Onda de calor? Entenda a importância de se manter hidratado

Esta semana termina o inverno e começa a primavera. No Piauí, este período é marcado pelo B-R-Ó-BRO com temperaturas muito quentes, mas o que era desconfortável pode ser pior. É que o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), responsável pelo monitoramento meteorológico do país, emitiu alerta laranja (de risco alto) para diversas regiões.

De acordo com o alerta, na região do Matopiba (MA, TO, PI e BA) a previsão é tempo quente e baixa umidade, o que requer ainda mais atenção com a hidratação para evitar problemas. A falta de água na quantidade correta faz com que a corrente sanguínea acumule mais toxinas, pode provocar diarreias, ressecamento da pele e tonturas. Neste artigo aprofundaremos a importância de manter o corpo hidratado, e ofereceremos dicas práticas para ajudá-lo a manter a hidratação ideal.

Importância

Beber água é essencial para o bom funcionamento de nossas células. Isto porque, este líquido facilita o transporte de nutrientes, oxigênio e resíduos, garantindo que nossos sistemas corporais funcionem sem problemas. Além disso, atranspiração (mecanismo natural de resfriamento do nosso corpo), também precisa da água para que seja executada por nosso organismo. Quando estamos desidratados, a nossa capacidade de regular a temperatura corporal diminui, tornando-nos mais suscetíveis ao superaquecimento. E morando em uma região quente e que vai enfrentar uma onda de calor, manter a quantidade de água em dia, fará toda a diferença.

A água é também importante no processo de digestão saudável, auxiliando na decomposição dos alimentos e na absorção de nutrientes. Eladesempenha um papel nos processos metabólicos, lubrificação das articulações e a elasticidade dos músculos, reduzindo o risco de lesões e cãibras.

Dicas

Agora que já sabemos a importância da hidratação, especialmente na onda calor que todos enfrentarãoem breve. Aqui separamos algumas dicas para se manter hidratado:

1. Estabeleça uma meta de água: Procure consumir pelo menos 2 litros de água por dia como orientação geral. A medida certa será encontrada com base no seu nível de atividade, clima e necessidades individuais.

2. Leve uma garrafa de água reutilizável: Ter uma garrafa de água com você durante todo o dia torna mais fácil bebericar e manter-se hidratado de forma consistente.

3. Monitore sua urina: Preste atenção na cor da sua urina. Uma urina amarela pálida ou cor de palha é um bom indicador de hidratação adequada. Amarelo escuro ou âmbar podem indicar desidratação.

4. Coma alimentos ricos em água: Os alimentos dependeram da dieta de cada pessoa, mas de forma geral alimentos como melancia, pepino e laranja têm alto teor de água e podem contribuir para a hidratação diária.

5. Consuma chás gelados ou sucos naturais de frutas: de forma geral, comer frutas é a maneira ideal, mas se for consumir sucos, que eles sejam naturais e sem adição de açúcar. Uma ótima opção também são os chás gelados. Há uma variedade que pode ajudar manter a hidratação

Setembro Amarelo: entenda o que é a campanha e como buscar ajuda

O surgimento do Setembro Amarelo como campanha sobre a importância da saúde mental veio depois que um adolescente de 17 anos, Mike Emme, cometeu suicídio em 1994. No velório, uma cesta com cartões decorados com fitas amarelas com a mensagem “Se você precisar, peça ajuda”, foi uma espécie de “impulso” e partir daquele ano, o ato foi se multiplicando e tomou as proporções que tem hoje.

Ação do grupo Unifisio em alusão ao setembro amarelo

O Setembro Amarelo se destaca como um farol de esperança e iluminação. Isso porque a campanha de um mês, reconhecida internacionalmente, é dedicada a lançar luz sobre a questão crítica do suicídio. Ao aumentar a conscientização e promover conversas abertas, ela visa combater o estigma que cerca a saúde mental e, ao mesmo tempo, fornecer apoio aos necessitados.

No mundo, conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 800 mil pessoas morrem por suicídio a cada ano. Isto significa que, em média, uma pessoa morre por suicídio a cada 40 segundos. Aliás, esse número torna-se surpreendentemente, porque é o suicídio a segunda principal causa de morte entre indivíduos com idade entre 15 e 29 anos em todo o mundo, atrás apenas dos acidentes de trânsito.

O Brasil, infelizmente, concentra as maiores taxas de suicídio da América do Sul. Em 2019, por exemplo, ocorreram 12,4 suicídios por 100 mil pessoas, resultando em mais de 13 mil vidas perdidas.

Disparidades de gênero

Embora o suicídio afete ambos os gêneros, as estatísticas mostram que os homens têm maior probabilidade de morrer por suicídio, enquanto as mulheres tendem a fazer mais tentativas de suicídio. Em um estudo descritivo do Ministério da Saúde, entre os anos de 2010 e 2019, entre os homens a taxa de morte por suicídio em 2019 foi de 10,7 por 100 mil, enquanto entre as mulheres o número foi de 2,9.

Não há uma explicação clara sobre os motivos, mas um estudo da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) apontou que entre os principais problemas, destaque-se que homens são mais levados a se suicidar devido o uso de álcool e as mulheres devido à desigualdade educacional. 

Ajuda

Buscar ajuda em contexto de angústias, desespero, solidão é extremamente difícil; por isso, é de extrema importância observar mudanças de comportamento nas pessoas, especialmente quando se trata de adolescentes.

O Centro de Valorização da Vida (CVV) funciona das 0h às 14h e está localizada na Rua Desembargador Freitas, número 1599, no Centro de Teresina.

O CVV é uma associação civil sem fins lucrativos que reúne pessoas voluntárias treinadas que buscam ajudar pessoas com conversa de apoio emocional. Obviamente o contato fica sob sigilo e pode ocorrer de duas formas: por ligação direta, via número 188 ou pelo site, www.cvv.org.br.

Além disso, caso precise de ajuda profissional de um psicólogo e atendimento em casa, a Unifísio Saúde possui uma equipe de psicólogos que pode atuar neste tipo de atendimento. Basta entrar em contato e agendar uma consulta.

Veja 8 dicas de armazenamento adequado de medicamentos

Tomar alguma medicação é algo normal no dia a dia de muita gente, seja para se recuperar de uma gripe, uma inflamação na garganta, até controlar a pressão ou a diabetes. Medicar-se faz parte da história da humanidade. Porém, muitas pessoas ignoram informações básicas de segurança na hora de lidarcom medicamentos. Pensando nisso, hoje vamos dar oito dicas importâncias sobre o armazenamento, controle e descarte seguro de medicamentos para salvaguardar sua saúde e a dos seus entes queridos.

É um fato muitas vezes esquecido: a forma como você armazena os seus medicamentos pode ter um impacto significativo na sua potência e segurança, pois preservar a eficácia dos medicamentos é uma preocupação fundamental na área da saúde. Quando armazenados incorretamente, os medicamentos podem degradar-se rapidamente, tornando-os ineficazes ou mesmo prejudiciais. Temperatura, umidade, exposição à luz e prazos de validade são fatores-chave que podem comprometer a integridade de um medicamento. 

Por isso, separarmos 8 cuidados importantes que você precisa se atentar para o armazenamento seguro de seus medicamentos:

1. Armazene em local fresco e seco: A maioria dos medicamentos é mais bem mantida quando ficam em temperatura ambiente, por isso evite guardá-los no banheiro, na cozinha ou, por exemplo, esquece-lo dentro do porta-luvas do carro, onde as oscilações de umidade e temperatura são comuns. Opte por um armário ou gaveta fresco e seco.

2. Mantenha-os afastado da luz solar: A exposição à luz solar direta ou luz artificial forte pode degradar os medicamentos. Armazene-os em sua embalagem original ou em recipientes de cor âmbar para protegê-los da luz.

3. Verifique o prazo de validade: Antes mesmo de sair da farmácia, verifique o prazo de validade no rótulo dos seus medicamentos. Medicamentos vencidos podem ser menos eficazes ou inseguros de usar. Outra dica é descarta-los adequadamente, na dúvida, procure um posto de saúde.

4. Recipientes à prova de crianças: Se você tem filhos pequenos, use recipientes à prova de criançaspara evitar ingestão acidental, como depósitos com fecho ou gavetas com chave. É importante manteros medicamentos fora do alcance e da vista das crianças.

5. Vedar adequadamente os recipientes:Certifique-se de que os recipientes dos medicamentos estejam bem fechados para manter a integridade dos medicamentos em seu interior. Caso ele fique exposto a humidade ou entre em contato com gotículas de água, sua composição poderá alterar.

6. Organize e rotule: Mantenha seus medicamentos bem organizados e rotule-os claramente com nome e dosagem, mas se você não quiser algo tão organizado, o simples funciona: separe uma caixa grande onde você pode simplesmente organizar as caixas de remédios dentro. Isso ajuda a evitar confusões e garante que você tome a medicação certa.

7. Siga as instruções específicas: Alguns medicamentos podem exigir refrigeração ou condições específicas de armazenamento, como a insulina, por exemplo, em uso, podem ser mantidas na geladeira ou em temperatura ambiente. Siga sempre as instruções de armazenamento fornecidas pelo seu médico ou no rótulo do medicamento.

8. Descarte com responsabilidade: Quando os medicamentos expirarem ou não forem mais necessários, descarte-os com segurança. No Brasil as pessoas tem o hábito simplesmente joga-los no lixo ou descartar na privada do banheiro, mas isso é errado, pois pode trazer prejuízos ao meio ambiente. De acordo com a Fundação Municipal de Saúde (FMS), caso uma pessoa precise descartar medicamentos fora da data de validade bastar entrar em contato com a GEVISA pelos telefones 3215-9102 e 3215-9115, ou deixá-los no local, que fica na Rua Firmino Pires N° 3241, bairro São Pedro, em Teresina (PI).

Três dicas fundamentais para cuidados comentes queridos com demência

O Brasil tem atualmente ao menos 1,76 milhão de pessoas com alguma forma de demência, a informação é parte de uma pesquisa realizada por pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e publicada no Journal ofGerontology. O estudo ainda faz uma projeção que, até 2050, casos da doença pode aumentar ainda mais considerando o envelhecimento da população e podem chegar a 5,5 milhões casos.

A demência é uma condição desafiadora e muitas vezes dolorosa que afeta milhões de indivíduos e suas famílias em todo o mundo. É um termo genérico para uma série de deficiências cognitivas, sendo a mais comum a doença de Alzheimer. A demência rouba gradualmente os indivíduos, suas memórias, capacidades cognitivas e até mesmo as suas identidades. Para lidar com isso a família precisa se preparar, ajustar melhor o funcionamento da casa onde o paciente mora e até se preparar psicologicamente também. 

A primeira coisa que se precisa entender é que a demência não é uma parte normal do envelhecimento, mas um distúrbio neurológico complexo que afeta a memória, o pensamento, o comportamento e a capacidade de realizar tarefas diárias. Os sintomas podem incluir esquecimento, confusão, alterações de humor e dificuldade de comunicação. À medida que a doença progride, os indivíduos podem perder a capacidade de reconhecer os entes queridos, de realizar tarefas básicas de autocuidado e tornar-se cada vez mais dependentes de outras pessoas.

Por isso, é essencial que a família este ciente sobre as demandas de cuidados que envolve um paciente com demência. O cuidado, o carinho, a paciência serão parte da rotina de cuidado de entes queridos que são acometidos por este problema. Abaixo listaremos três dicas para cuidados básicos quefamiliares devem ter.

1. Ambiente seguro – é interessante que se analise a casa onde o paciente com demência mora, isto porque será necessário que se remova riscos em potenciais, como algo que faça tropeçar, proteger objetos pontiagudos e instale corrimãos para evitar acidentes. Pode parecer extremos, mas é importante que se considere o uso de fechaduras ou alarmes nas portas para evitar desvios.

2. Rotina – Pessoas com demência muitas vezes sentem-se mais seguras e confortáveis com uma rotina diária previsível. Desta forma é importante que se estabeleça horários regulares para as refeições, banhos e até para a hora dedormir.

3. Paciência – A demência pode levar a perguntas e comportamentos repetitivos. Então quem cuida ou qualquer outro familiar que tenha contato com o paciente, precisa sercompreensivo, pois essas ações não são intencionais, mas sim consequência da doença.

Cuidar de um ente querido com demência é sem dúvida um desafio, mas com o conhecimento O mais importante é oferecer a estas pessoas, amor e a dignidade que merecem.

Entenda o que a Síndrome Compartimental Crônica e saiba como cuidar

Imagine que você, uma pessoa jovem, que gosta de praticar uma corrida na rua, pois se sente muito bem e se esforça ao máximo de suas capacidades físicas para ter bom desempenho, começa a sentir uma dor particularmente estranha nas pernas. Saiba que pode ser Síndrome Compartimental Crônica (SCC). É que esta síndrome ocorre com mais frequência em pessoas que praticam a corrida de rua. Ela se caracteriza como uma doença muscular e nervosa que causa dor, fraqueza e até dormência.

A Síndrome Compartimental Crônica (SCC) é uma condição que muitas vezes passa despercebida até se tornar um grande obstáculo na vida de uma pessoa. Ocorre quando a pressão num compartimento muscular do corpo aumenta, causando dor e redução do fluxo sanguíneo. Esses compartimentos são como mangas protetoras que envolvem músculos, nervos e vasos sanguíneos e, quando a pressão fica muito alta, pode impedir seu funcionamento normal.

Ela se desenvolve porque, durante a prática esportiva, há um aumento no suprimento do sangue que expande o músculo. Muitas pessoas que praticam estes esportes tem uma agenda de treinamento, mas em algumas situações, com o tempo, os movimentos repetitivos ao qual uma pessoa vai submetendo os músculos fazem com que eles inchem e pressionassem o revestimento fascialdos compartimentos, levando a um aumento da pressão. As causas comuns de CCS incluem atividade física intensa, uso excessivo de músculos ou lesões.

O primeiro sinal de CCS que muitas pessoas costumam notar é uma dor incômoda na parte inferior da perna, muitas vezes descrita como aperto ou pressão. Há também a sensação de fraqueza na perna afetada, dormência e até sensações de formigamento. Esses sintomas são formas de o corpo sinalizar que algo não estava certo.

Por isso, ao perceber os primeiros sintomas, é imprescindível que se procure um especialista para o diagnóstico e tratamento corretos. Reconhecer os sinais e sintomas da SCC é crucial, pois a intervenção precoce pode prevenir complicações adicionais. 

Se você já sentiu algo parecido com o que já foi relatado até aqui, consulte um profissional de saúde especializado. Eles realizarão uma avaliação completa, que pode incluir a medição da pressão compartimental, por exemplo. Além disso, buscar ajuda de um fisioterapeuta também é importante na recuperação. Por meio de exercícios direcionados, alongamento e massagem profunda, um paciente com SCC consegue recuperar a força e a flexibilidade dos músculos afetados. O descanso é também etapa necessária para uma boa recuperação. 

Em casos mais graves, quando os tratamentos conservadores falham, a intervenção cirúrgica pode ser necessária. Um procedimento cirúrgico que envolve fazer incisões na fáscia para liberar pressão e pode proporcionar alívio é a fasciotomia, mas a cirurgia, é importante destacar, ocorre em quadros avançados.

A melhor e dica principal, no entanto, é sempre ter uma boa rotina saudável e buscar ajuda médica sempre que perceber algo incomum. A UnifísioSaúde pode ajudar. Temos médicos e fisioterapeutas especializados neste tipo de atendimento. Marque uma consulta conosco.

Saiba o que são feridas crônicas, problema que assombra pacientes com diabetes descontrolado

Um problema que preocupa muitos médicos e enfermeiros é a lida com paciente com feridas que não se curam, conhecidas com feridas crônicas. Esta preocupação está relacionada ao maior risco que este paciente está exposto. Entre os mais aflitos estão aqueles com diabetes descompassada, ou descontrolada, onde o delicado equilíbrio dos mecanismos de cura do corpo é profundamente perturbado.

As feridas crônicas são um quebra-cabeça desconcertante para pacientes e profissionais médicos. Ao contrário das feridas comuns que cicatrizam por meio de um processo bem orquestrado envolvendo inflamação, proliferação celular e remodelação tecidual, as feridas crônicas parecem desconsiderar os mecanismos naturais de reparo do corpo. Em vez disso, eles duram semanas, meses ou até anos, deixando os indivíduos vulneráveis a infecções, dor e comprometimento da qualidade de vida.

Mas porque isso acontece?

O diabetes é uma condição médica crônica caracterizada por altos níveis de açúcar (glicose) no sangue. Estar com a glicose alta é ter, por efeito cascata, vários problemas e um deles é a incapacidade de promover a cura de feridas. Isto porque níveis elevados de açúcar no sangue causam estragos em vários processos fisiológicos, como: prejuízos na circulação sanguínea, inibição de resposta imune e perturbação da função nervosa.

O resultado de toda esta “desregularem” do organismo é que mesmo pequenos cortes e escoriações podem se transformar em feridas duradouras que desafiam o tratamento convencional. A circulação sanguínea prejudicada decorrente do diabetes descontrolado restringe o fluxo de oxigênio e nutrientes para o local da ferida, privando-o dos recursos necessários para uma cicatrização eficiente.

Em casos de um diabetes plenamente descontrolado por muitos anos, problemas ainda mais complexos podem surgir como a gangrena, necrose tecidual e até mesmo amputações de membros podem resultar de diabetes descontrolado combinado com feridas crônicas.

Já tenho diabetes. Como faço para que isso não ocorra comigo?

Lidar com essa situação exige uma abordagem multifacetada. Ou seja, você precisa gerenciar de forma abrangente o seu diabetes. Isto é primordial para boa saúde de forma geral. Para isso, é necessário um controle vigilante do açúcar no sangue por meio de medição diária da glicemia, dieta, medicação, atividade física, em especial a musculação e ajustes gerais no estilo de vida.

Além disso, a conscientização e a educação do público também desempenham um papel crucial na prevenção de feridas crônicas. É necessário que o grande público passe a reconhecer as consequências potenciais do diabetes descontrolado e a importância do tratamento oportuno de feridas pode capacitar os indivíduos a cuidar de sua saúde e procurar atendimento médico imediatamente.

Agosto Dourado: entenda os benefícios da amamentação

Em um mundo de tendências de saúde em constante evolução, uma prática atemporal continua forte como pilar do bem-estar materno e infantil: a amamentação. A amamentação é de extrema importância para a nutrição infantil e proporciona um vínculo único entre mãe e filho. Falando nisso, agosto é mês da campanha “Agosto Dourado” que promove o aleitamento materno. Vamos entender a campanha e porque este ato é cada vez mais importante para a saúde dos bebês e das mamães.

Antes de qualquer coisa é preciso entender que o leite materno é uma obra-prima da natureza, meticulosamente projetado para atender a todas as necessidades do bebê. Ele é repleto de nutrientes essenciais, anticorpos e enzimas, é um pacote completo que apoia o sistema imunológico do bebê.

Além disso, amamentar não é apenas o ato de alimentar; é uma conexão profunda entre uma mãe e seu filho. Atualmente a ciência já compreende que este ato cria conexões emocionais profundas entre mãe e filho, assim como estimula o crescimento de sentimentos entre eles.

Mas a amamentação no Brasil não era algo tão popular. Na década de 80, por exemplo, o percentual de crianças brasileiras com menos de 6 meses alimentadas exclusivamente com leite materno não passava de 3%. Somente 40 anos depois, este percentual chegou aos 46%, de acordo com o Ministério da Saúde.

Campanhas como o Agosto Dourado foi criada, na década de 90, pela OMS (Organização Mundial de Saúde) para simbolizar a luta pelo incentivo à amamentação, também fazem parte desta mudança cultural sobre concepção a respeito da amamentação.

Mas porque incentivar amamentação se é um ato tão natural? É um ato natural, porém o aleitamento materno precisa de uma rede de apoio. Há mulheres que apresentam dores no ato, há a questão da volta ao trabalho, falta de apoio paterno e até falta de conhecimento sobre a ‘pega correta’ que é o ato em si de como colocar o bebê para sugar o peito.

No Brasil, por meio da Lei nº 13.435/2.017, que determina a intensificação de ações de conscientização e esclarecimento sobre a importância do aleitamento materno, o mês de agosto vem recheado de atividades que o Ministério da Saúde promove. As atividades são diversas e podem atravessar vários campos sociais, tais como: realização de palestras, divulgação da campanha pelas mídias, reuniões comunitárias e, em algumas cidades, até iluminação de espaços com a cor dourada.

Por isso a Campanha Agosto Dourado é tão respeitável ao redor do mundo, pois ela promove a conscientização pela importância do aleitamento, explicando sobre saúde, higiene, boas prática alimentares, desnutrição e redução da mortalidade infantil.

Saiba para que serve a traqueostomia e como se dá o atendimento ao paciente

A traqueostomia surgiu na medicina como salvação para indivíduos que lutam contra desafios respiratórios críticos. Ela envolve a criação de uma via aérea artificial através do pescoço até a traqueia. Essa intervenção permite uma rota direta para o oxigênio atingir os pulmões, em muitos casos ressuscitando pacientes que, de outra forma, teriam dificuldade para respirar. Vamos entender melhor sobre este procedimento médico?

Para iniciar, vamos entender quando este tipo de intervenção é realmente necessária. Por exemplo, em casos de paciente que possuem tumores de laringe ou quando passam por cirurgias na região do pescoço. Como a traqueostomia facilita a chegada do ar aos pulmões quando o trajeto natural está bloqueado, esta é uma das formas de salvar a vida de pessoas que se encontram neste quadro de saúde.

Claro que há outros tipos de paciente que vão precisar da traqueostomia, são eles os pacientes com distúrbios neuromusculares, como esclerose lateral amiotrófica, distrofia muscular ou síndrome de Guillain-Barré, são os principais candidatos a traqueostomias quando seus músculos respiratórios enfraquecidos ameaçam sua própria sobrevivência.

Empatia

A jornada de um paciente traqueostomizado vai muito além da sala de cirurgia. Uma abordagem multidisciplinar envolvendo profissionais de saúde, cuidadores e os próprios pacientes são indispensáveis para garantir seu bem-estar ideal. A Unifísio Saúde está preparada para realizar o atendimento a este paciente e promover sua qualidade de vida.

Nossa equipe especializada gerencia todos os cuidados para a manutenção da traqueostomia. Isso é extremamente importante para a boa saúde de um paciente nesta condição.

Vamos então deixar mais claro que tipo de atenção é necessária e prevista para o cuidado de pessoas traqueostomizadas:

– Limpeza e troca da cânula diariamente conforme orientação da equipe de enfermagem, isto e necessário para prevenirem infecções e irritações da pele;

– Procurar ajuda especializada imediatamente diante do entupimento ou saída acidental da cânula. Aspirar as vias aéreas para remover secreções, garante o fluxo de ar desobstruído. Além disso, a umidificação adequada e a regulação da temperatura do ar inalado são vitais para prevenir irritações e desconfortos;

– Apoio à saúde mental também faz parte deste processo. O bem-estar emocional dos pacientes com traqueostomia não pode ser subestimado. Adaptar-se à vida com uma traqueostomia pode ser assustador, por isso o apoio psicológico é essencial para a recuperação geral do paciente.

Entenda o papel vital da enfermagem no tratamento de feridas

Quando qualquer pessoa se machuca, é algo automático querer cuidar e tratar, mesmo que seja algo superficial. Isso é algo natural para todo ser humano e trata-se de papel crucial para facilitar o processo de cicatrização e prevenir complicações. O curativo adequado não apenas protege a ferida de contaminantes externos, mas também cria um ambiente para a regeneração. No entanto, alcançar o tratamento ideal de feridas específicas requer mais do que apenas conhecimento básico; necessita de uma equipe especializada. Por isso, vamos nos aprofundar na importância dos curativos no tratamento de feridas e destacamos o papel indispensável da enfermagem nesta área.

Os curativos servem como uma barreira protetora entre a ferida e o ambiente externo. Eles podem ser feitos de vários materiais, como gaze, espuma, hidrocolóides, filmes e hidrogéis, cada um adaptado a tipos específicos de feridas e estágios de cicatrização. A seleção adequada do curativo pode afetar significativamente o processo de cicatrização da ferida, minimizar a dor, reduzir o risco de infecção e melhorar o conforto do paciente.

Embora as técnicas básicas de curativos possam ser administradas por vários profissionais de saúde, o manejo de feridas complexas exige uma abordagem multidisciplinar liderada por uma equipe especializada. Essas equipes geralmente consistem em enfermeiras, médicos, cirurgiões e, outros especialistas. Eles trabalham em colaboração para desenvolver planos de tratamento personalizados com base nas características da ferida, no histórico médico do paciente e na saúde geral.

Seleção e Aplicação de Curativos

Na Unifísio Saúde quem lidera esta atividade é a Enfermagem. É esta equipe que pode avaliar e dar diagnóstico sobre como uma ferida deve ser tratada. São também estes profissionais que fazem a seleção das aplicações dos curativos necessários.

Com os mais recentes avanços em produtos para tratamento de feridas, a enfermagem visa selecionar o curativo mais adequado para as necessidades exclusivas de cada paciente. Eles aplicam curativos considerando fatores como tamanho da ferida, profundidade e até níveis de conforto do paciente.

 “O enfermeiro não só trata da lesão em si como também avalia todo o ambiente no qual o paciente está, avaliando seus cuidados básicos, como também alimentação e uso de medicações”, explica a enfermeira da Unifísio Saúde, Marianna Passos.

Marianna destaca também outro ponto importante com relação aos curativos, especialmente em paciente em situação delicada. Ela explica que é o papel do profissional da enfermagem também ser educador de familiares e cuidadores.

“Esta orientação é feita onde é observado carência de informação e cuidados básicos. É orientado sobre a importância do processo para se obter um resultado favorável e o mais rápido possível”, finaliza.