O movimento surgiu da iniciativa de uma organização não-governamental (ONG) chamada Fundação Susan G. Komen for the Cure, desenvolvida em 1982, nos EUA, em homenagem a uma vítima do câncer de mama do mesmo nome. A ONG começou a organizar eventos para arrecadar recursos para pesquisas sobre a doença, mas foi apenas em 1986 que o mês de outubro foi dedicado à conscientização do câncer de mama. Já em 1991, a fita rosa — conhecida como símbolo internacional do Outubro Rosa, foi adotada pela fundação.
Outubro Rosa no Brasil
No Brasil, a iniciativa demorou para ser adotada, ocorrendo apenas no ano de 2002 na cidade de São Paulo. Segundo o Portal do Conhecimento do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro (PJERJ), a primeira ação que envolveu o uso de iluminação associada ao Outubro Rosa, foi instalada no monumento Mausoléu do Soldado Constitucionalista.
No ano de 2010, o INCA aderiu à iniciativa e passou a promover eventos com o objetivo de divulgar informações sobre prevenção do câncer de mama. Em 2018, de acordo com a Biblioteca Virtual em Saúde, do Ministério da Saúde, foi sancionada no Brasil a Lei nº 13.733, determinando que, durante o mês de outubro, anualmente, sejam realizadas atividades para a conscientização sobre o câncer de mama.
Importância da conscientização sobre o câncer de mama
A conscientização sobre o câncer de mama em 2025 visa incentivar o cuidado no dia a dia, além de auxiliar a identificar qualquer variação percebida por meio do autoexame.
Além disso, destaca-se a importância da análise frequente por meio de exames como a mamografia, que, de acordo com o Instituto de Gestão em Políticas Públicas do Nordeste (IGPN), é recomendada para mulheres entre 50 e 69 anos a cada dois anos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
A detecção precoce, seja pelo autoexame ou por exame de rastreio, pode elevar a taxa de cura para acima de 90%, pois permite o início rápido do tratamento em estágios iniciais da doença.