A síndrome causa um conjunto de sintomas e chama-se Hellp, por conta da abreviação dos termos em inglês: H: hemólise (fragmentação das células do sangue); EL: elevação das enzimas hepáticas e LP: contagem baixa das plaquetas. As plaquetas auxiliam a coagulação do sangue, por isso, um dos sintomas que a síndrome acarreta é a hemorragia.
O problema é uma complicação da pré-eclâmpsia, que é a hipertensão ocasionada pela gravidez. Quando uma mulher grávida tem pré-eclâmpsia existem alterações nos exames laboratoriais, alterações nas enzimas hepáticas e diminuição no número de plaquetas, ela está com a Síndrome de Hellp.
Entre os sintomas, estão: dor na parte alta ou central do abdome, cefaleia, náuseas, vômitos e mal estar generalizado. No caso do diagnóstico tardio observa-se edema agudo dos pulmões, falência cardíaca, ruptura do fígado, hemorragias, insuficiência renal, podendo causar a morte da mãe.
Prevenção da Síndrome de Hellp
Não existe uma forma de evitar o problema. Mulheres com doenças crônicas do coração e rim, como também com lúpus e diabetes possuem uma pré-disposição maior para sofrerem com a síndrome. Infelizmente não existem meios de evitá-la, sendo que somente as mulheres que já desenvolveram essa síndrome, ao engravidarem novamente, poderão se prevenir da doença.
Tratamento da Síndrome de Hellp
A única forma de acabar com os efeitos da síndrome é terminar a gestação, através da indução do parto ou cesariana. Nos casos em que a mãe tenha um quadro estável, é possível ministrar medicamentos com o intuito de induzir o amadurecimento pulmonar fetal, diminuindo as complicações neonatais e o tempo de internação na UTI.
No comment yet, add your voice below!