Cuidar de outra pessoa exige paciência, tempo e muitas mudanças na rotina. O cuidador fica responsável por diversas funções, como higiene pessoal, idas ao médico, ficar de olho nas medicações e preparar a alimentação de um idoso ou pessoa incapacitada.

É comum que os familiares não tenham como pagar um profissional, fazendo assim, que uma pessoa com vínculo afetivo com quem esteja sendo assistido assuma a função. 

A situação envolve muita dedicação, em muitos casos, durante anos. Causando enorme desgaste mental e físico do cuidador; é comum que uma condição conhecida como “estresse do cuidador” seja desenvolvida, uma tensão emocional decorrente do cuidado. 

Nessa situação, muitos cuidadores deixam de realizar suas atividades do dia a dia, como trabalhar, não se alimentam adequadamente e dormem pouco. Existem estudos demonstrando que, homens e mulheres responsáveis por cuidado prolongado de parentes, sofrem com taxas altas de doença, resposta imunológica suprimida e diversas outras condições. 

Em casos de idosos com demência, por exemplo, eles não aceitam sua situação e tendem a ficar agressivos. Os cuidadores costumam sofrer com dores no corpo, depressão e ansiedade.

Sintomas do estresse do cuidador

-Ansiedade e/ou depressão

-Perder o contato com amigos; estar sempre cansado;

-Irritação frequente;

-Sem energia; 

-Negligenciar a própria saúde;

-Dores no corpo;

-Ficar sempre preocupado e com pensamentos negativos;

-Falta de concentração; 

-Imunidade baixa.

Dicas para diminuir a sobrecarga

-É necessário que o cuidador ou cuidadora estabeleça uma rotina de cuidados reais, sem estabelecer uma perfeição;

-É preciso dividir as tarefas e admitir a necessidade de ajuda, na hora de assistir à pessoa assistida;

-Manter os exames de rotina em dia;

-Ter tempo para lazer e evitar isolamentos;

-Buscar uma alimentação saudável, realizar atividade física e dormir bem;

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