Colesterol alto: entenda este problema silencioso que ameaça a saúde cardiovascular

O colesterol elevado acontece quando há excesso de colesterol no sangue. Muitas vezes um problema silencioso, ele tornar-se problemático quando os seus níveis aumentam, levando a uma série de potenciais problemas de saúde. O colesterol em si não é o inimigo, ele é uma substância gordurosa essencial para a construção de células e produção de hormônios. Por isso, compreender as razões por trás do colesterol elevado e o seu impacto na saúde geral é crucial para realizar algumas mudanças na rotina em nome da saúde.

Mas o que causa do colesterol alto?

Geralmente este problema é o resultado de uma combinação de fatores genéticos, escolhas de estilo de vida e dieta alimentar. Dietas ricas em gorduras saturadas e trans, encontradas em alimentos processados e em alguns produtos de origem animal, podem contribuir para o aumento dos níveis de colesterol LDL. Além disso, estilos de vida sedentários, tabagismo e consumo excessivo de álcool também desempenham um papel no aumento dos níveis de colesterol.

O que acontece quando está elevado?

Primeiro é importante entender que o colesterol é transportado pela corrente sanguínea em lipoproteínas, sendo dois tipos principais a lipoproteína de baixa densidade (LDL) e a lipoproteína de alta densidade (HDL). Embora o colesterol LDL seja frequentemente referido como colesterol “ruim”, pois pode contribuir para o acúmulo de placas nas artérias, o colesterol HDL é considerado “bom”, pois ajuda a remover o excesso de colesterol da corrente sanguínea.

As implicações do colesterol elevado na saúde são significativas, principalmente devido à sua associação com a aterosclerose, condição caracterizada pelo acúmulo de placas nas artérias. À medida que a placa se acumula, ela estreita as artérias e restringe o fluxo sanguíneo, levando a possíveis complicações como:

– Doença Arterial Coronariana (DAC);

– AVC;

– Doença Arterial Periférica (DAP);

– Eventos Cardiovasculares.

Por isso, para prevenir e evitar o desenvolvimento de problemas, a melhor forma de estar em dia com o controle do colesterol, em todas as idades, especialmente em adultos e idosos, é fazer exames regulares de colesterol e exames de sangue para detecção e intervenção precoces

Cuidar do colesterol elevado envolve uma abordagem multifacetada, abrangendo mudanças no estilo de vida, modificações na dieta e, em alguns casos, medicação. Adotar um estilo de vida mais saudável e fazer exercícios são fundamentais na batalha contínua contra este problema de saúde comum.

Brasil registra aumento de casos de dengue; veja cinco dicas de como se proteger

À medida que as temperaturas sobem e a estação das chuvas se aproxima, aumenta também a ameaça do mosquito Aedes aegypti, o portador do vírus da dengue. A dengue, uma doença potencialmente fatal, continua a representar um risco significativo para a saúde em muitas regiões do mundo. Sem tratamento específico para a doença, a prevenção torna-se fundamental. 

O Brasil é um país altamente propício para o desenvolvimento do mosquito da dengue. Há chuva e um clima tropical atraente. Apesar de saber como combater e existir centenas de campanhas de conscientização, o país sofre ano após ano com o surgimento de novos casos. Em 2023, por exemplo, nos três primeiros meses, foram 496.130 casos de dengue no Brasil. Este número representa um aumento de quase 48% de casos de comparado ao mesmo período de 2022.

Segundo informações do Ministério da Saúde, este ano, o país já contabilizou mais de 183 mortes, isso é uma média de dois óbitos por dia, para os mesmos três meses. O número é muito preocupante, é por isso, que a principal estratégia de combate à dengue no Brasil, continua sendo as campanhas de prevenção contra o mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue. Estas campanhas são cada vez mais importantes porque cada cidadão é capaz de ajudar no controle do mosquito quando ele se preocupa em manter sua casa limpa, sem lixo acumulando água.

É por isso que o Ministério, as Secretarias de Saúde e outros especialistas ressaltam a importância de adotar medidas eficazes para se proteger do mosquito da dengue. Vamos enumerar as cincoprincipais dicas para se proteger desta doença.

1. Elimine água parada: Uma das etapas mais cruciais na prevenção da dengue é eliminar potenciais criadouros de mosquitos. O mosquito Aedes aegypti se reproduz em águas estagnadas, comumente encontradas em recipientes, vasos de flores e pneus descartados. 

2. Use repelente de mosquitos: Aplicar repelente de mosquitos na pele exposta é uma defesa fundamental contra picadas de mosquitos. 

3. Instale telas de janelas e portas: Mantenha os mosquitos do lado de fora, garantindo que as janelas e portas estejam equipadas com telas. Isto é particularmente importante durante a noite, quando os mosquitos estão mais ativos. 

5. Mantenha as áreas externas limpas: Mantenha um ambiente externo limpo aparando regularmente grama e arbustos. Os mosquitos costumam descansar em áreas sombreadas durante o dia, e manter o ambiente limpo reduz possíveis locais de descanso.

Proteger-se do mosquito da dengue requer uma abordagem multifacetada que combine consciência ambiental, proteção pessoal e esforços comunitários. Seguindo estas dicas você pode contribuir protegendo não só sua família, mas oesforço coletivo para conter a propagação da dengue e salvaguardar a saúde pública.

Sarcopenia: entenda os riscos da perda de massa magra para os idosos

Todo mundo quer envelhecer bem, com qualidade de vida e preservando suas habilidades simples do dia a dia e isso tem sido cada vez mais possível com os avanços da medicina. Porém, para envelhecer bem é preciso investir na criação de musculatura. Isto porque existe uma ameaça silenciosa e muitas vezes subestimada que afeta a saúde e o bem-estar dos idosos: a sarcopenia. Vamos entender melhor o que isso, seus riscos e como prevenir.

Definida como a perda progressiva de massa e força muscular que ocorre com o envelhecimento, a sarcopenia apresenta riscos significativos para o envelhecimento da população. Embora o seu impacto possa não ser tão evidente como outros problemas de saúde, as consequências podem ser de longo alcance, afetando a mobilidade, a independência e a qualidade de vida geral dos indivíduos mais velhos.

Ao contrário do que muita gente pensa, a questão da sarcopenia vai além de meras preocupações estéticas; é uma condição complexa com implicações potencialmente graves para a saúde. O declínio da massa muscular afeta o corpo de maneira geral, pois é uma boa musculatura que garante material para uma boa recuperação em que se precise de muitos dias de repouso, é ela que garante a mobilidade e até mesmo questões relacionadas à memória dos indivíduos.

Risco

A sarcopenia contribui significativamente para um declínio na função física. Atividades básicas como caminhar, levantar-se de uma cadeira ou subir escadas tornam-se cada vez mais desafiadoras para indivíduos com massa muscular reduzida. Este declínio funcional pode resultar numa perda de independência e numa maior dependência da ajuda externa.

Além disso, o declínio da força muscular provoca também o aumento do risco de queda, pois músculos enfraquecidos e força reduzida elevam o risco de quedas entre os idosos, que por sua vez, podem causar fraturas e outras lesões que podem ter consequências graves para os idosos, impactando a sua saúde geral e recuperação.

Prevenção

A atividade física regular, principalmente o treinamento de resistência, é essencial para preservar a massa e a força muscular. A ingestão adequada de proteínas, juntamente com uma dieta bem balanceada, apoia a saúde muscular. Além disso, a detecção e intervenção precoces podem retardar significativamente a progressão da sarcopenia.

Por isso, reconhecer os riscos e implementarmedidas preventivas são passos cruciais para garantir um envelhecimento mais saudável e ativo da população. À medida que as pessoas lutam poruma vida mais longa, é indispensável promover estilo de vida mais saudável e passar mais tempo ao lado de quem se ama.

Envelhecer bem: veja 5 segredos para uma vida plena e saudável

O Brasil está envelhecendo mais rápido, é o que revela dados do Censo 2022, apresentado no final de outubro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Mas se o país está envelhecendo mais, é essencial que esteve ‘envelhecer’ seja saudável e cheio de alegria. Num mundo onde a busca pela juventude eterna parece interminável, há um movimento crescente no sentido de abraçar a beleza do envelhecimento e de viver uma vida plena nos anos dourados. Reunimos algumas dicas úteis para guiá-lo no caminho para envelhecer com elegância, mas principalmente saúde.

É preciso entender também que no país haverá mais velhos que jovens, é fundamental que haja uma melhor compreensão sobre o que e envelhecer. Pois envelhecer bem não se trata apenas da ausência de rugas; abrange uma abordagem completa de bem-estar físico, mental e emocional. 

Para que este período ocorra da melhor maneira possível, reunimos cinco dicas importantes para que sua aparência e saúde estejam em dia e que a chamada “terceira idade” seja mais uma fase divertida de viver.

1. Priorize a atividade física: O exercício é o elixir da vida. Foi comprovado que a atividade física regular melhora a saúde cardiovascular, mantém a massa muscular e melhora a mobilidade geral. Quer seja uma caminhada rápida no parque, ioga ou musculação, encontrar uma rotina de exercícios que atenda às suas habilidades e interesses é crucial para envelhecer bem. A dica aqui é investir em musculação para construir musculatura para toda a vida.

2. Cuide da sua dieta: Uma dieta equilibrada e nutritiva é a pedra angular do envelhecimento saudável. Incorpore uma variedade de frutas, vegetais, grãos integrais e proteínas magras em suas refeições. A hidratação adequada também é essencial para apoiar as funções corporais e manter a elasticidade da pele. Nossa dica aqui é também investir nos cuidados com a pele, usar hidratantes e protetores solares ajuda a pele ter uma aparência bonita e afastar problemas relacionados ao sol.

3. Cultive conexões sociais: À medida que envelhecemos, as conexões sociais tornam-se cada vez mais importantes. Cultive relacionamentos com amigos e familiares e considere ingressar em clubes ou grupos comunitários para permanecer socialmente engajado. Conexões significativas contribuem para o bem-estar mental e fornecem um sistema de apoio durante os altos e baixos da vida.Muitos idosos procuram grupos que promovem atividades prazerosas, como clube de artesanato ou pintura. A arte também pode ser de grande utilidade para estas conexões.

4. Priorize a saúde mental: Manter a mente afiada é tão crucial quanto manter a saúde física. Participe de atividades que desafiem seu cérebro, como quebra-cabeças, jogos ou aprenda novas habilidades. Separe um tempo do seu dia, seja meia hora ou uma hora para ler um livro. Ler é uma atividade muito importante para o cérebro.

5. Exames regulares de saúde: Cuidados de saúde proativos são fundamentais para envelhecer bem. Agende check-ups regulares com geriatras (eles são indicados a partir dos 50 anos), mantenha-se atualizado sobre as vacinas e resolva quaisquer problemas de saúde imediatamente. A detecção precoce e o gerenciamento de problemas de saúde podem melhorar significativamente os resultados.

Numa cultura que muitas vezes enfatiza o medo do envelhecimento, a adoção destas dicas pode capacitar os indivíduos a navegar na jornada com graça, vitalidade e uma mentalidade positiva. Envelhecer bem não é desafiar a passagem do tempo, mas abraçá-lo de braços abertos e saborear a riqueza que cada fase da vida traz.

Herpes zoster: por que ela acontece?

Desde o ano passado, a herpes zoster passou a ser pauta de discussão, especialmente na internet, quando Justin Bieber apareceu com metade do rosto paralisado em suas redes sociais. O cantor canadense foi diagnosticado em julho de 2022 com a síndrome de Ramsay Hunt, causada pelo mesmo vírus do herpes zoster.

Herpes zoster é uma infecção viral caracterizada por uma erupção cutânea dolorosa e com bolhas. É causada pela reativação do vírus varicela-zóster, o mesmo vírus responsável pela varicela. Depois que uma pessoa se recupera da varicela, o vírus permanece latente no sistema nervoso, mas pode ressurgir mais tarde como herpes zoster, geralmente mais tarde na vida.

Mas como isso acontece?

Tudo começa quando um indivíduo adquire a catapora quando ainda é criança. A reativação do vírus varicela-zoster está frequentemente associada a um sistema imunológico enfraquecido, que pode resultar de fatores como envelhecimento, estresse ou certas condições médicas. O vírus viaja pelos nervos até a pele, causando uma erupção cutânea dolorosa na área afetada. A erupção geralmente aparece como uma faixa ou faixa em um lado do corpo, envolvendo o tronco ou rosto, e éacompanhada por sensações de coceira, queimação e formigamento.

Sintomas

Reconhecer os sintomas do herpes zoster é crucial para uma intervenção precoce. Além da erupção cutânea característica, os indivíduos podem apresentar sintomas semelhantes aos da gripe, incluindo febre, dor de cabeça e fadiga. Se não forem tratadas, podem surgir complicações como neuralgia pós-herpética – uma dor nervosa persistente e intensa –, enfatizando a importância de atenção médica imediata.

Tratamento

Felizmente, várias opções de tratamento estão disponíveis para aliviar os sintomas e acelerar o processo de recuperação. Medicamentos antivirais, como aciclovir, valaciclovir ou famciclovir, são comumente prescritos para reduzir a duração e a gravidade da doença. Analgésicos, como analgésicos de venda livre ou medicamentos prescritos, também podem ser recomendados para controlar o desconforto.

Além das intervenções farmacêuticas, os cuidados de suporte desempenham um papel fundamental no tratamento do herpes zoster. Manter a área afetada limpa, aplicar compressas frias e usar roupas largas pode ajudar a aliviar o desconforto associado à erupção cutânea. Além disso, o descanso e a gestão do stress são componentes essenciais de um plano de recuperação abrangente.

Outros famosos como Fernanda Keulla,apresentadora e ex-BBB e Mariana Xavier, atriz que fez a personagem Marcelina no filme “Minha Mãe é Uma Peça”, tiveram herpes zoster. Apesar de ser complicado é possível lidar com a situação, por isso procure um médico de sua confiança.

Compulsão alimentar: o que é e como tratar

Com a popularidade das redes sociais, muito jovens e até mesmo pessoas adultas passaram a ser cada vez mais influenciadas por um padrão estético. Hoje o “ser magro” é algo quase sempre almejado por todos. Com isso, a cultura alimentar domina as manchetes e as pressões sociais para alcançar este corpo “perfeito”. Aliás, não é surpresa que muitos indivíduos enfrentem padrões alimentares desordenados, surgindo a compulsão alimentar. O problema prevalente, mas muitas vezes mal compreendido, é uma preocupação séria que vai além do excesso ocasional. Vamos esclarecer a compulsão alimentar, explorando o que é, suas causas potenciais e, o mais importante, como pode ser tratada de forma eficaz.

O transtorno de compulsão alimentar periódica (TCAP) é caracterizado por episódios recorrentes de consumo de grandes quantidades de alimentos em um curto período, acompanhados de sensação de perda de controle durante esses episódios. Ao contrário da bulimia, os indivíduos com TCAP não apresentam comportamentos compensatórios, como vômitos ou exercícios excessivos. É crucial reconhecer que a compulsão alimentar não é simplesmente uma falta de força de vontade ou autocontrole, mas sim um problema complexo de saúde mental.

Segundo levantamento da Associação Americana de Psiquiatria, cerca de 70 milhões de pessoas no mundo sofrem de transtornos alimentares. A compulsão alimentar muitas vezes está enraizadaem uma combinação de fatores genéticos, biológicos, ambientais e psicológicos. A predisposição genética, os desequilíbrios nas substâncias químicas cerebrais e as alterações hormonais podem contribuir para a vulnerabilidade de um indivíduo. Além disso, as pressões sociais, as preocupações com a imagem corporal, o histórico de trauma e o estresse podem servir como gatilhos para episódios de compulsão alimentar. Compreender esses fatores é essencial para adaptar abordagens de tratamento eficazes.

“Eu compreendi que tinha compulsão alimentar somente agora, quando eu passei a fazer reeducação alimentar e ter acompanhamento de psicólogo, nutricionista e endocrinologista. No passado havia estes episódios de dias estressantes que eu simplesmente “fugia” do meu estresse indoao supermercado. Eu comprava muitos chocolates, petiscos de queijo e miojo, e simplesmente passava a tarde comendo isso até sentir que tava tudo bem.Depois eu me sentia muito culpada. Claro que eunão estava bem”, conta Mariana Duarte, jornalista.

Abordagens

A primeira abordagem para iniciar o tratamento é a parte psicológica. A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) demonstrou ser particularmente eficaz no tratamento do TCAP. Ele se concentra na identificação e mudança de padrões de pensamento e comportamentos negativos associados à compulsão alimentar.

O aconselhamento nutricional também pode ajudar os indivíduos a estabelecer padrões alimentares regulares, desenvolver uma relação saudável com os alimentos e aprender a reconhecer e responder aos sinais de fome e saciedade.

Além disso, há alguns casos que podem ser prescritos medicamentos para ajudar a controlar a compulsão alimentar. Antidepressivos, como os inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS), demonstraram eficácia na redução de episódios de compulsão alimentar. Mas talvez a principal providência seja mudar o estilo de vida. Incluir atividade física regular, controle do estresse e sono adequado, pode contribuir para a redução dos episódios de compulsão alimentar.

A compulsão alimentar é um problema multifacetado. Buscar ajuda profissional e compreender os fatores subjacentes que contribuem para a compulsão alimentar são passos cruciais para a recuperação.

Você ronca? Saiba que este é um sinal de que sua qualidade do sono não vai bem

Muitas pessoas acreditam que o ronco é algo normal, mas não é. O ronco, muitas vezes considerado um mero incômodo, pode ser indicativo de um problema mais sério, o principal deles é a má qualidade do sono. Estudos recentes apontam sobre os potenciais riscos para a saúde associados ao ronco persistente, destacando a importância de reconhecê-lo como mais do que apenas um distúrbio noturno.

O ronco é uma ocorrência comum, afetando pessoas de todas as idades e origens. Normalmente resulta da vibração dos tecidos da garganta e das passagens nasais à medida que o ar luta para passar, causando um som distinto, muitas vezes alto, que pode atrapalhar o sono do roncador e do parceiro de cama. Embora o ronco ocasional seja geralmente inofensivo, o ronco habitual pode ser um sinal de alerta para problemas subjacentes de sono.

“Dentre os problemas mais profundos que o ronco pode causar, está a principal que é a apneia do sono, a apneia obstrutiva do sono. O nome já fala, é uma obstrução da parte de base de língua que a gente chama de faringe e durante o sono, por conta dessa flacidez, e por conta de outros fatores também, vão ocasionar o fechamento desta região. Consequentemente ocasionando este fechamento, ocorre uma parada de entrada de ar. Há uma interrupção, há o que chamamos de uma hipoxemia. O oxigênio não entra, não vai para o pulmão e do pulmão não vai para o coração e do coração não vai para outras partes do corpo. Então isso aí gera uma queda muito acentuada de oxigênio que ele é essencial para nos mantermos vivos”, explica o dr.Antônio José, fisioterapeuta da Unifísio Saúde.

É por isso que a apneia do sono não só perturba o sono, mas também está associada a um risco aumentado de problemas cardiovasculares, incluindo hipertensão, doenças cardíacas e acidente vascular cerebral. Além disso, a pressão constante sobre o sistema cardiovascular causada pela apneia do sono pode contribuir para a fadiga diurna, comprometimento da função cognitiva e diminuição da qualidade de vida geral.

Reconhecendo o problema

Para reconhecer as potenciais implicações para a saúde do ronco crónico, os indivíduos e os seus parceiros de cama são encorajados a serem vigilantes e proativos. É crucial diferenciar entre ronco ocasional e ronco persistente e alto que ocorre noite após noite. Se este último estiver presente, talvez seja hora de procurar orientação médica.

Consultar um profissional de saúde, como um especialista em sono, como é o caso do dr. Antônio José, fisioterapeuta da Unifísio Saúde, pode ajudar a determinar a causa raiz do ronco. Ferramentas de diagnóstico, como estudos do sono, podem ser empregadas para identificar distúrbios subjacentes do sono, proporcionando uma compreensão abrangente dos padrões de sono do indivíduo e dos riscos potenciais.

As opções de tratamento para o ronco variam desde mudanças no estilo de vida e terapia posicional até intervenções mais avançadas, como máquinas de pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP) para apnéia do sono. Se você identificou problemas com o sono, procure a Unifísio Saúde, cuide-se e volte a ter qualidade vida!

Compreendendo a catarata: saiba o que é a doença e quais os tratamentos no Brasil

De acordo com pesquisa realizada pela Fundação Oswaldo Crus (Fiocruz), do total de 56,1 milhões de brasileiros com 50 anos ou mais, 25% deste grupo tem catarata, ou seja, 14 milhões de pessoas. Os dados são preocupantes e precisa-se de mais informação sobre a doença. Por isso, vamos entender melhor o que é catarata, se há como prevenir e suas formas de tratamento.

A catarata é uma doença ocular comum caracterizada pela turvação do cristalino natural do olho, que geralmente é transparente. Essa turvação prejudica a visão ao obstruir a passagem da luz para o olho e focalizá-la na retina. Como resultado, a catarata pode causar visão embaçada, cores desbotadas e dificuldade de visão noturna. Com o tempo, se não for tratada, a catarata pode afetar significativamente a capacidade de ver claramente e realizar as atividades cotidianas.

Por ser um problema de saúde global, o Brasil não é exceção. A prevalência de catarata no Brasil é significativa e representa um importante problema de saúde pública. Segundo dados do Sistema Único de Saúde (SUS) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a catarata é uma das principais causas de deficiência visual e cegueira no país.Dados do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) confirmam que a doença responde por 49% da cegueira no país.

Frequentemente associada ao envelhecimento e com vários fatores que podem contribuir para o seu desenvolvimento, a catarata não é um tipo de problema que seja possível prevenir completamente, porém existem várias medidas que se pode tomar para reduzir o risco de desenvolvê-la ou retardar seu aparecimento. Tais como:

• Proteja seus olhos da radiação UV: A exposição prolongada à radiação ultravioleta (UV) do sol pode aumentar o risco de catarata;

• Mantenha uma dieta saudável: Comer uma dieta rica em antioxidantes, como vitaminas A, C e E, pode apoiar a saúde ocular;

• Gerenciar condições crônicas: diabetes e pressão alta podem aumentar o risco de catarata. Gerenciar essas condições por meio de cuidados médicos adequados, medicamentos e estilo de vida;

• Exames oftalmológicos regulares: Agende exames oftalmológicos regulares. Eles podem detectar os primeiros sinais de catarata e outras doenças oculares.

Tratamento

Infelizmente quando o assunto é tratamento primário, no caso da catarata, a cirurgia é o tratamento mais eficaz e comum. Há cirurgias que é feita uma pequena incisão no olho e há a técnica via laser, que é uma técnica moderna que utiliza um laser para realizar algumas das etapas do procedimento de cirurgia de catarata.

De maneira geral a cirurgia de catarata é minimamente invasiva e geralmente segura, com alta taxa de sucesso. Os pacientes geralmente experimentam uma melhora significativa em sua visão logo após o procedimento.

Com pessoas vivendo mais a geriatria tem ganhado cada vez mais destaque; entenda

Em outubro celebramos o Dia do Médico no Brasil. A data tem origem no país dentro da fé cristã-católica, pois neste dia que é também celebrado o Dia de São Lucas, considerado o padroeiro da medicina. O Dia do Médico é uma ocasião para expressar gratidão àqueles que dedicaram suas vidas ao cuidado e à preservação da saúde humana. É um dia que nos lembra dassuas contribuições extraordinárias.

Entre a diversidade de médicos, um grupo se destaca pelo seu serviço notável: os geriatras. Os geriatras concentram seus conhecimentos na saúde e no bem-estar dos idosos. E porque eles são tão importantes? Por que nossa população está envelhecendo e à medida que a nossa população global envelhece, a importância dos geriatras torna-se cada vez mais significativa.

A medicina geriátrica é um campo único que exige um conjunto específico de habilidades e conhecimentos para atender às necessidades complexas dos pacientes idosos. O geriatra desempenha um papel crucial na compreensão dos diversos desafios de saúde que acompanham o envelhecimento, como doenças crônicas, declínio cognitivo, problemas de mobilidade e polifarmácia, onde os indivíduos tomam vários medicamentos. Oferecem atendimento especializado que leva em consideração o bem-estar holístico dos idosos.

“Hoje a gente já tem uma expectativa de vida que ultrapassa os oitenta anos. Então nunca a geriatra foi tão importante para a população como ela é hoje. E é o geriatra justamente esse médico que vai cuidar para que esse envelhecimento ocorra de forma mais saudável. Envelhecer é algo que de fatofisiologicamente vai acontecer excessivas alterações. Eu costumo dizer que meus pacientes não é só o cabelo que embranquece, não é só a pele que enruga. São várias alterações. O cérebro ele funciona de uma forma diferente, o coraçãofunciona de uma forma diferente o geriatra ele é aquele médico que vai estar te auxiliando a ter o envelhecimento saudável”, explica o médico geriatra da Unifísio Saúde, Izaniel Oliveira.

Avanços

Os geriatras passam por amplo treinamento para compreender as nuances do envelhecimento. São profissionais equipados para gerenciar uma ampla gama de condições relacionadas à idade e fornecer uma abordagem de atendimento centrada no paciente. Além disso, eles precisam constantemente de atualizações, para que acompanhem os avanços médicos que auxiliam na evolução dos cuidados e tratamentos dos pacientes.

Segundo o dr. Izaniel Oliveira dois avanços médicos tem rendido e renderão ainda mais bons frutos. Ele conta que estão situados em duas áreas: osteomuscular e cardiovascular.

“A questão osteomuscular. Cada vez mais substâncias, colágenos para garantir um pouco mais de massa muscular, massa óssea. O idoso que é independente, que tem pouca limitação funcional, ele vai ter muito mais saúde. Ele vai mais resolutivo, ele vai gripar menos, por exemplo, ele vai ter menos infecção. Um segundo ponto e no ponto é até mesmo cardiovascular, muitas medicações novas, associações de medicações de pressão, de insuficiência cardíaca garantindo ao paciente é uma sobrevida maior”, conta.

O médico ainda destaca os tratamentos da sarcopenia, que basicamente são exercícios de resistência, conforme as condições físicas de cada paciente, e dieta orientada.

“O principal [avanço] desses últimos anos com relação ao idoso, são os tratamentos da sarcopenia.É a perca de massa muscular. Antigamente pensava que tinha o idoso tinha que ficar ali sentado, parado, esperando o tempo passar. E hoje a gente vê que é justamente o contrário, tem que se movimentar. Tempraticar atividade física, tem que fazer uma academia. Aquilo que ele puder fazer diante da sua condição física que o físico não limite ele precisa estar fazendo porque com certeza ele vai garantir mais saúde e mais tempo de vida”, finaliza.

Outubro Rosa: conscientização, autocuidado e mobilização do Brasil contra o câncer de mama

Já virou uma marca cultural no Brasil trocar o amarelo de setembro para o rosa em homenagem a uma importante campanha pela saúde feminina: o Outubro Rosa. Esta iniciativa anual não consiste apenas em usar fitas cor-de-rosa ou iluminar pontos de referência em tons rosados, mas serve como um lembrete vital da importância da conscientização sobre o câncer de mama e do autocuidado feminino. Vamos entender a importância do Outubro Rosa no Brasil, falarmos sobre dados e compartilhamos práticas essenciais de autocuidado que toda mulher deveria adotar.

Parte da equipe feminina do Grupo Unifisio no dia de ação sobre o Outubro Rosa

O câncer de mama é um problema de saúde global, afetando milhões de pessoas ao redor do mundo, especialmente mulheres, com aproximadamente 2,3 milhões de casos novos só em 2020, isso representa 24,5% dos casos novos por câncer em mulheres. No Brasil ele é a primeira causa de morte por câncer em mulheres, conforme o Instituto Nacional do Câncer (INCA).

Apesar desses números assustadores, há esperança. A detecção precoce e a melhoria dos tratamentos levaram ao aumento das taxas de sobrevivência, tornando o câncer de mama uma condição controlável quando detectado nas suas fases iniciais.

O poder do Outubro Rosa no Brasil

O Outubro Rosa é um movimento nacional caracterizado pelo uso de rosa nas campanhas de conscientização pública e eventos dedicados à conscientização sobre o câncer de mama. Os principais objetivos da campanha são educar, capacitar, dar apoio e oferecer solidariedade a mulheres quem já estão enfrentando esta doença.

Além disso, a campanha surge também como um ponto defesa das mulheres pelas mulheres a melhores acessos à saúde para ser possível o rastreio e tratamento em fase inicial, especialmente entre as famílias carentes.

Autocuidado 

As funcionárias participaram de momento de informação, relaxamento e beleza.

Embora o Outubro Rosa sirva como um poderoso lembrete de conscientização sobre o câncer de mama, o autocuidado é um compromisso essencial durante todo o ano para todas as mulheres. Por isso, é de extrema importância realizar exames regulares em casa, mas também ter acompanhamento médico.

No autoexame das mamas, se realizado de forma cuidadosa e regular, é possível detectar nódulos incomuns, alterações na textura ou ondulações na pele. Familiarize-se com a aparência normal de seus seios para poder reconhecer qualquer anormalidade.

Além disso, é muito importante conhecer o seu histórico familiar. Estar ciente do histórico médico de sua família é fundamental. Se há parentes que já desenvolveram câncer de mama, isso não significa necessariamente que vai desenvolver, mas fatores genéticos podem aumentar o risco. Discuta isso com seu médico.