O surgimento do Setembro Amarelo como campanha sobre a importância da saúde mental veio depois que um adolescente de 17 anos, Mike Emme, cometeu suicídio em 1994. No velório, uma cesta com cartões decorados com fitas amarelas com a mensagem “Se você precisar, peça ajuda”, foi uma espécie de “impulso” e partir daquele ano, o ato foi se multiplicando e tomou as proporções que tem hoje.

Ação do grupo Unifisio em alusão ao setembro amarelo

O Setembro Amarelo se destaca como um farol de esperança e iluminação. Isso porque a campanha de um mês, reconhecida internacionalmente, é dedicada a lançar luz sobre a questão crítica do suicídio. Ao aumentar a conscientização e promover conversas abertas, ela visa combater o estigma que cerca a saúde mental e, ao mesmo tempo, fornecer apoio aos necessitados.

No mundo, conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 800 mil pessoas morrem por suicídio a cada ano. Isto significa que, em média, uma pessoa morre por suicídio a cada 40 segundos. Aliás, esse número torna-se surpreendentemente, porque é o suicídio a segunda principal causa de morte entre indivíduos com idade entre 15 e 29 anos em todo o mundo, atrás apenas dos acidentes de trânsito.

O Brasil, infelizmente, concentra as maiores taxas de suicídio da América do Sul. Em 2019, por exemplo, ocorreram 12,4 suicídios por 100 mil pessoas, resultando em mais de 13 mil vidas perdidas.

Disparidades de gênero

Embora o suicídio afete ambos os gêneros, as estatísticas mostram que os homens têm maior probabilidade de morrer por suicídio, enquanto as mulheres tendem a fazer mais tentativas de suicídio. Em um estudo descritivo do Ministério da Saúde, entre os anos de 2010 e 2019, entre os homens a taxa de morte por suicídio em 2019 foi de 10,7 por 100 mil, enquanto entre as mulheres o número foi de 2,9.

Não há uma explicação clara sobre os motivos, mas um estudo da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) apontou que entre os principais problemas, destaque-se que homens são mais levados a se suicidar devido o uso de álcool e as mulheres devido à desigualdade educacional. 

Ajuda

Buscar ajuda em contexto de angústias, desespero, solidão é extremamente difícil; por isso, é de extrema importância observar mudanças de comportamento nas pessoas, especialmente quando se trata de adolescentes.

O Centro de Valorização da Vida (CVV) funciona das 0h às 14h e está localizada na Rua Desembargador Freitas, número 1599, no Centro de Teresina.

O CVV é uma associação civil sem fins lucrativos que reúne pessoas voluntárias treinadas que buscam ajudar pessoas com conversa de apoio emocional. Obviamente o contato fica sob sigilo e pode ocorrer de duas formas: por ligação direta, via número 188 ou pelo site, www.cvv.org.br.

Além disso, caso precise de ajuda profissional de um psicólogo e atendimento em casa, a Unifísio Saúde possui uma equipe de psicólogos que pode atuar neste tipo de atendimento. Basta entrar em contato e agendar uma consulta.

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