uma doença chamada mononucleose infecciosa, ganhou destaque em portais de notícias e nas redes sociais. Isto porque a cantora pop, Anitta, revelou ter sido diagnosticada com o vírus.
Esse vírus, que é um tipo de herpes, é mais conhecido como a “doença do beijo”. Porém apesar do nome, não se transmite apenas por meio do beijo, mas por meio de compartilhamento de objetos comuns do dia a dia, como escova de dente, talheres, copos que foram infectados por alguém que carrega o vírus e muitas vezes nem sabe. A saliva é o agente de transmissão.
Após revelar estar com a doença, Anitta afirmou que passou “pelo momento mais difícil da [sua] vida” quando a doença foi confirmada.
Apesar da grande maioria das pessoas acharem que a doença é uma IST(Infecção Sexualmente Transmissível) e que não estão infectados, a verdade é que a mononucleose é uma doença frequente nas grandes cidades e sua transmissibilidade aumenta durante o carnaval. Segundo o Ministério da Saúde, a faixa etária mais atingida são pessoas entre 15 e 25 anos.
Transmissão e Sintomas
Como já falado, a transmissão ocorre pelo contato da saliva de alguém infectado. Essa transmissão ocorre principalmente no período de incubação que dura de 30 a 45 dias.
Após contato com o vírus, no entanto, o corpo permanecerá com ele pelo resto da vida. A boa notícia é que esta doença é benigna. A maior parte das pessoas se cura em poucas semanas e apesar de não haver medicamentos específicos contra a mononucleose, existe tratamento, mas serve apenas para combater os sintomas.
Por falar em sintomas, esta doença muitas vezes é confundida com doenças respiratórias comuns no inverno, isso porque o paciente passa a apresentartosse, perda de apetite, dor de garganta, Inchaço dos gânglios linfáticos, entre outros.
Diagnóstico
Como a doença apresenta sintomas facilmente confundíveis com sintomas de doenças respiratórias, muitas vezes o diagnóstico é falho.
Por isso, é importante conversar abertamente com o médico e que profissionais que acompanha este paciente que tem essa suspeita, peça o Monoteste, que é um exame de sangue que apresenta a presença de linfócitos atípicos.
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