Entenda os riscos do cigarro para a saúde

O tabagismo é o hábito nocivo de consumir cigarros ou usar dispositivos – como cigarros eletrônicos. A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera o tabagismo uma pandemia, já que ele é a causa de morte principal e evitável, mundialmente, causando 8 milhões de óbitos por ano. 

Para se ter uma ideia, mais de 50 tipos de doenças podem ser causadas pelo tabagismo. Câncer, doenças cardiovasculares e respiratórias. A seguir, listamos como o hábito de fumar causa problemas de saúde: 

Câncer – o uso do tabaco é responsável por 25% de todas as mortes por câncer no mundo. Fumantes têm dez vezes mais chances de desenvolver câncer de pulmão, que possui cerca de 30 mil novos casos ao ano, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA). Fumar também é o principal fator de risco de cânceres nas regiões como boca, língua, faringe e laringe. É possível que o fumo cause também câncer na traqueia, esôfago, pâncreas, rim, fígado, entre outros. 

Doenças cardiovasculares – quem fuma tem até quatro vezes mais possibilidades de ter infarto, angina, AVC, aterosclerose e pressão alta. Isso porque a fumaça do tabaco favorece a formação de placas de gordura nos vasos sanguíneos e o desenvolvimento de coágulos, o que restringe o fluxo do sangue.

Doenças respiratórias – o tabagismo é responsável por cerca de 80% dos casos de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), considerada a segunda causa de mortalidade no mundo. Estima-se que um a cada cinco tabagistas desenvolverão DPOC. Além disso, a temperatura elevada da fumaça causa lesões nas vias respiratórias, podendo desencadear e/ou agravar doenças. 

Outros problemas respiratórios causados ou agravados pelo cigarro são:  asma; enfisema pulmonar; bronquite crônica; rinite.

Outros problemas de saúde – O hábito de fumar contribui para: infertilidade; impotência sexual; problemas de saúde bucal, como mau-hálito e doença periodontal; catarata;úlcera gástrica, entre outros. 

Tratamento do tabagismo

Pessoas que sofrem com esse hábito nocivo podem e devem buscar tratamento. É preciso oferecer ao paciente um novo comportamento em relação ao vício, desvinculando comportamentos que engatilhem o ato de fumar. As abordagens do tratamento podem ser: 

Apoio com psicólogo – ter apoio de um profissional que possa ouvir questões emocionais e como lidar com elas da melhor forma é essencial.

Medicamentos – visam diminuir os sintomas da abstinência de nicotina, como dor de cabeça, irritabilidade, ansiedade e dificuldade de concentração.

 

Terapia em grupo – para os pacientes que se sentem acolhidos ao fazer parte de um grupo de pessoas que passam por situações semelhantes, a terapia em grupo pode ser uma importante aliada no abandono do cigarro.

É preciso que o tratamento seja individualizado, pois cada pessoa tem sua própria relação com o vício, assim como os gatilhos que a motivam fumar, dificuldades com abstinência e outras particularidades.

Enfermagem no homecare: conheça as vantagens

A enfermagem homecare é conhecida por ter um profissional atuando no domicílio do paciente. Essa área da saúde é uma opção à hospitalização, já que ocorre na casa do próprio paciente. 

Essa enfermagem domiciliar tem sido uma preferência entre muitos pacientes e familiares, que acabam contratando esses enfermeiros para zelar e buscar pelo bem-estar no dia a dia. 

Para se ter uma ideia, segundo um estudo realizado pela FIPE – Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas – o crescimento de atendimento domiciliar aumentou cerca de 360% nos últimos 6 anos. 

O atendimento homecare costuma ser voltado para crianças, doentes crônicos, idosos e portadores de deficiência, por ser um público que enfrenta mais dificuldades em sair de casa. 

Na Unifisio Homecare, no momento que o enfermeiro é contratado, ele inicia sua assistência e atendimento médicos seguindo as regras do Conselho Federal da Enfermagem. Essa assistência é composta pelas seguintes fases:

Diagnóstico de enfermagem

No primeiro contato, tem-se o diagnóstico. O profissional de saúde precisa perceber qual tratamento mais indicado para a condição do paciente, assim como as frequências que ele deve ter na casa da pessoa.  

Planejamento dos resultados estimados

Depois de realizado o diagnóstico, o profissional de enfermagem precisa estabelecer um planejamento, prevendo os resultados, para reunir as técnicas necessárias de tratamento. 

Implementação da assistência

Depois da fase do planejamento, uma equipe de saúde é estabelecida. Nos pacientes com doenças crônicas, por exemplo, exigem tratamentos com cuidado especial. 

O trabalho da enfermagem homecare é tratar do bem-estar do paciente, assim como de atuar retardando os sintomas. 

Evolução e desenvolvimento do tratamento

O relacionamento entre o enfermeiro homecare e o paciente é muito importante. No decorrer da evolução e melhoria do paciente, bem como o andamento do tratamento, o profissional da saúde vai avaliando a condição do paciente. 

Existem casos que o auxílio do profissional de enfermagem é por tempo indeterminado, já em outros, a presença dele não é mais necessária. O que vai importar é a busca pela qualidade de vida do paciente. 

 

 

Prognóstico

Finalizando, existem casos que o tratamento gera uma cura à doença do paciente. Assim sendo, o profissional realiza o prognóstico e encerra a assistência domiciliar. 

Trabalho na Unifisio Homecare

Podemos mencionar alguns cuidados de tratamentos comuns tratados pelo nosso time de profissionais. 

A estomaterapia é o tratamento de pessoas com estomias, feridas agudas e crônicas, fístulas, drenos, cateteres e incontinência anal e urinária. O estomaterapeutadesenvolve o raciocínio clínico e terapêutico, inclusive nos cuidados homecare.

Outro exemplo bastante comum em nosso dia a dia é a aplicação de medicamentos no conforto da casa do paciente. 

Estamos sempre pensando no bem-estar, segurança e cuidados eficazes na hora de atender nossos pacientes em domicílio.

Saiba como combater o sedentarismo

O sedentarismo é um problema de saúde pública e global: afeta todas as idades. O estilo de vida moderno, que está cada vez mais voltado para a comodidade, e a falta de atividade física regular trazem consequências sérias para a saúde das pessoas. 

O sedentarismo está relacionado a uma série de problemascomo:

Obesidade: o sedentarismo contribui bastante para a obesidade e ganho de peso, fatores de risco para desenvolver doenças cardíacas, problemas articulares e diabetes tipo 2.

Doenças cardiovasculares: a falta de atividade física leva ao enfraquecimento do sistema cardiovascular, o que aumenta o risco de derrames e doenças cardíacas. 

Problemas musculares e ósseos: a falta de movimento leva à perda de massa muscular, causando enfraquecimento ósseo e dores articulares.

Risco Metabólico: O problema afeta de maneira negativa o metabolismo, favorecendo a resistência à insulina e outros problemas metabólicos. 

Saúde mental: a atividade física ajuda a liberar endorfinas, substâncias químicas que melhoram o humor. Por isso, a falta de exercício também está associada a maiores taxas de ansiedade e depressão.

Cada vez mais são falados os benefícios da atividade física. Mexer o corpo auxilia no controle do peso, aumenta a expectativa de vida e ainda diminui o risco de doenças como: câncer, hipertensão, diabetes mellitus tipo 2, obesidade. Além disso, a atividade física diminui os efeitos do envelhecimento do corpo. 

Quando pensamos na saúde mental, a prática de exercícios promove mudanças no cérebro, incluindo crescimento neural, redução da inflamação e novos padrões de atividade que promovem sentimentos de calma e bem-estar.

Iniciando a atividade física

Precisamos acrescentar hábitos para manter nosso corpo em movimento!

Comece devagar, com pequenos passos. Caminhadas curtas ou atividades leves são uma ótima forma de começar. 

Defina metas, estabeleça metas alcançáveis e vá aumentando gradualmente o tempo dedicado para praticar atividade física, ao longo das semanas. 

Encontre atividades que você gosta: assim é mais provável que continue fazendo. Experimente diferentes atividades, como musculação, dança, natação, ciclismo ou ioga.

Integre o exercício à rotina: procure oportunidades para se mover durante o dia. Use as escadas em vez do elevador, faça pausas para alongar-se durante o trabalho e opte por caminhar ou pedalar em vez de usar o carro.

Estabeleça e mantenha uma rotina: agende seu tempo de exercício e o torne inegociável como faria com qualquer compromisso importante. Criar uma rotina ajuda a incorporar o exercício à sua vida diária.

Doenças respiratórias: saiba os cuidados que você precisa adotar

O sistema respiratório tem muita importância para nosso organismo, já que é por meio dele que acontecem as trocas gasosas, fundamentais para manter a saúde corporal.

Quando a pessoa adoece e passa a sofrer com doenças respiratórias, algumas funções ficam comprometidas, atrapalhando a qualidade de vida e, em casos mais graves, pode interferir na sobrevivência do paciente. 

Separamos algumas doenças respiratórias mais comuns:

Bronquite

É uma inflamação dos brônquios causada por vírus, bactérias e outros agentes. Quando há essa inflamação, os brônquios passam a ficar estreitos, assim como toda a musculatura ao redor se estreita e cause a produção de muco.

A doença pode ser aguda ou crônica e tem tratamento. Na aguda, ela é marcada por um aparecimento súbito e crises curtas; já na fase crônica, existe a presença exagerada de muco e crises extremamente duradouras que não cessam.

Alergias

Elas costumam aparecer quando existe uma reação do sistema imunológico a determinadas substâncias, causando alergias que podem afetar garganta, pulmões e nariz. É um dos problemas crônicos respiratórios mais comuns!

As alergias podem ser causadas por picadas de insetos, pólen, mofo, látex, pelos de animais e alimentos, dentre outras coisas. Torna-se necessário estar sempre atento aos sintomas e buscar o alergista para tratamento.

Asma

A asma é bastante comum durante a infância e, apesar de não ter cura, há tratamentos eficazes que possibilitam a administração da doença ao longo da vida. 

Ela se caracteriza pelas crises de falta de ar e espasmos pulmonares. Os fatores que levam às crises podem ser os mais diversos: fumo, infecção, poluição, alergias, etc.

Podemos citar outras doenças respiratórias, como: 

-Pneumonia;

-Rinite;

-Sinusite;

-Tuberculose;

-Faringite;

-Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC);

-Fibrose Cística

Existem alguns cuidados capazes de prevenir o aparecimento das doenças respiratórias citadas acima. Confira: 

Buscar ar puro 

Os ambientes fechados e com ar-condicionado podem ser bastante prejudiciais. Por isso, dê preferência aos ambientes arejados e limpos. Se você sofre de doenças respiratórias com frequência, experimente fazer passeios eexercícios físicos ao ar livre.

Fuja das aglomerações

Evite locais fechados e com muita concentração de pessoas como teatros, igrejas, casas noturnas e cinemas. Esses lugares são propícios para propagar germes e vírus. Basta que uma pessoa esteja doente para colocar todas as outras em risco. Se estiver com sintomas de alguma doença respiratória, evite visitar esses locais. 

Fuja dos ácaros

Mantenha-se longe dos objetos que podem abrigar ácaros. 

Cortinas, bichos de pelúcia e tapetes são alguns exemplos. Esses objetos são o hábitat desses bichinhos que costumam ser um verdadeiro perigo para o sistema respiratório.

Alguns cuidados são indispensáveis na prevenção das doenças respiratórias: 

• Mantenha a umidade do ar; 

• Respire sempre pelo nariz;

• Lave bem as mãos; 

• Alimente-se bem; 

• Beba bastante água; 

Tratamento das doenças respiratórias 

O tratamento depende do tipo de doença, a gravidade e o estado em que se encontra o paciente. Nos casos menos graves, medicamentos como antibióticos e corticosteroides costumam ser passados pelo médico.

Já em casos mais graves, pode ser necessário fazer uso da ventilação mecânica, fisioterapia, oxigênio e ventilação líquida. 

Apenas o médico é capaz de dar o diagnóstico correto e indicar a medicação e as terapias necessárias. 

Bronquite: entenda o impacto que a inflamação dos brônquios pode causar

A bronquite é uma doença respiratória comum, que pode ser aguda ou crônica, e afeta a saúde de crianças e idosos. Essa classificação depende da duração e da frequência dos sintomas que o paciente apresentar.

A bronquite aguda acontece como uma resposta à infecção respiratória, causando sintomas gripais e uma tosse que pode ser produtiva ou seca. Esse tipo de bronquite é um quadro temporário, que pode durar dias ou semanas. Um agente infeccioso, vírus ou bactéria, causa um efeito irritante na mucosa traqueobrônquica que promove uma inflamação e aumento na produção de muco. 

No caso da bronquite crônica, há a presença de tosse produtiva que costuma durar bem mais tempo: dura a maioria dos dias do mês, três meses ao ano ou por cerca de dois anos consecutivos. Na crônica, os hábitos de fumar e as condições respiratórias como asma e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), estão relacionados com a doença. 

É válido afirmar ainda que, a bronquite aguda é uma consequência da infecção viral e o paciente pode apresentar corrimento nasal, mas não é acompanhada de febre alta, aumento da frequência cardíaca e respiratória. 

Os sintomas comuns da bronquite são:

– Falta de ar;

– Tosse seca ou produtiva;

– Fadiga;

– Febre leve;

– Dor no peito; 

Causas da bronquite

Os maiores causadores da bronquite aguda são os agentes virais. Já os agentes bacterianos representam um menor número de casos. 

Já o tabagismo, tanto ativo quanto passivo, é o principal fator de risco para a bronquite crônica. Poluição do ar, exposição a produtos químicos, poeira e agentes irritantes também são fortes causadores do problema, sem falar nos locais fechados e com aglomeração que aumentam as chances de contaminação. 

Diagnóstico e tratamento

Para o diagnóstico da bronquite, o médico pneumologista avalia o histórico do paciente e realiza exame físico. Nos casos de bronquite crônica podem ser solicitados exames de escarro, radiografia de tórax e espirometria, que é a prova de função pulmonar.

Em relação ao tratamento, no caso da bronquite crônica, é preciso diminuir a exposição aos fatores de risco como o tabagismo. Em alguns casos, é necessário entrar com a terapia de oxigênio ou programas de reabilitação pulmonar. 

O tratamento da bronquite aguda visa aliviar os sintomas e, além do repouso, hidratação e uso de umidificadores de ar, costumam ser indicados descongestionantes,broncodilatadores, sedativos para tosse e remédios para diminuir a sensação de mal-estar.

Medidas preventivas são válidas contra a bronquite: vacinar-se, praticar atividade física, comer bem, tomar bastante água, lavar as mãos com frequência previnem a doença. 

Conheça alimentos que reduzem o colesterol

O colesterol é uma substância fundamental para manter o corpo funcionando: ele produz as membranas celulares e alguns hormônios, como: cortisol, aldosterona, estrogênio e testosterona, além de fazer a síntese da vitamina D, muito importante para a saúde dos ossos e sistema imunológico. O HDL é o colesterol bom que faz a proteção do corpo contra patologias; o LDL é o colesterol ruim, associado às doenças cardíacas.

A alimentação saudável é um caminho eficaz para reduzir o colesterol LDL, como por exemplo, a importância de evitar a ingestão de gorduras saturadas, trans. Além do cuidado com a alimentação, hábitos como não fumar e praticar atividades físicas são aliados na hora de diminuir o colesterol LDL.

Alguns alimentos que são aliados nessa busca: 

-Vegetais como brócolis e cenoura;

-Feijão e lentilhas;

-Frutas, como maçãs, morangos e peras

– Aveia;

-Peixes enriquecidos com ômega-3, como sardinha e salmão;

-Azeite de oliva;

-Nozes, amêndoas e sementes de chia. 

É válido frisar que existem gorduras boas, as insaturadas. Elas são encontradas em abacates, nozes, azeite de oliva e podem ajudam a aumentar o colesterol bom (HDL) e diminuir o colesterol ruim (LDL). 

As carnes vermelhas e processadas são ricas em gorduras saturadas, mas há outras fontes de proteína animais saudáveis: peixes e aves sem pele. Cortes magros de carne e métodos de cozimento saudável devem ser priorizados durante o processo. 

Os ovos, mesmo contendo colesterol dietético, têm um impacto menor nos níveis de colesterol no sangue. É possível, para a maioria das pessoas, comer ovos com moderação e não ter o seu colesterol afetado. Mas, claro, é importante estar sempre em contato com seu nutricionista, endocrinologista e exames em dia, para assegurar o consumo. 

Manter os níveis de colesterol, dentro do limite saudável, envolve uma série de fatores: cuidados alimentares, atividade física, hábitos saudáveis, diminuir ingestão de bebida alcóolica. É importante manter as consultas com o médico em dia, além do nutricionista, para que um trabalho multidisciplinar seja feito. 

 

Conheça 05 doenças causadas pela obesidade

A obesidade é causada pelo excesso de gordura acumulada no organismo. Para saber se uma pessoa está obesa, épreciso fazer um cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC), que consiste em dividir o peso pela altura elevada ao quadrado. Em adultos, o IMC entre 18,5 e 24,9 é considerado normal, superior a 25 corresponde a sobrepeso e acima de 30 é definido como obesidade.

Há ainda, a classificação do grau de excesso de pesoatravés do IMC. Classificado em:

classe 1: IMC 30 a 34,9 kg/m2 (obesidade leve);

classe 2: IMC 35 a 39,9 kg/m2 (moderada);

classe 3: IMC ≥ 40 kg/m2 (grave ou obesidade mórbida).

É preciso estar atento aos primeiros sinais do sobrepeso, como aumento de gordura ao redor da cintura e pescoço, compulsão alimentar, mudança no número das roupas. Ao perceber um desses sinais, já é necessário buscar orientação médica antes que o problema se agrave para a obesidade. 

Um grande problema, que está relacionado com a obesidade, são as doenças associadas. Separamos 5 doenças preocupantes e que merecem ser pontuadas: 

1. Doenças cardiovasculares

A obesidade é um grande fator de risco para o surgimento das doenças cardiovasculares: infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral, angina e fibrilação arterial.

Essas doenças podem se agravar com a idade. A pessoa obesa sofre com o aumento de peso, gerando o enrijecimento do músculo cardíaco, assim como a gordura ao redor do órgão (coração) eleva o risco do entupimento das artérias, prejudicando assim o desempenho correto do coração. 

2. Hipertensão

O aumento da pressão nos vasos sanguíneos acontece em virtude do consumo exagerado, de alimentos ricos em gordura saturada e sódio. 

A circulação do sangue pelo organismo passa a ser dificultada, com os vasos sanguíneos que passam a ser comprimidos e o excesso de gordura. O coração é submetido a uma força maior para trabalhar, aumentando assim, a pressão arterial. Vale destacar que, os sintomas da hipertensão podem ser silenciosos, mas é importante ressaltar que em longo prazo a doença pode causar insuficiência cardíaca. 

3. Diabetes

A obesidade contribui para o desenvolvimento da diabetes tipo 2, porque o excesso de gordura abdominal atrapalha o funcionamento das células que transformam glicose em energia, gerando a resistência à insulina. Como há dificuldade ou carência na ação da insulina, acaba que os níveis altos de glicose no sangue ficam elevados. 

4. Apneia do sono

O acúmulo de gordura na região do tronco e pescoço reduz as vias aéreas, causando o fechamento rápido da faringe, consequentemente dificultando a respiração. As crises, ao longo da noite, desregulam os níveis de oxigênio no sangue e causam pequenas despertadas, que durante o dia provocam sonolência excessiva. 

5. Depressão

Pessoas que sofrem com sobrepeso tendem a ter consequências psicológicas, como a depressão e diminuição da autoestima. É comum que indivíduos depressivos se alimentem por compulsão para lidar com a tristeza. 

É necessário que o indivíduo obeso faça, também, tratamento com psicólogo e psiquiatra. 

Causas da obesidade 

A obesidade é uma doença crônica que pode estar relacionada com alguma dessas causas: 

– Sedentarismo;

– Cigarro;

– Hábitos alimentares não saudáveis; 

– Estilo de vida familiar;

– Problemas para dormir;

– Genética;

– Medicamentos;

– Idade; 

Hábitos para prevenir a obesidade

Alguns hábitos são essenciais para promover a prevenção de aumento de peso, como ter uma alimentação saudável, uma boa noite de sono, consumir menos calorias com a ajuda de nutricionistas, praticar atividade física frequente, evitar o estresse e fazer checkups anuais. 

Diversas doenças causadas pela obesidade trazem riscos grave, por isso, é preciso levar a prevenção a sério. O mais indicado é que desde o início e aos primeiros sinais o indivíduo procure acompanhamento médico para o tratamento correto, para trazer soluções, emagrecer com saúde e não gerar outros problemas, com a necessidade de cirurgia ou tratamentos invasivos.

Osteoporose: conheça os riscos da doença

A osteoporose é uma doença que aumenta o risco de fraturas, devido à perda de massa óssea e fragilização do osso. O problema pode causar uma fragilidade óssea tão grande, que uma queda ou impactos leves, como o ato de curvar-se, podem ocasionar uma fratura. 

Comumente, os ossos mais afetados pela doença são os do quadril, punho e coluna. A massa óssea, naturalmente, diminui a partir dos 35 anos de idade, sendo que esse processo é mais intenso nas mulheres depois do período da menopausa. Existem outros fatores de risco, como histórico familiar, falta de exercício físico, consumo exagerado de álcool, consumo deficiente de cálcio, entre outros.

Vale destacar que, o osso não é uma estrutura sem vida, que apenas dá sustentação mecânica ao corpo humano! Os ossos estão sempre se renovando para corrigir as micro lesões comuns dos traumatismos do estresse mecânico diário. Então, o corpo fica permanentemente danificando e reparando nossos ossos. 

Entenda o que é Osteoporose 

É o distúrbio que causa redução da massa mineral, levando a uma grande redução da densidade óssea. Assim, ele fica frágil e bem menos resistente aos traumas mecânicos do dia a dia. A palavra osteoporose significa osso poroso. 

O osso precisa do aporte constante de minerais, como o cálcio e fósforo. Até os 30 anos de idade, a pessoa consegue manter sua massa óssea bem estruturada. Depois dessa faixa etária, a reabsorção óssea fica mais intensa que o de produção de osso novo, causando ao longo de vários anos o desenvolvimento da doença. 

Fatores de risco 

O principal fator de risco é deficiência de estrogênio, que ocorre habitualmente após a menopausa. Mas, os homens podem apresentar osteoporose, apesar desta doença ser mais comum no sexo feminino. Listamos os fatores de risco mais comuns: 

– Sexo feminino: 70% dos casos de osteoporose ocorrem em mulheres.

– Caucasianos (raça branca) e asiáticos.

– Baixa estatura e baixo peso.

– Histórico familiar de osteoporose.

– Menopausa.

– Nunca ter engravidado.

– Sedentarismo.

– Baixa exposição solar. 

– Baixa ingestão de cálcio e vitamina D.

– Tabagismo.

– Consumo exagerado de bebidas alcoólicas.

 

Sintomas

Trata-se de uma doença silenciosa, que apresenta sintomas nas fases mais avançadas. Os principais sintomas da osteoporose são as dores ósseas, principalmente dor lombar, facilidade em ter fraturas e redução da estatura porconta dos colapsos das vértebras da coluna.

Para se ter noção dos riscos da osteoporose, a fratura do colo do fêmur é um dos problemas que mais acometem os idosos com osteoporose. Essa fratura surge após uma queda da própria altura: quanto mais grave for a doença, mais idoso o paciente, maior é o risco da fratura. 

Além da fratura citada acima, são comuns também a fratura do punho e das costelas. 

Diagnóstico

O diagnóstico costuma ser feito pelo ortopedista e o paciente precisa fazer o exame da densitometria óssea. Os resultados são fornecidos através da comparação com a densidade óssea de pessoas jovens (T-score ou desvio padrão).

Segunda a Organização Mundial de Saúde (OMS), é um T-score menor que -2.5 na densitometria óssea. Os resultados da densitometria costumam ser divididos da seguinte forma:

Densidade óssea normal: T-score entre 0 e -1.

Osteopenia: T-score entre -1 e -2,5.

Osteoporose: T-score menor que -2,5.

Quanto mais baixo for o T-score, maior a gravidade da osteoporose e maiores são os riscos de fraturas.

É preciso pontuar que a osteopenia é uma redução da densidade óssea, mas ainda não é considerado osteoporose. A osteopenia é uma pré-osteoporose.

O exame deve ser feito nas mulheres acima de 65 anos ou naquelas que estão em pós-menopausa, com fatores de risco para osteoporose. Nos homens não há indicação para realização do exame, com exceção, se os pacientes tiverem fatores de risco importantes. 

Tratamento 

A prevenção é o melhor tratamento no caso da osteoporose porque quando as lesões causadas pela doença estão presentes, elas costumam ser irreversíveis.

O tratamento atual visa evitar a progressão da doença, pois os medicamentos atuais não revertem a perda de massa óssea. Todos os pacientes com critérios de osteopenia (T-score entre -1 e -2,5) ou osteoporose (T-score menor que -2,5) na densitometria óssea, necessitam do tratamento medicamentoso. 

Além do tratamento com medicamentos, é importante implementar mudanças nos hábitos de vida. Deve-se abandonar o cigarro e evitar excesso de bebidas alcoólicas. A prática de exercícios físicos, incluindo musculação, e o consumo de alimentos como leite e derivados, legumes verdes, cereais, frutos secos e peixe, ajudam na prevenção.

A exposição solar também é muito importante: 20 a 30 minutos de sol por dia, entre as 6:00h e 10:00h, é o horário mais indicado. 

 

 

Confira dicas de como ter uma vida mais saudável!

Neste mês é comemorado, anualmente, o “Dia Mundial da Saúde” em 7 de abril. A data foi criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e é um momento para trabalhar questões sérias de saúde, garantindo a conscientizaçãosobre o tema e estimulando o debate sobre políticas voltadas ao bem-estar da população.

As ações promovidas na data são importantes para que a população saiba como se cuidar, e a adquirir informações sobre seus direitos quando o assunto é promoção e manutenção da saúde. 

 

O que é saúde?

A maioria das pessoas considera-se saudável, por não ter doença. Mas a falta de enfermidades não significa, necessariamente, presença de saúde. Para afirmar-se que uma pessoa está saudável, é necessário analisar um conjunto de fatores, como qualidade de vida, aspectos físicos e mentais. 

A (OMS) aprovou um conceito que visava ampliar a visão do mundo sobre o que seria estar saudável. Ficou definido então que “a saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doença ou enfermidade”.

Levando em consideração esse conceito, é notório que a saúde não é um estado fácil de ser alcançado, porquepode-se afirmar que nem todas as pessoas conseguem viver sem tristezas, preocupações e se relacionando com o resto das pessoas em sociedade de maneira harmônica. A saúde precisa ser vista como uma forma completa de bem-estar, que é conseguido não só por meio do tratamento de doenças ou de sua prevenção, mas também levando em consideração a qualidade de vida.

Vale ressaltar que, a Lei nº 8.080, de 1990, afirma que a saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício. A legislação também inclui que, para haver saúde, alguns fatores são determinantes, tais como: a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, a atividade física, o transporte, o lazer, e o acesso aos bens e serviços essenciais.

Através da legislação, percebe-se a complexidade e abrangência do conceito de saúde e estar saudável. 

É notório que todos os fatores, ainda que pareçam irrelevantes, afetam a vida do indivíduo e sua saúde. O papel do Estado, nesse contexto, deve atuar para garantir o bem-estar da população é fundamental, porque ele é o responsável por garantir a qualidade de vida de cada cidadão. 

 

Como ser saudável atualmente?

Ser e manter-se saudável, hoje em dia, é um desafio!

As rotinas estressantes, pouco tempo para preparar as refeições e também para a prática de atividades físicas estão entre os fatores que dificultam o processo em busca da vida mais saudável. Devemos tentar adotar ao máximo no dia a dia, práticas que melhoram a qualidade de vidapara conseguir uma melhoria física, social e mental. 

Separamos alguns hábitos para mantermos nossa saúde. Confira: 

– Lavar sempre as mãos;

– Beber muita água;

– Alimentar-se de maneira saudável, retirando, por exemplo, excesso de açúcares, sal e gordura; 

– Dormir bem;

– Adicionar à sua rotina atividades que te dão prazer;

– Ter controle financeiro;

– Praticar atividades físicas;

– Utilizar medicamentos apenas com recomendação médica;

– Não fazer uso de cigarro e não consumir bebidas alcoólicas em excesso;

– Evitar atividades que te causem estresse;

– Não comparar o seu padrão de vida com o de outras pessoas;

– Manter as suas amizades e tratar bem as pessoas que estão a sua volta;

– Tentar ser positivo diante dos acontecimentos do dia a dia.”

 

Autismo: saiba tudo sobre o transtorno

O que é autismo?

O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) é uma condição que se relaciona com o desenvolvimento cerebral, mudando a forma como as pessoas do espectro veem e enxergam o mundo, assim como a maneira que elas se relacionam com as outras pessoas. 

Podemos afirmar que as pessoas com autismo possuem dificuldades de interagir socialmente e na hora de se comunicar. É importante frisar que existem diferenças dentro do espectro. Há pacientes que conseguem fazer a maioria das atividades do dia a dia sem apoio, já outros precisam de auxílio constante. 

 

Tipos de autismo

Há diferentes níveis de suporte (graus de autismo) para o diagnóstico. São eles: 

Autismo nível 1 – autismo leve (pouca necessidade de suporte);

Neste caso, ocorre dificuldade na hora de iniciar interações sociais e o paciente apresenta interesse reduzido pelas interações. Existe uma inflexibilidadecomportamental e em trocar de atividades.

Autismo nível 2 – autismo moderado (necessidade de suporte substancial);

Existem déficits graves nas habilidades de comunicação verbal e não verbal, com prejuízos aparentes mesmo ao receber apoio. Ocorre ainda, uma limitação para começar ou responder interações, dificuldade com mudanças, além dos comportamentos repetitivos. 

Autismo nível 3 – autismo severo (necessidade de suporte substancial aumentada)

Déficits ainda mais graves nas habilidades de comunicação verbal e não verbal que causam prejuízos graves de funcionamento. Grande limitação em iniciar e responder interações. Dificuldade aumentada em lidar com mudanças e grande sofrimento para mudar o foco ou ações.

 

Autismo não é doença

O autismo faz parte do que chamamos de Transtorno do Espectro Autista (sigla TEA). Ou seja, não é uma doença. Para entender mais sobre a definição de doença, síndrome e transtorno, separamos algumas definições:

Doença: toda alteração biológica do estado de saúde de um ser que se manifesta por um conjunto de sintomas perceptíveis ou não. É também tudo aquilo que causa enfermidade, mal ou moléstia.

Síndrome: provoca um conjunto de sinais e sintomas. Estes ocorrem ao mesmo tempo, e podem ter causas variadas, assemelhando-se a uma ou a várias doenças. Denominamos como síndrome condições que ainda não têm uma causa bem definida.

Transtorno: já os transtornos são condições de ordem psicológica e/ou mental que geram comprometimento na vida normal de uma pessoa.

O autismo interfere na comunicação e interação social de uma pessoa, além de trazer comportamentos restritos e repetitivos. Tais alterações, embora não interfiram na saúde física do indivíduo, podem gerar:

– Medo;

– Irritabilidade;

– Choro;

– Crises mais intensas.

 

Autismo tem cura?

Não há cura para o autismo. Por isso, o TEA não é considerado doença. É preciso combatermos o estigma e preconceito que ainda está presente em torno do transtorno.

O autismo é um transtorno ou uma condição e pessoas com autismo não precisam ser curadas. Elas devem, sim, ser apoiadas, ajudadas e incentivadas no que precisarem para se desenvolverem, terem independência e autonomia em suas vidas.