Geralmente, os sintomas mais comuns da síndrome são os olhos vermelhos, ardência, secura, sensação de areia nos olhos, lacrimejamento e visão borrada no final do dia. Esta é uma doença ocular comum e que precisa de um diagnóstico precoce e tratamento adequado. A baixa umidade do ar é um fator que favorece o desenvolvimento da condição, mas a exposição excessiva de telas está associada ao problema.

Uma pessoa costuma piscar 20 vezes por minuto, mas quando está usando as telas, esse número cai para seis vezes a cada minuto. A lágrima mantém os olhos lubrificados e atua como barreira contra infecções, por isso, quando o indivíduo pisca menos esse “protetor natural” evapora de forma rápida.

É válido pontuar que, se não tratada corretamente, a Síndrome do Olho Seco pode evoluir com dano considerável na superfície do olho e até mesmo comprometer a visão. A doença pode ter origem em duas formas principais: disfunção na produção ou na qualidade do filme lacrimal e excesso de evaporação da lágrima.

Há ainda fatores de risco, como queimaduras, uso de determinados medicamentos, idade avançada, menopausa, doenças reumatológicas, lentes de contato, baixa umidade, poluição, uso de ar-condicionado e disfunção meibomiana — quando a oleosidade produzida pelos olhos é insuficiente.

Tratamento

O tratamento costuma incluir lágrimas artificiais, luz pulsada, lentes de contato esclerais e procedimentos cirúrgicos como tarsorrafia e transplantes de conjuntiva, mucosa labial ou até glândulas salivares. A estratégia de tratamento é definida segundo os fatores que causam o olho seco no paciente.  

Entre algumas medidas de prevenção destacam-se:

-Ao utilizar telas, faça pausas a cada 20 minutos para descansar os olhos;

-Após atividades visuais intensas, procure piscar regularmente para lubrificar os olhos;

-Beba água de maneira regular para manter o corpo e os olhos hidratados;

-Ligue o umidificador ou use recipientes com água para aumentar a umidade do ambiente;

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