Hérnia de disco: saiba mais sobre a doença

A hérnia de disco trata-se de uma lesão que ocorrenos discos intervertebrais que causa pressão nos nervos espinhais do paciente. Em casos mais graves, ela pode comprimir a medula óssea causando dores intensas. 

A coluna estrutura nosso corpo, sendo composta por vértebras, músculos, discos invertebrais e ligamentos. Os discos invertebrais se juntam com as vértebras da coluna, já os músculos e ligamentos,dão forma e sustentação. 

Os discos intervertebrais são fundamentais para a estruturação pois agem como articulações vertebrais, proporcionando a flexibilidade da coluna, absorvem impactos, previnem o desgaste ósseo da região e atuam como amortecedor. 

Quando um disco invertebral sofre lesões e rompe o “gel” contido no seu centro, acontece a hérnia de disco. 

Os tipos de hérnias de disco são nomeados segundo a região da coluna afetada. Os tipos mais comuns são: 

• Hérnia de disco cervical: afeta a região do pescoço; 

• Hérnia de disco torácica: impacta o meio das costas; 

• Hérnia de disco lombar: afeta a área mais baixa das costas. 

Classificação das hérnias de disco

É necessário entender o estágio do desgaste dos discos para garantir o tratamento mais apropriado:

 

– Abaulamento discal: é o primeiro estágio que ainda não é considerado uma doença, pois a quantidade de cartilagem deslocada é mínima, mantendo o formato de disco; 

– Protrusão discal: há a perda do formato original do disco, fazendo com que sua base fique maior. Assim, afeta áreas de sensibilidade nervosa, mas sem ter abertura;

-Extrusão discal: a parte externa do disco fica aberta, permitindo que o núcleo saia para fora e deixe de realizar sua função;

-Sequestro: trata-se do estágio mais grave porque já ocorreu o rompimento da parte fibrosa do disco. 

 

Causas da hérnia de disco 

A principal causa da hérnia de disco são os fatores genéticos, que é quando alguém da família do paciente possui hérnia de discos, os parentes próximos, têm mais chances de contrair a doença. Além desta causa, há também o desgaste pelo tempo com o processo natural do envelhecimento humano. 

Alguns hábitos adquiridos no decorrer da vida podem causar a doença. Algumas causas são: 

• Traumas; 

• Tabagismo;

• Sedentarismo;

• Ficar em pé apoiando o peso do corpo na coluna durante um longo período;

• Inclinar o tronco com frequência;

• Fazer movimentos repetitivos;

• Praticar esportes intensos sem preparo físico;

• Levantar, puxar ou empurrar peso sem nenhum tipo preparo da coluna. 

Sintomas da hérnia de disco 

A hérnia causa muita dor na lombar, mas pode atingir a área do pescoço e ombros. 

 

O vazamento do líquido da hérnia de disco causa dores no pescoço, dor que irradia para os braços, dores nos ombros, além de dormência e formigamento. Segue alguns dos sintomas:

– Formigamentos dos membros, que podem ser acompanhados de dor;

– Dor no pescoço; 

– Dor ou fraqueza nos braços; 

– Desânimo ou dificuldade para realizar tarefas do dia a dia. 

• Dor persistente nas costas; 

• Dor de cabeça que irradia até o pescoço e ombros; 

• Dor ou fraqueza nas pernas ou nos pés;

Os sintomas costumam melhorar com três meses, mas o processo de tratamento deve ser diagnosticado pelo médico especialista em coluna. É importante ressaltar que, a doença não tem cura. Os sintomas são tratados e o paciente volta a ter uma vida normal, mantendo o acompanhamento médico frequente. 

Tratamentos da hérnia de disco

O médico deve realizar uma avaliação a partir da anamnese (histórico médico) e propor exames físicos e neurológicos para analisar a relação dos dados. 

A partir dos resultados dos exames, há o direcionamento do melhor tratamento. Inicialmente, consiste em bastante repouso, medicamentos para dor e fisioterapia para tratar a mobilidade da coluna. 

São poucos os casos de pacientes que irão precisar de tratamentos específicos como cirurgia, injeções de esteroides (bloqueios da dor) etc. 

Formas de prevenir a hérnia de disco

É essencial, ainda que o paciente não esteja sentindo nenhum sintoma, garantir que a saúde da sua coluna esteja bem. 

Separamos algumas dicas para prevenir o desgaste dos discos: 

• Pratique exercícios físicos regularmente ganhando uma maior resistência muscular; 

• Não fumar; 

• Garanta a ergonomia no trabalho, isto é, ajuste a postura na cadeira, não deixe de levantar-se e caminhar periodicamente para não ficar muito tempo sentado; 

• Não levante muito peso sem preparo físico

Risco de lesões durante práticas esportivas: como prevenir o problema?

Praticar esporte traz inúmeros benefícios para a pessoa. Podemos destacar: sociabilidade, melhora da disposição, aprender a trabalhar em grupo, qualidade do sono, perda de peso, sem falar na prevenção contra o surgimento de doenças graves, como diabetes, osteoporose, problemas cardíacos e pressão alta. 

Mas, alguns problemas podem acontecer durante a prática esportiva. Erros de técnica, alta intensidade do exercício, excesso na frequência e acidentes podem causar as indesejadas lesões.

Algumas práticas de média e intensidade exigem um acompanhamento mais detalhado do profissional de educação física e fisioterapeuta.  Além desse acompanhamento, mais que necessário, separamos algumas atitudes que diminuem o risco de problemas: 

 

1. Consulta médica em dia 

É preciso fazer um check-up com seu médico, antes de começar a fazer algum esporte ou exercício físico. Essa visita vai ser útil para que a pessoa descubra como está o condicionamento físico, determinar a modalidade esportiva mais apropriada, qual a frequência e intensidade o paciente está apto a praticar. 

Nessa consulta e através dos exames solicitados, o médico faz um possível diagnóstico de problema físico e indica o tratamento adequado. Caso esse problema de saúde ficasse desconhecido, a prática esportiva poderia agravar ainda mais a questão e a pessoa teria lesões sérias. 

 

2. Noite de sono adequada 

Na noite anterior ao treinamento ou partida, durma o recomendado para acordar disposto no dia seguinte. O cansaço é um fator de risco para as possíveis lesões no esporte, a falta de sono tira o foco e concentração, o que prejudica o rendimento e deixa a pessoa menos atenta na hora de se proteger dos acidentes, além de favorecer para descuidos com a técnica esportiva.  

 

3. Cumpra com o “aquecimento” 

Essa é uma das melhores táticas para evitar lesões esportivas, porque o calor causado pelo aquecimento deixa o corpo com mais flexibilidade, assim, há a melhora na flexibilidade e na forma como os movimentos são executados. 

Vale ressaltar que, a pessoa não deve fazer exercícios muito cansativos nesta hora porque estar cansado traz grandes riscos de se lesionar. A escolha deve ser por atividades leves, como caminhada, pedalada ou uma atividade similar ao esporte que será praticado, mas com uma intensidade mais leve. 

Alongar-se também é fundamental, é preciso alongar cada parte do corpo por 10 a 12 segundos.

4. Trabalhe sua coordenação motora

Ter uma coordenação bem trabalhada ajuda a evitar as lesões. Dedicar-se a atividades que atuem na melhora da coordenação são uma boa pedida!

Algumas delas são: jiu-jitsu, musculação, body combat e treinos funcionais.

 

5. Relaxe o corpo

É fundamental manter-se relaxado para que a rigidez fique bem longe, pois ela pode ser responsável pelo aumento de lesões esportivas. 

Assim que a tensão e preocupação começarem na mente, o ideal é relaxar e afastar os pensamentos que causam nervosismo. Focar em coisas boas, respirar profundamente, fazer massagens e deitar-seno chão podem ajudar o atleta e praticante esportivoa relaxarem.  

 

6. Hidrate-se

Durante o treino ou prática esportiva, a pessoa não pode esquecer de beber água periodicamente porque é a hidratação que previne câimbras e lesões musculares. Não é necessário sentir sede para tomar água, pois quando esse “sinal” surge já é indicativo que o corpo está desidratando. 

Ter sempre uma garrafinha de água por perto e fazer pequenos intervalos para ingerir água, é fundamental. 

 

7. Fique atento ao local da prática esportiva 

Veja atentamente se a estrutura do ambiente é segura. Jogar futebol em um campo molhado, por exemplo, deixa o atleta propenso a sofrer quedas e acidentes. Conversar com os organizadores é fundamental para evitar lesões esportivas entre todos os envolvidos na prática. 

8. Use os equipamentos adequados

Durante a prática, proteja-se com joelheiras, capacetes, cotoveleiras, protetor bucal e nasal, entre outros equipamentos. Ao fazer uso destes equipamentos, as chances da pessoa sair lesionada diminuem. 

9. Respeite o seu corpo 

Se antes da prática esportiva você sentir dor, não prossiga na atividade. É importante fazer a investigação do possível problema e retornar quando o paciente tiver 100% recuperado. 

10. Trabalhe outras áreas do seu corpo

Se você pratica um esporte que trabalha muito uma área específica do corpo, invista também em treinos que utilizem outras regiões quando você estiver de férias ou com tempo livre, para que assim você evite o risco de lesões esportivas decorrentes do excesso de uso de determinada região.

Osteopatia: entenda mais sobre a técnica

A osteopatia utiliza técnicas manuais para posicionar, alongar partes do corpo e movimentar para estimular sua recuperação plena. Trata-se de uma medicina alternativa e técnica complementar para tratar dores na coluna, espasmos musculares e lesões esportivas.

Ela não é recomendada quando existe risco elevado de lesionar ligamentos e ossos, como nos casos graves de osteoporose ou fraturas! Antes de pensar em procurar umaconsulta de osteopatia, é necessário consultar um médico para ter a certeza que esta forma de tratamento é indicada. 

Dra Kênia Eulálio, fisioterapeuta osteopata da Unifisio

Além disso, é preciso procurar profissionais de osteopatia capacitados para realizar sua aplicação. Na Unifisio, contamos com uma equipe capacitada de osteopatia, a Dra. Kênia Eulálio, fisioterapeuta, gerencia esse time de profissionais.

A osteopatia costuma ser indicada no tratamento complementar de:

• Dor no nervo ciático; 

• Espasmos musculares;

• Dor no ombro ou pescoço; 

• Dor nas costas;

• Dor lombar;

• Lesões esportivas pequenas;

• Hérnia de disco.

As técnicas usadas na aplicação da osteopatia melhoram a movimentação das articulações, estimula a circulação sanguínea e alivia a tensão muscular. Muitas vezes, também são indicadas para mulheres grávidas no sentido de aliviar as dores nas costas. 

Diferença entre osteopatia e quiropraxia

A quiropraxia utiliza técnicas direcionadas para dores agudas da coluna vertebral. Estas técnicas atuam diretamente nas áreas doloridas com massagem, além do objetivo de alinhar os ossos e aliviar a dor. 

Já a osteopatia é uma terapia mais ampla, com técnicas manuais que aliviam, diagnosticam e tratam problemas musculares visando alcançar o equilíbrio corporal como um todo. 

Como é feita a sessão de osteopatia?

Antes de partir para as sessões de osteopatia, o profissional faz a primeira consulta com o intuito de coletar informações sobre a saúde da pessoa, seu estilo de vida, histórico de doenças familiares, hábitos alimentares, entre outras. Avalia ainda, a postura do paciente.

Durante as sessões, o osteopata utiliza suas mãos paramovimentar o corpo da pessoa em diferentes posições, pressionar em pontos específicos e realizar alongamentos para alinhar adequadamente as articulações. Com essas técnicas, o profissional visa estimular a recuperação das partes do corpo que foram afetadas.

Ainda nas sessões, os movimentos não devem causar dor ou qualquer desconforto. Caso o paciente sinta qualquer incômodo, ele deve comunicar ao osteopata. Vale salientar que, o osteopata não indica o uso de medicamentos, mas pode aconselhar sobre mudanças nos hábitos de vida, como ter uma alimentação mais saudável e fazer atividade física. 

Riscos

A técnica é considerada segura com os procedimentos feitos e adaptados, de acordo com o histórico de saúde da pessoa. Entretanto, depois de uma sessão, podem surgir alguns sintomas leves, como dor de cabeça, dor na área envolvida e cansaço. Estes sintomas tendem a melhorar em 1 a 2 dias.

É bastante raro que a manipulação na osteopatia cause problemas sérios como romper fraturas ou vasos. 

Quem não deve fazer

Em casos mais graves, pessoas com osteoporose, fraturas, doenças da coagulação do sangue, câncer e esclerose múltipla não devem ser tratadas com osteopatia.

Além disso, a osteopatia não é recomendada quando existe um risco elevado de lesionar a coluna ou outros ossos, ligamentos, articulações e nervos. Pacientes que fazem uso de medicamentos para afinar o sangue não devem fazer sessões de osteopatia.

Doenças cardiovasculares e a importância da reabilitação cardíaca em casa

As principais causas de óbito por doenças cardiovasculares, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) são:

1. Doença Cardíaca Coronariana

Acontece devido a problemas nos vasos que irrigam o coração. O problema inclui a doença aterosclerótica (placa de gordura nas artérias) e o infarto agudo do miocárdio (IAM). Vale lembrar que, o acúmulo de gordura na parede dos vasos já pode ter início na vida intra-uterina por conta dos altos níveis de colesterol.

2. Acidente Vascular Cerebral

O AVC, como é mais conhecido, acontece quando há a interrupção do suprimento de alguma área cerebral e pode ser: isquêmico, quando uma placa de gordura ou trombo interrompem um vaso, ou hemorrágico, quando o vaso se rompe e deixa de fazer a irrigação da área afetada. 

3. Doença Cardíaca Hipertensiva

São as patologias que se desenvolvem por conta da pressão alta do paciente: insuficiência cardíaca, doença arterial coronariana e cardiomegalia. 

4. Doença Cardíaca Inflamatória

Esta doença trata-se da inflamação do músculo cardíaco (miocardite), que pode causar dilatação cardíaca, trombos na parede cardíaca, infiltração das células sanguíneas circulantes, ao redor das coronárias e entre as fibras musculares.

5. Outras doenças cardíacas 

Nesta categoria estão as doenças do músculo cardíaco, os problemas nas valvas cardíacas, os tumores de vasos cerebrais e tumores cardíacos.

Dr. Ewardo Rodrigues, médico cardiologista da Unifisio Homecare

 

Formas de prevenção

A maioria das doenças citadas acima podem ser prevenidas com algumas mudanças nos hábitos de vida. As pessoas com doenças cardiovasculares ou quem tem alto risco de desenvolvê-las, precisam de detecção precoce e monitoramento médico apropriado. Em alguns casos, precisa de uso de medicamentos.

Algumas medidas são fundamentais tanto na prevenção, como no tratamento: 

– Não fumar, reduzir o uso de sal na dieta, aumentar o consumo de frutas e vegetais;

– Praticar atividade física e diminuir o consumo de bebida alcóolica também auxilia numa grande redução do risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares; 

– O tratamento da diabetes, da pressão alta (hipertensão) e da dislipidemia (alteração dos níveis de colesterol e triglicerídeos) são necessários na prevenção de infartos e de AVC’s.

Apneia do sono: tem cura?

Você já ouviu falar em apneia do sono? Trata-se de um distúrbio que causa a diminuição ou parada total da respiração durante segundos ao dormir. Esse problema pode ocorrer várias vezes no período noturno, provocando alguns sintomas, como ronco e dor de cabeça pelo período da manhã. 

A apneia acontece devido ao bloqueio do fluxo de ar para os pulmões. O bloqueio ocorre por algumas causas, entre elas, destaca-se o relaxamento da musculatura da faringe na hora do sono ou por alterações cerebrais que prejudicam o controle respiratório do indivíduo.

Há ainda classificações dos diferentes tipos de apneia. Cada uma ocorre por motivos diversos: 

Apneia obstrutiva do sono: os músculos da garganta acabam relaxando na hora de dormir, com isso, as vias respiratórias se fecham. Isso costuma ocorrer em pacientes com obesidade e aumento das amígdalas.

Apneia do sono central: ela costuma acontecer quando o cérebro deixa de transmitir os sinais para os músculos responsáveis pela respiração. É possível que seja causado por insuficiência cardíaca e, em casos raros, acidente vascular cerebral (AVC), além de medicação para dor que também pode causar o problema. 

Apneia mista: é um caso mais raro, em que há a união da apneia obstrutiva do sono e da apneia central. 

É importante destacar ainda os sintomas da apneia do sono. São eles: 

-Hipersônia (que é a sonolência excessiva durante o dia);

-Ronco alto;

-Despertar abruptamente durante a noite com falta de ar;

-Despertar com a boca seca;

-Cefaleia matinal (dor de cabeça);

-Insônia;

-Déficit de atenção;

-Irritação, nervosismo e impaciência durante o dia, decorrentes de uma noite mal dormida;

-Apresentar esquecimentos frequentes

Diagnóstico

Para fazer o diagnóstico da apneia do sono, é preciso que o exame de polissonografia noturna seja feito. Neste teste, o paciente dorme ligado a um equipamento que vai monitorar as atividades do cérebro, pulmão e coração, além de identificar um padrão na respiração da pessoa, nos movimentos dos braços e das pernas. 

A avaliação do nariz e da faringe por um otorrinolaringologista ajudam a apontar o diagnóstico de apneia, porque identifica locais de bloqueio da passagem do ar. 

Existem quatro tipos de profissionais da saúde que podem auxiliar e indicar o tratamento da apneia do sono: pneumologista, otorrinolaringologista, neurologista e fisioterapeuta. 

Tratamento

O objetivo principal é manter as vias respiratórias livres para que a respiração não pare de acontecer durante a noite. Existem vários métodos que podem ser utilizados a variar, segundo a causa. 

O paciente pode usar um aparelho odontológico na hora de dormir, para deixar a mandíbula posicionada mais para a frente, impedindo assim, o bloqueio das vias aéreas. 

Já o CPAP, sigla em inglês para pressão contínua positiva do ar, é considerado o tratamento mais comum para apneia moderada e grave. Ele funciona como um compressor de ar que usa da pressão para forçar a abertura das vias áreas superiores. 

A cirurgia é uma opção a ser considerada em alguns casos. Podem ser cirurgias no nariz, na cavidade óssea, em caso de desproporção facial, cirurgia para remoção de amígdalas e adenoides em crianças. 

Desospitalização: quais os benefícios?

O processo de desospitalização reduz custos e traz benefícios financeiros para as unidades de saúde, além de trazer uma maior segurança ao paciente na hora de retirá-lo do ambiente hospitalar, porque reduz maiores riscos e eventos adversos como as infecções. 

A desospitalização envolve a continuação do cuidado médico em um ambiente domiciliar, depois da saída do paciente do hospital. O método traz um tratamento humanizado, respeitando as necessidades e opções do paciente com sua família. 

Vale ressaltar que a desospitalização, quando apoiada por tecnologias de apoio, aprimora a qualidade de vida dos pacientes, diminui despesas hospitalares e traz mais espaço nas unidades de saúde, fazendo com que o hospital atenda um número maior de pessoas.

O objetivo da desospitalização

A desospitalização é um processo que precisa ser desenvolvido pelas organizações, de maneira responsável e estruturada. Se for feita dessa forma, garante uma qualidade de vida e segurança ao paciente. É uma maneira segura, quando feita corretamente, de garantir um tratamento com excelência afim de evitar eventos, como infecções hospitalares. 

A fisioterapeuta Istael Sátiro realizou um treinamento sobre o assunto para os profissionais da Unifisio Home Care Teresina e Picos. Segundo a profissional, os principais objetivos da desospitalização para o paciente estão relacionados aos processos da transição de cuidados. “A desospitalização oportuniza que o paciente esteja no lugar certo na hora certa, independente da linha de cuidado que se encontra. Esse processo amplia o olhar sobre a qualidade de vida, além de reduzir as possibilidades de infecção e os custos hospitalares. Garante a família a proximidade no dia a dia do cuidado, além da capacitação para o manejo continuado”. 

O tratamento domiciliar, também conhecido como homecare, proporciona uma recuperação rápida, pois o paciente costuma apresentar menos resistência aos medicamentos e orientações. Sem falar que ele se sente mais apoiado com o apoio da família, no conforto da sua casa. A Unifisio conta com atendimentos homecareespecializados e com toda a equipe responsável por cada etapa. 

Quais são os benefícios da desospitalização?

A desospitalização traz benefícios tanto para a instituição hospitalar quanto ao paciente. A monitoração de pacientes em ambiente domiciliar garante uma melhora mais rápida, já que evita a exposição a infecções e outras doenças. 

Ficar longe dos ambientes hospitalares acaba aumentando a chance do paciente se recuperar, já que ele conta com o apoio familiar no conforto da sua própria casa, contribuindo também, para a sua saúde mental. Existem pesquisas que comprovam o fato dos pacientes internados em ambiente de homecare, terem mais estabilidade física e mental do que pacientes internados por longos períodos em ambientes hospitalares. 

A fisioterapeuta Istael Sátiro reafirma a importância daequipe Unifisio estar sempre capacitada para atender as necessidades específicas de cada paciente. “No Home Care, garantimos a segurança e continuidade da assistência, a prioridade é a qualidade e proporcionar segurança ao paciente e família. Desde a avaliação inicial pré-admissão até o pós-alta, os profissionais precisam compreender a complexidade do cuidado e todas suas camadas. As necessidades clínicas estão no centro do cuidado. Logo, os treinamentos conferem mais segurança aos profissionais, as reciclagens garantem a manutenção dos conhecimentos e a apresentação de novas tecnologias”, afirma a fisioterapeuta. 

Protocolo de desospitalização

A equipe que lida com as altas hospitalares deve identificar os pacientes com maior probabilidade de hospitalização prolongada, já na hora da admissão. Os profissionais devem discutir ações para diminuir o tempo de internação, tendo em mente a qualidade do atendimento ao paciente e a redução dos custos gerados pelo tratamento. 

Claramente que os aspectos sociais e econômicos também deverão ser considerados, como por exemplo um lar adequado e a presença obrigatória de um parente para ficar responsável pelo acompanhamento junto ao paciente. Torna-se necessário que o time tenha recursos suficientes para fazer essa análise, assim como uma boa comunicação entre as diferentes equipes e uma estrutura tecnológica para facilitar o monitoramento dos dados. 

Consumo de peixes: conheça benefícios importantes de incluir na sua dieta

Com o período da Quaresma e Semana Santa se aproximando, os peixes “roubam” a cena nas casas dos brasileiros. Mas você sabe os benefícios do consumo constante dessa proteína?

Além de ser uma rica fonte proteica, poucos calóricos e muito nutritivos, eles fortalecem o sistema imunológico, favorecem a renovação celular dos órgãos e tecidos e aumentam a produção de fibras musculares.

Os pescados são ricos em ácidos graxos essenciais, que são chamados de ômega 3. Eles atuam prevenindo doenças neurológicas e cardiovasculares, como alterações na memória, infartos e colesterol alto. A proteína também é uma importante fonte de minerais, como o fósforo que atua na saúde dos ossos e dentária, o iodo, auxilia no funcionamento da tireoide, e selênio, que atua na imunidade e na saúde do sistema cardiovascular.

Frequência do consumo

O mais recomendado é consumir peixes de 2 a 3 vezes por semana para que os nutrientes estejam presentes de forma significativa na alimentação. 

Eles costumam fazer parte da alimentação no almoço ou no jantar: lembrando que, pratos cozidos, grelhados ou cozidos garantem a preservação dos nutrientes. As preparações fritas devem ser evitadas no dia a dia, mas se o consumo for eventual não trará problemas de saúde. 

Há também a possibilidade de comer a proteína crua, como no caso do sashimi e ceviche. Nesse caso, é importante verificar, confirmar a procedência do produto e garantir que esteja fresco. 

Dicas na hora de escolher os pescados

Na hora de comprar peixes congelados, é de suma importância verificar a forma de conservar e a data de validade para garantir que a conservação seja feita de maneira correta dentro de casa. Já no momento de descongelar, dê preferência a fazer esse processo dentro da geladeira de um dia para o outro. 

Se você preferir comprar o alimento fresco, avalie se a textura da carne, ao toque, está firme. O odor típico também não deve estar muito forte, o que seria um indicativo que o produto está velho.

Síndrome do túnel do carpo: esforço repetitivo é principal causa

Esta síndrome causa formigamento, sensação de agulhas sendo “colocadas” no polegar indicador, anelar ou dedo médio. Trata-se da compressão do nervo mediano que passa pelo punho e inerva até a palma da mão.

Os sintomas da síndrome do túnel do carpo costumam piorar com o tempo, sendo bastante intensos durante o período noturno. É comum que acometa pessoas que fazem movimentos repetitivos das mãos diariamente, mas podem surgir por conta das fraturas na região ou até mesmo devido doenças crônicas, como problemas autoimunes e diabetes. 

O tratamento é feito com remédios anti-inflamatórios, analgésicos, fisioterapia indicados pelo ortopedista. Em alguns casos, torna-se necessária a cirurgia para que os sintomas sumam completamente da vida do paciente. 

Principais sintomas

Os sintomas mais comuns da síndrome do túnel do carpo são:

-Dormência nos dedos;

-Dificuldade para diferenciar calor do frio;

-Fraqueza na hora de segurar objetos;

-Inchaço nos dedos e na mão;

-Sensação de formigamento;

-Dor no pulso;

-Todos os sintomas mencionados acima são mais intensos durante a noite. 

Caso a pessoa identifique um ou mais sintomas, a consulta com o ortopedista é recomendada para que a avaliação e o tratamento sejam feitos. 

O diagnóstico é feito pelo médico através da avaliação dos sintomas; além disso, um exame físico é feito em que o paciente realiza movimentos com o punho para verificar se a pessoa sente dor, e qual a intensidade desse sintoma. O ortopedista pode indicar que o exame de raio X do punho, eletroneuromiografia ou ultrassom sejam feitos para avaliar danos nos nervos periféricos. 

Causas e tratamento

Alguns fatores podem aumentar o risco de desenvolver a síndrome, como:

-Alterações anatômicas no túnel do carpo;

-Fraturas no pulso;

– Obesidade;

-Diabetes;

-Menopausa;

-Movimentos repetitivos na mão, pulso ou ambos;

– Artrite reumatoide;

– Retenção de líquidos;

– Doença renal;

– Pressão alta. 

Os tratamentos visam a diminuição da inflamação e pressão do nervo para diminuir, a dor e o desconforto que o paciente sente diariamente. 

Os principais tratamentos são: 

-Injeção de corticoides que podem ser administradas pelo médico na região, ajudando nos sintomas;

-Fisioterapia juntamente com exercícios para desinflamar a compressão do nervo mediano;

-Medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios que reduzem a inflamação da região, diminuindo a dor causada pelo problema; 

-Munhequeira, ou pulseira ortopédica, capaz de imobilizar o pulso. Costuma ser usada durante o período noturno para reduzir o formigamento. 

Há os casos mais graves, em que a cirurgia para a síndrome do túnel do carpo é indicada. Durante a cirurgia, o médico faz um corte no ligamento que está pressionando o nervo mediano. Assim, os sintomas que o paciente sente diariamente, desaparecem. 

Apenas o ortopedista deve fazer a avaliação se a cirurgia deve ser feita, ou não. 

Quedas na terceira idade: como prevenir?

As quedas na terceira idade são preocupantes para família, paciente e demais pessoas inseridas no contexto familiar ou hospitalar. De acordo com dados do Into (Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia), há uma queda para um em cada três indivíduos que têm mais de 65 anose um em cada 20 daqueles que sofreram uma queda, sofram uma fratura e necessitam de internação.

Os idosos vão perdendo, com o passar do tempo, o controle neurossensorial que o ser humano adquire durante seu crescimento. Há um atraso da conexão cerebral com o músculo denominado controle neuromuscular, fazendo com que eles caiam mais. 

O que faz com que idosos caiam? 

Os principais motivos são: fraqueza muscular e perda de sensibilidade nos membros causada por distúrbio neurológico. Esse distúrbio neurológico pode ser consequência de doenças crônicas, diminuição da função auditiva e efeito colateral de alguns remédios.

Com o avançar da idade, a queda vai ficando mais perigosa quando comparamos a acidentes envolvendo pessoas mais jovens. É preciso estar cada vez mais atento com os cuidados entre os idosos, porque esta faixa etária já possui perda de massa óssea, facilitando assim, fraturas. 

Vale ressaltar que a queda para um idoso pode causar quadros mais graves, como necessidade do uso de órteses, como bengala ou andador, perda da funcionalidade e, em alguns casos mais extremos, o paciente fica acamado. 

Perda óssea

Fazer o acompanhamento da saúde dos ossos é de fundamental importância na fase avançada da idade adulta, porque os ossos mais fracos causam quedas com consequências mais graves.

As fraturas mais preocupantes que o idoso pode apresentar são o traumatismo cranioencefálico e o do fêmur, ressaltando que, quando o fêmur é fraturado, há uma elevada taxa de mortalidade após essa fratura, seja logo após o acontecido ou durante o período de pós-operatório. 

Formas de prevenção

-Fazer exames periódicos de visão ajudam a diminuir o risco de quedas na terceira idade. 

– Realizar atividade de fortalecimento muscular, como a musculação, pilates e atividade aeróbica de baixo impacto. Exercícios na água são válidos também, porque o equilíbrio é trabalhado pelos fisioterapeutas.

-Evite, na casa dos idosos, o uso de tapetes soltos e desfiados. Eles podem deslizar ou causar tropeços.

– Os sapatos fechados são os mais recomendados. De preferência, com solado de borracha que aderem de forma mais apropriada ao chão.

– Tapetes antiderrapantes no banheiro e no chuveiro, próximo da pia da cozinha e em outros locais de circulação são uma ótima estratégia.

-Evitar deixar obstáculos no chão, como objetos espalhados pela casa e móveis. Eles acabam contribuindo para as quedas.

-À noite, deixar sempre uma luz acesa facilita a locomoção e previne quedas.

-Escadas e corrimões precisam ter corrimão dos dois lados; o corrimão deve continuar até os últimos degraus. O ideal é que os degraus sejam revestidos com piso antiderrapante. 

-Usar instrumentos de apoio, como bengala, andador e muletas não deve ser motivo de vergonha. O importante é garantir a segurança da pessoa idosa. 

-Evite encerar a casa.

– É importante que os familiares e cuidadores, revisem os medicamentos que o idoso está tomando. Para evitar que certos medicamentos causem sedação. 

– Realizar o tratamento de visão e audição constantemente, já que a audição está diretamente relacionada ao equilíbrio do corpo. 

-Tratar ainda hipotensão ortostática e outros problemas cardiovasculares. A suplementação de cálcio e vitamina D também é necessária. 

– Deixar sempre um telefone acessível e próximo ao idoso, para que ele consiga pedir ajuda quando for necessário.

 

 

Carnaval: durante a folia, não esqueça dos cuidados com a saúde do corpo

Carnaval é tempo de festa, bloquinhos, shows, reuniões entre amigos e muito mais! Durante este período, é importante cuidar adequadamente do corpo para garantir que a folia seja aproveitada com toda segurança e saúde. Estes cuidados são essenciais porque evitam problemas de saúde como insolação, alergias de pele e estomacais, intoxicações alimentares, desidratação e contaminação por doenças.

O cuidado com a saúde precisa fazer parte da preparação de todo mundo que pretende cair na folia. A moderação deve prevalecer durante os dias agitados de carnaval, para que o folião consiga aproveitar todo esse período. Confira, a seguir, algumas dicas que preparamos para um carnaval com mais saúde. 

Hidratação

O Carnaval no Brasil é uma festa de verão. Por isso, é natural, durante esse período, as altas temperaturas. Sem falar que, as aglomerações de pessoas nessas festas contribuem para a sensação de calor dos ambientes. 

As pessoas costumam também dançar bastante, com isso, há uma perda grande de suor. Além disso, a grande ingestão de bebidas alcóolicas, que está diretamente relacionada com a inibição do hormônio antidiurético, fazcom que o folião vá mais vezes ao banheiro fazer xixi (aumentando a desidratação). 

Por isso, durante as festas é preciso hidratar-se com água, sucos naturais e água de coco.

Alimentação

Alimente-se bem durante todo o período carnavalesco. Prefira alimentos leves, evite frituras e alimentos ricos em gordura. 

Um cuidado importante é ficar atento aos lugares que você compra os alimentos, verificar a aparência e o acondicionamento do produto. Além disso, é válido checar os hábitos de higiene daquele que vende os produtos alimentícios.

O folião precisa ainda, manter a higiene pessoal, lavando sempre as mãos antes de comer. Durante o Carnaval, lembre-se de alimentar-se bem, entretanto, não se esqueça de ficar atento aos locais onde você vai comprar seus alimentos. Verifique sempre se o produto está com boa aparência e acondicionado de maneira correta. Verifique também os hábitos de higiene daquele que vende o produto e tenha atenção com a sua higiene, lembrando-se sempre de lavar as mãos antes de se alimentar. Além disso, não se esqueça de dar preferência a alimentos leves, evitando frituras e alimentos ricos em gordura.

Álcool em excesso

É fundamental a moderação na hora de consumir bebidas alcóolicas. Entre os efeitos negativos a curto prazo do álcool, estão: perda de equilíbrio, conduta impulsiva, redução de coordenação motora, dores de cabeça, vômito. Lembrando que, em quantidades muito abusivas, o álcool pode levar ao estado de coma. 

Beber com consciência e responsabilidade trará um carnaval mais leve! 

Proteja-se do sol

É comum que muitas festas de Carnaval aconteçam em locais abertos, durante o dia e com exposição ao sol. Por isso, é fundamental proteger-se dos efeitos nocivos dos raios solares com protetor solar, chapéus e bonés. 

Lembre-se de reaplicar o protetor a cada duas horas ou de acordo com o tempo estabelecido pelo fabricante do produto. 

Sono estável 

Depois dos longos períodos de folia é importante descansar, dormir bem! Deixar de dormir ou dormir poucas horas gera, em curto prazo, alterações de humor, cansaço, indisposição, dificuldade para se concentrar e irritabilidade.