Medicamento que retarda a progressão do Alzheimer é aprovada

 

A FDA, a Agência de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos, aprovou no último dia 02 de julho, o uso do donanemab. Esse medicamento é responsável por retardar a progressão do Alzheimer em pacientes que estãonos estágios iniciais da doença.

O medicamento se mostrou eficaz na hora de retardar o declínio cognitivo e funcional em até 35%, durante 18 meses de tratamento. 

Fora do Brasil, nos Estados Unidos, o medicamento vai ser vendido pelo nome comercial de Kisunla e custará entre 12 mil dólares (para seis meses de tratamento) a 48 mil dólares (18 meses), segundo a Lilly. Já no nosso país, o medicamento passou por avaliação da Anvisa e aguarda conclusão do processo. 

Dados do estudo clínico demonstraram que o Kisunlareduz a taxa de declínio cognitivo e funcional, em pacientes nos estágios de comprometimento cognitivo leve e demência leve do Alzheimer. 

O donanemab é o segundo medicamento aprovado nos EUA que demonstrou de forma convincente retardar o declínio cognitivo do Alzheimer em pacientes. Ele é um anticorpo que elimina a substância chamada beta-amiloide, que se acumula nos espaços entre as células cerebrais e formam placas características do Alzheimer. 

Dados do estudo

-O estudo envolveu 1.736 pacientes com Alzheimer leve, de 60 a 85 anos. O medicamento diminuiu em 61% as placas amiloides -que destroem neurônios quando acumuladas em excesso- durante 6 meses de tratamento, em 80% aos 12 meses e 84% aos 18 meses;

-O medicamento foi eficaz em diminuir o declínio cognitivo em até 35% durante os 18 meses de tratamento; 

-Os resultados foram menores em pacientes mais velhos e com mais tempo de doença; 

-O inchaço cerebral foi um efeito colateral comum em até um terço dos pacientes;

– Cerca de metade dos pacientes interrompeu o tratamento depois de um ano porque conseguiu eliminar uma quantidade considerável de depósitos cerebrais; 

 

Entenda o que ocorre no corpo quando se para de fumar

É notório que o hábito de fumar provoca diversas consequências danosas: doenças arteriais coronarianas, cerca de 10 tipos de câncer e doenças respiratórias. 

Vale afirmar que, muitas pessoas que são conscientes desses danos gostariam de parar; quem fuma diminui cerca de 10 anos da sua expectativa de vida, além do que, parar com esse hábito, antes dos 40 anos reduz as mortes em 90%.

Ainda seguindo dados alarmantes, 16% dos meninos e 18% das garotas entre 13 e 15 anos de idade já provaram cigarro pelo menos uma vez (Dados do IBGE de 2021) e 477 pessoas morrem, todos os dias, por conta do tabagismo no Brasil. 

Benefícios ao se parar de fumar 

Existem diversos benefícios na saúde do corpo quando o indivíduo toma essa decisão. Segundo a OMS, as mudanças ocorrem com o passar do tempo:

– Depois de 2 horas: a nicotina deixa de circular no sangue;

– 12 horas: o nível do oxigênio retorna para sua normalidade;

– 2 dias: a pessoa sente melhor os odores e sabores;

– 2 a 12 semanas: as funções pulmonares e a circulação melhoram;

– 1 a 9 meses: a tosse diminui e a capacidade de exercícios melhora;

– 1 ano: risco de infarto reduz 50%;

– 5 anos: o risco de ter um AVC é o mesmo de não fumantes;

– 10 anos: o risco de desenvolver os diversos tipos de câncer diminui consideravelmente.

O tabagismo é uma doença causada pela dependência à nicotina; o cigarro possui aproximadamente 600 ingredientes, mas a nicotina é a substância mais presente.

Ela provoca alterações no Sistema Nervoso Central, causa alterações emocionais e comportamentais, além de causar dependência. Com o passar do tempo, a pessoa necessita de doses cada vez maiores para se sentir “bem”.

Quando a pessoa decide parar de fumar, ela enfrenta algumas manifestações temporárias devido à falta da nicotina:

– Tontura, irritabilidade, agressividade, falta de foco, tosse, aumento do apetite, entre outros.

Os episódios citados acima tendem a diminuir em 1 ou 2 semanas. É importante o acompanhamento e apoio de um psicólogo para ajudar nesse processo.

Cigarro eletrônico  

A nicotina também está presente nos cigarros eletrônicos. Os “vapes” possuem um mecanismo que promove o aquecimento de uma mistura química líquida que forma os gases (vapor). 

Entre as substâncias inaladas no cigarro eletrônico destacam-se a glicerina vegetal e o propilenoglicol que, ao esquentarem, transformam-se em acroléina, que é o mesmo componente cancerígeno do cigarro comum. 

Dicas para parar de fumar 

-Caso precise de ajuda, converse com seu médico ou especialista no tratamento do tabagismo;

-Anote os motivos pelos quais você precisa parar de fumar;

-Escolha melhor os ambientes que frequenta, descarte os pacotes de cigarro, isqueiros e todos os acessórios relacionados;

-Você pode começar deixando de fumar em locais que passa muito tempo, como no trabalho ou em casa;

-Evite ficar perto de pessoas que ainda fumam;

-Mantenha a hidratação regular;

-Pratique atividade física;

-Faça técnicas de relaxamento para aliviar o estresse;

 

Existe uma posição certa para dormir? Entenda!

O sono é um pilar importante da nossa saúde, porque promove a recuperação física e mental. Dormir bem deixa o dia produtivo, sem que a pessoa sinta dor ou desconfortos. Mas você já parou para pensar: existe uma posição ideal para dormir? 

Essa posição “ideal” vai depender de cada um. Mas se estivermos falando de recém-nascidos, o recomendado, no primeiro ano de vida, é que o bebê durma de barriga para cima. 

Costuma-se falar popularmente que dormir de lado é a melhor escolha! Isso procede porque dormir de lado faz com que ocorra o alinhamento da coluna vertebral, além de ser a posição que pode causar menos dores nas costas. 

Quando a pessoa dorme de lado, ela mantém toda a coluna alinhada. É necessário ainda que a pessoa coloque um travesseiro na cabeça e outro nos joelhos. Essa altura do travesseiro não pode ser muito alta e nem muito baixa! Basta notar se o pescoço se alinha com o corpo quando o indivíduo está deitado. 

Ainda sobre dormir de lado, essa posição ajuda a diminuir o ronco, é bom para e digestão e reduz a azia. Entre os contras, pode causar dor nos ombros e quadris. 

Uma outra posição é dormir “de barriga para cima”. Muita gente só consegue dormir dessa forma, o recomendado é colocar um travesseiro embaixo do joelho para que a perna dobre um pouco, principalmente, entre pacientes com problemas no ciático. 

Essa posição chega a ser benéfica para pessoas com dor na lombar, quem sofre com congestão nasal e pessoas com dores no pescoço. Indivíduos com dores na costa e refluxo não devem dormir nessa posição!

Sobre a posição “dormir de bruços”, ela é a menos indicada. Existem curvaturas fisiológicas em nosso corpo; quando ficamos de bruços, há a inversão de todas essas curvas. Como existe uma pressão sobre a lombar e o pescoço, é comum que dores sejam causadas. 

Se ainda assim, a pessoa insistir em dormir de bruços, recomenda-se dormir com um travesseiro mais fino debaixo da cabeça e outro travesseiro na parte inferior na barriga. Assim, diminui-se a dor lombar. 

A má postura na hora de dormir pode causar uma carga excessiva nas estruturas da coluna, ocasionando dor. Sentir dor é o principal sinal de que a pessoa está dormindo incorretamente. 

O mais importante é que a pessoa fique à vontade com a posição escolhida para dormir!

Outras atitudes, como fazer atividade física, se alimentar bem e ter regularidade na hora de dormir são fundamentais para um sono reparador.

Entenda a relação entre o consumo excessivo de álcool e a mortalidade

Segundo um relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), o álcool provoca 2,6 milhões de mortes anualmente no mundo. Ainda de acordo com esse relatório de 2019, os homens correspondem a quase 75% dessas mortes.

Para ficar claro, o consumo de álcool é relacionado com essas mortes, por conta de acidentes de trânsito, câncer, cirrose, dependência alcóolica e doenças cardiovasculares. O consumo de álcool em excesso prejudica muito a saúde do indivíduo, além de causar problemas de saúde mental. 

De acordo com o mesmo relatório da (OMS), os jovens (pessoas entre 20 e 39 anos) são afetados de maneira significativa e desproporcional, correspondendo a 13% das mortes. 

Acidentes de trânsito e doenças 

O consumo excessivo de álcool está relacionado com doenças como câncer e cirrose.

Em escala mundial, do total de mortes relacionados com a substância em 2019, 474 mil foram causadas por doenças cardiovasculares e 401 por vários tipos de câncer. Além desses dados, 724 mil mortes foram atribuídas aos acidentes de trânsito ou por automutilação. 

Ser dependente do álcool deixa as pessoas mais propensas a contrair algumas doenças, como HIV, pneumonia e tuberculose. Estima-se que, no mundo inteiro, cerca de 209 milhões de pessoas sofrem com a dependência alcóolica. 

Estigma do consumo do álcool 

Segundo o estudo da (OMS), foram entrevistados alguns indivíduos que consumiam álcool. A maioria dos entrevistados relatou que ingere em média 27 gramas de álcool por dia, equivalente a duas taças de vinho. 38% dos consumidores afirmaram que, no último mês, consumiram álcool em grandes quantidades em uma ou duas ocasiões. 

É preciso que existam programas de qualidade para tratar a dependência. Há ainda muito estigma, discriminação com os tratamentos atuais e a cultura de “beber socialmente” prejudica nesse contexto. 

Insônia: entenda as causas

A insônia é caracterizada pela incapacidade de conciliar o sono. 

O tempo preciso para que a pessoa tenha um sono considerado “reparador” varia. A maioria das pessoas precisa dormir de sete a oito horas. Há pesquisas sugerindo que, aqueles que consideram quatro ou cinco horas de sono por noite suficientes, precisam dormir mais. 

Para identificar as causas da insônia existe um exame chamado polissonografia que monitora o indivíduo enquanto ele dorme. 

Causas da insônia

O problema pode ter causas psíquicas ou orgânicas. Existem pesquisas sugerindo que a produção baixa de serotonina e o estresse são causas relevantes para a insônia.  

Recomendações

Existem mudanças no estilo de vida que podem ajudar no combate ao problema: 

-Diminua o consumo de cafeína existente no café, chocolates, chás. Até mesmo o ingrediente (cafeína) usado em alguns alimentos prejudica o sono de algumas pessoas;

-Certos medicamentos descongestionantes podem ser bem estimulantes. Converse com seu médico; 

-Faça exercício, mas não próximo da hora de dormir. A prática vigorosa de exercícios no período noturno atrapalha o sono; 

-Tenha uma rotina na hora de dormir e acordar. O relógio biológico responde bem melhor, se tiver habituado com horários regulares; 

-Tente relaxar antes de ir para o quarto dormir. Leia um livro, assista a um filme, ouça música;

-Use técnicas de relaxamento;

-Beba leite morno. Ele contém o triptofano, aminoácido que relaxa músculos e ajuda no sono; 

-Consuma chás à base de camomila, erva-doce e erva-cidreira. Eles possuem ação relaxante; 

-Evite claridade no quarto. Ainda que seja pouca luz pode comprometer o sono das pessoas; 

-Escolha o colchão ideal para seu peso e altura; 

Cuidado!

A insônia crônica precisa de uma avaliação profissional, é preciso descobrir o que causa a dificuldade na hora de dormir. A ausência de sono satisfatório prejudica a saúde física e mental das pessoas. 

 

Sabia que, alimentos ricos em gordura, podem te deixar mais ansioso?

Muita gente em dias estressantes costuma pedir um delivery, com uma sensação de prazer. Alimentos, como pizzas, sorvetes, massa, hamburger e outros são comumente associados com a possibilidade de aliviar a ansiedade. 

Mas um estudo recente mostra que esses tipos de alimentos deixam as pessoas mais ansiosas. Esse estudo foi publicado pela Universidade do Colorado, nos Estados Unidos, e ficou comprovado que uma alimentação rica em gordura influencia nas substâncias químicas do cérebro aumentando a ansiedade.

De acordo com a pesquisa, feita com ratos de laboratório, foi realizado o processo de divisão em dois grupos:

-Um grupo teve uma dieta padrão com 11% de gordura por nove semanas;

-Outro grupo teve uma dieta com 45% de gordura saturada através de produtos de origem animal.

Foram feitos testes analisando as fezes dos animais e ficou concluído que, o grupo que teve uma alimentação rica em gordura, engordou e teve genes ligados ao estresse e ansiedade. 

Ainda de acordo com os pesquisadores, esses genes estão ligados a produção e sinalização da serotonina. Nem sempre a serotonina está relacionada a uma sensação de prazer; alguns neurônios serotoninérgicos, processadores da serotonina, provocam respostas parecidas com aansiedade. 

O principal autor do estudo, Christopher Lowry, afirma que esse aumento da ansiedade ocorre porque a comida gordurosa afeta o equilíbrio das bactérias corporais. Isso compromete o revestimento intestinal, fazendo com que elas entrem na circulação do corpo e se comuniquem com o cérebro por meio do nervo vago. 

É preciso ficar atento com a alimentação infantil, por exemplo, já que os alimentos gordurosos têm sido inseridos cada vez mais precocemente para as crianças. Prova disso é que a taxa de obesidade nos pequenos aumentou bastante nos últimos anos.

Além disso, segundo a mesma pesquisa citada anteriormente, foi demonstrado que a comida gordurosa influencia a microbiota intestinal desde cedo deixando as crianças propícias a transtornos de saúde mental na vida adulta. 

 

Estresse entre cuidadores: o que fazer?

Cuidar de outra pessoa exige paciência, tempo e muitas mudanças na rotina. O cuidador fica responsável por diversas funções, como higiene pessoal, idas ao médico, ficar de olho nas medicações e preparar a alimentação de um idoso ou pessoa incapacitada.

É comum que os familiares não tenham como pagar um profissional, fazendo assim, que uma pessoa com vínculo afetivo com quem esteja sendo assistido assuma a função. 

A situação envolve muita dedicação, em muitos casos, durante anos. Causando enorme desgaste mental e físico do cuidador; é comum que uma condição conhecida como “estresse do cuidador” seja desenvolvida, uma tensão emocional decorrente do cuidado. 

Nessa situação, muitos cuidadores deixam de realizar suas atividades do dia a dia, como trabalhar, não se alimentam adequadamente e dormem pouco. Existem estudos demonstrando que, homens e mulheres responsáveis por cuidado prolongado de parentes, sofrem com taxas altas de doença, resposta imunológica suprimida e diversas outras condições. 

Em casos de idosos com demência, por exemplo, eles não aceitam sua situação e tendem a ficar agressivos. Os cuidadores costumam sofrer com dores no corpo, depressão e ansiedade.

Sintomas do estresse do cuidador

-Ansiedade e/ou depressão

-Perder o contato com amigos; estar sempre cansado;

-Irritação frequente;

-Sem energia; 

-Negligenciar a própria saúde;

-Dores no corpo;

-Ficar sempre preocupado e com pensamentos negativos;

-Falta de concentração; 

-Imunidade baixa.

Dicas para diminuir a sobrecarga

-É necessário que o cuidador ou cuidadora estabeleça uma rotina de cuidados reais, sem estabelecer uma perfeição;

-É preciso dividir as tarefas e admitir a necessidade de ajuda, na hora de assistir à pessoa assistida;

-Manter os exames de rotina em dia;

-Ter tempo para lazer e evitar isolamentos;

-Buscar uma alimentação saudável, realizar atividade física e dormir bem;

Síndrome da fadiga crônica: saiba mais sobre a doença

Essa síndrome é caracterizada por um cansaço excessivo, sem causa aparente, que costuma durar cerca de 6 meses e piora ao realizar atividades físicas ou mentais. Além do paciente sentir um enorme cansaço, outros sintomas, como dor muscular, dificuldade de concentração e dor de cabeça podem surgir. 

As causas do problema não são muito bem definidas, mas fatores como, genética, infecções, traumas físicos ou emocionais. 

O tratamento deve ser feito pelo médico reumatologista para que os sintomas sejam aliviados, com indicações de psicoterapia e prática de exercício físico que costumam ajudar na sensação de bem-estar.

Sintomas da fadiga crônica

-Suor noturno; 

-Perda ou ganho de peso;

-Depressão;

-Sonolência durante o dia;

-Perda de memória;

-Irritação;

-Cansaço intenso após exercício físico;

-Paciente já acorda cansado;

O diagnóstico da doença deve ser feito pelo clínico geral ou reumatologista, por meio da avaliação dos sintomas, sua intensidade, histórico e vários exames para identificar a causa do cansaço frequente e excessivo.

Causas possíveis 

Embora a fadiga crônica não tenha uma causa definida, ela pode ser ocasionada por fatores genéticos e ambientais. Alguns fatores que podem causar a síndrome da fadiga crônica são:

-Sedentarismo;

-Traumas físicos, como cirurgias;

-Problemas hormonais;

-Infecções causadas pelo vírus Epstein-barr, herpesvírus 6;

A síndrome é mais comum entre mulheres entre os 40 e 50 anos. 

Tratamento

O tratamento deve ser orientado para diminuir os sintomas e possibilitar que a pessoa consiga fazer suas tarefas diárias. 

Os tratamentos que costumam ser recomendados pelos médicos são:

– Psicoterapia, que pode ser feita com a terapia cognitiva comportamental, para minimizar o isolamento social e conseguir encontrar o bem-estar; 

– Prática regular de exercício físico, sempre de olho nos próprios limites do corpo. O objetivo é aprender a equilibrar o repouso e as atividades físicas; 

– Remédios anti-inflamatórios para aliviar a dor muscular ou nas articulações;

– Remédios antidepressivos para os pacientes diagnosticados também com ansiedade e depressão; 

Além desses tratamentos acima, podem ser indicados pelo médico remédios para dormir, que ajudam o paciente a ter uma boa noite de sono.

Importância da doação de sangue

Junho é o mês de incentivo à doação voluntária de sangue. Durante esse período, o movimento Junho Vermelho conscientiza sobre a importância de se doar sangue frequentemente. Toda a rede nacional segue mobilizada nesta causa!

Para que exista um suprimento adequado de sangue, é necessário que haja doações regulares e de maneira voluntária. Ainda em 2005, foi criado um dia especial para agradecer todos os doadores e incentivar as pessoas de doar sangue de forma voluntária. O dia 14 de junho foi estabelecido em homenagem ao nascimento de Karl Landsteiner, que era um imunologista austríaco descobridor do fator Rh e das diversas diferenças dos tipos sanguíneos. 

O objetivo do Junho Vermelho é aumentar as doações voluntárias de sangue em todo o país, além de incentivar as pessoas a serem doadoras regulares de sangue deixando um legado positivo de solidariedade e amor ao próximo. 

É necessário frisar que é um momento de conscientização, porque o sangue é insubstituível e não é possível de ser produzido artificialmente. Os doadores precisam ser celebrados porque, de geração em geração, eles salvam vidas de maneira voluntária exercendo a solidariedade. 

Outro dado que ressalta a importância da campanha é que, o Junho Vermelho, antecede o período de férias, conhecido por ter uma grande baixa no número de doações. É preciso que haja uma grande mobilização da sociedade, nesse sentido. 

Segundo dados do Hemopi, em 2023, durante o JunhoVermelho, mais de 6.000 doadores se fizeram presentes nas unidades do Hemopi e geraram cerca de 4.641 doações. A meta anual, nesse período, é atingir 4.000 doações. 

O Hemopi possui quatro unidades de coleta no Piauí – Teresina, Parnaíba, Picos e Floriano, que são responsáveis por manter a rede pública hospitalar e parte da rede privada do Estado. 

Os principais pré-requisitos para ser doador de sangue são:

 – Levar documento de identidade com foto e válido em todo o território nacional; 

– Estar em boas condições de saúde;

– Ter entre 16 a 69 anos de idade. Menores de 18 anos precisam de autorização do responsável legal. Para doar até os 69 anos é preciso ter feito pelo menos uma doação até os 60 anos; 

– Pesar acima de 50 kg;

– Não estar em jejum;

– Não ter feito uso de bebida alcoólica nas últimas 12 horas, nem fumado 2 horas antes de vir doar.

 Teresina

Endereço

Rua 1º de maio, 235 – Centro-sul – Teresina

Teresina-Piauí

Telefone

(86) 3221-8319

(86) 3221-8320

Alimentação e comidas típicas

Chegou o período do São João e, com ele, muitas delícias que são uma verdadeira tentação para muitas pessoas. Pamonha, canjica, mungunzá, bolos, pé de moleque, milho cozido ou assado, maçã do amor, paçoca, maria isabel, são exemplos de pratos típicos do São João.

Mas, ainda que sejam muito apetitosos, é preciso que o consumo seja feito com precaução porque eles são alimentos bastante calóricos. É importante consumir esses alimentos de forma cautelosa, porque são pratos ricos em carboidratos. Além disso, é comum que se utilize bastante açúcar e sal durante o preparo. Vale lembrar que, o uso excessivo de sal, leva ao aumento no risco de doenças crônicas, como hipertensão e doenças cardiovasculares; e o uso excessivo de açúcar pode ocasionar um maior risco de diabetes, obesidade e dificulta o processo de emagrecimento. 

Vale a pena ressaltar sobre o milho, ingrediente que está presente em boa parte dos pratos juninos. Ele possui vitaminas do complexo B e carotenoides, que são compostos bioativos atuantes na prevenção de doenças e contribuem com a saúde da pele e ocular. O milho natural, que vem com palha, tem fibras importantes para manter o bom funcionamento intestinal. Já os enlatados são ricos em sódio e aditivos, se possível, devem ser evitados. 

Entre as pessoas intolerantes ao glúten e lactose, mas desejam consumir o milho, precisam evitar misturas com aveia, trigo e leite. Já entre os diabéticos, é indicado substituir o açúcar por adoçantes, como xilitol, stevia e eritritol.