A fisioterapia atua na prevenção e tratamento de alterações no movimento, visando preservar e melhorar a capacidade funcional do corpo humano. Esta capacidade é a habilidade física, cognitiva e social para desempenhar as tarefas cotidianas que tragam independência e autonomia: tomar banho, se vestir, se alimentar, preparar refeições e participar de atividades sociais, por exemplo.
Entre os benefícios principais da fisioterapia, podemos destacar: a melhora do equilíbrio, força muscular, mobilidade, flexibilidade, capacidade cardiorrespiratória e prevenção de quedas. É válido pontuar que, as quedas e lesões são altos riscos que comprometem um envelhecimento ativo e saudável.
Durante a velhice, as quedas, são comuns por conta das alterações naturais do processo de envelhecimento que afetam diversos sistemas do corpo. A diminuição da força muscular, menos equilíbrio, alterações na visão e comprometimento da cognição aumentam a vulnerabilidade do idoso. Além disso, doenças crônicas, como diabetes e hipertensão são fatores que aumentam o risco das quedas entre os idosos.
Neste cenário, pode-se afirmar que o medo de cair leva ao isolamento social, à piora do equilíbrio, da força muscular e da mobilidade articular. Tudo isto, a longo prazo, causa quedas recorrentes que podem levar à dependência, aumento da mortalidade e institucionalização do idoso.
É preciso que o fisioterapeuta faça avaliações individualizadas e que ele mensure as causas potenciais, como a diminuição do equilíbrio e da força muscular, o medo de cair e mensure ainda os déficits na mobilidade. Através desta análise minuciosa, os planos de tratamento, com exercícios de fortalecimento muscular, treino de coordenação, marcha e equilíbrio são montados.
Realizar uma intervenção precoce diminui significativamente o risco de quedas, além de melhorar a qualidade de vida do idoso e sua confiança nas atividades cotidianas que desempenha.
As sessões de fisioterapia para idosos precisam ser individualizadas, seguindo as necessidades e condições atuais de cada paciente. As atividades mais recomendadas para esta faixa etária são: exercícios de fortalecimento muscular, alongamentos, exercícios aeróbicos de baixo impacto e exercícios que trabalham a coordenação motora. Em geral, as sessões fisioterapêuticas devem ser realizadas de duas a três vezes por semana, mas cada caso precisa ser avaliado individualmente.
A fisioterapia atua de forma integral, promovendo a reabilitação, a manutenção da capacidade funcional e a melhoria da qualidade de vida do idoso.