Lúpus: entenda a doença autoimune que se manifesta de maneira diferente em cada indivíduo

Lúpus é uma doença autoimune complexa que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Ela é caracterizada pelo ataque do sistema imunológico a tecidos e órgãos saudáveis, levando a uma série de sintomas e possíveis complicações. Você provavelmente já deve ter ouvido falar que celebridades como Lady Gaga, Selena Gomez, Seal são acometidos por ela.

Mas o que exatamente esta doença afeta no dia a dia de uma pessoa? O lúpus é uma doença autoimune em que o sistema imunológico identifica erroneamente células e tecidos saudáveis como invasores estranhos e lança uma resposta imune contra eles. Esse ataque pode afetar vários sistemas de órgãos, como pele, articulações, rins, coração, pulmões, cérebro e células sanguíneas.

Conviver com lúpus não é uma tarefa tão simples. Neste artigo, vamos nos aprofundar nas complexidades desta doença, entendendo suas características, sintomas, diagnóstico, além de opções de tratamento.

Segundo o Ministério da Saúde, os principais sintomas do lúpus são caracterizados pela presença de lesões na pele, em especial quando ela se apresenta em um tom avermelhado nas maçãs do rosto, no nariz. Além disso, pode apresentar também dor nas articulações ou no peito.

Mas é bom destacar que a doença se manifesta de maneira diferente em cada indivíduo e seus sintomas podem variar de leves a graves. Alguns outros sintomas comuns incluem fadiga extrema, sensibilidade à luz solar, falta de ar, febre, perda de cabelo, úlceras na boca e linfa inchada nós. A doença segue um padrão de surtos e remissões, onde os sintomas podem piorar e depois melhorar com o tempo.

Causas

Embora a causa exata do lúpus permaneça desconhecida, pesquisadores acreditam que seja uma combinação de fatores genéticos, hormonais e ambientais. Gatilhos ambientais como luz solar, infecções, certos medicamentos e estresse também podem contribuir para o aparecimento da doença.

Diagnóstico

Diagnosticar o lúpus pode ser um desafio, pois seus sintomas imitam os de outras condições. Os profissionais médicos usam uma combinação de histórico do paciente, exames físicos, exames de sangue e estudos de imagem para auxiliar no diagnóstico.

Futuro

No ano passado, em um estudo publicado na Revista Nature, pesquisadores conseguiram identificar mutações de DNA em um gene que detecta o RNA viral como causa do lúpus. O avançar destas pesquisas são de extrema importância para os pacientes acometidos pela doença, pois traz esperança para terapias, medicamentos, entre outros. Atualmente o tratamento para o lúpus visa aliviar os sintomas, prevenir a progressão da doença e controlar os surtos.

Por que é importante prevenir lesões na prática de esportes

Praticar esportes traz inúmeros benefícios para os indivíduos, que vão desde a melhora do condicionamento físico até o aumento das interações sociais. Porém, muitas pessoas acabam, por desconhecimento, forçando o corpo e causando lesões.

As lesões relacionadas ao esporte são uma ocorrência cada vez mais comum que pode prejudicar o desempenho e o bem-estar geral de uma pessoa. Acontece entre veteranos, mas é principalmente comum em novos esportistas como corredores, ciclistas, por exemplo.

Neste artigo, exploraremos a importância da prevenção de lesões nos esportes e orientaremos sobre que profissionais procurar para trata-las de maneira eficaz.

Prevenção

Prevenir lesões é crucial para manter a saúde e o desempenho dos atletas em longo prazo. A implementação de medidas preventivas reduz significativamente o risco de várias lesões relacionadas ao esporte, como entorses, distensões, fraturas e concussões.

A primeira e principal regra para evitar tais problemas é sempre se lembrar de “aquecer e alongar”. Muitas pessoas não dão muita importância ou fazem de qualquer modo o que pode levar a alguns problemas em um futuro próximo. Por isso, antes de iniciar qualquer atividade física, as pessoas precisam dedicar tempo a exercícios de aquecimento e rotinas de alongamento. Isto porque estas atividades aumentam o fluxo sanguíneo para os músculos, melhorando a flexibilidade e reduzindo o risco de distensões e entorses.

Outra questão importante é a recuperação do corpo. Permitir ao corpo tempo suficiente para descansar e se recuperar entre as sessões de treinamento ou até mesmo competições é vital, especialmente quando se está começando. O excesso pode levar à fadiga, diminuição do desempenho e aumento da probabilidade de lesões, é claro. Além disso, um sono e nutrição adequados, boa hidratação também são essenciais para a recuperação geral.

Tratamento de Lesões

Apesar dos esforços preventivos, lesões ainda podem ocorrer. Por isso, diante de uma lesão relacionada ao esporte, é importante procurar tratamento adequado imediatamente. Dependendo da gravidade e natureza da lesão, vários profissionais médicos podem estar envolvidos no processo de tratamento, como cirurgiões ortopédicos, fisioterapeutas, especialistas em Reabilitação Esportiva, entre outros. A Clínica Unfísio Saúde pode ajudar você na busca pelo melhor tratamento. Temos fisioterapeutas com preparo específico para cuidar destes casos. Entre em contato conosco e agende uma consulta.

Osteopatia: entenda melhor sobre abordagem usada por fisioterapeutas

A osteopatia é uma abordagem promissora para a saúde de um paciente, isto porque ela presa pela interconexão do corpo na busca profunda das causas de várias doenças.

Fundada no final do século XIX pelo médico americano Dr. Andrew Taylor Still, a criação da osteopatia foi impulsionada pela insatisfação do médico com as práticas médicas predominantes de sua época. Por isso, ele procurou desenvolver um sistema que se concentrasse na capacidade do corpo de se curar.

Esta abordagem é geralmente indicada para aquelas pessoas que apresentam dores intensas nas articulações, nos músculos e tendões, nos tecidos faciais, entre outros.

Na grande maioria dos casos, paciente acabam procurando por esta técnica junto ao fisioterapeuta para tratar problemas no nervo ciático e na lombar. Outros problemas frequentes que é possível serem tratadas com este método são as escolioses, hérnias discais e torcicolos.

Além disso, a técnica pode ser eficaz no tratamento de lesões esportivas; distúrbios digestivos: ao abordar os desequilíbrios musculoesqueléticos no abdômen; distúrbios relacionados ao estresse: a ênfase da osteopatia no relaxamento e reequilíbrio pode ajudar no gerenciamento do estresse, ansiedade e seus sintomas relacionados.

Como a técnica é aplicada?

É bom destacar que no Brasil, por meio do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Coffito), existe uma regulamentação que qualifica o fisioterapeuta como profissional habilitado para aplicar tais técnicas nos paciente.

Sabendo disso, buscar tratamento por meio deste método precisa de atenção ao tipo de profissional que está procurando, pois nem todo fisioterapeuta é habilitado, por exemplo.

De forma resumida, o método consiste em agir sobre o corpo por meio da intervenção das mãos do profissional sobre articulações e músculos do paciente. Durante a terapia, deverá aplicar técnicas como massagens. Estes movimentos, segundo o problema de cada paciente, podem aliviar e até melhorar problemas relacionados à mobilidade, dor, entre outros.

Porém, antes de começar de fato a aplicação da técnica, o fisioterapeuta, em sua primeira consulta, vai avaliar o paciente. Por meio da conversa inicial o profissional precisa identificar a situação, histórico de doenças, família, hábitos alimentares, condicionamento físico. É por meio desta avaliação inicial que o profissional avaliará se o paciente precisaria ou não deste tratamento ou outras abordagens.

Entenda como a reabilitação fisioterapêutica pode melhorar a vida de paciente com sequelas da chikungunya

Chikungunya é uma doença causada por uma infecção viral. No Brasil o número de casos teve aumentou expressivo em 2023. Segundo informações do Ministério da Saúde, até o dia 24 de abril foram registrados 83.942 casos prováveis da doença no país. Transmitida por picadas de mosquito, a doença geralmente não é fatal, porém pode causar vários danos ao corpo humano. Vamos entender que danos são estes e quais as formas de reabilitação fisioterapêutica existem hoje.

Entre as principais complicações que a chikungunya pode causar, está as fortes dores nas articulações e febre. Em longo prazo, a doença pode provocar rigidez articular e dor, o que pode afetar muito a qualidade de vida de uma pessoa. É aqui que entra o profissional fisioterapeuta.

A fisioterapia é uma forma de reabilitação que ajuda as pessoas a se recuperarem de lesões, doenças e deficiências. É frequentemente usado para tratar as sequelas da chikungunya, que podem incluir rigidez e dor nas articulações, bem como fraqueza e fadiga.

“A pior consequência da chikungunya, foram duas constantes, mesmo após 15, 20 dias, e até um mês que não estava mais com doença. Então eu sentia muitas dores na planta do pé, muitas dores nos tornozelos, nos pulsos e nos dedos. Dificuldade em abrir um litro, por exemplo, por causa da dor constante. Eu permanecia assim pensando que com o tempo ia passar, até eu entender que não”, explica Glenda Abreu, jornalista que esteve infectada em janeiro deste ano.

No caso de Glenda e de muitos outros pacientes, há vários tipos de tratamentos dentro da fisioterapia que podem ser usados para ajudar as pessoas a se recuperarem dos efeitos da chikungunya. Estes tratamentos dependerão do quadro do paciente e as estratégias que o fisioterapeuta vai abordar para definir quais melhores técnicas para ajudá-lo.

Veja os tipos de tratamento fisioterapêutico que podem ser abordados nos casos de efeitos da chikungunya:

Amplitude passiva de exercícios de movimento – são exercícios que envolvem mover suavemente as articulações afetadas em toda a sua amplitude de movimento, sem que a pessoa precise usar seus próprios músculos.

Terapia manual – técnica onde o fisioterapeuta usa as mãos para manipular as articulações e os músculos afetados. Isso pode incluir técnicas como massagem, mobilização e manipulação. 

Reeducação neuromuscular – aqui o fisioterapeuta vai treinar novamente os músculos afetados para funcionar adequadamente, o que pode ajudar a melhorar a estabilidade das articulações e reduzir o risco de lesões futuras.

Exercícios ativos de amplitude de movimento – são projetados para ajudar a pessoa a aumentar gradualmente sua força e flexibilidade. Isso pode incluir exercícios como alongamento, caminhada e treinamento de resistência.

Entenda qual o papel da enfermagem nos cuidados do paciente homecare

Com a pandemia de Covid-19, os serviços de saúde domiciliar tornaram-se cada vez mais populares e passaram a fazer parte da realidade de muitos pacientes. Isso foi possível porque a premissa deste serviço é que pessoas recebam cuidados médicos no conforto de suas próprias casas. No entanto, para que os serviços de saúde domiciliar sejam bem-sucedidos, é essencial que a equipe de enfermagem tenha um papel de conexão entre médicos e pacientes.

A equipe de enfermagem é responsável por fornecer a maioria dos cuidados diários aos pacientes em ambientes de assistência domiciliar. O cuidado promovido por estes profissionais é particularmente importante para pacientes com doenças crônicas, deficiências ou aqueles que estão se recuperando de uma cirurgia.

Entre os cuidados executados pela equipe de enfermagem, estão o monitoramento dos sinais vitais, administração de medicamentos, cuidados de feridas e auxílio nas atividades da vida diária. No entanto, seu papel do enfermeiro vai além dessas tarefas básicas, pois são também os responsáveis pela comunicação com os médicos e outros profissionais de saúde.

“Por melhor que sejam os conhecimentos técnicos do médico, ele sozinho não consegue suprir todas as necessidades que o cuidado integral que um paciente exige. […] A chave do sucesso para esse trabalho é a comunicação. E nessa relação médico – enfermeiro que tudo começa a “acontecer”. O médico e a enfermagem passam 24h se comunicando, nada passa para o médico sem antes passar pela enfermagem. Por isso a eficácia da comunicação entre os dois profissionais serem questionados pelo paciente e por seus familiares, todos tenham a mesma postura e falem a mesma língua”, explica a enfermeira da Unifísio Saúde, Thaiana Coelho.

Por isso, um dos papéis mais críticos da equipe de enfermagem é atuar como este elo entre o médico e paciente. Em um ambiente hospitalar tradicional, os médicos geralmente estão prontamente disponíveis para responder a perguntas e abordar preocupações. No entanto, na assistência domiciliar, os médicos podem não estar fisicamente presentes, tornando mais difícil para os pacientes e suas famílias se comunicarem com eles.

É a equipe de enfermagem que pode preencher essa lacuna comunicando-se com o médico em nome do paciente e transmitindo informações importantes ao paciente e sua família. Outro papel essencial da equipe de enfermagem é educar os pacientes e suas famílias sobre sua condição, medicamentos e plano de tratamento. Essa educação é crucial para ajudar os pacientes e suas famílias a entender o que precisam fazer para controlar sua doença ou lesão de maneira eficaz.

Processo de melhoria

É também dada à equipe de enfermagem, a responsabilidade de ajudar os pacientes e suas famílias a navegar no sistema de saúde, incluindo agendamento de consultas e coordenação com outros profissionais de saúde.

Além disso, são responsáveis também por acompanhar a evolução do paciente e comunicar ao médico qualquer alteração em seu quadro.

“A equipe de enfermagem está voltada para a avaliação sistemática dos sinais e sintomas; para o auxílio da equipe multiprofissional no estabelecimento de prioridades para cada paciente, para a interação da dinâmica familiar e especialmente para o reforço das orientações clínicas, a fim de que os objetivos terapêuticos traçados pela equipe multidisciplinar sejam alcançados”, finaliza a enfermeira da Unifísio Saúde.

Conheça a ozônio e laserterapia, tratamentos que auxiliam na boa cicatrização de feridas e outros problemas

Ter uma ferida é sempre um incômodo, por isso cuidados com higiene e medicamentos é muito importante para promover uma boa cicatrização. Este processo natural, no entanto, é complexo e envolve uma variedade de mecanismos fisiológicos. Embora muitas feridas possam cicatrizar sozinhas, outras podem exigir tratamentos adicionais para promover a cicatrização e prevenir complicações.

De maneira mais simples, lidar com feridas é necessariamente recorrer a curativos, ter uma alimentação saudável e utilizar pomadas e produtos cicatrizantes, segundo recomendação médica. Porém, nos últimos anos, dois tratamentos com grande potencial ganharam a atenção das pessoas, são eles: a ozonioterapia e a laserterapia.

No Brasil, a ozonioterapia surgiu por volta de 1980. Este ozônio medicinal, além de usado no tratamento de feridas e doenças específicas, como gengivite e periodontite, por exemplo, e tem seu uso também para tratar problemas dentários.

A terapia com ozônio envolve o uso de gás ozônio, que é uma forma de oxigênio que contém três átomos de oxigênio em vez de dois. Este gás é administrado na ferida de várias maneiras, incluindo como gás, líquido ou por injeção. Acredita-se que a terapia com ozônio funcione aumentando os níveis de oxigênio na ferida, promovendo a cicatrização e ajuda a eliminar bactérias e outros microorganismos nocivos.

Embora não haja estudos profundos sobre as demonstrações que a terapia com ozônio pode ser eficaz na promoção da cicatrização de feridas, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou, em julho do ano passado, uma nota técnica sobre a tecnologia de ozonioterapia utilizada em dispositivos médicos. Na publicação, a Agência lista as indicações aprovadas, até o momento, para equipamentos médicos. São elas:  

  • Dentística: tratamento da cárie dental – ação antimicrobiana; 
  • Periodontia: prevenção e tratamento dos quadros inflamatórios/infecciosos;  
  • Endodontia: potencialização da fase de sanificação do sistema de canais radiculares;  
  • Cirurgia odontológica: auxílio no processo de reparação tecidual; 
  • Estética: auxílio à limpeza e assepsia de pele; 

É importante destacar que a ozonioterapia não é isenta de riscos e deve ser administrada apenas por um profissional de saúde qualificado.

Já a terapia a laser, por outro lado, envolve o uso de luz focada para promover a cicatrização da ferida. O laser é usado para estimular células na ferida, o que pode ajudar a acelerar o processo de cicatrização.

A terapia a laser pode ser usada para tratar uma variedade de feridas, incluindo queimaduras, incisões cirúrgicas, feridas crônicas, além de ajudar a diminuir processo inflamatório, dores articulares e até musculares.

Em 2014, em um estudo pioneiro do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (USP) cientistas conseguiram mapear, pela primeira vez, a ação terapêutica do laser e descobriu que ele age bloqueando a troca de sinais elétricos entre os neurônios.

Pesquisas mais recentes também mostram que a terapia a laser pode ser um tratamento eficaz para a cicatrização de feridas. Em particular, demonstrou ser útil na redução da dor e da inflamação, além de melhorar o processo geral de cicatrização. No entanto, como na terapia com ozônio, a terapia a laser deve ser administrada apenas por um profissional de saúde qualificado.

Veja abaixo algumas das indicações para este tipo de tratamento:

  • Úlceras por pressão;
  • Pós-operatórios;
  • Distúrbio de dor muscular crônica;
  • Dores articulares e musculares (agudas e crônicas);
  • Feridas;

Entenda como o acompanhamento de equipe de homecare no pós-hospitalização é benéfico ao paciente

Quando os pacientes recebem alta do hospital, isso não significa que sua jornada para a recuperação está completa. Na verdade, muitos pacientes precisam de cuidados e apoio contínuos para se recuperarem totalmente. É aí que entra o acompanhamento pós-hospitalização com a ajuda de uma equipe de homecare.

Uma equipe de atendimento domiciliar geralmente consiste em um grupo multidisciplinar de profissionais de saúde, incluindo enfermeiros, médicos, fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais. Juntos, eles trabalham para fornecer cuidados abrangentes que atendam às necessidades exclusivas de cada paciente, mas é a enfermagem que mais se ocupa sobre estes cuidados.

O papel da enfermagem no acompanhamento pós-hospitalização é fundamental. É a enfermagem que realiza o papel vital do monitoramento do paciente, do gerenciamento de medicamentos e na assistência a quaisquer complicações que possam surgir.

A Unifisio-Saúde é especialista em serviços em saúde hospitalar e domiciliar. Contamos com o serviço de acompanhamento pós-hospitalização. Nossa equipe total é formada por 250 técnicos em enfermagem que possuem conhecimentos das diferentes técnicas de aplicação de medicamentos.

A quem é indicado?

Além de pacientes que saíram do hospital, nosso serviço se estende a pacientes com doenças crônicas ou com dificuldade de locomoção. Os resultados do atendimento médico domiciliar são comprovados, especialmente porque proporciona que a família esteja presente, faça acompanhamento e assim fique mais unida.

Melhores resultados

Os pacientes que recebem cuidados de acompanhamento têm maior probabilidade de obter resultados positivos, isso evita reinternações no hospital, diminui níveis de estresse e promove a melhoria da saúde geral.

Gerenciamento de medicamentos

Em se tratando de medicamentos, é fundamental que haja um controle absoluto sobre acesso e horários. É a equipe de enfermagem que gerenciará esta questão para que seja garantida a dosagem certa no momento certo. Esta preocupação pode ajudar a prevenir erros de medicação e reduzir riscos.

Educação e apoio

A educação de pacientes e seus familiares é também tarefa dos enfermeiros. Eles podem oferecer informações sobre a condição do paciente, assim como o plano de tratamento. Desta forma a família pode não só entender melhor sobre a saúde do paciente, como aprender a gerenciar seus sintomas.

Conheça o “text neck” ou Síndrome do Pescoço de Texto

Passar horas com o pescoço inclinado, olhando para o smartphone, tablets ou
computadores, é um elemento real da vida na era digital. Embora isso possa
parecer inofensivo, na verdade, pode levar a uma variedade de problemas de
saúde, um dos quais é conhecido como Síndrome do Pescoço de Texto, ou
simplesmente, text neck.
O text neck é uma condição que afeta o pescoço e os ombros e é causada pelo
uso prolongado de dispositivos com telas. Esta ação acaba exercendo pressão
extra sobre os músculos e articulações do pescoço e ombros, causando dor e
desconforto. Isto porque nossa cabeça pesa entre 4 a 5 kg, em uma posição
neutra, porém com a inclinação “natural” que fazemos para utilizar os
dispositivos, a inclinação faz com que o peso da cabeça aumente em até cinco
vezes.


É por isso que se com algumas horas com a postura incorreta já pode gerar
algum tipo de dor, com o tempo, isso pode causar dor crônica, fraqueza
muscular e até problemas na coluna.
Os sintomas da síndrome do pescoço de texto podem variar dependendo da
gravidade da condição. Algumas pessoas podem sentir dor leve e desconforto,
enquanto outras podem apresentar sintomas mais graves, como problemas
neurológicos e deformidade óssea. Veja abaixo quais os mais comuns:
– dor e rigidez no pescoço;
– dor no ombro e cabeça;
– dor nas costas;
– formigamento ou dormência nos braços, ou mãos;
Felizmente, existem vários tratamentos disponíveis para a síndrome do
pescoço de texto. A busca por ajuda de um fisioterapeuta é a ação mais
acertada, pois o tratamento adequado pode ajudar a corrigir a postura e
fortalecer os músculos do pescoço e ombros.
Entre as formas de tratamento está o tratamento quiroprático, que pode ajudar
a realinhar a coluna, o que pode reduzir a pressão no pescoço e nos ombros.
Há também a massagem terapêutica, que pode ajudar a relaxar os músculos
do pescoço e ombros, o que pode reduzir a dor e a rigidez. Além disso,
depende do caso, o médico pode utilizar medicação específica para o controle
da dor.
Mudanças no estilo de vida
Fazer algumas mudanças no estilo de vida é fundamental. A principal delas é
passar a fazer pausas frequentes do dispositivo; limitar a quantidade de tempo
gasto olhando para dispositivos; investir em mesa e cadeira de uma altura confortável, além de adoção de equipamento como suporte para o notebook,
mousepad e cadeira ergonômica, por exemplo.

Conheça a campanha Abril Verde que conscientiza sobre a doença de Parkinson

A campanha “Abril Verde” visa promover a conscientização sobre a doença de Parkinson, e além de trabalhar a consciência coletiva da população, visa fornecer informações atualizadas para ajudar pacientes e familiares para lidar com o problema.

A cor que dar nome a campanha se deu porque, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), verde representa a esperança de cura para os doentes. Em anos anteriores o Congresso Nacional brasileiro chegou a ficar iluminado por duas cores, o verde e o vermelho, em referência ao Dia Mundial de Conscientização da Doença de Parkinson, celebrado no dia 11 de abril.

A doença de Parkinson é um distúrbio do sistema nervoso que afeta principalmente o movimento. Os sintomas incluem tremores, rigidez muscular e problemas de equilíbrio. A doença é causada pela morte das células nervosas que infectaram dopamina, um neurotransmissor que ajuda a controlar o movimento.

Infelizmente, ainda não há cura para a doença de Parkinson. No entanto, o tratamento pode melhorar significativamente a qualidade de vida dos pacientes. Os medicamentos podem ajudar a aliviar os sintomas, enquanto a fisioterapia e a terapia ocupacional podem ajudar a melhorar a mobilidade e a funcionalidade.

No Brasil, estima-se que 200 mil pessoas sofram com o problema. Além disso, segundo publicação da Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar, estudos internacionais estimam que o número de pacientes com Doença de Parkinson no Brasil dobrará até 2030. Mundialmente, a Organização Mundial de Saúde (OMS) aponta que aproximadamente 1% de pessoas com mais de 65 anos tem a doença. 

Durante o mês de Abril Verde, muitas organizações, grupos e comunidades ao redor do mundo se unem para aumentar a conscientização sobre a doença de Parkinson. A Associação Brasil Parkinson (ABP), por exemplo, promove vários eventos. Ano passado chegou a lançar um ebook que tratava sobre conscientização, sintomas, diagnóstico precoce e tratamentos.

Se você começou a perceber tremores nas mãos, lentidão dos movimentos voluntários, dificuldade em tarefas diárias, problemas na fala de pessoas próximas a você, é importante buscar tratamento e apoio. A chave para melhorar a qualidade de vida dos pacientes com Parkinson é ter um diagnóstico precoce e fornecer o apoio.

A campanha “Abril Verde” visa promover a conscientização sobre a doença de Parkinson, e além de trabalhar a consciência coletiva da população, visa fornecer informações atualizadas para ajudar pacientes e familiares para lidar com o problema,

Abril Azul: entenda a campanha que visa combater o preconceito contra a pessoa com Autismo

Autismo não é uma doença que afeta o cérebro, isto porque se parte do princípio concreto de que não há uma cura. O autismo, na verdade, é um transtorno do neurodesenvolvimento que afeta a comunicação, a interação social e o comportamento. As principais características de quem tem o transtorno do espectro autista (TEA) é relacionado a linguagem e empatia.

De acordo com dados da Universidade de São Paulo (USP), estima-se que no Brasil há cerca de 2 milhões de autistas. No Piauí, no entanto, não há dados sobre o tema, isso porque somente em 2022 o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) passou a mapear a população com autismo no Piauí. O resultado da pesquisa ainda não foi apresentado à sociedade.

Para levar informação e combater o preconceito contra pessoas com TEA, a campanha “Abril Azul” foi estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU) como uma forma de conscientizar as pessoas sobre o autismo, assim como dar visibilidade ao Transtorno, isso porque, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), uma em cada 160 crianças no mundo tem TEA.

A primeira edição da campanha foi em 2005, visando levar informações sobre o transtorno do neurodesenvolvimento aos brasileiros e incentivar as pessoas a se interessarem por essa temática.

A campanha ‘Abril Azul’ alcançou vários setores da sociedade ao longo dos últimos anos e o que antes era praticamente algo formado por familiares de crianças autistas e profissionais da área da saúde, hoje se tornou algo mais profundo envolvendo outros setores da sociedade, com realização de palestras em escolas, universidades, solenidades em câmaras ou assembleias, entre outros.

O Abril Azul conta com várias atividades e depende muito do calendário de cada cidade, mas geralmente há apresentações teatrais sobre o tema; debates sobre diagnóstico precoce do autismo e principalmente palestras com especialistas (inter)nacionais. Além de exposição de produtos voltados para crianças com necessidades especiais.

Desafios

O autismo é um distúrbio complexo que afeta cada indivíduo de maneira diferente. Algumas pessoas com autismo podem ter dificuldade de interação social e comunicação, enquanto outras também podem ter comportamentos repetitivos ou um interesse intenso em um tópico específico. Por isso a importância de uma criança com TEA ser acompanhada por um médico, pois dependendo do caso pode ser necessária a realização de terapia comportamental, terapia de linguagem ou terapia ocupacional.

. O autismo, na verdade, é um transtorno do neurodesenvolvimento que afeta a comunicação, a interação social e o comportamento.