Autor: Marina Lima

No início deste ano a atriz Ana Beatriz Nogueira, que interpretava a personagem Elenice na novela exibida pela Rede Globo “Um Lugar Ao Sol“, protagonizouuma cena emocionante em que ela recebe o diagnóstico de Doença de Alzheimer. Ao mesmo tempo em que tentava esconder a questão, a realidade se deparava com cada vez mais força no seu dia a dia. Prova disso, é que antes do diagnóstico Elenice teve cenas mais marcantesainda na novela, provocada pelo desenvolvimento da doença. Em uma delas ela esqueceu o seu próprio endereço e ficou andando desorientada pela rua.

Assim como na ficção, a vida de um paciente com Alzheimer pode ser dramática se não houver a devida atenção. A doença é a forma mais comum de demência neurodegenerativa em pessoas de idade. Sua causa é desconhecida, mas entre as explicações médicas, as principais são: a genética, o acúmulo de proteínas no cérebro, e a diminuição do neurotransmissor acetilcolina. Além disso, cientistas acreditam que doenças cardiovasculares, sedentarismo, hipertensão e diabetes tambémpodem favorecer o aparecimento do Alzheimer.

No Brasil, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia be Estatística (IBGE), acredita-se que cerca de 40 a 60%, em um grupo de 2 milhões de pessoas que têm demências, são do tipo Alzheimer. A doença evolui de forma lenta, mas a progressão varia muito de cada pessoa e se o paciente possuir outros problemas de saúde. Depois do diagnóstico, a média de sobrevida varia entre 8 e 20 anos. 

“Alzheimer é uma síndrome demencial, como ela é uma síndrome ela apresenta sintomas. É caracterizada pela perda de memória, mas também outros, por exemplo, o paciente passa a ter dificuldade de falar, ele esquece algumas palavras, o ato de articular uma frase fica comprometido. Um paciente que era todo organizado ficadesorganizado. Começa a vestir uma roupa e veste às avessas, pode apresentar dificuldade para andar, quedas e desequilíbrio”, explica o médico geriatra, Izaniel Oliveira.

O diagnostico desta síndrome é clínico, ou seja, não precisa de exame de imagens. Se há suspeita, a busca pelo médico é essencial. O especialista mais indicado para confirmar o diagnóstico de Alzheimer é o neurologista, mas se o paciente já é assistido por um geriatra, ele também pode ajudar no processo de diagnóstico, por isso a importância de ter acompanhamento geriátrico desde os 50 anos de idade.

“O geriatra vai ajudar do diagnóstico àimplementação de tratamento. Quando aumentar alguma dose de medicação, quando associar aoutras drogas. Ajudar como conduzir a doença no dia a dia”, esclarece Izaniel.

Família

De observar as mudanças comportamentais que a doença provoca, até o apoio no dia a dia, é essencial que a família do paciente esteja por perto e entenda sobre a doença, como forma de melhorar a qualidade de vida do paciente.

Ainda de acordo com o geriatra Izaniel Oliveira, a família do paciente se tornará seu principal apoiador, por isso precisa se preparar. “A família é o principal apoiador do paciente. Entender que ele está esquecendo não porque quer, mas sim devido a patologia é essencial. A família precisa está sempre junto até mesmo pra evitar que o paciente faça compras excessivas, seja enganado por outros, não perca de uma vez a noção de localização, por exemplo”, ilustra o geriatra.

A desospitalização é uma prática que tem crescido bastante no Brasil, isso porque ela envolve dois pontos importantes: o atendimento home care e atendimento por plataformas digitais. A desospitalização nada mais é que seguir da maneira mais humanizada possível, o tratamento de pessoas doentes, especialmente quando se tratada de idosose/ou com mobilidade reduzida.

Essa “retirada” do paciente do ambiente hospitalar tem mostrado bastante benefício, isso porque a exposição a vírus e bactérias é reduzida. Além disso, o ambiente e conforto do lar ajudam a sensação de segurança e bem-estar de uma pessoa enferma. Essa prática, que é uma tendência mundial, muitas vezes é um processo de alta hospitalar para finalização de uma observação ou tratamento, é realizada por profissionais médicos visando garantir o retorno ao próprio lar e convívio com familiares, também como um processo de cuidado emocional, já que a parte psicológica também é parte importante na recuperação de uma doença.

A desospitalização tem crescido no mundo todo principalmente porque há um crescimento mundial de pessoas idosas. No Brasil, de acordo com dados de 2020 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), houve um crescimento absoluto foi de 19,1 vezes na população idosa brasileira, sendo que a previsão é que até 2050, um a cada três brasileiros seja idoso. Esses números mostram a dimensão e importância de pensar numa nova forma de atender esse público crescente, pensando não só na plena recuperação, mas no conforto do processo. 

Porém mesmo com inúmeros benefícios, ela não é indicada para todos, isso vai depender da avaliação médica de cada indivíduo. Os principais cuidados a ser tomado, sem sombra de dúvidas, é inicialmente a análise médica das especificidades do paciente. Isso porque, em caso de pacientes em estado crítico ou terminal, a permanência em casa pode gerar complicações na observação e nos casos dos cuidados paliativos. É o médico que vai decidir se, em casa, há ou não chances de recuperação tão boas, quanto no hospital.

Vantagens

De maneira geral, a principal vantagem dessa prática é fortalecimento do estado emocional do paciente, além de menor risco de infecção hospitalar. Nos casos das consultas por plataformas digitais, seria diminuir a fila de espera. Sob a perspectiva das instituições de saúde, seriam: maisleitos, pois mais unidades estariam à disposição do hospital, e em alguns casos, menos custos com internação evitável.

O Brasil estará comemorando, na próxima segunda-feira (8), o Dia Nacional de Combate ao Colesterol. A data foi criada como alerta e conscientização sobre o problema. O colesterol alto gera inúmeros malefícios ao corpo humano, o principal deles são as doenças cardiovasculares, que de acordo com dados do Ministério da Saúde, são a primeira causa de mortalidade no Brasil.

A medicina entende que há três tipos de colesterol no corpo humano: o HDL, considerado o bomcolesterol, o LDL, considerado o colesterol ruim e o Total, que engloba o HDL e LDL, além de outras partículas de gordura. De forma simplificada, colesterol é uma partícula de gordura, e ela é responsável por várias funções no organismo. O problema começa quando o LDL está em excesso.

Você já deve ter feito exame de sangue para o médico observar como está seu colesterol, certo? Isso porque, as informações que o exame revela, pode nortear várias atitudes do médico com relação à sua saúde. Ele pode ver se você está desenvolvendo diabetes, por exemplo.

É o caso da dona de casa, Maria da Paz Silva, que tem diabetes do tipo 2 e sempre está acompanhando o nível do colesterol no sangue. “Desde que descobri o diabetes, tenho sempre que fazer periodicamente exames de sangue, para o médico e eu sabermos como está glicose, colesterol, triglicerídeos. Dependendo do exame, preciso mudar algo na alimentação ou melhorar a questão dos exercícios também. Manter uma alimentação leve e saudável ajuda muita a gente não ter sustos”, explica.

Por isso, pacientes que têm níveis altos de colesterol LDL precisam de cuidados especiais com a alimentação e atenção para uma dieta com baixo teor de gorduras saturadas (frituras, por exemplo).Segundo especialista, além de melhorar a alimentação são necessários que se desenvolvam hábitos saudáveis como exercícios aeróbicos realizados de forma regular. Estas atitudes podem reduzir entre 15 e 20% os níveis desse tipo de gordura.

A Sociedade Brasileira de Cardiologia atualizou, em 2017, a Diretriz Brasileira de Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose, nela além de várias orientações sobre o que deve ser estimulado e limitado, tem também uma parte dedicada ao que devemos excluir do nosso dia a dia, tais como: gordura Trans, pois aumenta a concentração do LDL; a bebida alcoólica, principalmente se o paciente já mostra uma taxa de triglicerídeo alta; o tabagismo, isso porque a prática de fumardesenvolver danos às artérias coronárias, estas artérias são importantíssimas, pois são responsáveis por levar sangue rico em oxigênio e nutrientes do ventrículo esquerdo para o miocárdio (uma das partes do coração).

O Brasil registrou no primeiro trimestre deste ano o crescimento de 43,9% do número de casos de dengue no Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde. Especialistas da Fundação Oswaldo Cruz, avaliam que o crescimento de novos casos de dengue e chikungunya pode ter acontecido, por consequência do efeito da pandemia de Covid-19 e a correlação das ações de controle do mosquito.

Transmitido pelo mesmo mosquito, o Aedes aegypti, a dengue e a Chikungunya têm sintomas muito semelhantes. A Dengue, porém, se diferencia pela persistência de dores no corpo, enquanto a Chikungunya se destaca por dores e inchaço nas articulações. Além disso, a doença pode levar a lesão no nervo responsável pela semicontração, danos cerebrais que podem dificultam a coordenação motora e até deformação nas articulações.

Por conta desse tipo de lesão, a fisioterapia passou a ser uma das recomendações elaboradas pelo Ministério da Saúde para os pacientes que estão em processo de recuperação, o tratamento é sugerido na fase aguda da doença. A recomendação se fez necessária, pois pacientes que estão com a doença precisam trabalhar o fortalecimento muscular para melhorar os efeitos das dores nas articulações, além de trabalhar, se for necessária, a estimulação elétrica nervosa transcutânea.

Os cuidados foram muito importantes para a boarecuperação do psicólogo e professor, Francisco Melo, que passou sete dias com sintomas intensos, como febre e dores por todo o corpo.

“Fiquei uma semana com sintomas pesados, a primeira noite eu não consegui dormir com febre e muitas dores no corpo. Fui ao hospital pela manhã, fui medicado e voltei pra casa. Até hoje sinto muitas dores nas articulações, às vezes começa a doer as do pé. Minhas exterminadas doem bastante, na verdade. O que tenho feito também é usar a minha bolinha de apertar, para evitar Burnout, para melhorar a dor nas articulações da mão”, explica.

O fisioterapeuta, é bom destacar, não é o responsável por promover a cura para estes problemas. No entanto, a especialidade tem “ferramentas” e “terapias” que são importantes ounecessárias para promover a melhoria e darqualidade de vida de pacientes que estão convivendo com esses sintomas, como no caso de Francisco.

Por causa das dores, a dificuldade de locomoção acaba sendo impactada também, nesse sentido a Unifiso se preparou para destinar uma equipe altamente preparada para realizar o home care e pode ajudar pessoas que estão sofrendo por causa dos sintomas da chikungunya.

Cuidados

Para evitar que seu corpo entre em contato com o vírus que provoca a dengue e chikungunya, não há outra recomendação se não a eliminação do mosquito. Esta eliminação, no entando, não pode ser pensada apenas quando o mosquito já vive, mas antes mesmo dele nascer, por isso é importante não deixar água parada e mantendo o domicílio sempre limpo e em constante observação, especialmente depois da chuva.

As férias são o momento de muita empolgação, de alegria, pois a maioria dos brasileiros destina esse tempo totalmente livre para planejar viagens, fazer um passeio, visitar parentes, mas também realizar check-up médico. Pessoas que levam uma vida corrida, geralmente tem muita dificuldade em estabelecer uma rotina de consultas, por isso muito acabam realizando esse contato somente nas férias.

No Piauí, há esse costume de “costurar” parte deste tempo para realizar uma visita ao médico de confiança, iniciar tratamento ou até mesmo fazer cirurgias, isso é especialmente importante porque os cuidados com a saúde são fundamentais para curtir as viagens de férias com tranquilidade ou o retorno ao trabalho sem preocupações.

Porém é neste período também que muita gente acaba descuidando ou relaxando no cuidado com a alimentação consumindo alimentos mais gordurosos ou doces, por isso é essencial procurar um profissional Nutricionista para que excessos ou exageros sejam combatidos, por exemplo. 

A depiladora Conceição de Maria, por exemplo, usa o tempo de férias dos filhos para check-up médico e buscar orientação a respeito da rotina alimentar fora de casa. “É um tempo curto as férias escolares no meio do ano, mas mesmo assim, é o melhor período para levar meus filhos ao médico. Sempre há pelo menos um exame de sangue, uma consulta no dentista ou uma conversa com a psicóloga para gente providenciar. Além disso, gosto de falar com minha nutricionista, pois nesse período a gente sempre acaba comendo mais do que o necessário e não temos muito controle sobre o que consumir, já que não estamos na nossa casa”, explica.

Especialistas da área da saúde apontam a importância de realizar uma rotina anual de consultas, exames médicos. Isso é essencial para quem quer ter uma vida saudável e duradoura. Buscar ajuda de um clínico geral, nutricionista ou outras especialidades (como geriatras, psicólogos e fisioterapeutas), dependendo da idade ou situação, ajuda o médico a detecta problemas de saúde que seu corpo possa apresentar.

Na Unifiso há uma variedade de especialidades médicos que funcionam no sistema home care. Geriatria, Nutrição, Psicologia e Fisioterapia, todos preparados para rotina de cuidados (de paliativa a intensiva). Isso garante mais conforto para o paciente, pois a depender do quadro da pessoa, a presença de uma equipe especializada pode tornar o check-up algo rápido e muito específico.

Dica

É importante destacar que neste período é preciso não se esquecer de realmente descansar. O descanso é algo extremamente eficaz para manutenção da saúde, assim como a alimentação saudável e prática de exercício físico, por isso, destine um pouco mais de tempo para dormir mais, ou simplesmente aproveitar algum ócio. Ao relaxar, o corpo recupera sua energia e descarrega a mente, desta forma a capacidade de raciocínio melhora.

O corpo humano é mais inteligente que muitas pessoas acreditam. Há muitas situações onde uma doença ou um incômodo temporário, o próprio corpo dá sinais de que um alimento específico seria o conveniente. Exemplo disso é a sopa quando estamos muito gripados, caldinho quando estamos de ressaca ou limão quando sentimos problemas na digestão.

O fato é que a alimentação pode definir se um indivíduo tem qualidade de vida, imunidade e até bom humor. A preocupação humana com esse tema é tão grande que atualmente o assunto, que antes gerava muitas dúvidas e desconfianças, passa a ser de conhecimento comum: para ter uma saúde equilibrada, uma pessoa deve dar preferência a alimentos saudáveis.

Mas porque comer mais verde, ou melhor, colorir mais o prato nas refeições é algo tão importante e ajuda na imunidade? Isso ocorre pela complexidade do sistema imunológico dos seres humanos, que é formado por milhões de células de tipo, funções e locais diferentes espalhadas por nosso corpo. Estas células funcionam como um exército de defesa, que vai combater infecções provocadas por vírus e bactérias.

É por isso que muitos especialistas indicam que pessoas com hábitos mais saudáveis (unindo alimentação e exercícios físicos) e com boa imunidade, tenham mais chances de lutar contra os efeitos do covid-19 e dengue.

“Alguns alimentos podem piorar o nosso sistema imunológico, então uma alimentação que promova uma melhor imunidade é sempre uma alimentação voltada para alimentos naturais”, explica a nutricionista Luana Algarves.

Logo é consenso, entre especialistas, que consumir cada vez menos alimentos industrializados, menos sal e menos gordura, dando espaço a variedades naturais traz benefícios em pequeno, médio e longo prazo. O importante e compreender que cada corpo é diferente e que cada cardápio age de forma diferente.

“Existe alimentos que suas propriedades são maiores que os outros, são os chamados alimentos funcionais. Além de nutrir e melhorar o sistema imunológico, ele tem funções específicas para melhorar a imunidade. O que vai mudar, em relação a individualidade, são as quantidades, os horários”, esclarece a nutricionista.

O fato é que estar atento ao que se consome ao longo dia, mas sem “neuras”, é parte fundamental não só pelo bem do sistema imunológico, mas também porque ingerir alimentos ricos em nutrientes é fundamental para que uma pessoa tenha rotina de trabalho, estudo, vida pessoal com disposição e energia.

A população brasileira está vivendo mais. A expectativa de vida recorta bem essa realidade, uma vez que a idade média das mulheres é de 79 anos, enquanto a dos homens é 72. Para chegar nesta idade, muitos idosos passam a realizar atividades específicas em busca do bem-estar, tais como: caminhada, dança, hidroginástica, musculação e claro, uma mudança nos hábitos alimentares e acompanhamento médico.

Essas mudanças são muito benéficas em qualquer idade, mas no caso da pessoa idosa, auxiliam também no bem-estar psicológico, questão cada vez mais importante a ser cuidada. Associar exercícios físicos à saúde mental é uma questão que se complementa. Segundo estudo realizado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), ter um estilo de vida ativo pode ajudar na prevenção de problemas de saúde mental em idosos, além de reduzir ou atrasar demência.

Por isso, médicos geriatras entram quase em consenso quanto a recomendação de pessoas a partir de 50 anos, procurarem por consultas preventivas. Isto porque, este profissional muitas vezes é procurado quando o paciente de idade avançada está em estado de sofrimento, por isso este especialista médico é o ideal para se ter um cronograma de acompanhamento preventivo.

Consultas com geriatras não são muito diferentes do que as de um clínico geral ou pediatra, a diferença é o foco: o paciente idoso. Em uma consulta ele vai analisar várias questões importantes para manter um monitoramento adequado ou começar algum tipo de tratamento preventivo, por exemplo.

“É importante procurar o geriatra nos 50 anos. Nesta consulta, o paciente vai encontrar uma avaliação geriátrica ampla. Vamos fazer todo um rastreio desse paciente. Vamos pegar o que ele teve de doença, o que ele toma de medicação, como está apressão arterial, como está o peso, como está sua marcha, se está fazendo atividade física, se aguenta muito tempo ou pouco tempo, como está sua vida sexual; alimentação, função urinária. Além disso, vamos avaliar a questão de humor, se anda irritado, ansioso, depressivo, sono, hábitos intestinais, avaliar a memória, vamos avaliar a questão de quedas, se anda caindo para fazer todas as orientações devidas” explica o médico geriatra, Izaniel Oliveira.

A busca por este especialista médico mais cedo, é com o objetivo de não só cuidar e tratar da saúde da pessoa idosa. Ele se dedica também a prevenir o surgimento de problemas por meio de rastreio total na saúde do paciente, tratando logo no início, doenças já estabelecidas ou que possam surgir em decorrência do envelhecimento.

Nunca se falou tanto em saúde mental como na atualidade. As redes sociais têm tido certa influência na popularização do assunto e os jovens têm enfrentando a questão com cada vez menos tabus que seus pais. Já não era sem tempo, visto que o Brasil é considerado um dos países mais ansiosos do mundo, e cerca de 5,8% da sua população sofre de depressão, de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Sem dúvidas, o isolamento social provocado pela pandemia da covid-19 foi ponto crucial para que muitas pessoas entendesem a importância de buscar ajuda e acompanhamento de psicólogos. Para se ter ideia, os diagnósticos médicos de depressão cresceram 41% no país entre o período pré-pandemia e o primeiro trimestre de 2022, segundo pesquisa publicada pela organização internacional Vital Strategies e a Universidade Federal de Pelotas (UFPel).

A jornalista Dalila Pereira, que já possuía o diagnóstico de depressão, buscou ajuda na teleconsulta com isolamento provocado pela pandemia. “Eu não podia simplesmente não ter a terapia. A teleconsulta, foi de extrema importância nesse momento em que estamos por não existir risco de contaminação e foi mais fácil de adaptar aos meus horários. Além disso, não preciso sair de casa”, explica.

Com esse novo comportamento, as modalidades home care e teleconsulta, que já apresentavam crescimento, passaram a ganhar ainda mais adesão. De acordo com levantamento realizado pela Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge), 2,5 milhões de teleconsultas foram realizadas na pandemia, estabelecendo assim, ambas as modalidades, como ferramentas cada vez mais poderosas para auxiliar pacientes psicológicos.

“O atendimento home care facilita o processo do atendimento psicológico, porque é um benefício ter um profissional indo ao paciente. Mesma coisa com a teleconsulta, pois possibilita ao paciente não sair do seu domicílio. Estas modalidades são muito benéficas porque, em muitas situações, o transtorno de ansiedade está em um nível que sair de casa é um passo muito difícil, sem contar com os pacientes com mobilidade reduzida. No caso do home care, outro benefício, é que ele [paciente] estará em casa, em um local onde ele se sente seguro, se sente acolhido. Então até para formar o vínculo entre o paciente e o profissional, nesta modalidade, o processo é mais rápido, porque o psicólogo entra no mundo dele”, explica a psicóloga, Kamyla Portela. A Unifisio está preparada para esta necessidade. O nosso atendimento psicológico home care (ou domiciliar), é recomendado, por exemplo, em situações que o paciente apresente dificuldade ou impossibilidade de locomoção ou psicológica. Já na teleconsulta usamos as tecnologias da comunicação, por videochamada para que o atendimento seja realizado

A pele é o maior e um dos mais importantes órgãos que compõe o corpo humano. Por isso, ela torna-se centro de muita atenção quando pacientes ficamimpossibilitados de cuidar com a devida atenção. Quando surge esse cenário, o estomaterapeuta, especialidade da enfermagem que cuida de pacientes que passaram por intervenções cirúrgicas no abdome, na região do pescoço ou no estômago, conhecidas como estoma, ou feridas (crônicas e agúdas) e incontinência anal, entra em cena para auxiliar a melhoria dos pacientes.

É o enfermeiro(a) que atua no tratamento ou mesmo na prevenção de lesões. Ele é responsável por analisar e assegurar a qualidade assistencial no cuidado individual da pele do paciente, prescrevendo a melhor conduta. Além disso, os procedimentos utilizados na estomaterapia permitem que o tratamento ocorra beira-leito, aplicação para os profissionais da saúde realizam gerenciamento em tempo real do paciente.

A Unifisio conta com profissionais estomaterapeutasna nossa equipe multiprofissional que atende pacientes em home care. Contamos com estes profissionais, pois o trabalho de prevenção e supervisão pode garantir melhor qualidade de vida para os pacientes, especialmente os que se encontram acamados. Esse tipo de cuidado é também fundamental em casos crônicos.

Dicas & Cuidados

Profissionais que atuam há muito tempo nesta área dão dica para lidar com alguns tipos de patologia, como:

✓ lesão por pressão – O paciente, ou a família do paciente, deve observar o aparecimento de vermelhidão na pele, pois pode estar ocorrendo uma lesão por pressão. Isso porque o uso de dispositivos médicos (como sondas) podem gerar lesões, que se não cuidadas, pode torna-se profundas;

✓ neuropatia diabética – O paciente deve prestar atenção em dor contínua e queimação ou formigamento/agulhadas nos pés;

✓ pacientes acamados – Prestar atenção no reposicionamento no leito, ele deve ser realizado a cada duas horas;

✓ fugas nos sacos de ostomia – As placas convexas são opção se estiver lidando com fugas. Essas placas convexas oferecem segurança extra e duram mais tempo;

As últimas semanas de junho deste ano apresentaram novo aumento no número de casos de Covid-19 no Piauí. De acordo com Boletim Epistemológico da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), houve aumento de 1.839% casos positivos. O aumento é resultado de uma falsa sensação de que o vírus foi extinto, quando na verdade vivemos um novo momento de cautela. Com esta realidade estabelece-se uma nova alternativa para enfrentar esses períodos de alta: o homecare.
Isso porque o Covid-19 precisa de atenção além do atendimento durante a fase do vírus ativo sobre o organismo, pois há também a fase de cuidados após a superação dos sintomas. De acordo com informações da Organização Mundial da Saúde (OMS), pessoas que passaram longos períodos lutando contra esta doença no hospital precisam de cuidados continuados por algum tempo. Sendo que uma a cada dez pessoas; em casos mais graves, apresentam sequelas.
Na Unifisio, por exemplo, um paciente que foi admitido, passa a receber toda a atenção necessária para, inicialmente, estabelecer o grau de complexidade do mesmo e o nível de atenção que sua assistência exige. “Uma equipe multidisciplinar é acionada e todos os profissionais o visitam, de forma ordenada, a fim de definirmos a rotina de cuidados que deverão ser prestados ao paciente. Incluem-se aí a visita médica, de enfermagem, nutricionista, fisioterapeutas, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais”, comenta a enfermeira Unifisio, Ariane Visgueira.
Atendimento
Pensando no bem estar dos nossos clientes, a Unifisio desenvolveu um protocolo eficiente de tratamento em homecare para casos graves de contágio por coronavírus. O foco da nossa equipe de médicos, enfermeiros e cuidadores é buscar a reabilitação do paciente de forma progressiva, respeitando a individualidade e a necessidade de cada um.
O atendimento em casa começa com a preparação da equipe Unifisio. Os profissionais envolvidos, por exemplo, passam por uma rigorosa triagem, assim como os materiais que serão usados.
“Todos os profissionais envolvidos na assistência domiciliar do homecare Unifisio foram selecionados por seu perfil técnico e experiência no cuidado integral à saúde dos pacientes. Os materiais e medicamentos fornecidos são adquiridos de fornecedores registrados junto à Anvisa e com Certificado de Boas Práticas Farmacêuticas. A qualificação de fornecedores é um processo contínuo na nossa empresa”, explica Ariane Visgueira.