Muitas pessoas acreditam que o ronco é algo normal, mas não é. O ronco, muitas vezes considerado um mero incômodo, pode ser indicativo de um problema mais sério, o principal deles é a má qualidade do sono. Estudos recentes apontam sobre os potenciais riscos para a saúde associados ao ronco persistente, destacando a importância de reconhecê-lo como mais do que apenas um distúrbio noturno.

O ronco é uma ocorrência comum, afetando pessoas de todas as idades e origens. Normalmente resulta da vibração dos tecidos da garganta e das passagens nasais à medida que o ar luta para passar, causando um som distinto, muitas vezes alto, que pode atrapalhar o sono do roncador e do parceiro de cama. Embora o ronco ocasional seja geralmente inofensivo, o ronco habitual pode ser um sinal de alerta para problemas subjacentes de sono.

“Dentre os problemas mais profundos que o ronco pode causar, está a principal que é a apneia do sono, a apneia obstrutiva do sono. O nome já fala, é uma obstrução da parte de base de língua que a gente chama de faringe e durante o sono, por conta dessa flacidez, e por conta de outros fatores também, vão ocasionar o fechamento desta região. Consequentemente ocasionando este fechamento, ocorre uma parada de entrada de ar. Há uma interrupção, há o que chamamos de uma hipoxemia. O oxigênio não entra, não vai para o pulmão e do pulmão não vai para o coração e do coração não vai para outras partes do corpo. Então isso aí gera uma queda muito acentuada de oxigênio que ele é essencial para nos mantermos vivos”, explica o dr.Antônio José, fisioterapeuta da Unifísio Saúde.

É por isso que a apneia do sono não só perturba o sono, mas também está associada a um risco aumentado de problemas cardiovasculares, incluindo hipertensão, doenças cardíacas e acidente vascular cerebral. Além disso, a pressão constante sobre o sistema cardiovascular causada pela apneia do sono pode contribuir para a fadiga diurna, comprometimento da função cognitiva e diminuição da qualidade de vida geral.

Reconhecendo o problema

Para reconhecer as potenciais implicações para a saúde do ronco crónico, os indivíduos e os seus parceiros de cama são encorajados a serem vigilantes e proativos. É crucial diferenciar entre ronco ocasional e ronco persistente e alto que ocorre noite após noite. Se este último estiver presente, talvez seja hora de procurar orientação médica.

Consultar um profissional de saúde, como um especialista em sono, como é o caso do dr. Antônio José, fisioterapeuta da Unifísio Saúde, pode ajudar a determinar a causa raiz do ronco. Ferramentas de diagnóstico, como estudos do sono, podem ser empregadas para identificar distúrbios subjacentes do sono, proporcionando uma compreensão abrangente dos padrões de sono do indivíduo e dos riscos potenciais.

As opções de tratamento para o ronco variam desde mudanças no estilo de vida e terapia posicional até intervenções mais avançadas, como máquinas de pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP) para apnéia do sono. Se você identificou problemas com o sono, procure a Unifísio Saúde, cuide-se e volte a ter qualidade vida!

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