Compulsão alimentar. Saiba reconhecer os sinais!

A compulsão alimentar é caracterizada pela vontade de comer rapidamente e em grandes quantidades, ainda que a pessoa não esteja com fome! O transtorno causa ganho de peso em excesso e, em certos casos, pode ocasionar outros distúrbios como bulimia e depressão.

Este transtorno alimentar pode acontecer devido às crises de ansiedade, dietas muito restritivas e feitas sem acompanhamento médico adequado ou perdas emocionais significativas. Vale ressaltar que a compulsão alimentar tem cura, sendo importante a identificação e tratamento ainda no início dos sintomas.

Fique de olho nos principais sintomas da compulsão alimentar:

– Comer uma quantidade grande de comida, ainda que não se tenha fome;

– Ter extrema dificuldade em parar de comer;

– Alimentar-se com combinações estranhas de alimentos como feijão gelado com queijo, entre outros; 

-Comer escondido e bem rápido;

– Sentir pouca ou nenhuma preocupação com o excesso de peso;

– Sentir um prazer indescritível ao comer; 

– Problemas como obesidade ou sobrepeso porque a pessoa consome mais calorias do que gasta; 

– Sentimentos de infelicidade com a própria imagem. 

Devido aos sentimentos de infelicidade, é comum que a pessoa que sofra com a compulsão alimentar tenha ansiedade, bulimia ou depressão, por exemplo. Alémdisso, o paciente pode ter outros problemas de saúde como respiratórios, alterações cardiovasculares, diabetes e deficiências nutricionais.

Pela complexidade do problema é necessário que exista uma equipe multidisciplinar engajada no tratamento! Nutricionista, psiquiatra, psicólogo e endocrinologista são os mais indicados.

Entretanto, inicialmente, o médico mais indicado para identificar, tratar e orientar a compulsão alimentar é o endocrinologista que fará uma avaliação detalhada, determinando possíveis alterações hormonais. 

Tratamento

O tratamento deve ser feito o quanto antes for identificado o problema. Geralmente, é recomendado que o tratamento para a compulsão seja feito através da consulta com um psicólogo, pois assim, é possível identificar as razões que levaram a pessoa para a compulsão alimentar. Estas razões serão tratadas posteriormente durante as sessões de psicoterapia. 

Através das sessões de terapia que os sintomas do transtorno alimentar passam a ser suavizados e diminuídos, sendo de suma importância o tratamento em conjunto com os remédios receitados pelo psiquiatra. É comum que os remédios receitados sejam controladores de apetite ou do sistema nervoso, além do uso de antidepressivos. A dose e o medicamento variam de acordo com a idade do paciente, peso e particularidades da compulsão alimentar.

Além do acompanhamento do psiquiatra, psicólogo e endocrinologista é importante que o nutricionista esteja presente no tratamento. Ele vai orientar sobre o que deve ser consumido, isto é, as principais e melhores escolhas alimentares, além das quantidades e os momentos mais adequados do dia para se alimentar. Praticar atividades físicas também é importante porque alivia a ansiedade, melhora o humor e acaba desviando a atenção do paciente para a comida.

Dengue: conheça os sintomas, tratamento e prevenção da doença

A dengue é provocada por um vírus transmitido pela picada do mosquito Aedes aegypti. Em casos mais raros, a doença pode ser transmitida de mãe para filho durante a gravidez ou no momento do parto. Há ainda a possibilidade de transmissão por meio de transfusões de sangue.

Os sintomas mais comuns da doença são: febre alta, dor de cabeça, dor no corpo, mal-estar generalizado, náusea, sono, dores abdominais e manchas avermelhadas espalhadas na pele. Como os sintomas da dengue mencionados acima podem ser confundidos com outras doenças, como virose e gripe, faz-se necessário detalharsobre alguns dos sintomas da dengue.

Febre alta acima de 39ºC

A febre costuma ser o primeiro sintoma da doença e apresenta uma duração que varia entre 2 a 7 dias. O sintoma costuma vir associado a outros, como dor de cabeça, náusea e diarreia, bastante comuns na fase inicial da doença. 

Com o passar dos dias, entre o 3º e 7º dia, as pessoas notam melhora na febre e demais sintomas. Entretanto, é preciso ficar atento porque a dengue pode evoluir para a fase crítica. Nesta fase, o paciente pode ter dor no abdome, vômitos persistentes e bastante sono que acabam indicando uma possível evolução para a dengue hemorrágica, que é a forma mais grave da doença.

A dengue hemorrágica causa sintomas intensos! Sangramentos, pressão baixa, dor no peito, falta de ar, confusão mental e crise convulsiva. Nesses casos, recomenda-se a busca do atendimento de emergência de saúde. 

Em casos de suspeitas de dengue, a pessoa deve buscar um infectologista ou clínico geral. O tratamento costuma envolver apenas analgésicos, antitérmicos, hidratação e bastante repouso para alívio dos sintomas da doença. 

Já em casos mais graves, o tratamento é feito com o paciente internado no ambiente hospitalar em que a pessoa fica internada, podendo envolver injeções de soro diretamente na veia e/ou transfusões de sangue. 

Prevenção da dengue

Algumas medidas são recomendadas, como: 

– Usar repelentes nas regiões dos braços e pernas;

– Colocar telas nas janelas e portas, para evitar a entrada do mosquito em casa;

– Evitar deixar portas e/ou janelas abertas no início ou final do dia, que é o período em que o mosquito está mais ativo;

-Usar mosquiteiros na cama para dormir, para se proteger da picada do mosquito;

-Preferir roupas com mangas longas e calças, para cobrir as partes mais expostas do corpo.

A prevenção mais indicada contra a dengue é evitar que o mosquito se espalhe! Para isso, é necessário eliminar os focos de água parada, como em vasos de plantas, baldes, pneus e garrafas plásticas, em que o mosquito costuma se reproduzir.

Sinais de Alerta para o Diagnóstico de Diabetes

O diabetes mellitus (DM) é a doença causada pelo excesso de glicose, um tipo de açúcar, circulando na corrente sanguínea. Existem basicamente dois tipos de diabetes:

Diabetes mellitus tipo 1 (DM1): doença crônica que ocorre quando o pâncreas produz pouquíssima ou nenhuma insulina. A insulina é o hormônio que ajuda o corpo humano a absorver e utilizar o açúcar vindo dos alimentos. Com a ausência da insulina, os níveis sanguíneos de glicose tornam-se mais elevados que o normal, um quadro chamado de hiperglicemia.

Diabetes mellitus tipo 2 (DM2): doença crônica que ocorre pela combinação de produção insuficiente de insulina e resistência do organismo ao hormônio. O pâncreas do paciente ainda produz insulina, mas a quantidade não é a ideal e ela ainda funciona mal. O DM2 está diretamente relacionado ao sedentarismo e ao excesso de peso.

No DM2, os primeiros sinais e sintomas costumam ser leves e passar despercebidos. Algumas pessoas podem ter a doença de forma quase silenciosa por vários anos. É comum que a pessoa descubra de forma acidental, através de exames de sangue solicitados por qualquer outro motivo.

Já no DM1, os sintomas iniciais são mais graves e de fácil reconhecimento, por isso, a doença costuma ser identificada precocemente, antes que existam lesões de órgãos.

SINAIS E SINTOMAS DO DIABETES NA FASE INICIAL

Os 10 sinais e sintomas precoces mais comuns do diabetes são:

• Poliúria (urinar a toda hora).

• Polidipsia (sensação exagerada de sede).

• Perda de peso.

• Cansaço e falta de energia.

• Polifagia ou hiperfagia (fome frequente).

• Visão embaçada.

• Cicatrização lenta.

• Infecções frequentes.

• Cetoacidose diabética.

• Mau hálito. 

Excesso de urina

O excesso de urina, chamado em medicina de poliúria, é um dos primeiros sinais do diabetes.

Quando há hiperglicemia, geralmente com valores acima de 180 mg/dl, a quantidade de açúcar que chega aos rins é tão grande, que o mesmo não é capaz de reabsorver tudo, permitindo a perda de glicose pela urina.

Sede excessiva

Como vimos, o paciente diabético, que não controla adequadamente sua glicemia, urina em excesso. Com isso, ele acaba perdendo mais água do que era suposto, ficando desidratado. Como a sede é o principal mecanismo de defesa do organismo contra a desidratação, não é surpresa nenhuma o fato dos diabéticos terem necessidade de beber mais água que o normal.

Cansaço

O cansaço crônico ocorre pela desidratação e pela incapacidade das células em receber glicose. 

A glicose é a principal fonte de energia das células; é o combustível do nosso organismo. Quem promove a entrada de glicose do sangue para dentro das células é a insulina, que no diabetes tipo 1 é inexistente e no diabetes tipo 2 não funciona bem.

Perda de peso

A perda de peso é um sintoma muito comum no diabetes tipo 1. Pode também ocorrer no diabetes tipo 2, mas não é tão comum.

A insulina também é o hormônio responsável pelo armazenamento de gordura e pela síntese de proteínas no organismo. Como no DM1 há ausência de insulina, o paciente para de armazenar gordura e de produzir músculos.

Como no diabetes tipo 2 há insulina circulando no sangue, estes efeitos são menos evidentes. Além disso, no DM2, a resistência à ação da insulina vai se estabelecendo lentamente e de forma progressiva ao longo de anos, de acordo com o ganho de peso e passar da idade. 

Fome excessiva

Como as células não conseguem obter glicose suficiente para gerar energia, o corpo interpreta a situação como se o paciente estivesse em jejum. O organismo precisa de energia, para manter suas funções, e o único modo que ele conhece para obtê-la é através da alimentação.

Visão embaçada

Um sintoma comum do diabetes é a visão turva. O excesso de glicose no sangue causa um inchaço do cristalino, a lente do olho, mudando sua forma e flexibilidade, diminuindo a capacidade de foco, causando embaçamento. A visão costuma ficar turva quando a glicemia está muito elevada, voltando ao normal após o controle do diabetes.

Cicatrização deficiente

O excesso de glicose no sangue, quando corre de modo crônico, causa inúmeros distúrbios no funcionamento do organismo. A dificuldade em cicatrizar feridas ocorre por uma diminuição da função das células responsáveis pela reparação dos tecidos, diminuição da proliferação celular e dificuldade de gerar novos vasos sanguíneos.

Infecções

O diabetes também provoca distúrbios no sistema imunológico por alterar o funcionamento das células de defesa. O diabético pode ser considerado um paciente imunossuprimido e apresenta maior risco de desenvolver infecções, nomeadamente infecção urinária, infecções de pele, candidíase e pneumonia. 

Mau Hálito

Por conta da deficiência de insulina, as células não recebem a quantidade adequada de glicose e precisam utilizar os estoques de gordura do corpo como fonte de energia. A quebra das gorduras gera três substâncias conhecidas como cetonas ou corpos cetônicos: β-hidroxibutirato, acetoacetato e acetona.

As cetonas são eliminadas na urina e pelos pulmões através da respiração, motivo pelo qual o paciente pode desenvolver um hálito ruim, com um odor meio adocicado e azedo. Esse quadro é chamado de hálito cetônico e pode ocorrer também em pessoas saudáveis que fazem jejum prolongado ou que tenham uma dieta com muita restrição de carboidratos.

Janeiro Branco: “quem cuida da mente, cuida da vida”

O Janeiro Branco é uma campanha que nos convida a refletir sobre a saúde mental na vida das pessoas. É preciso estar atento para as consequências de não procurar uma ajuda especializada em caso de necessidades. A cor “branca” simboliza a página em branco, associada ao mês de janeiro, um período de reflexões, recomeços e novas resoluções.

O movimento surgiu inspirado no Outubro Rosa, que é alusivo à prevenção do câncer de mama. O Janeiro Branco, no Brasil, foi criado por psicólogos de Uberlândia – Minas Gerais, em 2014. As ações da campanha costumam incluir palestras, rodas de conversas e demais atividades que estimulem as pessoas a conversarem sobre seus sentimentos, angústias e necessidades. A campanha tomou proporção nacional, principalmente, porque em 25 de abril de 2023 foi criada a Lei federal Nº 14.556, marcando um compromisso formal do governo brasileiro com a promoção da saúde mental no país.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), saúde mental é “um estado de bem-estar em que o indivíduo realiza suas capacidades, supera o estresse normal da vida, trabalha de forma produtiva e frutífera e contribui de alguma forma para sua comunidade”. De acordo com essa definição, a saúde mental faz parte integrante da saúde, sendo bem mais que a ausência de transtornos mentais.

5 hábitos para cuidar da saúde mental e melhorar a qualidade de vida

1. Exercícios físicos

A prática da atividade física é um dos pilares para a saúde mental. Exercícios como caminhada, yoga ou natação liberam endorfinas, serotonina, dopamina e oxitocina, que são os hormônios da felicidade. A prática de exercício regular ajuda a reduzir a ansiedade e o estresse. 

2. Sono de qualidade

O sono tem grande influência na nossa saúde mental e emocional. Adotar e manter uma rotina de sono regular, com 7 a 8 horas por noite, tem potencial para melhorar o humor, a memória e a capacidade de lidar com o estresse.Por isso, uma boa noite de sono é um pilar importante na busca pela saúde mental. 

3. Nutrição equilibrada 

A alimentação tem relação direta no nosso estado mental. Uma dieta rica em frutas, verduras, grãos integrais e proteínas de qualidade pode melhorar os níveis de energia e estabilizar o humor.

4. Conexões sociais

Relacionamentos saudáveis são fundamentais para a saúde mental. Manter um círculo de suporte confiável de amigos, familiares ou grupos comunitários oferece conforto e segurança emocional.

5. Hobbies e atividades de lazer

Fazer atividades que você ama é essencial para o relaxamento e a satisfação pessoal. Seja arte, música, leitura ou jardinagem, hobbies são um caminho saudávelpara relaxar das pressões diárias.

Sinais de problemas de saúde mental

Existem alguns sinais que trazem o alerta para problemas na saúde mental. Saber identificá-los é fundamental. Mudanças de humor, alterações no sono e apetite, tristeza e ansiedade prolongadas, problemas para se concentrar, vontade e isolamento social, perda de interesse em atividades prazerosas, são alguns dos sinais que devem ser motivo de preocupação. 

Ao reconhecer um ou mais desses sinais, busque ajuda do psicólogo e do médico psiquiatra para identificar o problema. 

Buscar ajuda profissional não é motivo de vergonha e, sim, um cuidado importante com a sua saúde!

Entenda os riscos da prática esportiva não supervisionada

A atividade física é algo imprescindível para ter uma vida mais saudável e livre de complicações. Felizmente tem ganhado cada vez mais adeptos com o passar dos anos. O que podemos observar, no entanto, é que muitas pessoas acabam seaventurando quando o assunto é exercícios. Embora os benefícios de um estilo de vida ativo sejam inegáveis, os riscos associados à prática desportiva sem supervisão profissional não devem ser subestimados.

A principal preocupação quando de fala atividade física sem supervisão é a questão do aumento dorisco de lesões. Desde entorses e distensões até condições mais graves, como fraturas, a ausência de orientação profissional aumenta a probabilidade de acidentes, especialmente quando os indivíduos ultrapassam os seus limites físicos.

A técnica adequada é fundamental em qualquer atividade física. Sem orientação, os indivíduos podem, sem saber, adotar posturas e padrões de movimento incorretos, colocando pressão indevida nas articulações e nos músculos. Com o tempo, isso pode levar a lesões crônicas e danos em longo prazo.

Falta de técnica, preparação e orientação adequada foram problemas que levaram a jornalista MarianaDuarte a se lesiosar no início do ano passado. “Noinício do ano passado fiquei apaixonada por corrida, mas como não tinha condicionamento físico comecei a fazer corridas intercaladas e um minuto todo dia. O problema é que mesmo com esse cuidado, euignorei que eu estava com sobrepeso, fazia dez anos que eu tinha ido a uma academia e não tinha nenhum tipo de acompanhamento profissional. Bastou um mês para eu sentir fortes dores nos joelhos e precisei parar de correr. Fui ao fisioterapeuta e ele explicou que eu não tinha massa muscular fortalecida o suficiente para correr, que isso tava forçando meu joelho e que eu precisava de orientação de um educador físico e iniciar na musculação, se eu quisesse correr novamente”, conta.

Este entusiasmo mostrado pela jornalista pode, às vezes, levar ao overtraining, especialmente quando os indivíduos não têm conhecimento sobre descanso e recuperação. O overtraining não só aumenta o risco de lesões, mas também pode resultar em esgotamento, diminuindo a alegria associada à atividade física.

Além disso, certas condições de saúde podem não ser aparentes à primeira vista, mas podem ser exacerbadas por exercícios extenuantes. Sem avaliação profissional, os indivíduos podem involuntariamente colocar-se em risco, especialmente aqueles com problemas de saúde pré-existentes, tais como problemas cardiovasculares ou distúrbios músculo-esqueléticos.

Busque ajuda profissional

Para evitar lesões como aconteceu com Mariana, é essencial buscar ajuda especializada e confiável. Por isso, busque um personal trainer certificado que possui experiência para projetar planos de treino personalizados, considerando níveis de condicionamento físico, condições de saúde e objetivos individuais. 

Indivíduos com problemas de saúde pré-existentes ou em recuperação de lesões devem tem atenção em dobro e procurar a expertise de profissionais de medicina esportiva. Esses especialistas podem fornecer conselhos personalizados, planos de reabilitação e monitorar o progresso para garantir um retorno seguro à atividade física.

Outro profissional que precisa ser procurado é o da Nutrição. Busque um(a) nutricionista adequada, pois eles podem ajudar os indivíduos a criar planos alimentares equilibrados que atendam às suas necessidades energéticas, ajudem na recuperação e contribuam para o bem-estar geral.

E em caso de lesão, o fisioterapeuta pode ser fundamental no processo de reabilitação. A sua experiência garante uma recuperação segura e eficaz, ajudando os indivíduos a recuperar força e mobilidade.

Fortalecimento cardiorrespiratório: por que ele é tão importante?

No cenário acelerado e exigente da vida moderna, a importância de manter um estilo de vida saudável émuito importante, mas não pode ser exagerada. Por isso, em meio à infinidade de práticas de bem-estar, um aspecto tem se destacado: o fortalecimento cardiorrespiratório. Este componente muitas vezes esquecido, desempenha um papel fundamental na melhoria da qualidade de vida, na prevenção de vários problemas de saúde e na promoção da longevidade.

Entre os principais benefícios, há a questão da saúde do coração.

Atividades que aumentam a eficiência dos sistemas cardiovascular e respiratório, incluindo coração e pulmões, esta é uma forma resumida de se referir ao fortalecimento cardiorrespiratório. O envolvimento regular em tais exercícios constitui a base de uma rotina abrangente de exercícios físicos e é fundamental para alcançar e manter uma saúde ideal.

Entre os principais benefícios, há a questão da saúde do coração. O coração, sendo o epicentro do sistema cardiovascular, se beneficia muito com os exercícios cardiorrespiratórios. Atividades aeróbicas, como corrida, natação e ciclismo, melhoram a capacidade do coração de bombear o sangue com eficiência, reduzindo o risco de doenças cardíacas, hipertensão e derrame.

Além disso, os exercícios cardiorrespiratórios melhoram a capacidade e a eficiência pulmonar. A respiração profunda durante essas atividades ajuda os pulmões a fornecer oxigênio à corrente sanguínea de forma mais eficaz, melhorando a função respiratória geral.

É por isso que a prática regular de exercícios cardiorrespiratórios auxilia no controle do peso, queimando calorias e promovendo a perda de gordura. Isto é particularmente crucial num mundo onde estilos de vida sedentários e hábitos alimentares pouco saudáveis contribuem para aexpansão da epidemia global de obesidade.

Falando em um conjunto de melhorias, há também aumento da saúde mental. Isso ocorre porque são exercícios que desencadeiam a liberação de endorfinas, os intensificadores naturais do humor do corpo, levando à redução do estresse, da ansiedade e da depressão. Os indivíduos que incorporam essas atividades em suas rotinas geralmente experimentam maior clareza mental e função cognitiva.

Com a melhoria da questão do controle do peso pela queima de gordura e melhora da saúde mental, consequentemente este indivíduo acaba criando um cenário de prevenção de aparecimento de váriasdoenças, como o diabetes, certos tipos de câncer e distúrbios metabólicos. De modo geral, a atividade física regular fortalece o sistema imunológico, proporcionando uma defesa formidável contra uma série de doença e o fortalecimento cardiorrespiratório surge como um componente indispensável de qualquer regime de condicionamento físico.

Epidemia silenciosa: entenda os riscos do uso recreativo de opioides

O que pode começar como uma busca aparentemente inofensiva de prazer pode rapidamente evoluir para uma jornada perigosa repleta de riscos para a saúde física e mental. Desde que foram descobertos, cerca de 200 anos atrás, os opioides são usados pela humanidade, parte dela para ajudar a medicina, mas outra parte para uso recreativo. A questão é que o aumento desenfreado do uso destas drogas tem gerado preocupação em especialista de todo o mundo.

Conhecidos por suas potentes propriedades analgésicos, os opioides podem levar à dependência física mesmo quando usados para fins recreativos. Para se ter ideia, estes medicamentos são usados comumente para o tratamento de paciente oncológicos, pois eles ajudam a contornar situações de dores severas. Os mais comuns são: tramadol, hidromorfona, metadona, morfina, oxicodona, hidrocodona, oximorfona, fetanil e tapentadol. No Brasil, a morfina, codeína, oxicodona e fentanil são os mais buscados quando se fala em uso recreativo.

O perigo do uso destas substâncias está no fato que à medida que o corpo se ajusta à presença de opiáceos, a tolerância aumenta, necessitando de doses mais elevadas para alcançar os efeitos desejados.

Além da dependência física, este uso recreativo de opioides também pode desencadear dependência psicológica. A euforia e o relaxamento induzidos por essas substâncias podem se tornar um mecanismo de enfrentamento, levando os indivíduos ao uso de opioides para controlar o estresse, a ansiedade ou a dor emocional.

Abstinência

Cessar o uso recreativo de opioides pode induzir uma série de sintomas de abstinência angustiantes, incluindo náuseas, dores musculares, insônia e desejos intensos. Estes sintomas muitas vezes levam os indivíduos a continuar a usar opiáceos, perpetuando um ciclo de dependência.

Um dos perigos mais graves é o risco de overdose. Estas substâncias podem deprimir o sistema respiratório, levando à insuficiência respiratória e, em casos graves, à morte. A imprevisibilidade da potência dos opioides de rua aumenta ainda a probabilidade de overdoses acidentais.

À medida que o mundo enfrenta problemas de saúde complexos, os riscos associados ao consumo recreativo de opiáceos exigem atenção urgente. Para além das implicações para a saúde física e mental dos indivíduos, as consequências sociais mais amplas sublinham a necessidade de estratégias abrangentes, incluindo prevenção, educação e opções de tratamento acessíveis. Ao compreender a natureza multifacetada deste desafio, podemos trabalhar no sentido de promover uma sociedade que aborde as causas profundas e apoie as pessoas afetadas pelo flagelo do uso indevido de opiáceos.

Trombose: compreenda melhor esta doença e quais tratamento são possíveis atualmente

Quando há a formação de coágulos em lugares em que não houve sangramento prévio, acontece o que chamamos de trombose. Esta complicação surge da formação de coágulos nos vasos sanguíneos. Esses coágulos, conhecidos como trombos, podem obstruir o fluxo sanguíneo, levando a uma série de problemas de saúde. Por isso é preciso estar atento as suas origens como familiares e os tratamentos disponíveis possíveis.

A trombose ocorre quando o equilíbrio do sistema de coagulação do corpo é perturbado, resultando na ativação inadequada dos mecanismos de coagulação do sangue. Este desequilíbrio pode ser desencadeado por vários fatores, incluindo lesões nos vasos sanguíneos, cirurgia, imobilidade prolongada, certas condições médicas ou predisposições genéticas. Os dois principais tipos de trombose são a trombose venosa profunda (TVP), que ocorre nas veias profundas, geralmente nas pernas, e a embolia pulmonar (EP), que ocorre quando um coágulo chega aos pulmões.

Embora a trombose possa afetar indivíduos de qualquer idade, certos grupos demográficos são mais suscetíveis. Aqueles com histórico familiar de distúrbios de coagulação sanguínea, indivíduos com mais de 60 anos, mulheres grávidas e aqueles com repouso prolongado ou imobilidade devido a cirurgia ou doença correm maior risco. Além disso, condições como obesidade, câncer e doenças cardiovasculares podem contribuir para a probabilidade de trombose.

Por isso, reconhecer os sintomas da trombose é crucial para uma intervenção precoce. Eles são:

– Inchaço;

– Dor ou sensibilidade;

– Endurecimento da pele;

–  Coloração vermelho-escura ou arroxeada.

– Falta de ar súbita, dor no peito e aumento da frequência cardíaca, também são sintomas.

Tratamento

O tratamento da trombose geralmente envolve medicamentos anticoagulantes. Esses medicamentos ajudam a prevenir a formação de novos coágulos sanguíneos e o aumento dos já existentes. Em casos graves, ou quando existe risco de o coágulo se soltar e viajar para órgãos vitais, podem ser necessárias intervenções mais intensivas, como terapia trombolítica ou procedimentos cirúrgicos.

Prevenção

A prevenção desempenha um papel fundamental no tratamento da trombose. Modificações no estilo de vida, como manter um peso saudável, manter-se fisicamente ativo e evitar períodos prolongados de imobilidade, são medidas preventivas fundamentais. Além disso, para indivíduos com risco elevado, os profissionais médicos podem prescrever medicamentos anticoagulantes como medida preventiva.

Vai viajar? Atenção com suas medicações

Em meio à alegria festiva e às festas de fim de ano, é fundamental manter um olhar atento à nossa saúde, principalmente quando se trata de medicamentos. A importância de prestar atenção aos medicamentos aumenta durante a época festiva, uma vez que as festividades podem perturbar as rotinas regulares, potencialmente afetando a administração segura de medicamentos essenciais.

Para isso, compreender o ciclo de ação dos medicamentos é fundamental. Muitos medicamentos funcionam em um horário específico e sua eficácia pode ser comprometida se não forem tomados conforme prescrito. Alguns deles requerem uma ingestão consistente para manter os níveis terapêuticos no corpo, enquanto outros podem precisar ser tomados com ou sem alimentos. Por isso, durante as férias, quando os horários tendem a ser mais fluidos, é fundamental aderir às rotinas de medicação para garantir bons resultados de saúde.

Além disso, além de entender como funciona o ciclo de funcionamento das medicações é vital reconhecer a importância de armazenar medicamentos de forma segura e correta. Os medicamentos são sensíveis a fatores ambientais, como temperatura e umidade. Armazená-los em local fresco e seco é essencial para evitar a degradação de sua potência. 

Veja abaixo dicas importantes para lidar com suas medicações de maneira correta, nesta época do ano que mergulhamos no espírito natalino e do réveillon:

– Lembrar-se de levar a quantidade adequada de medicamentos. Podem ocorrer atrasos inesperados ou mudanças nos planos, e ter medicamentos suficientes em mãos garante a continuidade dos cuidados. 

– Levar os medicamentos em suas embalagens originais, acompanhadas de rótulos de prescrição, para facilitar a identificação e comunicação com os profissionais de saúde, se necessário.

– Nas festas de fim de ano também costuma haver um aumento no consumo de alimentos e bebidas, sendo essencial estar atento às possíveis interações com medicamentos. Certas substâncias podem aumentar ou diminuir a eficácia dos medicamentos, e compreender estas interações é vital para manter a saúde e o bem-estar. 

– Estar atento ao armazenamento. Caso seusmedicamentos necessitem de refrigeração, é preciso estar ciente deste requisito e planejar adequadamente. Bolsas isoladas podem ser úteis para manter os medicamentos na temperatura apropriada enquanto estiver em trânsito.

– Caso seus medicamentos forem apenas comprimidos, é necessário que eles estejam reunidos, por exemplo, em uma necessaire. Evite guardar seus medicamentos em locais diferentes, isso pode confundir e fazer com que hajaesquecimento de determinada medicação.

Creatina: entenda o suplemento alimentar mais popular entre entusiastas da vida fitness

Você já deve ter percebido que o uso de uma substância chamada creatina tem aumentado, especialmente entre as pessoas que fazem musculação ou outros exercícios de força. A creatina, um composto natural encontrado em pequenas quantidades em certos alimentos e produzido pelo corpo, tornou-se um suplemento popular entre os entusiastas da vida fitness devido à sua série de benefícios para melhorar o desempenho. Vamos nos aprofundar no que é a creatina, as vantagens que ela oferece e como usá-la de forma eficaz.

A creatina é composta de aminoácidos – arginina, glicina e metionina – e desempenha um papel crucial na produção de trifosfato de adenosina (ATP), a principal moeda energética das células. Embora o corpo produza creatina no fígado, rins e pâncreas, a ingestão adicional através de fontes alimentares como carne e peixe ou suplementação pode aumentar a sua disponibilidade para a produção de energia.

Mas porque é tão benéfico?

É que a suplementação de creatina aumenta a produção de ATP, fornecendo aos músculos uma fonte de energia rápida e prontamente disponível durante atividades de alta intensidade, como levantamento de peso ou corrida.

Estudos mostram consistentemente que a suplementação de creatina está ligada ao aumento de força e potência, tornando-a um recurso valioso para atletas envolvidos em atividades explosivas e de curta duração.

Além disso, a creatina promove a retenção de água nas células musculares, aumentando o volume celular e estimulando a síntese de proteínas musculares, contribuindo para o crescimento muscular. Ela ajuda também a repor os níveis de ATP durante e após o exercício, reduzindo potencialmente a fadiga muscular e acelerando a recuperação entre sessões de atividade intensa.

“Comecei a usar creatina há um mês e estou começando a ver diferença durante meu treino, como a fadiga muscular está menor. Eu consigo ficar um tempo de descanso até menos e mesmo assim não sinto dores constantes no treino. Além disso, estou me sentindo mais forte, mesmo com pouco tempo, estou começando a ver agora diferença na força, consigo colocar mais carga nos exercícios e isso é ótimo”, conta a estudante de 19 anos, Gabryelly Medeiros.

O programador de 32 anos, Ramon Duarte, também tem opinião semelhante: “Eu comecei a fazer musculação e a minha nutricionista indicou o uso de creatina. Depois de um tempo passei a sentir que consigo fazer mais repetições sem fadigar o músculo. Eu só vejo benefícios”, completou.

Como usar creatina

A primeira coisa é falar com um nutricionista. É essencial que haja um acompanhamento alimentar, para quem procura saúde, pois indivíduos com problemas ou preocupações médicas pré-existentes devem ter o acompanhamento de profissionais de saúde antes de iniciar a suplementação de creatina.

Depois o próximo passo é escolher a marca que oferece o melhor produto com o preço que cabe em seu bolso. Você pode encontrar uma lista elaborada pela Associação Brasileira de Empresas de Produtos Nutricionais (Abenutri) mostrando o resultado geral das análises de creatina do Programa de Automonitoramento da Associação. Nesta lista você pode identificar se o produto que está pensando em comprar é confiável.

Para se tomar a creatina, geralmente é recomendada uma dose diária de manutenção de 3-5 gramas para manter níveis elevados de creatina nos músculos. A creatina monohidratada, a forma mais pesquisada e comum de creatina, costuma ser tomada com água ou uma bebida de sua preferência. O melhor horário para consumir a creatina, no entanto, pode variar, muitos usuários optam por tomar nos treinos para maximizar seus benefícios.