Uma porcentagem significativa de casos é usada a psicoterapia e na prescrição de metilfenidato (ritalina), um medicamento psicoestimulante, e de antidepressivos.
Você já deve ter reparado que houve um “boom” nas redes sociais sobre discussões que envolvem o TDAH. Geralmente são profissionais psicólogos ou pessoas que tem o distúrbio tentando falar sobre o que é isso e seus sintomas. O resultado curiosamente é quase sempre o mesmo: “acho que tenho TDAH” nos comentários.
O problema, segundo a Associação Brasileira de Déficit de Atenção (ABDA), é mais comum em crianças e adolescentes, ocorrendo em 3 a 5% das crianças, em várias regiões diferentes do mundo em que já foi pesquisado. Ainda segundo a Associação, o TDAH na infância em geral se associa a dificuldades na escola e no relacionamento com demais crianças, pais e professores.
TDAH significa “transtorno do déficit de atenção com hiperatividade” e é um distúrbio neurobiológico crônico que se caracteriza principalmente pordesatenção e hiperatividade. A pessoa com esse problema apresenta seus sinais obrigatoriamente na infância, cabendo aos pais, responsáveis ou professores identificar a doença. A identificação se faz muito importante uma vez que os efeitos do transtorno serão carregados por toda a vida. Se não identificado e tratado esse indivíduo adulto pode ter muitas dificuldades em aprender ou manter o emprego, por exemplo.
Causa
Estudos mostram que a causa do TDAH não estão ligadas a costumes ou práticas educacionais de determinados povos e culturas, mas sim uma predisposição genética. O que se entende é que há uma ocorrência de alterações nos neurotransmissores que estabelecem as conexões entre os neurônios na região frontal do cérebro.
É justamente a região frontal do cérebro a responsável pela capacidade de prestar atenção, planejamento, autocontrole e memória. Todos os elementos prejudicados pelo desenvolvimento do transtorno em paciente.
Tratamento
O tratamento para o TDAH dependerá muito do bem estar da criança no momento que irá se iniciar este processo. Crianças com comorbidades, por exemplo, precisam de atenção especial quanto a isso.
Além disso, há indicações de que essa criança precisa atenção multidisciplinar principalmente para que problemas na aprendizagem sejam identificados mais rápidos.
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